Pub Date : 2021-06-16DOI: 10.18542/rebac.v17i1.10637
A. Bogo, Beatriz Miyuki Suzuki, Camila Muchon de Melo, S. R. Souza
O termo conhecer é comumente usado em situações cotidianas ou educacionais. Discutir esse termo é relevante, na medida em que sua concepção pode implicar nas práticas de ensino adotadas. A Análise do Comportamento tem contribuído para a educação por meio de discussões teóricas e tecnologias que favorecem o processo de ensino. Diante disso, o presente estudo visou a apresentar e a esclarecer as acepções do termo sob a ótica da Análise do Comportamento e abordar formas de ensiná-lo. Para tanto, foram selecionados dois textos de Skinner sobre o tema. Utilizou-se o Procedimento de Interpretação Conceitual de Texto como método de análise. Nas Etapas 1 e 2 foram levantadas as definições do termo conhecer presentes nos textos, as teses tradicionais, críticas e teses alternativas discutidas pelo autor. Como resultado, foram discutidas as teses tradicionais descritas como “teoria da cópia” e “teoria da informação” e as críticas atribuídas a elas. Como teoria alternativa, apresentou-se a acepção de que conhecer é comportamento, e como tal, pode ser ensinado. Conhecer pode ser entendido como saber fazer, comportar-se de modo efetivo, modificar o repertório comportamental e agir sob controle de algo. Seu ensino envolve colocar os alunos em contato com contingências relevantes para seu aprendizado, ensinar regras que tenham relação com as contingências de vida e planejar para que entrem em contato com as contingências descritas pelas regras. Entende-se que responder a pergunta “como ensinar” parece ser tão importante quanto a pergunta “o que ensinar” para garantir que o aluno conheça.Palavras-chave: Conhecimento, educação, aprendizagem.
{"title":"O conceito de conhecer na Análise do Comportamento e suas implicações para o ensino","authors":"A. Bogo, Beatriz Miyuki Suzuki, Camila Muchon de Melo, S. R. Souza","doi":"10.18542/rebac.v17i1.10637","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v17i1.10637","url":null,"abstract":"O termo conhecer é comumente usado em situações cotidianas ou educacionais. Discutir esse termo é relevante, na medida em que sua concepção pode implicar nas práticas de ensino adotadas. A Análise do Comportamento tem contribuído para a educação por meio de discussões teóricas e tecnologias que favorecem o processo de ensino. Diante disso, o presente estudo visou a apresentar e a esclarecer as acepções do termo sob a ótica da Análise do Comportamento e abordar formas de ensiná-lo. Para tanto, foram selecionados dois textos de Skinner sobre o tema. Utilizou-se o Procedimento de Interpretação Conceitual de Texto como método de análise. Nas Etapas 1 e 2 foram levantadas as definições do termo conhecer presentes nos textos, as teses tradicionais, críticas e teses alternativas discutidas pelo autor. Como resultado, foram discutidas as teses tradicionais descritas como “teoria da cópia” e “teoria da informação” e as críticas atribuídas a elas. Como teoria alternativa, apresentou-se a acepção de que conhecer é comportamento, e como tal, pode ser ensinado. Conhecer pode ser entendido como saber fazer, comportar-se de modo efetivo, modificar o repertório comportamental e agir sob controle de algo. Seu ensino envolve colocar os alunos em contato com contingências relevantes para seu aprendizado, ensinar regras que tenham relação com as contingências de vida e planejar para que entrem em contato com as contingências descritas pelas regras. Entende-se que responder a pergunta “como ensinar” parece ser tão importante quanto a pergunta “o que ensinar” para garantir que o aluno conheça.Palavras-chave: Conhecimento, educação, aprendizagem.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"183 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121950278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-16DOI: 10.18542/rebac.v17i1.10632
Andréia Schmidt
O aumento da prevalência de idosos na população requer o desenvolvimento de conhecimentos básicos sobre o declínio “cognitivo” decorrente do processo natural de envelhecimento, ou de transtornos neurocognitivos. Estudos sobre controle de estímulos e, especificamente, sobre a formação de classes de equivalência, podem ajudar a elucidar essa questão. Os objetivos desta revisão foram: a) analisar estudos sobre o desempenho de idosos saudáveis em relação à aprendizagem de relações condicionais e formação e/ou manutenção de classes de equivalência; b) descrever o desempenho de idosos nessas tarefas em comparação a participantes jovens. Após busca nas bases Periódicos Capes e PsychInfo, e busca manual em cinco periódicos específicos de Análise do Comportamento, foram selecionados para análise nove artigos que tinham como participantes idosos saudáveis, que passaram por procedimentos de ensino de relações condicionais e testes de formação de classes de equivalência. A maioria dos estudos verificou que idosos aprendem as relações condicionais ensinadas e formam classes de equivalência. Falhas em atingir critérios nos procedimentos não podem ser seguramente atribuídas à idade. Estudos que investigaram o efeito de diferentes estruturas de treino de relações condicionais apresentaram resultados inconclusivos. Os três estudos que compararam o desempenho de idosos e jovens nessas tarefas verificaram pior desempenho dos idosos. Compreender as variáveis que contribuem ou prejudicam o desempenho de idosos na aprendizagem de relações condicionais e formação de classes de equivalência requer a ampliação das pesquisas, o controle cuidadoso de características dos idosos (e.g., escolaridade), a análise dos procedimentos adotados e o aumento do número de participantes estudados.Palavras-chave: Equivalência de estímulos, relações condicionais, estruturas de treino, controle de estímulos, idosos.
{"title":"Formação de Classes de Estímulos Equivalentes em Idosos Saudáveis: Uma Revisão","authors":"Andréia Schmidt","doi":"10.18542/rebac.v17i1.10632","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v17i1.10632","url":null,"abstract":"O aumento da prevalência de idosos na população requer o desenvolvimento de conhecimentos básicos sobre o declínio “cognitivo” decorrente do processo natural de envelhecimento, ou de transtornos neurocognitivos. Estudos sobre controle de estímulos e, especificamente, sobre a formação de classes de equivalência, podem ajudar a elucidar essa questão. Os objetivos desta revisão foram: a) analisar estudos sobre o desempenho de idosos saudáveis em relação à aprendizagem de relações condicionais e formação e/ou manutenção de classes de equivalência; b) descrever o desempenho de idosos nessas tarefas em comparação a participantes jovens. Após busca nas bases Periódicos Capes e PsychInfo, e busca manual em cinco periódicos específicos de Análise do Comportamento, foram selecionados para análise nove artigos que tinham como participantes idosos saudáveis, que passaram por procedimentos de ensino de relações condicionais e testes de formação de classes de equivalência. A maioria dos estudos verificou que idosos aprendem as relações condicionais ensinadas e formam classes de equivalência. Falhas em atingir critérios nos procedimentos não podem ser seguramente atribuídas à idade. Estudos que investigaram o efeito de diferentes estruturas de treino de relações condicionais apresentaram resultados inconclusivos. Os três estudos que compararam o desempenho de idosos e jovens nessas tarefas verificaram pior desempenho dos idosos. Compreender as variáveis que contribuem ou prejudicam o desempenho de idosos na aprendizagem de relações condicionais e formação de classes de equivalência requer a ampliação das pesquisas, o controle cuidadoso de características dos idosos (e.g., escolaridade), a análise dos procedimentos adotados e o aumento do número de participantes estudados.Palavras-chave: Equivalência de estímulos, relações condicionais, estruturas de treino, controle de estímulos, idosos.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"225 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116132061","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Estudos experimentais investigaram o quanto instruções podem modular a fissura por alimentos. O presente trabalho teve como objetivos averiguar se as instruções exercem controle sobre o consumo de alimento, sobre os relatos de fissura e se há correspondência entre os relatos de fissura e o consumo de alimento. Além disso, teve-se foco em apresentar um método alternativo ao vigente para o estudo de instruções e alimentação, no qual medidas diretas são empregadas para avaliar quanto essas variáveis interagem. Para tal, o experimento contou com três participantes mulheres, no desenho de linha de base múltipla entre participantes. Na linha de base, as participantes foram expostas a imagens dos alimentos de preferência, escalas de fissura e acessavam os alimentos disponíveis para o consumo. Nas sessões experimentais, foram expostas às mesmas imagens, porém eram orientadas a pensar nas consequências negativas de ingerirem os alimentos, considerando sua saúde, peso e aparência corporal; após preencheram as escalas de fissura e tiveram acesso aos alimentos. Foram encontrados indicativos de redução de fissura no decorrer das sessões para os participantes 2 e 3, considerando as análises das médias, o que corrobora a literatura. No entanto, é possível que essa redução se dê em função da repetição da medição da fissura no decorrer das sessões e não necessariamente em função da inserção da variável independente. Não é possível concluir que as instruções exercem controle sobre as variáveis fissura e consumo. Além disso, foram encontrados indicativos de que não há correspondência entre consumo e fissura.Palavras-chave: consumo alimentar, instruções, psicopatologia experimental, fissura.
{"title":"INSTRUÇÕES SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DO COMER E SUA INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO","authors":"Natália Marcourakis Calegare, Denigés Maurel Régis Neto, Liane Jorge de Souza Dahás","doi":"10.18542/REBAC.V15I1.8325","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/REBAC.V15I1.8325","url":null,"abstract":"Estudos experimentais investigaram o quanto instruções podem modular a fissura por alimentos. O presente trabalho teve como objetivos averiguar se as instruções exercem controle sobre o consumo de alimento, sobre os relatos de fissura e se há correspondência entre os relatos de fissura e o consumo de alimento. Além disso, teve-se foco em apresentar um método alternativo ao vigente para o estudo de instruções e alimentação, no qual medidas diretas são empregadas para avaliar quanto essas variáveis interagem. Para tal, o experimento contou com três participantes mulheres, no desenho de linha de base múltipla entre participantes. Na linha de base, as participantes foram expostas a imagens dos alimentos de preferência, escalas de fissura e acessavam os alimentos disponíveis para o consumo. Nas sessões experimentais, foram expostas às mesmas imagens, porém eram orientadas a pensar nas consequências negativas de ingerirem os alimentos, considerando sua saúde, peso e aparência corporal; após preencheram as escalas de fissura e tiveram acesso aos alimentos. Foram encontrados indicativos de redução de fissura no decorrer das sessões para os participantes 2 e 3, considerando as análises das médias, o que corrobora a literatura. No entanto, é possível que essa redução se dê em função da repetição da medição da fissura no decorrer das sessões e não necessariamente em função da inserção da variável independente. Não é possível concluir que as instruções exercem controle sobre as variáveis fissura e consumo. Além disso, foram encontrados indicativos de que não há correspondência entre consumo e fissura.Palavras-chave: consumo alimentar, instruções, psicopatologia experimental, fissura.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-03-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128020814","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-12-16DOI: 10.18542/REBAC.V15I1.8671
M. Tagliabue, Ingunn Sandaker, G. Ree
This study explores the effects of feedback on cooperation in the iterated prisoner’s dilemma game (PDG). Four sources of feedback were identified: peer, buyer, market and cultural feedback. Peer and buyer feedback were intrinsic to the PDG, for they were analyzed, but not manipulated. Market and cultural feedback comprised independent variables and their effects were measured on players’ and group cooperation (dependent variables). Twenty-seven participants played a PDG, divided in 9 groups of 3 players each. Cooperation was measured as rates of individual players’ cooperative X choices, and as aggregate products within groups. At the molecular (moment-to-moment) level, there was a significant within-subjects main effect of the market feedback F(1, 28) = 6.50, p = .02, ?p2 = .19. At the molar level, there was no significant effect of the market feedback, nor of the cultural feedback. It was not possible to establish a metacontingency between recurrent group cooperation and positive contingent group consequences. Players displayed sub-optimal choice behavior, seeking to maximize relative earnings within their group (defecting) over absolute earnings (cooperating). These results are discussed in light of how the source of feedback may sustain cooperation or defection in the PDG, and their implications in organizational settings. Reinforcing cooperative behaviors can be key to the maintenance and development of any organization, for informative performance feedback may not suffice. This study contributes to the understanding of economic decisional behavior in groups from a cultural selectionist perspective.Keywords: choice, cooperation, feedback, metacontingency, prisoner’s dilemma game
本研究探讨了迭代囚徒困境博弈(PDG)中反馈对合作的影响。我们确定了四种反馈来源:同行、买家、市场和文化反馈。同行和买家的反馈是PDG固有的,因为它们是被分析的,而不是被操纵的。市场和文化反馈由自变量组成,并测量其对玩家和团队合作的影响(因变量)。27名参与者玩PDG,分成9组,每组3人。合作被衡量为个体参与者的合作X选择的比率,以及群体内的总产品。在分子(时刻到时刻)水平上,市场反馈存在显著的受试者内主效应F(1,28) = 6.50, p = 0.02, p2 = 0.19。在摩尔水平上,市场反馈和文化反馈都没有显著的影响。在经常性的群体合作和积极的偶然群体后果之间建立一种偶然性是不可能的。玩家表现出次优选择行为,即寻求最大化团队内的相对收益(背叛)而非绝对收益(合作)。这些结果是根据反馈的来源如何在PDG中维持合作或背叛,以及它们在组织设置中的含义来讨论的。加强合作行为是任何组织维持和发展的关键,因为信息性的绩效反馈可能是不够的。本研究有助于从文化选择主义的视角来理解群体的经济决策行为。关键词:选择,合作,反馈,元权变,囚徒困境
{"title":"THE EFFECTS OF FEEDBACK ON COOPERATION IN THE PRISONER’S DILEMMA GAME SIMULATING A CLOSED MARKET SCENARIO","authors":"M. Tagliabue, Ingunn Sandaker, G. Ree","doi":"10.18542/REBAC.V15I1.8671","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/REBAC.V15I1.8671","url":null,"abstract":"This study explores the effects of feedback on cooperation in the iterated prisoner’s dilemma game (PDG). Four sources of feedback were identified: peer, buyer, market and cultural feedback. Peer and buyer feedback were intrinsic to the PDG, for they were analyzed, but not manipulated. Market and cultural feedback comprised independent variables and their effects were measured on players’ and group cooperation (dependent variables). Twenty-seven participants played a PDG, divided in 9 groups of 3 players each. Cooperation was measured as rates of individual players’ cooperative X choices, and as aggregate products within groups. At the molecular (moment-to-moment) level, there was a significant within-subjects main effect of the market feedback F(1, 28) = 6.50, p = .02, ?p2 = .19. At the molar level, there was no significant effect of the market feedback, nor of the cultural feedback. It was not possible to establish a metacontingency between recurrent group cooperation and positive contingent group consequences. Players displayed sub-optimal choice behavior, seeking to maximize relative earnings within their group (defecting) over absolute earnings (cooperating). These results are discussed in light of how the source of feedback may sustain cooperation or defection in the PDG, and their implications in organizational settings. Reinforcing cooperative behaviors can be key to the maintenance and development of any organization, for informative performance feedback may not suffice. This study contributes to the understanding of economic decisional behavior in groups from a cultural selectionist perspective.Keywords: choice, cooperation, feedback, metacontingency, prisoner’s dilemma game","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-12-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121904930","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8764
Flávio Kaspinscki Gerab, M. Hunziker
In this paper, time perception as a function of reinforcement and punishment is investigated within a retrospective paradigm. The experiment used a computer game simulating a maze, where the participants controlled an avatar and had to make path choices between left and right to progress. Under punishment (P-), “wrong” choices resulted in the loss of points; under reinforcement (R+), “right” choices produced points. In the control condition (C), there was no presentation of points. The data of 49 participants (n=49) were analyzed in this study. At the end of the task, the participants were asked to estimate the playing time and to evaluate how much fun the game was. The results show that Group R+ presented overestimation in relation to real time, while Group P- did not distort temporal perception. In addition, the real time spent finishing the task differed from the control condition for both experimental groups (P- higher and R+ lower than C). Game appreciation was slightly more positive for condition P-, but this difference was not statistically significant. These results suggest the influence of operant contingencies on temporal perception and the independence between these contingencies and reported fun.Keywords: time perception; verbal estimation; reinforcement; punishment; video games.
{"title":"TIME PERCEPTION AS A FUNCTION OF REINFORCEMENT AND PUNISHMENT: AN EXPLORATORY STUDY","authors":"Flávio Kaspinscki Gerab, M. Hunziker","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8764","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8764","url":null,"abstract":"In this paper, time perception as a function of reinforcement and punishment is investigated within a retrospective paradigm. The experiment used a computer game simulating a maze, where the participants controlled an avatar and had to make path choices between left and right to progress. Under punishment (P-), “wrong” choices resulted in the loss of points; under reinforcement (R+), “right” choices produced points. In the control condition (C), there was no presentation of points. The data of 49 participants (n=49) were analyzed in this study. At the end of the task, the participants were asked to estimate the playing time and to evaluate how much fun the game was. The results show that Group R+ presented overestimation in relation to real time, while Group P- did not distort temporal perception. In addition, the real time spent finishing the task differed from the control condition for both experimental groups (P- higher and R+ lower than C). Game appreciation was slightly more positive for condition P-, but this difference was not statistically significant. These results suggest the influence of operant contingencies on temporal perception and the independence between these contingencies and reported fun.Keywords: time perception; verbal estimation; reinforcement; punishment; video games.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123827938","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8768
Natalie Brito Araripe, A. Brito, Danilo Carvalho De Sá, Giovanna Fonseca Stefani Ruguê, Heloísa Bueno Machado, Jennifer Alvares Trindade Bauer, José Umbelino Gonçalves Neto, Kelvis Rodrigo Sampaio Da Cruz, Lucelmo Lacerda
Mesmo no contexto de pandemia e restrições de contato pelo distanciamento social, há a necessidade da continuidade das terapias por via remota ou telemedicina, para treinamento e supervisão de pais na implementação de estratégias de ensino e a continuidade de medidas terapêuticas. O objetivo deste trabalho é discutir alternativas para atenuar os efeitos do distanciamento social sobre o tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nessa discussão, propomos maneiras de o analista do comportamento auxiliar as famílias por via remota. Especificamente, abordamos recursos e atividades que podem facilitar aos pais e cuidadores a implementação da nova rotina vivenciada no ambiente domiciliar em períodos de quarentena e distanciamento social. São apontados detalhes nessa implementação, como os cuidados com a organização do ambiente de ensino, o manejo dos reforçadores, a eleição da rotina utilizada, a construção dessa rotina, bem como a sua implementação. Sugerimos um roteiro com algumas perguntas de monitoramento da orientação on-line e finalizamos abordando o Behavior Skill Training para o treinamento e o acompanhamento dos pais na implementação dessas estratégias. O atendimento remoto por meio de orientação parental na intervenção de Análise do Comportamento Aplicada ao autismo não é algo novo, mas absolutamente necessário em tempos de COVID-19.Palavras-chave: pandemia, Transtorno do Espectro Autista, orientação de pais, rotina visual, telemedicina.
{"title":"NOVOS ARRANJOS EM TEMPOS DE COVID-19: APOIO REMOTO PARA ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA","authors":"Natalie Brito Araripe, A. Brito, Danilo Carvalho De Sá, Giovanna Fonseca Stefani Ruguê, Heloísa Bueno Machado, Jennifer Alvares Trindade Bauer, José Umbelino Gonçalves Neto, Kelvis Rodrigo Sampaio Da Cruz, Lucelmo Lacerda","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8768","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8768","url":null,"abstract":"Mesmo no contexto de pandemia e restrições de contato pelo distanciamento social, há a necessidade da continuidade das terapias por via remota ou telemedicina, para treinamento e supervisão de pais na implementação de estratégias de ensino e a continuidade de medidas terapêuticas. O objetivo deste trabalho é discutir alternativas para atenuar os efeitos do distanciamento social sobre o tratamento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nessa discussão, propomos maneiras de o analista do comportamento auxiliar as famílias por via remota. Especificamente, abordamos recursos e atividades que podem facilitar aos pais e cuidadores a implementação da nova rotina vivenciada no ambiente domiciliar em períodos de quarentena e distanciamento social. São apontados detalhes nessa implementação, como os cuidados com a organização do ambiente de ensino, o manejo dos reforçadores, a eleição da rotina utilizada, a construção dessa rotina, bem como a sua implementação. Sugerimos um roteiro com algumas perguntas de monitoramento da orientação on-line e finalizamos abordando o Behavior Skill Training para o treinamento e o acompanhamento dos pais na implementação dessas estratégias. O atendimento remoto por meio de orientação parental na intervenção de Análise do Comportamento Aplicada ao autismo não é algo novo, mas absolutamente necessário em tempos de COVID-19.Palavras-chave: pandemia, Transtorno do Espectro Autista, orientação de pais, rotina visual, telemedicina. ","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114168495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8766
Eduardo Sousa Gotti, João Gabriel Ferreira Argondizzi, Viviane Silvestre Silva, Elimar Adriana De Oliveira, R. A. Banaco
Em um cenário pandêmico da COVID-19, comportamentos simples, como higienizar as mãos, podem ter especial relevância na prevenção do contágio e no retardamento da progressão dos casos. Muitas das intervenções para o aumento da frequência da higienização são baseadas em campanhas de conscientização, seja com mensagens de apelos racionais ou emocionais. Contudo, essas intervenções têm demonstrado grandes limitações em seus resultados. Uma compreensão de que comportamentos são influenciados por fatores ambientais pode ajudar a mudar a estratégia. O uso de nudges pode ser uma intervenção de baixo custo, acessível, simples e não constrangedora capaz de aumentar o comportamento de higienização. O presente artigo descreve a operacionalização de uma intervenção em uma escola rural primária de Bangladesh e explora outras possíveis tecnologias comportamentais como estratégias mitigatórias comunitárias. Palavras-chave: Comportamento; Nudges; Higienização das mãos, COVID-19.
{"title":"O USO DE NUDGES PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA MITIGATÓRIA COMUNITÁRIA DIANTE DA PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Eduardo Sousa Gotti, João Gabriel Ferreira Argondizzi, Viviane Silvestre Silva, Elimar Adriana De Oliveira, R. A. Banaco","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8766","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8766","url":null,"abstract":"Em um cenário pandêmico da COVID-19, comportamentos simples, como higienizar as mãos, podem ter especial relevância na prevenção do contágio e no retardamento da progressão dos casos. Muitas das intervenções para o aumento da frequência da higienização são baseadas em campanhas de conscientização, seja com mensagens de apelos racionais ou emocionais. Contudo, essas intervenções têm demonstrado grandes limitações em seus resultados. Uma compreensão de que comportamentos são influenciados por fatores ambientais pode ajudar a mudar a estratégia. O uso de nudges pode ser uma intervenção de baixo custo, acessível, simples e não constrangedora capaz de aumentar o comportamento de higienização. O presente artigo descreve a operacionalização de uma intervenção em uma escola rural primária de Bangladesh e explora outras possíveis tecnologias comportamentais como estratégias mitigatórias comunitárias. Palavras-chave: Comportamento; Nudges; Higienização das mãos, COVID-19.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131394633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8763
B. Guerin
Poetry aims to change people’s talk, thoughts and actions but does not do this through direct commands, mands, or directives. The aim of this paper is to explore poetry in a behavioral or contextual analysis to analyze (1) what poetry does to people and (2) how it does that. In exploring a first question, “What does poetry to do people?”, it was found that poetry is a way of writing which acts to disrupt normal forms and grammar of writing and, while the lack of grammar slows the reading fluency and accuracy, the disturbances have novel effects on readers’ actions, talking and thinking. In answer to a second question, “How does poetry have effects on people?”, the social disruptions which produce the effects of poetry have been developed over long histories and include disruptions to form and grammar, the written presentation on a page, line length, and the inclusion of stress patterns rhymes and rhymes. Some of these also help sustain the attention of the reader since the lack of normal grammar and presentation makes reading poetry more effortful. Finally, a few clinical applications are drawn out, especially since the experiences and ideas evoked through poetic forms, just like experiences of mental health, are ones which cannot usually just be stated as directives. Keywords: poetry, contextual analysis, verbal behavior, discourse analysis, literary effects, poetic form, enjambment, literary styles
{"title":"WHAT DOES POETRY DO TO READERS AND LISTENERS, AND HOW DOES IT DO THIS? LANGUAGE USE AS SOCIAL ACTIVITY AND ITS CLINICAL RELEVANCE","authors":"B. Guerin","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8763","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8763","url":null,"abstract":"Poetry aims to change people’s talk, thoughts and actions but does not do this through direct commands, mands, or directives. The aim of this paper is to explore poetry in a behavioral or contextual analysis to analyze (1) what poetry does to people and (2) how it does that. In exploring a first question, “What does poetry to do people?”, it was found that poetry is a way of writing which acts to disrupt normal forms and grammar of writing and, while the lack of grammar slows the reading fluency and accuracy, the disturbances have novel effects on readers’ actions, talking and thinking. In answer to a second question, “How does poetry have effects on people?”, the social disruptions which produce the effects of poetry have been developed over long histories and include disruptions to form and grammar, the written presentation on a page, line length, and the inclusion of stress patterns rhymes and rhymes. Some of these also help sustain the attention of the reader since the lack of normal grammar and presentation makes reading poetry more effortful. Finally, a few clinical applications are drawn out, especially since the experiences and ideas evoked through poetic forms, just like experiences of mental health, are ones which cannot usually just be stated as directives. Keywords: poetry, contextual analysis, verbal behavior, discourse analysis, literary effects, poetic form, enjambment, literary styles","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"86 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116848199","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8770
Malena Russelakis Carneiro Costa, Carlos Barbosa Alves De Souza
Tratamentos baseados na “Análise do Comportamento Aplicada” são eficazes para indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A intensidade da intervenção é frequentemente um fator chave. De forma geral, o treinamento de pais e outros cuidadores tem um papel coadjuvante na intervenção. Contudo, diante do contexto atual da pandemia da COVID-19, o treinamento e acompanhamento de cuidadores para implementação de estratégias de ensino analítico-comportamentais a crianças com TEA se mostra especialmente relevante. Considerando que o treinamento e acompanhamento pode ocorrer de forma virtual, este artigo tem como objetivo apresentar um tutorial para auxiliar profissionais analistas do comportamento a elaborarem vídeos para orientar cuidadores na implementação de programas de intervenção analítico-comportamentais a indivíduos com TEA. O tutorial pode também ser utilizado por analistas do comportamento interessados em desenvolver estratégias de intervenção on-line em outros contextos no quais os princípios da Análise do Comportamento podem ser aplicados, tais como educação, organizações, saúde e preservação do meio ambiente.Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista; treinamento de cuidadores; intervenção via cuidadores; vídeo; tutorial.
{"title":"TUTORIAL: CONSTRUÇÃO DE VÍDEOS PARA ORIENTAR CUIDADORES NA IMPLEMENTAÇÃO DE INTERVENÇÕES ANALÍTICO-COMPORTAMENTAIS A INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA","authors":"Malena Russelakis Carneiro Costa, Carlos Barbosa Alves De Souza","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8770","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8770","url":null,"abstract":"Tratamentos baseados na “Análise do Comportamento Aplicada” são eficazes para indivíduos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A intensidade da intervenção é frequentemente um fator chave. De forma geral, o treinamento de pais e outros cuidadores tem um papel coadjuvante na intervenção. Contudo, diante do contexto atual da pandemia da COVID-19, o treinamento e acompanhamento de cuidadores para implementação de estratégias de ensino analítico-comportamentais a crianças com TEA se mostra especialmente relevante. Considerando que o treinamento e acompanhamento pode ocorrer de forma virtual, este artigo tem como objetivo apresentar um tutorial para auxiliar profissionais analistas do comportamento a elaborarem vídeos para orientar cuidadores na implementação de programas de intervenção analítico-comportamentais a indivíduos com TEA. O tutorial pode também ser utilizado por analistas do comportamento interessados em desenvolver estratégias de intervenção on-line em outros contextos no quais os princípios da Análise do Comportamento podem ser aplicados, tais como educação, organizações, saúde e preservação do meio ambiente.Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista; treinamento de cuidadores; intervenção via cuidadores; vídeo; tutorial.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"116 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133336233","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-05-27DOI: 10.18542/rebac.v15i2.8771
Daniela de Souza Canovas, Maria do Céu Monteiro Da Cruz, Maria America Coimbra De Andrade
A prestação de serviço em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos do desenvolvimento, consiste em um serviço de atendimento presencial realizado por um aplicador, em geral envolvendo atendimento individualizado (1:1), em uma carga horária semanal elevada (em geral 20 a 40 horas semanais). O TEA é considerado como um espectro amplo, que inclui casos leves, moderados até casos severos, que apresentam maior gravidade do transtorno e inclusive podem envolver comportamentos de risco (agressivos e/ou autolesivos). Por esse motivo, os atendimentos têm uma importância grande para os indivíduos quanto ao desenvolvimento de habilidades e diminuição de comportamentos-problema. Dessa forma, no cenário atual, diante da pandemia de COVID-19 e das recomendações de órgãos de saúde e governamentais para realizar isolamento social, os analistas do comportamento que prestam esse serviço se encontram diante de um dilema ético em relação a continuar ou não os serviços presenciais. O presente artigo tem o objetivo de realizar uma análise de risco versus benefício e propor um processo de tomada de decisão para o analista do comportamento (com relação a continuar ou não os serviços presenciais), baseada em: 1. Literatura científica e recursos disponíveis na área para os profissionais, incluindo documentos disponíveis no Brasil e no exterior; 2. Análise de riscos versus benefício caso a caso; 3. Variáveis importantes do contexto e realidade brasileiros; 4. Experiência clínica na área de prestação de serviços para indivíduos com TEA.Palavras-chave: Análise do Comportamento Aplicada (ABA); prestação de serviços; ética; COVID-19; Transtorno do Espectro Autista.
{"title":"SERVIÇO EM ABA PARA INDIVÍDUOS COM TEA: CONTINUAR O SERVIÇO PRESENCIAL EM TEMPOS DE COVID-19?","authors":"Daniela de Souza Canovas, Maria do Céu Monteiro Da Cruz, Maria America Coimbra De Andrade","doi":"10.18542/rebac.v15i2.8771","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/rebac.v15i2.8771","url":null,"abstract":"A prestação de serviço em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos do desenvolvimento, consiste em um serviço de atendimento presencial realizado por um aplicador, em geral envolvendo atendimento individualizado (1:1), em uma carga horária semanal elevada (em geral 20 a 40 horas semanais). O TEA é considerado como um espectro amplo, que inclui casos leves, moderados até casos severos, que apresentam maior gravidade do transtorno e inclusive podem envolver comportamentos de risco (agressivos e/ou autolesivos). Por esse motivo, os atendimentos têm uma importância grande para os indivíduos quanto ao desenvolvimento de habilidades e diminuição de comportamentos-problema. Dessa forma, no cenário atual, diante da pandemia de COVID-19 e das recomendações de órgãos de saúde e governamentais para realizar isolamento social, os analistas do comportamento que prestam esse serviço se encontram diante de um dilema ético em relação a continuar ou não os serviços presenciais. O presente artigo tem o objetivo de realizar uma análise de risco versus benefício e propor um processo de tomada de decisão para o analista do comportamento (com relação a continuar ou não os serviços presenciais), baseada em: 1. Literatura científica e recursos disponíveis na área para os profissionais, incluindo documentos disponíveis no Brasil e no exterior; 2. Análise de riscos versus benefício caso a caso; 3. Variáveis importantes do contexto e realidade brasileiros; 4. Experiência clínica na área de prestação de serviços para indivíduos com TEA.Palavras-chave: Análise do Comportamento Aplicada (ABA); prestação de serviços; ética; COVID-19; Transtorno do Espectro Autista.","PeriodicalId":250172,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Análise do Comportamento","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-05-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129211778","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}