Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120690
J. Collins
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{"title":"INTERPRETAÇÃO EQUIVOCADA (DIFERENTE) NO BRASIL: CONEXÕES ESCUSAS E CRÍTICAS MAL POSICIONADAS NO RASTAFÁRI E CANDOMBLÉ","authors":"J. Collins","doi":"10.22456/1982-8136.120690","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120690","url":null,"abstract":"<jats:p>-</jats:p>","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45420417","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120706
P. Johnson
A agência ativada por meio de trocas com os santos não está simplesmente presente ou ausente, mas se manifesta de acordo com a forma das configurações materiais e sociais dos santos e do estado de ânimo evocado pela manifestação de determinado santo. Neste ensaio, retomo a história de uma santa afro-brasileira, conhecida como Escrava Anastácia, e a forma como diferentes grupos étnico-raciais a representam, de acordo com diferentes efeitos sociais. Abordo a forma como os santos se manifestam e assumem determinado estado. O temperamento é inseparável da "presença" das entidades intangíveis. Neste ensaio, aproveito essas disjunções radicais entre as formas pelas quais um mesmo santo se manifesta - Anastácia como mártir sofredora, como companheira serena, como objeto erótico - para reconsiderar a manifestação dos santos na intersecção entre forma e temperamento. Enfocando os santos e sua personalidade, retomo termos conhecidos, como vontade e agência. Pensar por meio do temperamento nos remete a conjunturas materiais e reverberações emocionais cuja agência é difusa, mas, não obstante, gera predisposições para agir de certas maneiras.
{"title":"FORMAS E TEMPERAMENTOS DA \"ESCRAVA ANASTÁCIA\", SANTA AFRO-BRASILEIRA","authors":"P. Johnson","doi":"10.22456/1982-8136.120706","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120706","url":null,"abstract":"A agência ativada por meio de trocas com os santos não está simplesmente presente ou ausente, mas se manifesta de acordo com a forma das configurações materiais e sociais dos santos e do estado de ânimo evocado pela manifestação de determinado santo. Neste ensaio, retomo a história de uma santa afro-brasileira, conhecida como Escrava Anastácia, e a forma como diferentes grupos étnico-raciais a representam, de acordo com diferentes efeitos sociais. Abordo a forma como os santos se manifestam e assumem determinado estado. O temperamento é inseparável da \"presença\" das entidades intangíveis. Neste ensaio, aproveito essas disjunções radicais entre as formas pelas quais um mesmo santo se manifesta - Anastácia como mártir sofredora, como companheira serena, como objeto erótico - para reconsiderar a manifestação dos santos na intersecção entre forma e temperamento. Enfocando os santos e sua personalidade, retomo termos conhecidos, como vontade e agência. Pensar por meio do temperamento nos remete a conjunturas materiais e reverberações emocionais cuja agência é difusa, mas, não obstante, gera predisposições para agir de certas maneiras.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46770431","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120344
A. P. Miranda
O artigo discute os processos de mobilização dos afrorreligiosos em ações contra o racismo religioso e as políticas “cristofascistas”, desenvolvidas por grupos com religiosidade de perfil evangélico-pentecostal. Baseando-se em pesquisas etnográficas, realizadas desde 2008, no Rio de Janeiro, Brasília, Aracaju e Maceió, pretende-se analisar como as estratégias de mobilização se constituem numa modalidade de política “dos terreiros” como um modo de se “fazer política”, que delimitam identidades públicas, trazendo para o debate as denúncias de acirramento e crescimento de violações das religiões de matrizes afro, no plano simbólico – a demonização de suas práticas – ou no plano concreto – a destruição dos terreiros e expulsão dos religiosos de suas casas. Discute-se também como as categorias intolerância, racismo e genocídio fazem parte de uma gramática cívica que busca cobrar do Estado, a partir principalmente das polícias e do judiciário, uma atuação de garantia de direitos, diante de um cenário de extremismo religioso, que se caracteriza por narrativas e ações com vistas à construção de agendas políticas, alimentada por dogmas religiosos – “cristofascismo”, que resultam em atos violentos contra os terreiros.
{"title":"A \"POLÍTICA DOS TERREIROS\" CONTRA O RACISMO RELIGIOSO E AS POLÍTICAS \"CRISTOFASCISTAS\"","authors":"A. P. Miranda","doi":"10.22456/1982-8136.120344","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120344","url":null,"abstract":"O artigo discute os processos de mobilização dos afrorreligiosos em ações contra o racismo religioso e as políticas “cristofascistas”, desenvolvidas por grupos com religiosidade de perfil evangélico-pentecostal. Baseando-se em pesquisas etnográficas, realizadas desde 2008, no Rio de Janeiro, Brasília, Aracaju e Maceió, pretende-se analisar como as estratégias de mobilização se constituem numa modalidade de política “dos terreiros” como um modo de se “fazer política”, que delimitam identidades públicas, trazendo para o debate as denúncias de acirramento e crescimento de violações das religiões de matrizes afro, no plano simbólico – a demonização de suas práticas – ou no plano concreto – a destruição dos terreiros e expulsão dos religiosos de suas casas. Discute-se também como as categorias intolerância, racismo e genocídio fazem parte de uma gramática cívica que busca cobrar do Estado, a partir principalmente das polícias e do judiciário, uma atuação de garantia de direitos, diante de um cenário de extremismo religioso, que se caracteriza por narrativas e ações com vistas à construção de agendas políticas, alimentada por dogmas religiosos – “cristofascismo”, que resultam em atos violentos contra os terreiros.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47039968","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120363
P. Montero
O propósito neste texto é identificar a especificidade brasileira do problema clássico da “intolerância religiosa”, a partir dos casos locais tais como o não reconhecimento das práticas afro como religiosas pelo campo jurídico. Quando comparados às tensões provocadas pela presença islâmica na Europa analisadas por Saba Mahmood é possível compreender porque a neutralidade estatal se torna o lugar do silenciamento jurídico da intolerância religiosa no Brasil.
{"title":"SECULARISMO BRASILEIRO À LUZ DAS CATEGORIAS DE \"INJÚRIA\" E \"INTOLERÂNCIA RELIGIOSA\"","authors":"P. Montero","doi":"10.22456/1982-8136.120363","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120363","url":null,"abstract":"O propósito neste texto é identificar a especificidade brasileira do problema clássico da “intolerância religiosa”, a partir dos casos locais tais como o não reconhecimento das práticas afro como religiosas pelo campo jurídico. Quando comparados às tensões provocadas pela presença islâmica na Europa analisadas por Saba Mahmood é possível compreender porque a neutralidade estatal se torna o lugar do silenciamento jurídico da intolerância religiosa no Brasil.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45340121","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.117674
Taylor De Aguiar
“De mim, o senhor não sabe nada”. A impressão desta frase de Caboclo Zé Raimundo na contracapa do livro O Sacerdote e o aprendiz: antropologia de um terreiro amazônico, de Hermes de Sousa Veras, poderia causar ao/à leitor/a duas sortes de reação: uma primeira associaríamos a um escândalo; uma segunda, a uma empolgação. É sabido que os humores de leitura, articulados no contato com qualquer gênero literário, dependem muito da ultrapassagem das primeiras páginas ou da contracapa de um livro. Suspeito, no entanto, que muitos antropólogos, notadamente clássicos, se escandalizariam ao se deparar com a frase aparentemente cabal: “o senhor não sabe nada”. Por meio dela, Caboclo Zé Raimundo estaria desafiando a objetividade científica da antropologia? Obviamente, qualquer resposta a essa pergunta depende de convicções teóricas e epistemológicas. Mas as duas possibilidades de reação à afirmação, ainda que sejam caricaturais, refletem posições históricas e bem definidas em relação à prática etnográfica.
“你对我一无所知。”Caboclo ZéRaimundo的这句话在Hermes de Sousa Veras的《O Sacerdote e O aprendiz:antropologia de um tereiro amazônico》一书的封底上的印象可能会引起读者两种反应:第一种可能与丑闻有关;第二,兴奋。众所周知,与任何文学流派接触时表达的阅读情绪,在很大程度上取决于对一本书首页或封底的超越。然而,我怀疑,许多人类学家,尤其是古典学家,如果遇到一个看似完整的短语:“你什么都不知道”,会感到震惊。通过它,Caboclo ZéRaimundo会挑战人类学的科学客观性吗?显然,这个问题的任何答案都取决于理论和认识论的信念。但是,对肯定的两种反应的可能性,尽管是讽刺性的,但反映了与民族志实践相关的历史和明确的立场。
{"title":"VERAS, HERMES DE SOUSA. O SACERDOTE E O APRENDIZ: ANTROPOLOGIA DE UM TERREIRO AMAZÔNICO. BELO HORIZONTE: LETRAMENTO, 2021. 170p.","authors":"Taylor De Aguiar","doi":"10.22456/1982-8136.117674","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.117674","url":null,"abstract":"“De mim, o senhor não sabe nada”. A impressão desta frase de Caboclo Zé Raimundo na contracapa do livro O Sacerdote e o aprendiz: antropologia de um terreiro amazônico, de Hermes de Sousa Veras, poderia causar ao/à leitor/a duas sortes de reação: uma primeira associaríamos a um escândalo; uma segunda, a uma empolgação. É sabido que os humores de leitura, articulados no contato com qualquer gênero literário, dependem muito da ultrapassagem das primeiras páginas ou da contracapa de um livro. Suspeito, no entanto, que muitos antropólogos, notadamente clássicos, se escandalizariam ao se deparar com a frase aparentemente cabal: “o senhor não sabe nada”. Por meio dela, Caboclo Zé Raimundo estaria desafiando a objetividade científica da antropologia? Obviamente, qualquer resposta a essa pergunta depende de convicções teóricas e epistemológicas. Mas as duas possibilidades de reação à afirmação, ainda que sejam caricaturais, refletem posições históricas e bem definidas em relação à prática etnográfica.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48425476","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120783
Arthur Seabra
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{"title":"SOB A LUZ DOS CANDEEIROS: MOVIMENTOS DO SAGRADO","authors":"Arthur Seabra","doi":"10.22456/1982-8136.120783","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120783","url":null,"abstract":"<jats:p>-</jats:p>","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43149107","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.114298
Brandon Lopes dos Anjos, F. Mezzomo
Neste artigo, analisamos como os candidatos ao legislativo de Campo Mourão utilizaram elementos religiosos em suas publicações no Facebook e Instagram durante o período eleitoral em 2020. Coletamos, entre agosto/novembro, materiais publicados nas fanpages de 26 pleiteantes, como flyers, fotos, vídeos, jingles, entre outros. Buscamos inventariar as evocações e instrumentalizações dos signos hieráticos em três eixos de análise que sistematizam o uso deste capital em campanha: intensidade, forma e estilo. O projeto político das Igrejas em ocupar o espaço público mediante a participação nas eleições continua sendo a principal forma de pôr em prática suas “estratégias de visibilidades”, difundindo referências e buscando maior legitimidade e capilaridade social. O caso abordado está inserido em um repertório maior, das articulações entre religião e política que, sobretudo, desde as eleições nacionais de 2018 é marcado por novas dinâmicas e lógicas de poder.
{"title":"AS MOBILIZAÇÕES E PERFORMANCES DE CRISTÃOS NA ARENA POLÍTICA: ELEIÇÕES AO LEGISLATIVO DE CAMPO MOURÃO (PR), EM 2020","authors":"Brandon Lopes dos Anjos, F. Mezzomo","doi":"10.22456/1982-8136.114298","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.114298","url":null,"abstract":"Neste artigo, analisamos como os candidatos ao legislativo de Campo Mourão utilizaram elementos religiosos em suas publicações no Facebook e Instagram durante o período eleitoral em 2020. Coletamos, entre agosto/novembro, materiais publicados nas fanpages de 26 pleiteantes, como flyers, fotos, vídeos, jingles, entre outros. Buscamos inventariar as evocações e instrumentalizações dos signos hieráticos em três eixos de análise que sistematizam o uso deste capital em campanha: intensidade, forma e estilo. O projeto político das Igrejas em ocupar o espaço público mediante a participação nas eleições continua sendo a principal forma de pôr em prática suas “estratégias de visibilidades”, difundindo referências e buscando maior legitimidade e capilaridade social. O caso abordado está inserido em um repertório maior, das articulações entre religião e política que, sobretudo, desde as eleições nacionais de 2018 é marcado por novas dinâmicas e lógicas de poder.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47289487","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120685
A. P. Miranda
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{"title":"A MULTIDIMENSIONALIDADE DOS CONFLITOS E SEUS EFEITOS NA PRODUÇÃO DE POLÍTICAS (DE \"TERREIROS\"/\"CRISTOFASCISTAS\"): ALGUMAS RESPOSTAS, OUTRAS QUESTÕES","authors":"A. P. Miranda","doi":"10.22456/1982-8136.120685","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120685","url":null,"abstract":"<jats:p>-</jats:p>","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47415806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-30DOI: 10.22456/1982-8136.120505
R. Almeida
Trata-se de comentários ao artigo de Ana Paula Miranda sobre o deslocamento da categoria de acusação “intolerância religiosa” para a de “racismo religioso” no discurso do movimento de terreiros em defesa das religiões afro-brasileiras. No primeiro comentário, tematizo as noções de liberdade de expressão e liberdade religiosa. No segundo, trato do jogo ambíguo de segmentos evangélicos entre se considerar uma “minoria perseguida” e, simultaneamente, afirmar-se como “maioria cristã”. Por fim, reflito como a sobreposição das violências criminal, religiosa e racial tornaram o termo intolerância religiosa insuficiente para compreender a realidade atual dos conflitos religiosos.
这是对Ana Paula Miranda文章的评论,该文章是关于在捍卫非裔巴西人宗教的terreiros运动演讲中,指控类别从“宗教不容忍”转变为“宗教种族主义”。在第一个评论中,我讨论了言论自由和宗教自由的概念。在第二篇文章中,我讨论了福音派在认为自己是“受迫害的少数”和同时声称自己是“基督教多数”之间的模糊游戏。最后,我思考犯罪、宗教和种族暴力的重叠如何使宗教不容忍一词不足以理解当前宗教冲突的现实。
{"title":"COMENTÁRIOS AO ARTIGO \"A 'POLÍTICA DOS TERREIROS' CONTRA O RACISMO RELIGIOSO E AS POLÍTICAS 'CRISTOFASCISTAS'\", DE ANA PAULA MENDES DE MIRANDA","authors":"R. Almeida","doi":"10.22456/1982-8136.120505","DOIUrl":"https://doi.org/10.22456/1982-8136.120505","url":null,"abstract":"Trata-se de comentários ao artigo de Ana Paula Miranda sobre o deslocamento da categoria de acusação “intolerância religiosa” para a de “racismo religioso” no discurso do movimento de terreiros em defesa das religiões afro-brasileiras. No primeiro comentário, tematizo as noções de liberdade de expressão e liberdade religiosa. No segundo, trato do jogo ambíguo de segmentos evangélicos entre se considerar uma “minoria perseguida” e, simultaneamente, afirmar-se como “maioria cristã”. Por fim, reflito como a sobreposição das violências criminal, religiosa e racial tornaram o termo intolerância religiosa insuficiente para compreender a realidade atual dos conflitos religiosos.","PeriodicalId":30683,"journal":{"name":"Debates do NER","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43832696","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}