Da maneira como é apresentado no ensino escolar no Brasil, a Idade Média, é um período Histórico que se inicia em 476 com a queda de Roma e que termina com a de Constantinopla ou o fim da Guerra dos Cem Anos ambos os eventos em 1453. Depreciada, a ideia de Idade Média representa algo ruim na memória coletiva graças a uma cultura de desprezo produzida pelos renascentistas e perpetuada pelos iluministas. Fugindo desses preconceitos, a História, enquanto ciência apresentará este período com um novo olhar norteador (MACEDO, 2005). É dentro deste fenômeno, que entrará a obra do professor da Universidade de São Paulo, Marcelo Cândido, História Medieval, que num formato de manual, busca trabalhar as principais características desse período, tendo como metodologia o enfoque aos contrastes, como, por exemplo, fome e prosperidade, guerra e paz, universalismo e particularismo. A obra se divide em sete capítulos sendo um introdutório, e o último com indicações bibliográficas. Com exceção do primeiro e do último, todos os capítulos são divididos em tópicos geralmente temáticos, constituindo o recorte predominante da obra, com temas menores diluídos dentro desses maiores, tornando o livro de fácil leitura para qualquer leitor. O objetivo deste artigo consiste principalmente em apresentar esta obra de maneira crítica e fazer uma breve revisão bibliográfica sobre o tema, visando entregar para o professor, estudante ou pesquisador um breve panorama sobre o livro. Ao decorrer do livro várias fontes documentais são colocadas em quadros com os textos, assim mostrando para o leitor leigo a importância das fontes históricas, incentiva quem deseja pesquisar na área, ler, conhecer e buscar documentos utilizados pelo historiador medievalista, e também, coloca uma gama de documentos que podem ser discutidos pelo professor em sala de aula. Na Introdução (p.7–14), o primeiro capítulo deste trabalho, é justamente o momento em que este é apresentado na totalidade, suas perspectivas, horizontes e problemas no qual ao autor dá destaque a dois aspectos, o primeiro, no fato da Idade Média não ser a Idade das Trevas e os porquês deste termo estar incorreto. Já o segundo, sobre como a Idade Média,
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