Hugo Cárdenas López, Jorge Sandoval París, Luis Alejandro Gómez Barrera, Chantal Aristizábal Tobler, Daniela Arango Ruda, Santiago Galvis Villamizar, Eduardo Villar Concha, Wilson Parra Chica, M. Martínez R., Ana Camila García
La puerta de acceso a la medicina y a las ciencias de la salud es la biología cuántica. Por esta razón, es imperativo que los investigadores comiencen a priorizar el aprendizaje de la teoría cuántica y, además, lo introduzcan en sus estudios y sus praxis. No obstante, la introducción de la teoría cuántica en las ciencias de la salud solo es posible mediante la biología cuántica. El estudio de los efectos cuánticos en los sistemas vivos ha permitido que se amplíen considerablemente los conocimientos referentes con el papel de los genes en los organismos vivos, la naturaleza de la conciencia y la homeostasis. Es importante mencionar que la cuántica demostró que la existencia es coherente, pues en su interior pueden distinguirse varios niveles de complejidad o de organización. La inmersión de la teoría cuántica en la inmersión de la teoría cuántica en las ciencias de la salud permite: primero, superar la visión estática y descriptiva de los fenómenos biológicos; segundo, ampliar de manera considerable los conocimientos acerca de los seres vivos en sus diferentes niveles de organización, sus relaciones intraespecíficas, interespecíficas y con el ambiente y tercero, hacer un análisis más profundo sobre los procesos fisiológicos y las vías metabólicas que componen el organismo.
{"title":"Una mirada a la biología cuántica con un interés en la salud","authors":"Hugo Cárdenas López, Jorge Sandoval París, Luis Alejandro Gómez Barrera, Chantal Aristizábal Tobler, Daniela Arango Ruda, Santiago Galvis Villamizar, Eduardo Villar Concha, Wilson Parra Chica, M. Martínez R., Ana Camila García","doi":"10.18270/wp.n3.14","DOIUrl":"https://doi.org/10.18270/wp.n3.14","url":null,"abstract":"La puerta de acceso a la medicina y a las ciencias de la salud es la biología cuántica. Por esta razón, es imperativo que los investigadores comiencen a priorizar el aprendizaje de la teoría cuántica y, además, lo introduzcan en sus estudios y sus praxis. No obstante, la introducción de la teoría cuántica en las ciencias de la salud solo es posible mediante la biología cuántica. El estudio de los efectos cuánticos en los sistemas vivos ha permitido que se amplíen considerablemente los conocimientos referentes con el papel de los genes en los organismos vivos, la naturaleza de la conciencia y la homeostasis. Es importante mencionar que la cuántica demostró que la existencia es coherente, pues en su interior pueden distinguirse varios niveles de complejidad o de organización. La inmersión de la teoría cuántica en la inmersión de la teoría cuántica en las ciencias de la salud permite: primero, superar la visión estática y descriptiva de los fenómenos biológicos; segundo, ampliar de manera considerable los conocimientos acerca de los seres vivos en sus diferentes niveles de organización, sus relaciones intraespecíficas, interespecíficas y con el ambiente y tercero, hacer un análisis más profundo sobre los procesos fisiológicos y las vías metabólicas que componen el organismo.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":"52 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"91077080","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A referida obra é composta por 13 artigos articulados na discussão sobre educação intercultural, letramento e experiência em formação docente. Oferece ao leitor, a cada conclusão dos artigos, reflexões e questionamentos sobre as temáticas abordadas. Os contextos apresentados transitam em diversos âmbitos de ensinoaprendizagem no ensino básico e superior e em distintos contextos interculturais. O livro está organizado em duas partes principais: educação intercultural letramentos. Na primeira parte, os autores discutem sobre educação intercultural e formação docente para a diversidade, tendo em vista alguns entreves encontrados por alunos e alunas indígenas em diferentes âmbitos de ensinos constituídos sob uma ótica hegemônica e ocidental. Na segunda parte, os autores discutem as experiências de letramento voltadas para o contexto de ensino intercultural, bem como as práticas de letramento de resistência em um conjunto de contextos minoritarizados.
{"title":"Educação Intercultural, Letramentos de Resistência e Formação Docente","authors":"Juliana Harumi Chinatti Yamanaka","doi":"10.25189/9788568990100","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/9788568990100","url":null,"abstract":"A referida obra é composta por 13 artigos articulados na discussão sobre educação intercultural, letramento e experiência em formação docente. Oferece ao leitor, a cada conclusão dos artigos, reflexões e questionamentos sobre as temáticas abordadas. Os contextos apresentados transitam em diversos âmbitos de ensinoaprendizagem no ensino básico e superior e em distintos contextos interculturais. O livro está organizado em duas partes principais: educação intercultural letramentos. Na primeira parte, os autores discutem sobre educação intercultural e formação docente para a diversidade, tendo em vista alguns entreves encontrados por alunos e alunas indígenas em diferentes âmbitos de ensinos constituídos sob uma ótica hegemônica e ocidental. Na segunda parte, os autores discutem as experiências de letramento voltadas para o contexto de ensino intercultural, bem como as práticas de letramento de resistência em um conjunto de contextos minoritarizados.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49138554","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e75509
Marcela Langa Lacerda
Este texto, em homenagem à professora Edair Maria Görski, objetiva resgatar algumas reflexões empreendidas por Bragança (2017) no que tange a implicações teórico-metodológicas decorrentes da centralidade que os gêneros do discurso ganham em alguns trabalhos de terceira onda variacionista, fazendo emergir um novo ângulo investigativo para fenômenos variáveis, tais como a expressão do futuro do presente. Por meio de pesquisa bibliográfica, examinam-se (i) parte da literatura sobre esse fenômeno e (ii) parte da literatura da terceira onda variacionista, para ancorar uma breve análise de dois artigos jornalísticos que versam sobre o futuro pós-COVID-19. Os resultados dessa reflexão apontam, como consequências teórico-metodológicas da incorporação de novas perspectivas sobre a variação na terceira onda variacionista, dentre outros aspectos, para: (i) a visão de língua como prática social, sendo a prática discursiva a que recebe mais atenção; (ii) o foco na compreensão da paisagem social das práticas discursivas, por meio do exame da prática estilística; (iii) os gêneros do discurso como o quadro mais produtivo para o exame do estilo linguístico; (iv) o estilo linguístico como uma propriedade do gênero; (v) o linguístico e sua exterioridade como dimensões integradas; (vi) a imprescindibilidade de análise da dimensão social e verbal dos gêneros do discurso, para exame de formas em variação/mudança; (vii) a relação forma-função do fenômeno em tela sendo contraída no âmbito do estilo do gênero e estando a serviço de sua orientação ideológica. Sob esse novo ângulo, muito ainda há o que se investigar sobre a expressão do futuro do presente.
{"title":"A expressão do futuro do presente, a terceira onda variacionista, os gêneros do discurso e o mundo pós-COVID-19: algumas discussões","authors":"Marcela Langa Lacerda","doi":"10.5007/1984-8420.2021e75509","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e75509","url":null,"abstract":"Este texto, em homenagem à professora Edair Maria Görski, objetiva resgatar algumas reflexões empreendidas por Bragança (2017) no que tange a implicações teórico-metodológicas decorrentes da centralidade que os gêneros do discurso ganham em alguns trabalhos de terceira onda variacionista, fazendo emergir um novo ângulo investigativo para fenômenos variáveis, tais como a expressão do futuro do presente. Por meio de pesquisa bibliográfica, examinam-se (i) parte da literatura sobre esse fenômeno e (ii) parte da literatura da terceira onda variacionista, para ancorar uma breve análise de dois artigos jornalísticos que versam sobre o futuro pós-COVID-19. Os resultados dessa reflexão apontam, como consequências teórico-metodológicas da incorporação de novas perspectivas sobre a variação na terceira onda variacionista, dentre outros aspectos, para: (i) a visão de língua como prática social, sendo a prática discursiva a que recebe mais atenção; (ii) o foco na compreensão da paisagem social das práticas discursivas, por meio do exame da prática estilística; (iii) os gêneros do discurso como o quadro mais produtivo para o exame do estilo linguístico; (iv) o estilo linguístico como uma propriedade do gênero; (v) o linguístico e sua exterioridade como dimensões integradas; (vi) a imprescindibilidade de análise da dimensão social e verbal dos gêneros do discurso, para exame de formas em variação/mudança; (vii) a relação forma-função do fenômeno em tela sendo contraída no âmbito do estilo do gênero e estando a serviço de sua orientação ideológica. Sob esse novo ângulo, muito ainda há o que se investigar sobre a expressão do futuro do presente.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44396993","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e76845
Maria Alice Tavares, Ana Clarissa Viana Duarte
À luz de uma interface variação-gramaticalização, os objetivos deste estudo são: (i) descrever e exemplificar duas das estratégias que podem ser adotadas para a delimitação de uma variável linguística – a perspectiva da variação estrita e a perspectiva de percurso de gramaticalização; (ii) aplicar a perspectiva de percurso de gramaticalização à delimitação de uma variável discursivo-pragmática, a extensão geral. Essa variável pode ser considerada um macrodomínio funcional que agrega formas cujas funções são provenientes de um processo de gramaticalização que se desenvolveu entre dois microdomínios. Os extensores gerais tomados como variantes são E TAL e E TUDO. Os dados foram extraídos do Banco de Dados FALA-Natal. Mostramos que variáveis discursivo-pragmáticas podem ser circunscritas em consonância com a perspectiva de percurso de gramaticalização, mais especificamente aquela que leva em conta a distinção entre macro e microdomínios funcionais. A aplicação dessa estratégia para dar conta da multifuncionalidade de formas discursivo-pragmáticas permite um tratamento uniforme à variação em todos os níveis da língua.
本研究的目的是:(1)描述和举例说明两种可用于定义语言变量的策略——严格变异视角和语法化路径视角;(2)描述和举例说明两种可用于定义语言变量的策略:严格变异视角和语法化路径视角;(ii)应用语法化路径视角来界定语篇-语用变量,即一般延伸。这个变量可以被认为是一个功能宏域,它聚集了来自两个微域之间的语法化过程的功能形式。作为变体的通用扩展名是and TAL and all。数据是从语音-出生数据库中提取的。我们表明,话语-语用变量可以根据语法化路径的视角进行限定,更具体地说,是考虑宏观和微观功能域的视角。应用这一策略来实现语篇-语用形式的多功能,可以统一处理语言各个层次的变化。
{"title":"Gramaticalização, variação, multifuncionalidade e tudo: circunscrição da variável discursivo-pragmática e tal","authors":"Maria Alice Tavares, Ana Clarissa Viana Duarte","doi":"10.5007/1984-8420.2021e76845","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e76845","url":null,"abstract":"À luz de uma interface variação-gramaticalização, os objetivos deste estudo são: (i) descrever e exemplificar duas das estratégias que podem ser adotadas para a delimitação de uma variável linguística – a perspectiva da variação estrita e a perspectiva de percurso de gramaticalização; (ii) aplicar a perspectiva de percurso de gramaticalização à delimitação de uma variável discursivo-pragmática, a extensão geral. Essa variável pode ser considerada um macrodomínio funcional que agrega formas cujas funções são provenientes de um processo de gramaticalização que se desenvolveu entre dois microdomínios. Os extensores gerais tomados como variantes são E TAL e E TUDO. Os dados foram extraídos do Banco de Dados FALA-Natal. Mostramos que variáveis discursivo-pragmáticas podem ser circunscritas em consonância com a perspectiva de percurso de gramaticalização, mais especificamente aquela que leva em conta a distinção entre macro e microdomínios funcionais. A aplicação dessa estratégia para dar conta da multifuncionalidade de formas discursivo-pragmáticas permite um tratamento uniforme à variação em todos os níveis da língua.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47402224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e75729
Márluce Coan
Neste artigo, utilizando dados da lírica profana galego-portuguesa, analisamos os usos modais do morfema -ra no eixo passado, considerando-se seus significados de passado conjuntivo, passado condicional, passado volitivo e passado anterior ao momento de fala, bem como investigamos os efeitos do tipo de cantiga, do item lexical e da polaridade na configuração desses usos modais. Nossos dados provêm das cantigas profanas disponíveis no Tesouro Medieval Informatizado da Língua Galega e no projeto Edição, Atualização e Preservação do Património Literário Medieval Português. Os resultados apontam maior frequência modal de -ra em cantigas de amor, especialmente nas funções condicional, volitiva e conjuntiva, por vincularem-se a segredos amorosos, diferentemente das de escárnio e maldizer, que exibem um estilo mais direto. Em relação à análise lexical, nossos resultados indicam que, na função volitiva, ganham destaque os verbos modais; nas demais funções, predominam verbos de estado, cognitivos e sensitivos, em oposição aos verbos de ação e processo, mais utilizados quando o -ra codifica funções temporais. Ademais, há mais usos de -ra modal em contextos de polaridade positiva, implicando equilíbrio entre as tarefas de cognição e codificação: a expressão da irrealidade ou distanciamento da realidade via -ra é função menos frequente que a temporal, portanto, mais marcada, função codificada em contextos mais frequentes (os afirmativos), portanto, menos marcados. Decorre dessa análise a observação de que, nos usos modais do -ra, podemos aludir à irrealidade, independentemente de ser o enunciado afirmativo ou negativo.
{"title":"Valores modais do morfema -ra na lírica profana galego-portuguesa","authors":"Márluce Coan","doi":"10.5007/1984-8420.2021e75729","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e75729","url":null,"abstract":"Neste artigo, utilizando dados da lírica profana galego-portuguesa, analisamos os usos modais do morfema -ra no eixo passado, considerando-se seus significados de passado conjuntivo, passado condicional, passado volitivo e passado anterior ao momento de fala, bem como investigamos os efeitos do tipo de cantiga, do item lexical e da polaridade na configuração desses usos modais. Nossos dados provêm das cantigas profanas disponíveis no Tesouro Medieval Informatizado da Língua Galega e no projeto Edição, Atualização e Preservação do Património Literário Medieval Português. Os resultados apontam maior frequência modal de -ra em cantigas de amor, especialmente nas funções condicional, volitiva e conjuntiva, por vincularem-se a segredos amorosos, diferentemente das de escárnio e maldizer, que exibem um estilo mais direto. Em relação à análise lexical, nossos resultados indicam que, na função volitiva, ganham destaque os verbos modais; nas demais funções, predominam verbos de estado, cognitivos e sensitivos, em oposição aos verbos de ação e processo, mais utilizados quando o -ra codifica funções temporais. Ademais, há mais usos de -ra modal em contextos de polaridade positiva, implicando equilíbrio entre as tarefas de cognição e codificação: a expressão da irrealidade ou distanciamento da realidade via -ra é função menos frequente que a temporal, portanto, mais marcada, função codificada em contextos mais frequentes (os afirmativos), portanto, menos marcados. Decorre dessa análise a observação de que, nos usos modais do -ra, podemos aludir à irrealidade, independentemente de ser o enunciado afirmativo ou negativo.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43786825","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e76807
Kamilla Oliveira do Amaral
O presente estudo tem como objetivo analisar a realização variável de [-STE] na página do Instagram Tal Qual Dublagens – constituída principalmente por curtos vídeos de dublagens produzidos pelo comediante Gustavo Libório –, verificando a existência de significados socioidentitários indexicalizados pelo referido morfema. Para esta pesquisa, observamos a dinâmica interacional da Tal Qual Dublagens, que interpretamos como uma comunidade de práticas (ECKERT, 2006), e analisamos 302 ocorrências de [-STE], mapeadas durante a etnografia virtual (HINE, 2000) realizada na página. A partir da análise verificamos que [-STE] conta com cinco formas alternativas que estão relacionadas a alterações morfofonéticas. São elas: -ste, -stes, -stis, -rte e -rtes. Cada uma das cinco formas indexicaliza concomitantemente diferentes instâncias de significação: uma referente ao significado semântico-pragmático do morfema (expressão de segunda pessoa do singular) e a outra ao significado social, que carrega valores identitários e ideológicos dos sujeitos da referida comunidade. Este significado se distribui em diferentes camadas: uma relacionada a macrocategorias e outra a relações de grupo (seja de grupo regional, de grupo gay, ou de grupo social, como a CP Tal Qual Dublagens).
{"title":"O uso variável de [-ste] na página Tal qual dublagens e a construção de identidade social","authors":"Kamilla Oliveira do Amaral","doi":"10.5007/1984-8420.2021e76807","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e76807","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo analisar a realização variável de [-STE] na página do Instagram Tal Qual Dublagens – constituída principalmente por curtos vídeos de dublagens produzidos pelo comediante Gustavo Libório –, verificando a existência de significados socioidentitários indexicalizados pelo referido morfema. Para esta pesquisa, observamos a dinâmica interacional da Tal Qual Dublagens, que interpretamos como uma comunidade de práticas (ECKERT, 2006), e analisamos 302 ocorrências de [-STE], mapeadas durante a etnografia virtual (HINE, 2000) realizada na página. A partir da análise verificamos que [-STE] conta com cinco formas alternativas que estão relacionadas a alterações morfofonéticas. São elas: -ste, -stes, -stis, -rte e -rtes. Cada uma das cinco formas indexicaliza concomitantemente diferentes instâncias de significação: uma referente ao significado semântico-pragmático do morfema (expressão de segunda pessoa do singular) e a outra ao significado social, que carrega valores identitários e ideológicos dos sujeitos da referida comunidade. Este significado se distribui em diferentes camadas: uma relacionada a macrocategorias e outra a relações de grupo (seja de grupo regional, de grupo gay, ou de grupo social, como a CP Tal Qual Dublagens).","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42459287","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e76829
Ana Cláudia Oliveira Ribeiro
Este artigo busca investigar as percepções dos sujeitos de pesquisa acerca da(s) possível(is) identidade(s) lésbica(s) e gay(s), da fala como marcador dessa(s) identidade(s), e quais seriam os usos linguísticos associados a lésbicas/gays. O corpus constitui-se de quatro entrevistas realizadas em duplas com total de oito sujeitos (quatro mulheres autodeclaradas lésbicas e quatro homens autodeclarados gays). Para geração e análise desses usos, propõem-se um instrumental metodológico para o corpus de análise, considerando: interação, intimidade e informalidade. Estudos variacionistas de terceira onda (ECKERT, 2012, 2016) instauram-se na pós-modernidade – marcada pela fluidez dos sujeitos (RAMPTON, 2006) – e apresentam um redimensionamento, pois a) o significado social das variáveis é priorizado, sujeitos e suas práticas discursivas são o locus de análise; b) inverte-se a perspectiva da variação refletindo o lugar social para variação como recurso constitutivo de significado social; c) metodologias emergem das práticas estilísticas em que os sujeitos se envolvem. Assim, as metodologias não devem ser tomadas como fixas e não devem ser apenas replicadas sem considerar a multiplicidade dos sujeitos e das singularidades das pesquisas. Observou-se: i) os sujeitos de pesquisa acreditam que não há apenas uma identidade relacionada a lésbicas/gays; ii) a maioria apontou que se sentem confortáveis para demonstrar sua(s) identidade(s) com sujeitos LGBT ou pessoas íntimas e em lugares conhecidos; iii) todos consideram que a fala pode funcionar como um marcador de estilo e identidade(s) lésbica(s)/gay(s); iv) todos os sujeitos concordam que existem usos linguísticos característicos de lésbicas/gays.
{"title":"Usos linguísticos de um grupo de lésbicas e gays: questões de identidade e estilo discutidas em entrevista dirigida","authors":"Ana Cláudia Oliveira Ribeiro","doi":"10.5007/1984-8420.2021e76829","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e76829","url":null,"abstract":"Este artigo busca investigar as percepções dos sujeitos de pesquisa acerca da(s) possível(is) identidade(s) lésbica(s) e gay(s), da fala como marcador dessa(s) identidade(s), e quais seriam os usos linguísticos associados a lésbicas/gays. O corpus constitui-se de quatro entrevistas realizadas em duplas com total de oito sujeitos (quatro mulheres autodeclaradas lésbicas e quatro homens autodeclarados gays). Para geração e análise desses usos, propõem-se um instrumental metodológico para o corpus de análise, considerando: interação, intimidade e informalidade. Estudos variacionistas de terceira onda (ECKERT, 2012, 2016) instauram-se na pós-modernidade – marcada pela fluidez dos sujeitos (RAMPTON, 2006) – e apresentam um redimensionamento, pois a) o significado social das variáveis é priorizado, sujeitos e suas práticas discursivas são o locus de análise; b) inverte-se a perspectiva da variação refletindo o lugar social para variação como recurso constitutivo de significado social; c) metodologias emergem das práticas estilísticas em que os sujeitos se envolvem. Assim, as metodologias não devem ser tomadas como fixas e não devem ser apenas replicadas sem considerar a multiplicidade dos sujeitos e das singularidades das pesquisas. Observou-se: i) os sujeitos de pesquisa acreditam que não há apenas uma identidade relacionada a lésbicas/gays; ii) a maioria apontou que se sentem confortáveis para demonstrar sua(s) identidade(s) com sujeitos LGBT ou pessoas íntimas e em lugares conhecidos; iii) todos consideram que a fala pode funcionar como um marcador de estilo e identidade(s) lésbica(s)/gay(s); iv) todos os sujeitos concordam que existem usos linguísticos característicos de lésbicas/gays.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43296694","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e74743
Sanderléia Roberta Longhin
Este artigo trata do processo de gramaticalização do qual resultou a perífrase concessiva apesar de (que) na história em português. Com base no caráter fundante de mecanismos cognitivos e pragmáticos, no impacto dos contextos de uso e em um protótipo de juntor concessivo, busco responder às questões: que traços do nome pesar, aliados a contextos particulares, ajudam a explicar a predisposição à mudança? como as relações concessivas expressas por apesar de (que) refletem fatos de seu percurso de constituição? que relações podem ser apreendidas entre a implementação gradual da mudança de significado e a composição estrutural como juntor complexo? A pesquisa é conduzida à luz de uma metodologia diacrônica pautada nos padrões polissêmicos de pesar, com suas respectivas propriedades distribucionais. Os resultados fornecem um mapa cronológico detalhado de possíveis estágios de mudança, nos quais sobressaem o peso da fonte pesar, enquanto shell noun, para as generalizações sintática e semântica e para a ação dos processos inferenciais que habilitaram as relações concessivas dos tipos causa negada e restritiva.
{"title":"Expansão no sistema de concessividade: a gramaticalização de apesar de (que) na história do português","authors":"Sanderléia Roberta Longhin","doi":"10.5007/1984-8420.2021e74743","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e74743","url":null,"abstract":"Este artigo trata do processo de gramaticalização do qual resultou a perífrase concessiva apesar de (que) na história em português. Com base no caráter fundante de mecanismos cognitivos e pragmáticos, no impacto dos contextos de uso e em um protótipo de juntor concessivo, busco responder às questões: que traços do nome pesar, aliados a contextos particulares, ajudam a explicar a predisposição à mudança? como as relações concessivas expressas por apesar de (que) refletem fatos de seu percurso de constituição? que relações podem ser apreendidas entre a implementação gradual da mudança de significado e a composição estrutural como juntor complexo? A pesquisa é conduzida à luz de uma metodologia diacrônica pautada nos padrões polissêmicos de pesar, com suas respectivas propriedades distribucionais. Os resultados fornecem um mapa cronológico detalhado de possíveis estágios de mudança, nos quais sobressaem o peso da fonte pesar, enquanto shell noun, para as generalizações sintática e semântica e para a ação dos processos inferenciais que habilitaram as relações concessivas dos tipos causa negada e restritiva.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48734339","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e76848
M. Spessatto
Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que teve como foco a análise da variação linguística que caracteriza a interferência de uma língua de imigração na fala em português. Trata-se da interferência dos dialetos italianos, sobretudo o vêneto (também chamado de talian, em cenário brasileiro) e se evidencia especialmente por um fenômeno de variação fonológica, com a produção de tepe em contextos de vibrante múltipla, levando à produção de “caro” quando o esperado seria “carro”. Partindo de estudos anteriores sobre o tema, delimitou-se a análise a um grupo de 20 falantes jovens, sendo eles estudantes de anos finais do ensino fundamental (idade entre 12 e 16 anos, no período de desenvolvimento da pesquisa). Como base teórica, seguimos os preceitos da Teoria da Variação, também chamada de Sociolinguística Quantitativa. Os resultados da pesquisa, com a análise quantitativa dos dados linguísticos, por meio do programa estatístico VARBRUL (PINTZUK, 1988), mostraram uma acentuada variação na fala dos estudantes, que produziram tepe em 76% dos contextos de vibrante múltipla tanto em início de palavra, como em “Roma”, quanto em posição intervocálica de vibrante múltipla, como em “terra”. Os dados evidenciam a manutenção desse fenômeno em variação, já identificado em pesquisas desenvolvidas a partir dos anos de 1980, mesmo se tratando de sujeitos jovens, a maior parte deles não-detentora da língua de origem do seu grupo étnico.
{"title":"A história se faz presente: a influência dos dialetos italianos na fala em português de jovens estudantes do oeste de Santa Catarina","authors":"M. Spessatto","doi":"10.5007/1984-8420.2021e76848","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e76848","url":null,"abstract":"Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa que teve como foco a análise da variação linguística que caracteriza a interferência de uma língua de imigração na fala em português. Trata-se da interferência dos dialetos italianos, sobretudo o vêneto (também chamado de talian, em cenário brasileiro) e se evidencia especialmente por um fenômeno de variação fonológica, com a produção de tepe em contextos de vibrante múltipla, levando à produção de “caro” quando o esperado seria “carro”. Partindo de estudos anteriores sobre o tema, delimitou-se a análise a um grupo de 20 falantes jovens, sendo eles estudantes de anos finais do ensino fundamental (idade entre 12 e 16 anos, no período de desenvolvimento da pesquisa). Como base teórica, seguimos os preceitos da Teoria da Variação, também chamada de Sociolinguística Quantitativa. Os resultados da pesquisa, com a análise quantitativa dos dados linguísticos, por meio do programa estatístico VARBRUL (PINTZUK, 1988), mostraram uma acentuada variação na fala dos estudantes, que produziram tepe em 76% dos contextos de vibrante múltipla tanto em início de palavra, como em “Roma”, quanto em posição intervocálica de vibrante múltipla, como em “terra”. Os dados evidenciam a manutenção desse fenômeno em variação, já identificado em pesquisas desenvolvidas a partir dos anos de 1980, mesmo se tratando de sujeitos jovens, a maior parte deles não-detentora da língua de origem do seu grupo étnico.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42201992","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-09-13DOI: 10.5007/1984-8420.2021e83399
C. Valle, C. A. R. Snichelotto, E. Görski
Coube a nós a desafiadora tarefa de entrevistar a professora Edair Maria Görski, nossa orientadora de mestrado e doutorado, parceira de publicações, projetos e eventos e homenageada nesta edição da revista Working Papers em Linguística. Procuramos lançar questionamentos que levassem a professora Edair a rememorar sua jornada como pesquisadora e que possibilitassem uma retomada dos principais temas que foram e são objeto de seu interesse. Entendemos que as respostas concedidas pela professora refletem sua sólida carreira na UFSC e seu olhar para a língua em uso, que integra multifuncionalidade, variação e mudança, considerando aspectos sociais, identitários/estilísticos e culturais constitutivos das línguas.
我们的任务很有挑战性,采访了Edair Maria Görski教授,她是我们的硕士和博士顾问,也是出版物、项目和活动的合作伙伴,并在本期《语言学》杂志的工作论文中获得荣誉。我们试图提出一些问题,让Edair教授回忆起她作为一名研究人员的历程,并让她能够重新回到过去和现在感兴趣的主要主题。我们了解到,这位老师给出的答案反映了她在UFSC的坚实职业生涯,以及她对使用中的语言的看法,考虑到构成语言的社会、身份/风格和文化方面,语言融合了多功能性、变异性和变化性。
{"title":"Entrevista com a professora Edair Maria Görski, nossa homenageada","authors":"C. Valle, C. A. R. Snichelotto, E. Görski","doi":"10.5007/1984-8420.2021e83399","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1984-8420.2021e83399","url":null,"abstract":"Coube a nós a desafiadora tarefa de entrevistar a professora Edair Maria Görski, nossa orientadora de mestrado e doutorado, parceira de publicações, projetos e eventos e homenageada nesta edição da revista Working Papers em Linguística. Procuramos lançar questionamentos que levassem a professora Edair a rememorar sua jornada como pesquisadora e que possibilitassem uma retomada dos principais temas que foram e são objeto de seu interesse. Entendemos que as respostas concedidas pela professora refletem sua sólida carreira na UFSC e seu olhar para a língua em uso, que integra multifuncionalidade, variação e mudança, considerando aspectos sociais, identitários/estilísticos e culturais constitutivos das línguas.","PeriodicalId":31410,"journal":{"name":"Working Papers em Linguistica","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-09-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48560951","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}