O objetivo dessa edição foi possibilitar a socialização de reflexões, saberes e práticas que se identificam com a abordagem freiriana e com o referencial teórico-metodológico da concepção da educação popular, que se corporificam no conceito de extensão popular.
{"title":"Extensão popular","authors":"R. Araújo, P. Cruz","doi":"10.14393/rep-2022-67429","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-67429","url":null,"abstract":"O objetivo dessa edição foi possibilitar a socialização de reflexões, saberes e práticas que se identificam com a abordagem freiriana e com o referencial teórico-metodológico da concepção da educação popular, que se corporificam no conceito de extensão popular.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48876257","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Maria do Socorro Trindade Morais, Beatriz Brasileiro de Macedo Silva, Franklin Delano Soares Forte, João Pedro Lima de Alencar
O ensino em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) vem sendo, aos poucos, introduzido em cursos de graduação da área da saúde. O presente artigo avalia a oferta de ensino em PICS na graduação dos referidos cursos por meio de um estudo documental exploratório de 17 cursos de graduação da área da saúde de duas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas do Nordeste do Brasil. Foi realizada a análise dos projetos pedagógicos, ementários e matrizes curriculares nas páginas eletrônicas das IES e caracterizou-se o curso, a oferta, as disciplinas, a carga horária e a modalidade terapêutica das PICS ensinadas. Nas IES, observaram-se 30 disciplinas, 12 obrigatórias e 18 optativas, sendo 17 com carga horária de 30-32 horas. As modalidades mais ofertadas são Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, e os cursos com maior disponibilidade de disciplinas foram Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Conclui-se que a inserção do ensino em PICS nos cursos da saúde nas duas IES, embora abrangente, é fragmentada e isolada em disciplinas pontuais, principalmente, no formato optativo, deixando muitos estudantes sem o conhecimento das PICS, seus pressupostos teóricos e práticas terapêuticas. O ensino em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) vem sendo, aos poucos, introduzido em cursos de graduação da área da saúde. O presente artigo avalia a oferta de ensino em PICS na graduação dos referidos cursos por meio de um estudo documental exploratório de 17 cursos de graduação da área da saúde de duas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas do Nordeste do Brasil. Foi realizada a análise dos projetos pedagógicos, ementários e matrizes curriculares nas páginas eletrônicas das IES e caracterizou-se o curso, a oferta, as disciplinas, a carga horária e a modalidade terapêutica das PICS ensinadas. Nas IES, observaram-se 30 disciplinas, 12 obrigatórias e 18 optativas, sendo 17 com carga horária de 30-32 horas. As modalidades mais ofertadas são Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, e os cursos com maior disponibilidade de disciplinas foram Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Conclui-se que a inserção do ensino em PICS nos cursos da saúde nas duas IES, embora abrangente, é fragmentada e isolada em disciplinas pontuais, principalmente, no formato optativo, deixando muitos estudantes sem o conhecimento das PICS, seus pressupostos teóricos e práticas terapêuticas.
{"title":"práticas integrativas e complementares nos cursos da saúde de universidades públicas","authors":"Maria do Socorro Trindade Morais, Beatriz Brasileiro de Macedo Silva, Franklin Delano Soares Forte, João Pedro Lima de Alencar","doi":"10.14393/rep-2022-67311","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-67311","url":null,"abstract":"O ensino em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) vem sendo, aos poucos, introduzido em cursos de graduação da área da saúde. O presente artigo avalia a oferta de ensino em PICS na graduação dos referidos cursos por meio de um estudo documental exploratório de 17 cursos de graduação da área da saúde de duas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas do Nordeste do Brasil. Foi realizada a análise dos projetos pedagógicos, ementários e matrizes curriculares nas páginas eletrônicas das IES e caracterizou-se o curso, a oferta, as disciplinas, a carga horária e a modalidade terapêutica das PICS ensinadas. Nas IES, observaram-se 30 disciplinas, 12 obrigatórias e 18 optativas, sendo 17 com carga horária de 30-32 horas. As modalidades mais ofertadas são Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, e os cursos com maior disponibilidade de disciplinas foram Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Conclui-se que a inserção do ensino em PICS nos cursos da saúde nas duas IES, embora abrangente, é fragmentada e isolada em disciplinas pontuais, principalmente, no formato optativo, deixando muitos estudantes sem o conhecimento das PICS, seus pressupostos teóricos e práticas terapêuticas.\u0000O ensino em Práticas Integrativas e Complementares (PICS) vem sendo, aos poucos, introduzido em cursos de graduação da área da saúde. O presente artigo avalia a oferta de ensino em PICS na graduação dos referidos cursos por meio de um estudo documental exploratório de 17 cursos de graduação da área da saúde de duas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas do Nordeste do Brasil. Foi realizada a análise dos projetos pedagógicos, ementários e matrizes curriculares nas páginas eletrônicas das IES e caracterizou-se o curso, a oferta, as disciplinas, a carga horária e a modalidade terapêutica das PICS ensinadas. Nas IES, observaram-se 30 disciplinas, 12 obrigatórias e 18 optativas, sendo 17 com carga horária de 30-32 horas. As modalidades mais ofertadas são Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura/Medicina Tradicional Chinesa, e os cursos com maior disponibilidade de disciplinas foram Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Conclui-se que a inserção do ensino em PICS nos cursos da saúde nas duas IES, embora abrangente, é fragmentada e isolada em disciplinas pontuais, principalmente, no formato optativo, deixando muitos estudantes sem o conhecimento das PICS, seus pressupostos teóricos e práticas terapêuticas.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47540916","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Lucas Barroso Rego, Híkaro de Castro Dias Ferreira, A. Ramos, Mônica Mendonça Delgado
O presente trabalho busca apresentar algumas reflexões acerca da reestruturação ocorrida nas ações de extensão, em virtude da pandemia do Covid-19. Nesse sentido, o nosso principal objetivo será apresentar um panorama geral sobre a histórica e atual experiência do “Centro de Cidadania da Praia Vermelha”, um projeto de extensão da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que, desde 2009, vem oportunizando debates sobre a prática cidadã e a garantia de direitos sociais. Com o agravamento da pandemia do novo coronavírus, o projeto precisou (re)pensar a própria prática de extensão e se adaptar ao universo digital, desenvolvendo estratégias criativas para seguir contribuindo com o processo de transformação social. Partindo desse contexto, o presente artigo visa relatar o momento experienciado pelos construtores do projeto em sua (re)formulação para o universo digital. Para isso, utilizou-se a metodologia do estudo de caso. Os resultados encontrados dizem respeito a estratégias desenvolvidas para seguir realizando extensão universitária, mesmo em tempos remotos de pandemia. Assim, torna-se possível incentivar uma maior dialogicidade entre a sociedade civil e os centros universitários.
本文试图对新冠肺炎大流行导致的延期行动中发生的重组进行一些反思。从这个意义上讲,我们的主要目标将是全面介绍“Cidadania da Praia Vermelha中心”的历史和当前经验,该中心是里约热内卢联邦大学社会工作学院的一个扩建项目,自2009年以来,一直为就公民实践和保障社会权利进行辩论提供机会。随着新型冠状病毒疫情的恶化,该项目需要(重新)思考自己的扩展实践,并适应数字世界,制定创造性战略,继续为社会转型进程做出贡献。基于这一背景,本文旨在报道项目建设者在重新制定数字宇宙时所经历的时刻。为此,我们采用了案例研究的方法。研究结果与为继续进行大学延期而制定的策略有关,即使在疫情的偏远时期也是如此。因此,可以鼓励民间社会和大学中心之间加强对话。
{"title":"Centro de Cidadania da Praia Vermelha","authors":"Lucas Barroso Rego, Híkaro de Castro Dias Ferreira, A. Ramos, Mônica Mendonça Delgado","doi":"10.14393/rep-2022-64268","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-64268","url":null,"abstract":"O presente trabalho busca apresentar algumas reflexões acerca da reestruturação ocorrida nas ações de extensão, em virtude da pandemia do Covid-19. Nesse sentido, o nosso principal objetivo será apresentar um panorama geral sobre a histórica e atual experiência do “Centro de Cidadania da Praia Vermelha”, um projeto de extensão da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que, desde 2009, vem oportunizando debates sobre a prática cidadã e a garantia de direitos sociais. Com o agravamento da pandemia do novo coronavírus, o projeto precisou (re)pensar a própria prática de extensão e se adaptar ao universo digital, desenvolvendo estratégias criativas para seguir contribuindo com o processo de transformação social. Partindo desse contexto, o presente artigo visa relatar o momento experienciado pelos construtores do projeto em sua (re)formulação para o universo digital. Para isso, utilizou-se a metodologia do estudo de caso. Os resultados encontrados dizem respeito a estratégias desenvolvidas para seguir realizando extensão universitária, mesmo em tempos remotos de pandemia. Assim, torna-se possível incentivar uma maior dialogicidade entre a sociedade civil e os centros universitários.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-11-05","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66770039","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo analisa o potencial, usos e implicações dos memes no processo de ensino e aprendizagem, em especial na área de História. Além de discussões teóricas, conceituais e metodológicas, apresento um relato de experiência no qual são evidenciadas representações da Independência do Brasil, em que, à luz dos memes, os alunos do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, localizado em Tanhaçu, no sudoeste da Bahia, avivaram o passado e o presente, significando-os como expressões das suas percepções de mundo consoantes ao contexto social e político em que se vivem. O procedimento teórico e metodológico balizou na unidade teoria e prática, em que o diálogo com autores como Araújo (2012), Cadena (2018) e Silva (2019) permitiram problematizar a cultura digital utilizada pelos professores ao significar suas intervenções didático-pedagógicas no âmbito da sala de aula, visando à dialogicidade, ao sentido plural e à dinamicidade peculiar das trajetórias dos discentes. Ressaltamos que não se trata de pensar os memes como “tábua de salvação” para o ensino de História, mas sim, de compreendê-los como um gênero que, planejado e articulado com outras linguagens, abre um campo de possibilidades didáticas e pedagógicas em relação à fabricação de novos conhecimentos históricos.
本文分析了模因在教学过程中的潜力、用途和含义,特别是在历史领域。除了理论、概念和方法上的讨论外,我还提交了一份经验报告,其中证明了巴西独立的表现,根据模因,位于巴伊亚西南部坦哈苏的Antônio Carlos Magalhães州立学院的学生活跃了过去和现在,这意味着他们表达了他们对世界的看法,与他们生活的社会和政治背景相一致。理论和方法论程序以理论和实践单元为基础,在该单元中,与Araújo(2012)、Cadena(2018)和Silva(2019)等作者的对话允许对教师用来表示他们在课堂上的教学干预的数字文化提出问题,旨在进行对话,复数意义和学生轨迹的独特活力。我们强调,这不是一个将模因视为历史教学“生命线”的问题,而是一个将其理解为一种流派的问题,这种流派与其他语言一起规划和阐述,为新历史知识的制造开辟了一个教学和教学可能性的领域。
{"title":"\"Curtir, comentar, compartilhar\"","authors":"Auricharme Cardoso de Moura","doi":"10.14393/rep-2022-65020","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-65020","url":null,"abstract":"O presente artigo analisa o potencial, usos e implicações dos memes no processo de ensino e aprendizagem, em especial na área de História. Além de discussões teóricas, conceituais e metodológicas, apresento um relato de experiência no qual são evidenciadas representações da Independência do Brasil, em que, à luz dos memes, os alunos do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, localizado em Tanhaçu, no sudoeste da Bahia, avivaram o passado e o presente, significando-os como expressões das suas percepções de mundo consoantes ao contexto social e político em que se vivem. O procedimento teórico e metodológico balizou na unidade teoria e prática, em que o diálogo com autores como Araújo (2012), Cadena (2018) e Silva (2019) permitiram problematizar a cultura digital utilizada pelos professores ao significar suas intervenções didático-pedagógicas no âmbito da sala de aula, visando à dialogicidade, ao sentido plural e à dinamicidade peculiar das trajetórias dos discentes. Ressaltamos que não se trata de pensar os memes como “tábua de salvação” para o ensino de História, mas sim, de compreendê-los como um gênero que, planejado e articulado com outras linguagens, abre um campo de possibilidades didáticas e pedagógicas em relação à fabricação de novos conhecimentos históricos.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49586855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este ensaio objetiva analisar o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) pela óptica da refração política. O ensaio, em termos metodológicos, trabalha conceitos com a finalidade de dar sentido à realidade, em um movimento entre objetividade e subjetividade. Para tanto, buscou-se dados secundários por meio de pesquisa bibliográfica. No que toca ao PROEJA, há de se ressaltar que apesar da importância e da necessidade de uma boa política de Estado voltada para a educação de jovens e adultos (EJA), essa modalidade de ensino tem sofrido com o agravo das suas condições de expansão e manutenção. A escolha do conceito de refração política se justifica na medida em que se entende que a falta de aprimoramento e investimento na EJA não se deve à legislação pertinente a esta modalidade de ensino, mas à distorção no momento de sua implementação. Com base na configuração do campo da EJA, percebeu-se que as conquistas desta modalidade para efetivação da educação como direito de todos foram obtidas por meio das disputas entre setores conservadores e progressistas. Apesar de tudo, constatou-se que o EJA ainda existe e resiste!
{"title":"debate sobre o PROEJA sob a perspectiva da refração política","authors":"Fabiane da Costa e Silva","doi":"10.14393/rep-2022-63583","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-63583","url":null,"abstract":"Este ensaio objetiva analisar o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) pela óptica da refração política. O ensaio, em termos metodológicos, trabalha conceitos com a finalidade de dar sentido à realidade, em um movimento entre objetividade e subjetividade. Para tanto, buscou-se dados secundários por meio de pesquisa bibliográfica. No que toca ao PROEJA, há de se ressaltar que apesar da importância e da necessidade de uma boa política de Estado voltada para a educação de jovens e adultos (EJA), essa modalidade de ensino tem sofrido com o agravo das suas condições de expansão e manutenção. A escolha do conceito de refração política se justifica na medida em que se entende que a falta de aprimoramento e investimento na EJA não se deve à legislação pertinente a esta modalidade de ensino, mas à distorção no momento de sua implementação. Com base na configuração do campo da EJA, percebeu-se que as conquistas desta modalidade para efetivação da educação como direito de todos foram obtidas por meio das disputas entre setores conservadores e progressistas. Apesar de tudo, constatou-se que o EJA ainda existe e resiste!","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48710713","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O presente artigo é resultado de uma conferência proferida no dia 2 de abril de 2021 na sala virtual do Grupo de Educação Ambiental Dialógica (Gead) da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de uma reflexão surgida no campo da Educação Física Escolar que teve como objetivo estabelecer uma relação dialética entre a noção do “ser mais” em Paulo Freire e de Corporeidade enquanto forma de apresentação do ser humano no mundo como sujeito de práxis. Para tanto, partimos da constatação de que para este autor o ser humano não pode nem deve ser concebido como uma dualidade “mente/corpo” ou “espírito/corpo” por ser reprodutora de visões binárias e dicotomizadas de mundo. E de que a superação deste tipo de visão ideológica, relacionada com mecanismos de alienação e opressão, implica a construção de uma Educação Popular unitária, não unilateral, capaz de enfrentar e quebrar os alicerces de tais mecanismos, e sua correspondente materialização na forma de “culturas de silêncio”. Nesse contexto, Freire cunharia a noção do “ser mais”, a partir da qual deixaria explícita, também, no nosso entendimento, uma concepção dialética de corporeidade.
{"title":"corporeidade e a dialética da opressão/libertação","authors":"G. M. Palafox, Maria de Fatima de Lacerda","doi":"10.14393/rep-2022-64313","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-64313","url":null,"abstract":"O presente artigo é resultado de uma conferência proferida no dia 2 de abril de 2021 na sala virtual do Grupo de Educação Ambiental Dialógica (Gead) da Universidade Federal do Ceará. Trata-se de uma reflexão surgida no campo da Educação Física Escolar que teve como objetivo estabelecer uma relação dialética entre a noção do “ser mais” em Paulo Freire e de Corporeidade enquanto forma de apresentação do ser humano no mundo como sujeito de práxis. Para tanto, partimos da constatação de que para este autor o ser humano não pode nem deve ser concebido como uma dualidade “mente/corpo” ou “espírito/corpo” por ser reprodutora de visões binárias e dicotomizadas de mundo. E de que a superação deste tipo de visão ideológica, relacionada com mecanismos de alienação e opressão, implica a construção de uma Educação Popular unitária, não unilateral, capaz de enfrentar e quebrar os alicerces de tais mecanismos, e sua correspondente materialização na forma de “culturas de silêncio”. Nesse contexto, Freire cunharia a noção do “ser mais”, a partir da qual deixaria explícita, também, no nosso entendimento, uma concepção dialética de corporeidade.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48496738","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Antonio Gonçalves Nunes Neto, Fabíola Soares Arcega, M. M. Fonseca
A realidade de uma Educação do Campo está vinculada às lutas sociais dos seus diversos sujeitos. Nessa perspectiva, o presente artigo adotou como subsídio apresentar a contradição entre a Educação do Campo e a Educação Rural sob a luz do Sistema Apostilado de Ensino. Logo, esta pesquisa se apresenta como bibliográfica e documental, recorrendo a artigos, dissertações e documentos de órgãos estatais. A Educação do Campo exige transformações estruturais e urgentes, pois é preciso reconhecer o campo como lugar de formação, com finalidade da ação educativa destinada aos sujeitos do campo. Concluímos, então, que um dos elementos herdados da Educação Rural é a utilização dos Sistemas Apostilados de Ensino, os quais retiram a autonomia das escolas, dos professores e descaracterizam os sujeitos que vivem nos diversos territórios em nosso país.
{"title":"Educação do Campo interrogando a Educação Rural e o sistema apostilado de ensino","authors":"Antonio Gonçalves Nunes Neto, Fabíola Soares Arcega, M. M. Fonseca","doi":"10.14393/rep-2022-64122","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-64122","url":null,"abstract":"A realidade de uma Educação do Campo está vinculada às lutas sociais dos seus diversos sujeitos. Nessa perspectiva, o presente artigo adotou como subsídio apresentar a contradição entre a Educação do Campo e a Educação Rural sob a luz do Sistema Apostilado de Ensino. Logo, esta pesquisa se apresenta como bibliográfica e documental, recorrendo a artigos, dissertações e documentos de órgãos estatais. A Educação do Campo exige transformações estruturais e urgentes, pois é preciso reconhecer o campo como lugar de formação, com finalidade da ação educativa destinada aos sujeitos do campo. Concluímos, então, que um dos elementos herdados da Educação Rural é a utilização dos Sistemas Apostilados de Ensino, os quais retiram a autonomia das escolas, dos professores e descaracterizam os sujeitos que vivem nos diversos territórios em nosso país.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66770130","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O texto examina as condições de produção de base de dados sobre pesquisas para, com e sobre criança, infância e Educação Infantil, identificando estudos realizados sobre a relação entre infância, educação popular e movimentos sociais. O trabalho é de natureza teórica e bibliográfica e se situa no campo da metapesquisa, ou seja, trata-se de uma pesquisa sobre pesquisas. Um total de 2.246 trabalhos acadêmicos foi catalogado, sendo 1.055 dissertações (46,97%), 395 teses (17,58%), 395 trabalhos da ANPEd (17,58%) e 401 artigos (17,87%). Desse conjunto, apenas seis pesquisas tematizam especificamente a relação entre educação popular, movimentos sociais e infância. Concluímos que a metapesquisa e a utilização de bases de dados são estratégias relevantes para valorizar, fortalecer e qualificar as investigações que estamos conduzindo nas universidades brasileiras e em outros centros de pesquisa.
{"title":"Infância, educação popular e movimentos sociais","authors":"A. Soares","doi":"10.14393/rep-2022-64251","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-64251","url":null,"abstract":"O texto examina as condições de produção de base de dados sobre pesquisas para, com e sobre criança, infância e Educação Infantil, identificando estudos realizados sobre a relação entre infância, educação popular e movimentos sociais. O trabalho é de natureza teórica e bibliográfica e se situa no campo da metapesquisa, ou seja, trata-se de uma pesquisa sobre pesquisas. Um total de 2.246 trabalhos acadêmicos foi catalogado, sendo 1.055 dissertações (46,97%), 395 teses (17,58%), 395 trabalhos da ANPEd (17,58%) e 401 artigos (17,87%). Desse conjunto, apenas seis pesquisas tematizam especificamente a relação entre educação popular, movimentos sociais e infância. Concluímos que a metapesquisa e a utilização de bases de dados são estratégias relevantes para valorizar, fortalecer e qualificar as investigações que estamos conduzindo nas universidades brasileiras e em outros centros de pesquisa.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"66769822","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Claudia Bortolozzi Maia, Amanda Castelão Sousa, Valéria da Silva Trajano
O ensino religioso na educação básica brasileira é um tema controverso há décadas. A fim de compreender esse cenário, realizamos uma revisão integrativa entre os anos de 2010 e 2020 nas bases de dados SciELO e BVS. Os descritores utilizados foram “Educação” e “Religião” e a palavra-chave “Ensino religioso”. Foram identificados 151 artigos, desses, 120 na SciELO e 31 na BVS. Apenas 12 respondiam à questão de partida “Qual o panorama do Ensino religioso no Brasil, na década de 2010 a 2020?”. Os critérios de análise foram: ano de produção; origem geográfica; pontos de convergência e divergência entre autores da área. Nessa década, as publicações iniciaram em 2013 e o maior interesse ocorreu entre os anos de 2016 a 2018. Nenhuma publicação foi identificada nos anos de 2019 e 2020. A maioria das publicações foi da região sudeste (11) e uma da região norte brasileira. A maioria dos autores é contra a inserção do ensino religioso na matriz curricular da educação básica devido à laicidade do Estado, ao favoritismo religioso, à pluralidade cultural e à liberdade religiosa. A união da educação popular e do ensino religioso pode ser um caminho para fomentar essa discussão, conferindo autonomia e criticidade aos sujeitos.
{"title":"Cenário do ensino religioso na educação básica brasileira","authors":"Ana Claudia Bortolozzi Maia, Amanda Castelão Sousa, Valéria da Silva Trajano","doi":"10.14393/rep-2022-63394","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-63394","url":null,"abstract":"O ensino religioso na educação básica brasileira é um tema controverso há décadas. A fim de compreender esse cenário, realizamos uma revisão integrativa entre os anos de 2010 e 2020 nas bases de dados SciELO e BVS. Os descritores utilizados foram “Educação” e “Religião” e a palavra-chave “Ensino religioso”. Foram identificados 151 artigos, desses, 120 na SciELO e 31 na BVS. Apenas 12 respondiam à questão de partida “Qual o panorama do Ensino religioso no Brasil, na década de 2010 a 2020?”. Os critérios de análise foram: ano de produção; origem geográfica; pontos de convergência e divergência entre autores da área. Nessa década, as publicações iniciaram em 2013 e o maior interesse ocorreu entre os anos de 2016 a 2018. Nenhuma publicação foi identificada nos anos de 2019 e 2020. A maioria das publicações foi da região sudeste (11) e uma da região norte brasileira. A maioria dos autores é contra a inserção do ensino religioso na matriz curricular da educação básica devido à laicidade do Estado, ao favoritismo religioso, à pluralidade cultural e à liberdade religiosa. A união da educação popular e do ensino religioso pode ser um caminho para fomentar essa discussão, conferindo autonomia e criticidade aos sujeitos.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48152307","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Mateus Lemos Barroso, Jayane Mara Rosendo Lopes, Thaidys da Conceição Lima do Monte, Heraldo Simões Ferreira
Objetivamos relatar a experiência de um professor de Educação Física, no ensino remoto, junto a uma aluna com deficiência visual na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Pautamos essa intervenção pedagógica na ótica freiriana, tendo como princípios norteadores: diálogo, inclusão, construção de uma relação horizontal entre professor e aluna, e experiências de vida. Foram realizados momentos síncronos, via WhatsApp, tendo a realidade da estudante como ponto de partida para a construção da aprendizagem, consciência crítica e reflexiva, por meio dos saberes da Educação Física por aulas dialógicas. Algumas dificuldades foram vivenciadas, como a falta de conhecimentos sobre tecnologias educacionais para mediar aulas, a instabilidade da conexão de internet, a insegurança sobre o ensino remoto e a experiência de práticas corporais sem a presença do professor. Concluímos que há a necessidade da formação de professores nas tecnologias educacionais, além da importância de metodologias inclusivas, dialógicas e problematizadoras. A escolha por atividades síncronas/assíncronas contribui para a redução da distância entre professor e aluna, possibilitando a construção do conhecimento, a partir de uma prática pedagógica dialógica. A ausência de apoio estrutural, tecnológico e pedagógico, no contexto pandêmico, e a inexistência de formações continuadas sobre tecnologias educacionais refletiram no aumento das desigualdades educacionais.
{"title":"Educação Física, por meio do ensino remoto, junto a uma aluna com deficiência visual","authors":"Mateus Lemos Barroso, Jayane Mara Rosendo Lopes, Thaidys da Conceição Lima do Monte, Heraldo Simões Ferreira","doi":"10.14393/rep-2022-63154","DOIUrl":"https://doi.org/10.14393/rep-2022-63154","url":null,"abstract":"Objetivamos relatar a experiência de um professor de Educação Física, no ensino remoto, junto a uma aluna com deficiência visual na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Pautamos essa intervenção pedagógica na ótica freiriana, tendo como princípios norteadores: diálogo, inclusão, construção de uma relação horizontal entre professor e aluna, e experiências de vida. Foram realizados momentos síncronos, via WhatsApp, tendo a realidade da estudante como ponto de partida para a construção da aprendizagem, consciência crítica e reflexiva, por meio dos saberes da Educação Física por aulas dialógicas. Algumas dificuldades foram vivenciadas, como a falta de conhecimentos sobre tecnologias educacionais para mediar aulas, a instabilidade da conexão de internet, a insegurança sobre o ensino remoto e a experiência de práticas corporais sem a presença do professor. Concluímos que há a necessidade da formação de professores nas tecnologias educacionais, além da importância de metodologias inclusivas, dialógicas e problematizadoras. A escolha por atividades síncronas/assíncronas contribui para a redução da distância entre professor e aluna, possibilitando a construção do conhecimento, a partir de uma prática pedagógica dialógica. A ausência de apoio estrutural, tecnológico e pedagógico, no contexto pandêmico, e a inexistência de formações continuadas sobre tecnologias educacionais refletiram no aumento das desigualdades educacionais.","PeriodicalId":31487,"journal":{"name":"Revista de Educacao Popular","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48256300","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}