Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0001
Silvia Maria Fávero Arend, Reinaldo Lindolfo Lohn, Caroline Jaques Cubas
{"title":"Editorial: Volume 15, Número 40, Ano 2023","authors":"Silvia Maria Fávero Arend, Reinaldo Lindolfo Lohn, Caroline Jaques Cubas","doi":"10.5965/2175180315402023e0001","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0001","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":" 34","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139144041","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0102
Maira Damasceno
Sabe-se que os povos indígenas no Brasil são populações diferenciadas, porém, o que isso representa para a disciplina História? Este artigo pensar essa questão por meio do direito à diferença e à pluriversalidade relacionadas ao passado irrevogável. Desse modo, é possível refletir sobre as histórias indígenas a partir das filosofias próprias envolvidas nesses processos. Para tanto, vale trazer o exemplo da etnia Kanhgág a partir de sua historicidade.
{"title":"Direito à diferença e pluriversalidade dos povos indígenas: tempo-espaço Kanhgág","authors":"Maira Damasceno","doi":"10.5965/2175180315402023e0102","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0102","url":null,"abstract":"Sabe-se que os povos indígenas no Brasil são populações diferenciadas, porém, o que isso representa para a disciplina História? Este artigo pensar essa questão por meio do direito à diferença e à pluriversalidade relacionadas ao passado irrevogável. Desse modo, é possível refletir sobre as histórias indígenas a partir das filosofias próprias envolvidas nesses processos. Para tanto, vale trazer o exemplo da etnia Kanhgág a partir de sua historicidade.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"20 10","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139145327","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0103
M. Campesato
Os povos indígenas brasileiros, por um longo período temporal, foram narrados desde a perspectiva do outro, colocados em um não lugar na História. Nessa tradição historiográfica, pode-se destacar o silenciamento, a invisibilidade e a recusa a uma forma não ocidental de existência. Somente a partir do final do século XX é que as vozes ameríndias passam a figurar no cenário político, social, educacional e literário brasileiro. Este artigo discute a escrita como gesto ético, estético e político de resistência dos povos ameríndios brasileiros diante das problemáticas atuais e os desafios no campo educacional. Entende por gesto ético, estético e político aquele que busca a afirmação da vida em sua potência. Toma, como empiria, textos de escritores indígenas brasileiros. A análise desse material se dá na perspectiva da História do Tempo Presente, em articulação com a Filosofia, a Literatura, a Antropologia e a Educação. Conclui-se que a escrita constitui um importante dispositivo ético, estético e político de luta e resistência desses povos, sem, contudo, negar sua tradição oral.
{"title":"Da oralidade à escrita: povos indígenas, História do Tempo Presente e os desafios no campo educacional","authors":"M. Campesato","doi":"10.5965/2175180315402023e0103","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0103","url":null,"abstract":"Os povos indígenas brasileiros, por um longo período temporal, foram narrados desde a perspectiva do outro, colocados em um não lugar na História. Nessa tradição historiográfica, pode-se destacar o silenciamento, a invisibilidade e a recusa a uma forma não ocidental de existência. Somente a partir do final do século XX é que as vozes ameríndias passam a figurar no cenário político, social, educacional e literário brasileiro. Este artigo discute a escrita como gesto ético, estético e político de resistência dos povos ameríndios brasileiros diante das problemáticas atuais e os desafios no campo educacional. Entende por gesto ético, estético e político aquele que busca a afirmação da vida em sua potência. Toma, como empiria, textos de escritores indígenas brasileiros. A análise desse material se dá na perspectiva da História do Tempo Presente, em articulação com a Filosofia, a Literatura, a Antropologia e a Educação. Conclui-se que a escrita constitui um importante dispositivo ético, estético e político de luta e resistência desses povos, sem, contudo, negar sua tradição oral.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"83 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139146690","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0105
Marcelo Gonzalez Brasil Fagundes, João Mitia Antunha Barbosa
Este artigo discorre sobre o histórico de luta do povo Apinajé pelo território indígena excluído do processo de demarcação na década de 1980. As “terras do Gameleira” foram suprimidas da terra indígena pelo limite estabelecido pela rodovia Transamazônica (BR-230), construída na década de 1970, que atravessou o território indígena. Iniciamos com a explanação dos aspectos da gestão territorial e ambiental indígena das terras demarcadas e reivindicadas, indicando a Associação União das Aldeias Apinajé (Pempxà) como articuladora das lutas políticas Apinajé. Em seguida, contextualizamos a construção da Transamazônica e seus impactos sobre o território Apinajé. Descrevemos, a partir de distintas fontes documentais, a longa luta pela demarcação da terra indígena, apontando a influência da rodovia e das pressões das elites regionais na supressão das áreas a oeste da BR-230. Por fim, recompomos elementos etno-históricos das “terras do Gameleira”, demonstrando as distintas relações estabelecidas entre os Apinajé e essa região. Conclui-se que a justificativa para a supressão desse território não mais existe pelo desvio do traçado original e que os documentos oficiais reiteram o reconhecimento desse território Apinajé, persistindo a luta pela demarcação da área “Apinajé II”.
{"title":"Demarcação inacabada: a luta Apinajé pelo território dividido pela Transamazônica","authors":"Marcelo Gonzalez Brasil Fagundes, João Mitia Antunha Barbosa","doi":"10.5965/2175180315402023e0105","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0105","url":null,"abstract":"Este artigo discorre sobre o histórico de luta do povo Apinajé pelo território indígena excluído do processo de demarcação na década de 1980. As “terras do Gameleira” foram suprimidas da terra indígena pelo limite estabelecido pela rodovia Transamazônica (BR-230), construída na década de 1970, que atravessou o território indígena. Iniciamos com a explanação dos aspectos da gestão territorial e ambiental indígena das terras demarcadas e reivindicadas, indicando a Associação União das Aldeias Apinajé (Pempxà) como articuladora das lutas políticas Apinajé. Em seguida, contextualizamos a construção da Transamazônica e seus impactos sobre o território Apinajé. Descrevemos, a partir de distintas fontes documentais, a longa luta pela demarcação da terra indígena, apontando a influência da rodovia e das pressões das elites regionais na supressão das áreas a oeste da BR-230. Por fim, recompomos elementos etno-históricos das “terras do Gameleira”, demonstrando as distintas relações estabelecidas entre os Apinajé e essa região. Conclui-se que a justificativa para a supressão desse território não mais existe pelo desvio do traçado original e que os documentos oficiais reiteram o reconhecimento desse território Apinajé, persistindo a luta pela demarcação da área “Apinajé II”.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":" 40","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139143288","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0104
Michelle Reis de Macedo
Liderança de destaque do movimento indígena nas décadas de 1970 e 1980, o Xavante Mário Juruna foi convidado para representar os povos originários no IV Tribunal Russell, realizado na Holanda em 1980, cuja finalidade era denunciar e julgar crimes cometidos contra os povos indígenas nas Américas. Baseando-se no regime de tutela, a Funai e o Ministro do Interior Mário Andreazza negaram autorização para a saída de Juruna do país, alegando sua incapacidade de representar o Brasil naquele evento. Crítico frequente da política indigenista na Ditadura Civil-Militar brasileira, Mário Juruna não mediu esforços para enfrentar a decisão e entrou com um mandado de segurança no Tribunal Federal de Recursos contra o ato do Executivo. A partir desse episódio histórico, neste artigo, analisamos os argumentos e as atitudes de autoridades na Ditadura baseados no poder tutelar que reforça a tese da colonialidade como aspecto estruturante das relações políticas e sociais no Brasil em fins do século XX. Porém, mais do que isso, destacamos o protagonismo da liderança Xavante Mário Juruna nos embates políticos contra o governo brasileiro a fim de contribuir para a compreensão diacrônica das mobilizações históricas dos povos originários no Brasil por reconhecimento e autonomia.
{"title":"Mário Juruna: “o Governo Brasileiro tem medo de me deixar ir”. As estratégias político-jurídicas do indígena Xavante para participar do IV Tribunal Russell em 1980","authors":"Michelle Reis de Macedo","doi":"10.5965/2175180315402023e0104","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0104","url":null,"abstract":"Liderança de destaque do movimento indígena nas décadas de 1970 e 1980, o Xavante Mário Juruna foi convidado para representar os povos originários no IV Tribunal Russell, realizado na Holanda em 1980, cuja finalidade era denunciar e julgar crimes cometidos contra os povos indígenas nas Américas. Baseando-se no regime de tutela, a Funai e o Ministro do Interior Mário Andreazza negaram autorização para a saída de Juruna do país, alegando sua incapacidade de representar o Brasil naquele evento. Crítico frequente da política indigenista na Ditadura Civil-Militar brasileira, Mário Juruna não mediu esforços para enfrentar a decisão e entrou com um mandado de segurança no Tribunal Federal de Recursos contra o ato do Executivo. A partir desse episódio histórico, neste artigo, analisamos os argumentos e as atitudes de autoridades na Ditadura baseados no poder tutelar que reforça a tese da colonialidade como aspecto estruturante das relações políticas e sociais no Brasil em fins do século XX. Porém, mais do que isso, destacamos o protagonismo da liderança Xavante Mário Juruna nos embates políticos contra o governo brasileiro a fim de contribuir para a compreensão diacrônica das mobilizações históricas dos povos originários no Brasil por reconhecimento e autonomia.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"193 3","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139145847","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0101
G. Núñez
Este artigo teve como objetivo problematizar, através de perspectivas guarani, algumas das racionalidades que sustentam os binarismos da colonização, como os que dividem etnocídio e genocídio, humano e animal, selvagem e civilizado, tempo e eternidade. Reconhecendo que as violências coloniais não são um processo finalizado, o artigo busca contribuir para um diagnóstico acerca da atualização dessas violências, ao mesmo tempo em que procura compartilhar algumas das resistências guarani a elas. A partir de uma pesquisa qualitativa em Trabalhos de Conclusão de Curso de acadêmicos do povo guarani, formados no Curso de Licenciatura Indígena Intercultural do Sul da Mata Atlântica, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o artigo apresenta perspectivas guarani acerca da colonização, seus efeitos e meios de resistência. Como resultado, a pesquisa aponta a importância de que perspectivas indígenas sejam cada vez mais reconhecidas como epistemologias válidas para se pensar e combater racismo e etnogenocídio, pois, além do diagnóstico das violências coloniais, também apontam pistas para o reflorestamento do imaginário, não só para povos indígenas, mas para todos os demais seres.
{"title":"Perspectivas guarani sobre binarismos da colonização: caminhos para além das monoculturas","authors":"G. Núñez","doi":"10.5965/2175180315402023e0101","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0101","url":null,"abstract":"Este artigo teve como objetivo problematizar, através de perspectivas guarani, algumas das racionalidades que sustentam os binarismos da colonização, como os que dividem etnocídio e genocídio, humano e animal, selvagem e civilizado, tempo e eternidade. Reconhecendo que as violências coloniais não são um processo finalizado, o artigo busca contribuir para um diagnóstico acerca da atualização dessas violências, ao mesmo tempo em que procura compartilhar algumas das resistências guarani a elas. A partir de uma pesquisa qualitativa em Trabalhos de Conclusão de Curso de acadêmicos do povo guarani, formados no Curso de Licenciatura Indígena Intercultural do Sul da Mata Atlântica, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o artigo apresenta perspectivas guarani acerca da colonização, seus efeitos e meios de resistência. Como resultado, a pesquisa aponta a importância de que perspectivas indígenas sejam cada vez mais reconhecidas como epistemologias válidas para se pensar e combater racismo e etnogenocídio, pois, além do diagnóstico das violências coloniais, também apontam pistas para o reflorestamento do imaginário, não só para povos indígenas, mas para todos os demais seres.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":" 69","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139144890","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-29DOI: 10.5965/2175180315402023e0106
Douglas Ladik Antunes, Orivaldo Nunes Júnior
A Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ é habitada por três etnias: Xokleng, Kaingang e Guarani Mbyá. Historicamente, essa TI é marcada por diversos conflitos ambientais territoriais e por um processo de territorialização confuso e controverso. O presente artigo busca sistematizar os principais fatos históricos que definiram os limites da demarcação da TI e discutir as categorias de conflitos relacionadas à história dessa terra. Para tanto foi feito um levantamento documental, a coleta de depoimentos em campo, com “anciões” e lideranças, um mapa com a representação gráfica das áreas em disputa e conflitos e a sistematização das informações. Como resultado se verifica que instituições do Estado, políticos e alguns setores da iniciativa privada têm se caracterizado como os principais antagonistas sociais, configurando conflitos como dominação territorial, contingenciamento e restrição de livre acesso, assassinatos, violência e tortura, tutela, impactos ambientais por grandes obras, expropriação territorial, invasão territorial, roubo de madeira, conluio e uso do poder político, bem como inundação do território.
{"title":"O “Caso Xokleng”: eventos históricos e conflitos ambientais territoriais na Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ","authors":"Douglas Ladik Antunes, Orivaldo Nunes Júnior","doi":"10.5965/2175180315402023e0106","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0106","url":null,"abstract":"A Terra Indígena Ibirama-Laklãnõ é habitada por três etnias: Xokleng, Kaingang e Guarani Mbyá. Historicamente, essa TI é marcada por diversos conflitos ambientais territoriais e por um processo de territorialização confuso e controverso. O presente artigo busca sistematizar os principais fatos históricos que definiram os limites da demarcação da TI e discutir as categorias de conflitos relacionadas à história dessa terra. Para tanto foi feito um levantamento documental, a coleta de depoimentos em campo, com “anciões” e lideranças, um mapa com a representação gráfica das áreas em disputa e conflitos e a sistematização das informações. Como resultado se verifica que instituições do Estado, políticos e alguns setores da iniciativa privada têm se caracterizado como os principais antagonistas sociais, configurando conflitos como dominação territorial, contingenciamento e restrição de livre acesso, assassinatos, violência e tortura, tutela, impactos ambientais por grandes obras, expropriação territorial, invasão territorial, roubo de madeira, conluio e uso do poder político, bem como inundação do território.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"10 4","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139147042","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-12DOI: 10.5965/2175180315402023e0301
Rolando Álvarez Vallejos, Mariana Joffily
{"title":"A história do tempo presente no Chile e os 50 anos do golpe","authors":"Rolando Álvarez Vallejos, Mariana Joffily","doi":"10.5965/2175180315402023e0301","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0301","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"14 28","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"138977142","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-12DOI: 10.5965/2175180315402023e0202
Mariana Dias Antonio, Rosane Kaminski
O presente artigo situa e problematiza o imaginário social que vincula o rio Guandu, na Baixada Fluminense, às práticas de extermínio. Diversos veículos da imprensa carioca reafirmam o uso comum desse rio como ponto de desova de cadáveres, permitindo a construção e a perenização de um imaginário social expresso em diversos bens culturais brasileiros, como a poesia, a crônica policial, o cinema, as artes plásticas e a música. Buscando uma compreensão sobre a formação histórica desse imaginário, foi realizado um levantamento de edições de três jornais cariocas no terceiro quartel do século XX junto à Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, compilando a produção de conteúdo com referências diretas a cadáveres no rio Guandu. A sistematização das informações mapeadas evidenciou três regiões de interesse, entre os anos de 1961 e 1964, que mereceram melhor atenção quanto à eventual formação de um imaginário social associando o Guandu às práticas de extermínio: o caso do “Assalto ao trem pagador”, a “Operação mata-mendigos” e caso dos “Vigilantes da Morte”.
这篇文章对将弗鲁米嫩塞地区关渡河与灭绝行为联系起来的社会想象进行了定位和论证。里约热内卢的各种新闻媒体重申,这条河被普遍用作弃尸场,从而构建并延续了巴西各种文化产品(如诗歌、警察编年史、电影、造型艺术和音乐)所表达的社会想象。为了了解这一想象的历史形成过程,国家图书馆数字图书馆对 20 世纪第三季度里约热内卢三家报纸的版本进行了调查,汇编了直接提及官渡河中尸体的内容。对所绘制的信息进行系统整理后发现,1961 年至 1964 年间有三个地区值得关注,这三个地区可能形成了将官渡河与灭绝行为联系起来的社会想象:"Assalto ao trem pagador "案、"Operação mata-mendigos" 案和 "Vigilantes da Morte "案。
{"title":"Os corpos no rio Guandu: considerações sobre a formação de um imaginário social no terceiro quartel do século XX","authors":"Mariana Dias Antonio, Rosane Kaminski","doi":"10.5965/2175180315402023e0202","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0202","url":null,"abstract":"O presente artigo situa e problematiza o imaginário social que vincula o rio Guandu, na Baixada Fluminense, às práticas de extermínio. Diversos veículos da imprensa carioca reafirmam o uso comum desse rio como ponto de desova de cadáveres, permitindo a construção e a perenização de um imaginário social expresso em diversos bens culturais brasileiros, como a poesia, a crônica policial, o cinema, as artes plásticas e a música. Buscando uma compreensão sobre a formação histórica desse imaginário, foi realizado um levantamento de edições de três jornais cariocas no terceiro quartel do século XX junto à Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, compilando a produção de conteúdo com referências diretas a cadáveres no rio Guandu. A sistematização das informações mapeadas evidenciou três regiões de interesse, entre os anos de 1961 e 1964, que mereceram melhor atenção quanto à eventual formação de um imaginário social associando o Guandu às práticas de extermínio: o caso do “Assalto ao trem pagador”, a “Operação mata-mendigos” e caso dos “Vigilantes da Morte”.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"62 6","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139009551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-12-12DOI: 10.5965/2175180315402023e0401
G. D. C. Lima
Resenha da obra: ALLIER MONTAÑO, Eugenia; ORTEGA, César Iván Vilchis; OVALLE, Camilo Vicente, (Coord.) En la cresta de laola. Debates y definicionesen torno a lahistoriadeltiempo presente. México: Universidad Nacional Autónoma de México, Bonilla Artiga Editores, 2020.
Resenha da obra:ALLIER MONTAÑO, Eugenia; ORTEGA, César Iván Vilchis; OVALLE, Camilo Vicente, (Coord.) En la cresta de laola.围绕当代历史的辩论和定义。墨西哥:墨西哥国立自治大学,Bonilla Artiga Editores,2020 年。
{"title":"As Ondulações do Tempo Presente: En La Cresta da Ola","authors":"G. D. C. Lima","doi":"10.5965/2175180315402023e0401","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180315402023e0401","url":null,"abstract":"Resenha da obra:\u0000ALLIER MONTAÑO, Eugenia; ORTEGA, César Iván Vilchis; OVALLE, Camilo Vicente, (Coord.) En la cresta de laola. Debates y definicionesen torno a lahistoriadeltiempo presente. México: Universidad Nacional Autónoma de México, Bonilla Artiga Editores, 2020.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"30 20","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-12-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139009072","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}