Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e75436
R. Sanches
Este artigo busca apresentar a ideia de uma Dialetologia Geral e suas ramificações, sobretudo da Dialetologia Contatual aplicada no Brasil. Para embasamento teórico, têm-se as discussões de Preston (1989), Menendéz (1990), Chambers e Trudgill (1994), Fisiak (1995), Thun e Altenhofen (2016), Heeringa e Prokić (2018), entre outros. Por meio do levantamento bibliográfico, constatou-se que a Dialetologia tradicional do século XIX adquiriu novos modelos para investigar a variação linguística. Hoje é possível falar em uma Dialetologia Geral (DG) que engloba várias vertentes, isto é, dentro do escopo da DG pode-se mencionar a Dialetologia Medieval/Filológica, a Dialetologia Estrutural, a Dialetologia Gerativa, a Dialetologia Social, a Dialetologia Perceptual, a Dialetologia Contatual e a Dialetologia Computacional. No Brasil, com base nos trabalhos geolinguísticos desenvolvidos nos últimos 20 anos, a Dialetologia Social é a mais aplicada; no entanto, percebe-se o aumento gradativo de pesquisas voltadas para a Dialetologia Contatual, sustentadas pelo modelo de Dialetologia Pluridimensional e Relacional.
{"title":"Da dialetologia geral à dialetologia contatual","authors":"R. Sanches","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e75436","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e75436","url":null,"abstract":"Este artigo busca apresentar a ideia de uma Dialetologia Geral e suas ramificações, sobretudo da Dialetologia Contatual aplicada no Brasil. Para embasamento teórico, têm-se as discussões de Preston (1989), Menendéz (1990), Chambers e Trudgill (1994), Fisiak (1995), Thun e Altenhofen (2016), Heeringa e Prokić (2018), entre outros. Por meio do levantamento bibliográfico, constatou-se que a Dialetologia tradicional do século XIX adquiriu novos modelos para investigar a variação linguística. Hoje é possível falar em uma Dialetologia Geral (DG) que engloba várias vertentes, isto é, dentro do escopo da DG pode-se mencionar a Dialetologia Medieval/Filológica, a Dialetologia Estrutural, a Dialetologia Gerativa, a Dialetologia Social, a Dialetologia Perceptual, a Dialetologia Contatual e a Dialetologia Computacional. No Brasil, com base nos trabalhos geolinguísticos desenvolvidos nos últimos 20 anos, a Dialetologia Social é a mais aplicada; no entanto, percebe-se o aumento gradativo de pesquisas voltadas para a Dialetologia Contatual, sustentadas pelo modelo de Dialetologia Pluridimensional e Relacional.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48242577","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78597
Marcelo Jacó Krug, Cristiane Horst
Nosso objetivo com a presente entrevista com o professor Dr. Harald Thun foi trazer de forma interativa os principais conceitos da teoria e metodologia da dialetologia pluridimensional e relacional por ele criada. Nosso propósito, com a entrevista, foi conversar sobre temas que não aparecem ou aparecem de forma muito resumida nos artigos e textos escritos pelo professor, assim como, por exemplo, a relação da dialetologia pluridimensional e relacional com a sociolinguística tradicional e com a dialetologia tradicional, a cartografia monodimensional e os ‘tipos’ de mapas e o sistema em cruz por ele desenvolvidos.
{"title":"Dialetologia pluridimensional e relacional: entrevista com o professor dr. Harald Thun","authors":"Marcelo Jacó Krug, Cristiane Horst","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78597","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78597","url":null,"abstract":"Nosso objetivo com a presente entrevista com o professor Dr. Harald Thun foi trazer de forma interativa os principais conceitos da teoria e metodologia da dialetologia pluridimensional e relacional por ele criada. Nosso propósito, com a entrevista, foi conversar sobre temas que não aparecem ou aparecem de forma muito resumida nos artigos e textos escritos pelo professor, assim como, por exemplo, a relação da dialetologia pluridimensional e relacional com a sociolinguística tradicional e com a dialetologia tradicional, a cartografia monodimensional e os ‘tipos’ de mapas e o sistema em cruz por ele desenvolvidos.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49014094","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78572
Hélen Cristina Da Silva, Vanderci De Andrade Aguilera
Este estudo tem como objetivo demonstrar por meio de cartas lexicais de atlas linguísticos estaduais a contribuição das várias etnias na formação do português brasileiro (PB). Com base nos princípios teórico-metodológicos da Dialetologia e da Geolinguística (CUNHA 1986; SILVA NETO,1957; COSERIU,1991; entre outros) e na sócio-história do PB (SILVA NETO, 1963; DIÉGUES JÚNIOR, 1980; MATTOS E SILVA, 2002, PETTER, 2008), buscamos verificar a relação entre os dados geolinguísticos e a história dos vários movimentos sociais que se operaram no Brasil, sobretudo, entre os séculos XVI e XIX. Para a análise, trabalhamos com os dados de cartas de atlas concluídos e/ou publicados, a saber: Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963), Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1977), Atlas Linguístico da Paraíba (ARAGÃO e MENEZES, 1984), Atlas Linguístico de Sergipe (FERREIRA et al., 1987), Atlas Linguístico do Paraná (AGUILERA, 1994), Atlas Linguístico de Sergipe II (CARDOSO, 2005), Atlas Linguístico do Paraná II – (ALTINO, 2007), Atlas Linguístico do Amazonas - (CRUZ, 2004), Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2013), Atlas Linguístico do Amapá (RAZKY et al., 2017), Atlas Linguístico e Etnográfico de Alagoas (DOIRON, 2017) e Atlas Linguístico Topostático e Topodinâmico do Tocantins (SILVA, 2018). Dentre outras questões, os dados apontam, de um lado, a disseminação e o fortalecimento de formas do português culto e, de outro, a gradativa perda dos traços das línguas que o compuseram.
本研究旨在通过国家语言图谱中的词汇字母来证明不同种族在巴西葡萄牙语(BP)形成过程中的贡献。基于方言学和地理语言学的理论和方法论原则(CUNHA 1986;SILVA NETO,1957;COSERIU,1991等)和PB的社会历史(SILVA NETO,1963;DIÉGUES JÚNIOR,1980;MATTOS E SILVA,2002,PETTER,2008),我们试图验证地理语言学数据与各种社会运动历史之间的关系在16世纪和19世纪之间。为了进行分析,我们使用了已完成和/或已出版的地图集字母的数据,即:atlas Prévio dos Falares Baianos(ROSSI,1963)、《米纳斯吉拉斯语言地图集大纲》(RIBEIRO et al.,1977)、atlas Linguístico da Paraíba Sergipe Linguístico(FERREIRA等人,1987),atlas Linguóstico do Paraná(AGUILERA,1994),SergipeII语言图谱(CARDOSO,2005)、ParanáII语言图谱-(ALTINO,2007)、Amazonas语言图谱(CRUZ,2004)、伯南布哥语言图谱(SÁ,2013)、Amapá语言图谱(RAZKY et al.,2017)、Alagoas语言和民族志图谱(DOIRON,2017)以及Tocantins地形和地形动力学语言图谱(SILVA,2018)。除其他问题外,数据表明,一方面,葡萄牙语崇拜形式的传播和加强,另一方面,构成葡萄牙语的语言痕迹逐渐消失。
{"title":"Tecendo a história do léxico da língua portuguesa no Brasil com os fios das telas dos atlas linguísticos","authors":"Hélen Cristina Da Silva, Vanderci De Andrade Aguilera","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78572","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78572","url":null,"abstract":"Este estudo tem como objetivo demonstrar por meio de cartas lexicais de atlas linguísticos estaduais a contribuição das várias etnias na formação do português brasileiro (PB). Com base nos princípios teórico-metodológicos da Dialetologia e da Geolinguística (CUNHA 1986; SILVA NETO,1957; COSERIU,1991; entre outros) e na sócio-história do PB (SILVA NETO, 1963; DIÉGUES JÚNIOR, 1980; MATTOS E SILVA, 2002, PETTER, 2008), buscamos verificar a relação entre os dados geolinguísticos e a história dos vários movimentos sociais que se operaram no Brasil, sobretudo, entre os séculos XVI e XIX. Para a análise, trabalhamos com os dados de cartas de atlas concluídos e/ou publicados, a saber: Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963), Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1977), Atlas Linguístico da Paraíba (ARAGÃO e MENEZES, 1984), Atlas Linguístico de Sergipe (FERREIRA et al., 1987), Atlas Linguístico do Paraná (AGUILERA, 1994), Atlas Linguístico de Sergipe II (CARDOSO, 2005), Atlas Linguístico do Paraná II – (ALTINO, 2007), Atlas Linguístico do Amazonas - (CRUZ, 2004), Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2013), Atlas Linguístico do Amapá (RAZKY et al., 2017), Atlas Linguístico e Etnográfico de Alagoas (DOIRON, 2017) e Atlas Linguístico Topostático e Topodinâmico do Tocantins (SILVA, 2018). Dentre outras questões, os dados apontam, de um lado, a disseminação e o fortalecimento de formas do português culto e, de outro, a gradativa perda dos traços das línguas que o compuseram.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42044527","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78589
Suzana Vinicia Mancilla Barreda
Propomos uma análise geossociolinguística e léxico-semântica da “parte do corpo da mãe com que ela amamenta os filhos”, a partir de dados cedidos pelo Projeto ALiB (Atlas Linguístico do Brasil), com sede regional em Campo Grande/MS. Ancorados em Cardoso e Mota (2013), sobre o percurso teórico-histórico da Dialetologia no Brasil e a utilização da Geolinguística Pluridimensional enquanto método, em Guérios (1979), sobre meios de substituição para tabus linguísticos, e também nas considerações de Pietroforte e Lopes (2017), a respeito da Semântica Lexical, buscamos analisar a produtividade lexical das variantes PEITO, SEIO e MAMA, apontadas pelos informantes das cidades do interior do estado do Mato Grosso do Sul, utilizadas como rede de pontos de inquéritos do Projeto ALiB. Após aferirmos a distribuição diatópica das variantes nessas cidades, investigamos os usos linguísticos a partir dos critérios diassexual (sexo) e diageracional (idade dos informantes). Por fim, analisamos acepções para as unidades lexicais registradas nos dicionários gerais Caldas Aulete Digital, Michaelis Digital e Priberam Online, além do Manual de Semiologia Médica, de Porto (2005), dicionário terminológico da área da Medicina. Como resultados da pesquisa, verificamos a maior utilização de termos científicos e técnicos para nomear este referente no interior do estado do Mato Grosso do Sul. A análise léxico-semântica, por sua vez, nos permitiu identificar que a denominação PEITO, típica da oralidade, já se encontra dicionarizada.
{"title":"Designações para a \"parte do corpo da mãe com que ela amamenta os filhos\": um estudo geossociolinguístico e léxico-semântico em Mato Grosso do Sul (MS)","authors":"Suzana Vinicia Mancilla Barreda","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78589","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78589","url":null,"abstract":"Propomos uma análise geossociolinguística e léxico-semântica da “parte do corpo da mãe com que ela amamenta os filhos”, a partir de dados cedidos pelo Projeto ALiB (Atlas Linguístico do Brasil), com sede regional em Campo Grande/MS. Ancorados em Cardoso e Mota (2013), sobre o percurso teórico-histórico da Dialetologia no Brasil e a utilização da Geolinguística Pluridimensional enquanto método, em Guérios (1979), sobre meios de substituição para tabus linguísticos, e também nas considerações de Pietroforte e Lopes (2017), a respeito da Semântica Lexical, buscamos analisar a produtividade lexical das variantes PEITO, SEIO e MAMA, apontadas pelos informantes das cidades do interior do estado do Mato Grosso do Sul, utilizadas como rede de pontos de inquéritos do Projeto ALiB. Após aferirmos a distribuição diatópica das variantes nessas cidades, investigamos os usos linguísticos a partir dos critérios diassexual (sexo) e diageracional (idade dos informantes). Por fim, analisamos acepções para as unidades lexicais registradas nos dicionários gerais Caldas Aulete Digital, Michaelis Digital e Priberam Online, além do Manual de Semiologia Médica, de Porto (2005), dicionário terminológico da área da Medicina. Como resultados da pesquisa, verificamos a maior utilização de termos científicos e técnicos para nomear este referente no interior do estado do Mato Grosso do Sul. A análise léxico-semântica, por sua vez, nos permitiu identificar que a denominação PEITO, típica da oralidade, já se encontra dicionarizada.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43052942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e90940
Valter Pereira Romano, Felício Wessling Margotti
Este número temático da revista Working Papers em Linguística apresenta ao público uma amostra dos trabalhos desenvolvidos no país, bem como avanços de ordem teórico-metodoló- gica da Geolinguística brasileira. Ao todo, além dessa apresentação, constam desse volume uma entrevista com o pesquisador alemão Harald Thun, da Universidade de Kiel (Alemanha), e 15 artigos que recobrem diferentes temas, com análise de corpus e cartas linguísticas de atlas e/ou projetos de atlas linguísticos, englobando estudos de natureza fonética, prosódica e semântico-lexical, além de artigos de revisão da literatura na área da Dialetologia.
{"title":"Apresentação","authors":"Valter Pereira Romano, Felício Wessling Margotti","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e90940","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e90940","url":null,"abstract":"Este número temático da revista Working Papers em Linguística apresenta ao público uma amostra dos trabalhos desenvolvidos no país, bem como avanços de ordem teórico-metodoló- gica da Geolinguística brasileira. Ao todo, além dessa apresentação, constam desse volume uma entrevista com o pesquisador alemão Harald Thun, da Universidade de Kiel (Alemanha), e 15 artigos que recobrem diferentes temas, com análise de corpus e cartas linguísticas de atlas e/ou projetos de atlas linguísticos, englobando estudos de natureza fonética, prosódica e semântico-lexical, além de artigos de revisão da literatura na área da Dialetologia.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45887475","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e77643
A. Gubert, Vanderci De Andrade Aguilera
Neste estudo, é apresentado um breve histórico das pesquisas dialetológicas no espaço catarinense, com foco para os trabalhos pós-obra de Silva Neto (1957[1955]). A partir de um levantamento bibliográfico em material físico e também em meio eletrônico, foram respondidas as sugestões apresentadas pelo autor em sua obra Guia para estudos dialectológicos, seção “Sugestões para Estudo”, indicando se as pesquisas foram ou não realizadas conforme a indicação. Os resultados apontaram que todas as sugestões de estudo indicadas pelo autor já foram contempladas, mesmo que parcialmente, em alguma pesquisa e que há estudos dialetológicos bastante consistentes no estado de Santa Catarina. Tais achados são importantes para a Linguística como um todo, especialmente, para a área de Dialetologia, já que preenchem a ausência de um estudo sobre tal tema.
{"title":"Contribuições de Silva Neto para os estudos dialetológicos em Santa Catarina","authors":"A. Gubert, Vanderci De Andrade Aguilera","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77643","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77643","url":null,"abstract":"Neste estudo, é apresentado um breve histórico das pesquisas dialetológicas no espaço catarinense, com foco para os trabalhos pós-obra de Silva Neto (1957[1955]). A partir de um levantamento bibliográfico em material físico e também em meio eletrônico, foram respondidas as sugestões apresentadas pelo autor em sua obra Guia para estudos dialectológicos, seção “Sugestões para Estudo”, indicando se as pesquisas foram ou não realizadas conforme a indicação. Os resultados apontaram que todas as sugestões de estudo indicadas pelo autor já foram contempladas, mesmo que parcialmente, em alguma pesquisa e que há estudos dialetológicos bastante consistentes no estado de Santa Catarina. Tais achados são importantes para a Linguística como um todo, especialmente, para a área de Dialetologia, já que preenchem a ausência de um estudo sobre tal tema.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42548217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e77970
Amanda Chofard
A carne moída é uma comida comum na mesa dos brasileiros e, por isso, a maioria das pessoas faz uso de uma ou mais designações para se referir a esse prato. Levando isso em conta, este estudo, que é um recorte da dissertação de Chofard (2019), considera todas as respostas dadas à questão nº 178 do Questionário Semântico Lexical do ALiB (COMITÊ NACIONAL, 2001) pelos informantes das regiões Norte e Sul do Brasil para designar carne moída. O corpus para análise abarca as respostas coletadas nas regiões mencionadas, compreendendo 68 pontos de inquérito e 272 informantes. O estudo foi realizado com base nos pressupostos da Dialetologia Pluridimensional e da Geolinguística (RADTKE & THUN, 1996; CARDOSO, 2010). O objetivo principal da pesquisa foi descrever e analisar as designações registradas para carne moída nas duas regiões investigadas, identificando possíveis isoléxicas. Os dados demonstraram que a variante mais usada pelos nortistas e sulistas é carne moída. Mas também foi possível concluir, entre outros aspectos, que há variantes que apontam para áreas dialetais específicas em cada região, como é o caso de picadinho no Norte e guisado no extremo Sul do país.
{"title":"‘picadinho’ do Norte e o ‘guisado’ do Sul","authors":"Amanda Chofard","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e77970","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e77970","url":null,"abstract":"A carne moída é uma comida comum na mesa dos brasileiros e, por isso, a maioria das pessoas faz uso de uma ou mais designações para se referir a esse prato. Levando isso em conta, este estudo, que é um recorte da dissertação de Chofard (2019), considera todas as respostas dadas à questão nº 178 do Questionário Semântico Lexical do ALiB (COMITÊ NACIONAL, 2001) pelos informantes das regiões Norte e Sul do Brasil para designar carne moída. O corpus para análise abarca as respostas coletadas nas regiões mencionadas, compreendendo 68 pontos de inquérito e 272 informantes. O estudo foi realizado com base nos pressupostos da Dialetologia Pluridimensional e da Geolinguística (RADTKE & THUN, 1996; CARDOSO, 2010). O objetivo principal da pesquisa foi descrever e analisar as designações registradas para carne moída nas duas regiões investigadas, identificando possíveis isoléxicas. Os dados demonstraram que a variante mais usada pelos nortistas e sulistas é carne moída. Mas também foi possível concluir, entre outros aspectos, que há variantes que apontam para áreas dialetais específicas em cada região, como é o caso de picadinho no Norte e guisado no extremo Sul do país.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44673485","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78569
Vanessa Yida
O milho, ao lado da soja, constitui boa parte do cultivo de grãos no território brasileiro e seu aproveitamento vai desde o consumo humano à fabricação de derivados, tais como álcool, amido, óleos, dentre outros. Sua ampla disseminação como base alimentar na cozinha brasileira data do Brasil Colônia, período em que o cereal era utilizado pelos sertanistas, uma vez que seu plantio é de fácil manejo e compõe fonte importante de carboidrato para as funções dos desbravadores e dos animais. Atualmente, o milho in natura é usado como base de vários pratos brasileiros, tanto doces como salgados; tais iguarias recebem, a depender da região, nomeações diversas. Nesse contexto, este artigo apresenta as designações para a iguaria doce comumente conhecida por curau/canjica (sem coco), documentadas a partir do questionamento aplicado pelos inquiridores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em cotejo aos dados registrados no Atlas Linguístico Topodinâmico e Topoestático do Tocantins (ALiTETTO). O intuito geral do trabalho é o de averiguar a diatopia das designações e como o Tocantins, Estado que estabelece transição entre três regiões brasileiras, atua no conjunto de variantes. Para dar cumprimento ao objetivo, a partir das formas documentadas, foram elaboradas cartas diatópicas pontuais e um gráfico comparativo de produtividade. Em síntese, o Tocantins apresenta um comportamento dialetal distinto, singularizado em comparação ao conjunto das regiões analisadas, possivelmente resultante de sua formação humana.
{"title":"Designações para curau/canjica sem coco e a transição entre os falares nortista, nordestino e centroestino","authors":"Vanessa Yida","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78569","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78569","url":null,"abstract":"O milho, ao lado da soja, constitui boa parte do cultivo de grãos no território brasileiro e seu aproveitamento vai desde o consumo humano à fabricação de derivados, tais como álcool, amido, óleos, dentre outros. Sua ampla disseminação como base alimentar na cozinha brasileira data do Brasil Colônia, período em que o cereal era utilizado pelos sertanistas, uma vez que seu plantio é de fácil manejo e compõe fonte importante de carboidrato para as funções dos desbravadores e dos animais. Atualmente, o milho in natura é usado como base de vários pratos brasileiros, tanto doces como salgados; tais iguarias recebem, a depender da região, nomeações diversas. Nesse contexto, este artigo apresenta as designações para a iguaria doce comumente conhecida por curau/canjica (sem coco), documentadas a partir do questionamento aplicado pelos inquiridores do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, em cotejo aos dados registrados no Atlas Linguístico Topodinâmico e Topoestático do Tocantins (ALiTETTO). O intuito geral do trabalho é o de averiguar a diatopia das designações e como o Tocantins, Estado que estabelece transição entre três regiões brasileiras, atua no conjunto de variantes. Para dar cumprimento ao objetivo, a partir das formas documentadas, foram elaboradas cartas diatópicas pontuais e um gráfico comparativo de produtividade. Em síntese, o Tocantins apresenta um comportamento dialetal distinto, singularizado em comparação ao conjunto das regiões analisadas, possivelmente resultante de sua formação humana.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43407521","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78506
Lais Lara Botelho, Daniela De Souza Silva Costa, Valeska Gracioso Carlos
Este trabalho analisa os nomes documentados pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil (PROJETO ALiB) em Mato Grosso (MT) para “[...] a mulher que se vende para qualquer homem” (COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALIB, 2001, p. 32). Sob o aporte teórico da Dialetologia e da Geolinguística e com base em autores como Isquerdo (2008), Cardoso (2010) e Mota e Cardoso (2012), dentre outros, a pesquisa analisou os dados documentados em nove localidades mato-grossenses, pertencentes à rede de pontos do referido projeto nacional, tendo como objetivo analisar o vocabulário relativo à área semântica Convívio e comportamento social documentado pelo Projeto ALiB, pergunta 142 do QSL/ALiB, com vistas a verificar aspectos linguísticos que singularizam a norma lexical dos habitantes dessas localidades. A partir da análise dos 25 designativos para o referente em questão, confirmou-se que questões extralinguísticas se refletem no léxico em uso pela comunidade, ratificando a importância das pesquisas geolinguísticas para a documentação e a disseminação da realidade linguística mato-grossense, aqui representada pelos nomes para a prostituta.
{"title":"Estudos alibianos em mato grosso","authors":"Lais Lara Botelho, Daniela De Souza Silva Costa, Valeska Gracioso Carlos","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78506","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78506","url":null,"abstract":"Este trabalho analisa os nomes documentados pelo Projeto Atlas Linguístico do Brasil (PROJETO ALiB) em Mato Grosso (MT) para “[...] a mulher que se vende para qualquer homem” (COMITÊ NACIONAL DO PROJETO ALIB, 2001, p. 32). Sob o aporte teórico da Dialetologia e da Geolinguística e com base em autores como Isquerdo (2008), Cardoso (2010) e Mota e Cardoso (2012), dentre outros, a pesquisa analisou os dados documentados em nove localidades mato-grossenses, pertencentes à rede de pontos do referido projeto nacional, tendo como objetivo analisar o vocabulário relativo à área semântica Convívio e comportamento social documentado pelo Projeto ALiB, pergunta 142 do QSL/ALiB, com vistas a verificar aspectos linguísticos que singularizam a norma lexical dos habitantes dessas localidades. A partir da análise dos 25 designativos para o referente em questão, confirmou-se que questões extralinguísticas se refletem no léxico em uso pela comunidade, ratificando a importância das pesquisas geolinguísticas para a documentação e a disseminação da realidade linguística mato-grossense, aqui representada pelos nomes para a prostituta.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44448043","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78517
I. Seara, L. Moutinho
Este estudo sincrônico trata de aspectos prosódico-entonacionais da comunidade da Lagoa da Conceição (Ilha do Desterro – atual Florianópolis – Santa Catarina – Brasil) e da freguesia de Madalena do Pico (Ilha do Pico – Açores). Com foco nas modalidades declarativa neutra e interrogativa total, procuramos indícios da presença dos Açores na Ilha de Santa Catarina, colonizada por açorianos. Esta pesquisa, realizada no âmbito do Projeto AMPER-POR (Atlas Multimídia Prosódico das Línguas Românicas – Língua Portuguesa), utilizou metodologia estabelecida pelo projeto. Analisamos 108 sentenças por localidade. Os parâmetros analisados foram: contorno das curvas de F0, sílaba que apresenta o pico de F0 e seu alinhamento na região nuclear das sentenças, duração e intensidade das vogais, e a tessitura. Para esses parâmetros, observamos diferenças entre os dados da Lagoa da Conceição e Madalena do Pico. Comparamos esses dados com os de outras comunidades florianopolitanas (Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha) e açorianas (Fenais da Ajuda (São Miguel) e Vila Nova (Terceira)), retratadas em Moutinho; Seara (2019), referentes à sílaba que apresenta o pico de F0 e ao seu alinhamento na sílaba. Percebemos semelhanças entre Lagoa da Conceição e as outras comunidades florianopolitanas e açorianas, principalmente para os núcleos entonacionais formados por paroxítonas e proparoxítonas. Porém, não foram percebidas semelhanças entre os dados de Madalena do Pico e as demais localidades. Resultados revelam características peculiares e com distanciamento entre as duas comunidades focalizadas no presente estudo bastante evidente. Portanto, análises mais aprofundadas são imprescindíveis para que tais características sejam confirmadas como identitárias das comunidades estudadas.
这项同步研究涉及Lagoa da conceicao社区(Desterro岛-现florianopolis -圣卡塔琳娜-巴西)和Madalena do Pico教区(Pico岛-亚速尔群岛)的韵律-语调方面。着重于中性陈述和完全疑问句的形式,我们寻找亚速尔群岛在圣卡塔琳娜岛存在的证据,亚速尔群岛被亚速尔人殖民。这项研究是在AMPER-POR项目(罗曼语多媒体韵律图集-葡萄牙语)下进行的,使用了该项目建立的方法。我们按地点分析了108个句子。分析的参数包括:F0曲线的轮廓、F0峰值音节及其在句子核心区域的对齐、元音的持续时间和强度以及结构。对于这些参数,我们观察到Lagoa da conceicao和Madalena do Pico数据之间的差异。我们将这些数据与其他弗洛里亚诺波利塔社区(Santo antonio de Lisboa和ribeirao da Ilha)和亚速尔社区(Fenais da Ajuda (sao Miguel)和Vila Nova (Terceira))进行了比较。Seara(2019),指的是呈现F0峰的音节及其在音节上的对齐。我们注意到Lagoa da conceicao与其他florianopolitanas和亚速尔社区之间的相似之处,特别是由paroxitones和prooxitones组成的语调核心。然而,Madalena do Pico的数据与其他地方没有相似之处。结果显示了本研究关注的两个社区之间的特殊特征和距离非常明显。因此,进一步的分析是必要的,以确认这些特征作为研究社区的身份。
{"title":"Da Ilha do Pico (nos Açores, Portugal) à Ilha do Desterro (atual Florianópolis no Brasil): aspectos prosódico-entonacionais","authors":"I. Seara, L. Moutinho","doi":"10.5007/1984-8420.2022.e78517","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78517","url":null,"abstract":"Este estudo sincrônico trata de aspectos prosódico-entonacionais da comunidade da Lagoa da Conceição (Ilha do Desterro – atual Florianópolis – Santa Catarina – Brasil) e da freguesia de Madalena do Pico (Ilha do Pico – Açores). Com foco nas modalidades declarativa neutra e interrogativa total, procuramos indícios da presença dos Açores na Ilha de Santa Catarina, colonizada por açorianos. Esta pesquisa, realizada no âmbito do Projeto AMPER-POR (Atlas Multimídia Prosódico das Línguas Românicas – Língua Portuguesa), utilizou metodologia estabelecida pelo projeto. Analisamos 108 sentenças por localidade. Os parâmetros analisados foram: contorno das curvas de F0, sílaba que apresenta o pico de F0 e seu alinhamento na região nuclear das sentenças, duração e intensidade das vogais, e a tessitura. Para esses parâmetros, observamos diferenças entre os dados da Lagoa da Conceição e Madalena do Pico. Comparamos esses dados com os de outras comunidades florianopolitanas (Santo Antônio de Lisboa e Ribeirão da Ilha) e açorianas (Fenais da Ajuda (São Miguel) e Vila Nova (Terceira)), retratadas em Moutinho; Seara (2019), referentes à sílaba que apresenta o pico de F0 e ao seu alinhamento na sílaba. Percebemos semelhanças entre Lagoa da Conceição e as outras comunidades florianopolitanas e açorianas, principalmente para os núcleos entonacionais formados por paroxítonas e proparoxítonas. Porém, não foram percebidas semelhanças entre os dados de Madalena do Pico e as demais localidades. Resultados revelam características peculiares e com distanciamento entre as duas comunidades focalizadas no presente estudo bastante evidente. Portanto, análises mais aprofundadas são imprescindíveis para que tais características sejam confirmadas como identitárias das comunidades estudadas.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43349647","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}