Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8661160
Willian Eduardo Righini de Souza
Entre os séculos XVIII e XIX, diferentes espaços de sociabilidade surgiram na França: salões, cenáculos, círculos e cafés. Embora todos tenham sido importantes para a formação e consagração de autores, eles possuíam distinções, como na participação de mulheres, no modelo das discussões promovidas e na relação entre o público e o privado. Nesse sentido, o presente artigo apresenta algumas das principais características desses espaços, analisando os tipos de sociabilidade que eles adotavam. Para tanto, realiza uma revisão bibliográfica de obras contemporâneas que se dedicaram a refletir sobre as suas configurações, destacando suas semelhanças e diferenças. Embora tenham entrado em declínio na passagem do século XIX para o XX, seja em razão da popularização da imprensa, seja pela valorização da ideia de autor solitário e independente, esses espaços ainda despertam questionamentos, como no papel da mulher, e ajudam a explicar o desenvolvimento do mercado editorial.
{"title":"A sociabilidade literária na França dos séculos XVIII e XIX","authors":"Willian Eduardo Righini de Souza","doi":"10.20396/remate.v41i1.8661160","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8661160","url":null,"abstract":"Entre os séculos XVIII e XIX, diferentes espaços de sociabilidade surgiram na França: salões, cenáculos, círculos e cafés. Embora todos tenham sido importantes para a formação e consagração de autores, eles possuíam distinções, como na participação de mulheres, no modelo das discussões promovidas e na relação entre o público e o privado. Nesse sentido, o presente artigo apresenta algumas das principais características desses espaços, analisando os tipos de sociabilidade que eles adotavam. Para tanto, realiza uma revisão bibliográfica de obras contemporâneas que se dedicaram a refletir sobre as suas configurações, destacando suas semelhanças e diferenças. Embora tenham entrado em declínio na passagem do século XIX para o XX, seja em razão da popularização da imprensa, seja pela valorização da ideia de autor solitário e independente, esses espaços ainda despertam questionamentos, como no papel da mulher, e ajudam a explicar o desenvolvimento do mercado editorial.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42659371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8662088
Larissa Costa da Mata
Este texto visa a apresentar o livro do filósofo senegalês Souleymane Bachir Diagne Bergson pós-colonial (2018), no qual investiga como a duração, o vitalismo e a intuição do autor de Matéria e memória levaram dois intelectuais distintos, Léopold Sédar Senghor e Muhammad Iqbal, a rever a identidade como uma categoria fixa e o Islã como uma religião estagnada, respectivamente. Estadista e poeta, o senegalês Senghor propôs uma perspectiva da negritude como questão em aberto, formulada pela práxis, e da arte africana como força telúrica e dionisíaca. Por sua vez, o indiano Iqbal combinou o conhecimento do Corão com a filosofia ocidental para sugerir uma cosmologia em processo contínuo de transformação e a partilha da atividade criadora entre o homem e a divindade.
{"title":"Negritude e criação como devir no pós-colonialismo, segundo de Souleymane Bachir Diagne","authors":"Larissa Costa da Mata","doi":"10.20396/remate.v41i1.8662088","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8662088","url":null,"abstract":"Este texto visa a apresentar o livro do filósofo senegalês Souleymane Bachir Diagne Bergson pós-colonial (2018), no qual investiga como a duração, o vitalismo e a intuição do autor de Matéria e memória levaram dois intelectuais distintos, Léopold Sédar Senghor e Muhammad Iqbal, a rever a identidade como uma categoria fixa e o Islã como uma religião estagnada, respectivamente. Estadista e poeta, o senegalês Senghor propôs uma perspectiva da negritude como questão em aberto, formulada pela práxis, e da arte africana como força telúrica e dionisíaca. Por sua vez, o indiano Iqbal combinou o conhecimento do Corão com a filosofia ocidental para sugerir uma cosmologia em processo contínuo de transformação e a partilha da atividade criadora entre o homem e a divindade.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45120120","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8664633
Georges Bataille, Bruno Reiser, Adriana Varandas
O marxismo, após ter afirmado que em última instância a infraestrutura de uma sociedade determina ou condiciona a superestrutura, não tentou nenhuma elucidação geral das modalidades próprias à formação da sociedade religiosa e política. Ele admitiu igualmente a possibilidade de reações da superestrutura mas, ainda assim, não passou da afirmação para a análise científica. Este artículo apresenta, a propósito do fascismo, uma tentativa de representação rigorosa (senão completa) da superestrutura social e de suas relações com a infraestrutura econômica. Trata-se, contudo, apenas de um fragmento pertinente a um conjunto relativamente importante, o que explica um grande número de lacunas, sobretudo a ausência de qualquer consideração sobre o método*; foi mesmo necessário renunciar aqui a dar uma justificação geral de um ponto de vista novo e limitar-se à exposição dos fatos. Porém, a mera exposição da estrutura do fascismo necessitou, como introdução, de uma descrição de conjunto da estrutura social. Não é preciso dizer que a análise da superestrutura pressupõe o desenvolvimento prévio daquela da infraestrutura, estudada pelo marxismo. Nisso está o principal defeito desta exposição que não deixará de espantar e de chocar pessoas as quais não estejam familiarizadas nem com a sociologia francesa, nem com a filosofia alemã moderna (fenomenologia), nem com a psicanálise. Como indicação, pode-se entretanto insistir no fato de que as descrições seguintes se referem à estados vividos e que o método psicológico adotado exclui qualquer recurso à abstração.
{"title":"A estrutura psicológica do fascismo","authors":"Georges Bataille, Bruno Reiser, Adriana Varandas","doi":"10.20396/remate.v41i1.8664633","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8664633","url":null,"abstract":"\u0000\u0000O marxismo, após ter afirmado que em última instância a infraestrutura de uma sociedade determina ou condiciona a superestrutura, não tentou nenhuma elucidação geral das modalidades próprias à formação da sociedade religiosa e política. Ele admitiu igualmente a possibilidade de reações da superestrutura mas, ainda assim, não passou da afirmação para a análise científica. Este artículo apresenta, a propósito do fascismo, uma tentativa de representação rigorosa (senão completa) da superestrutura social e de suas relações com a infraestrutura econômica. Trata-se, contudo, apenas de um fragmento pertinente a um conjunto relativamente importante, o que explica um grande número de lacunas, sobretudo a ausência de qualquer consideração sobre o método*; foi mesmo necessário renunciar aqui a dar uma justificação geral de um ponto de vista novo e limitar-se à exposição dos fatos. Porém, a mera exposição da estrutura do fascismo necessitou, como introdução, de uma descrição de conjunto da estrutura social. Não é preciso dizer que a análise da superestrutura pressupõe o desenvolvimento prévio daquela da infraestrutura, estudada pelo marxismo. Nisso está o principal defeito desta exposição que não deixará de espantar e de chocar pessoas as quais não estejam familiarizadas nem com a sociologia francesa, nem com a filosofia alemã moderna (fenomenologia), nem com a psicanálise. Como indicação, pode-se entretanto insistir no fato de que as descrições seguintes se referem à estados vividos e que o método psicológico adotado exclui qualquer recurso à abstração. \u0000\u0000","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43880344","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8658823
André Cechinel
O presente ensaio propõe-se a debater indícios de uma função ético-reparadora para a literatura e os estudos literários hoje. Para tanto, divide-se em dois momentos fundamentais, dois canais argumentativos que, sem um intuito totalizante, apontam as linhas gerais de um cenário em mutação. De um lado, a literatura do século XX é apresentada a partir da imagem de uma suposta negatividade ou intransitividade radical, capaz de “desobrar a obra” em sua “estética da supressão”. De outro lado, a partir de um debate introdutório em torno de alguns dos lugares de transitividade vislumbrados para a literatura neste início de século XXI, o literário é concebido agora como campo ético-reparador, responsável, entre outros, por “dar visibilidade”, “lembrar”, “reparar danos”, “confortar” etc. Resulta dessa transição a noção de um crescente desconforto em relação aos artefatos sociais que, inclusive no campo artístico, não se reconciliam com um utilitarismo que nada pode deixar intacto, nem mesmo a literatura.
{"title":"Reconfigurações ético-reparadoras do literário hoje","authors":"André Cechinel","doi":"10.20396/remate.v41i1.8658823","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8658823","url":null,"abstract":"O presente ensaio propõe-se a debater indícios de uma função ético-reparadora para a literatura e os estudos literários hoje. Para tanto, divide-se em dois momentos fundamentais, dois canais argumentativos que, sem um intuito totalizante, apontam as linhas gerais de um cenário em mutação. De um lado, a literatura do século XX é apresentada a partir da imagem de uma suposta negatividade ou intransitividade radical, capaz de “desobrar a obra” em sua “estética da supressão”. De outro lado, a partir de um debate introdutório em torno de alguns dos lugares de transitividade vislumbrados para a literatura neste início de século XXI, o literário é concebido agora como campo ético-reparador, responsável, entre outros, por “dar visibilidade”, “lembrar”, “reparar danos”, “confortar” etc. Resulta dessa transição a noção de um crescente desconforto em relação aos artefatos sociais que, inclusive no campo artístico, não se reconciliam com um utilitarismo que nada pode deixar intacto, nem mesmo a literatura.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68399140","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8664996
Wibsson Ribeiro Lopes
O objeto desta resenha é o livro Adorno’s poetics of form, de Josh Robinson, professor de literatura inglesa na Universidade de Cadiff, no Reino Unido. O trabalho desenvolve uma investigação em torno do conceito de forma, como entendido pelo pensamento de Theodor Adorno, investigando também a escrita do filósofo alemão e o modo como a própria apresentação do que Adorno entende como forma já é em si uma maneira de se aproximar do conceito.
{"title":"Adorno's poetics of form","authors":"Wibsson Ribeiro Lopes","doi":"10.20396/remate.v41i1.8664996","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8664996","url":null,"abstract":"O objeto desta resenha é o livro Adorno’s poetics of form, de Josh Robinson, professor de literatura inglesa na Universidade de Cadiff, no Reino Unido. O trabalho desenvolve uma investigação em torno do conceito de forma, como entendido pelo pensamento de Theodor Adorno, investigando também a escrita do filósofo alemão e o modo como a própria apresentação do que Adorno entende como forma já é em si uma maneira de se aproximar do conceito.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41740307","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8663968
Wanderlan Alves
Como possibilidade para a crítica, a noção de pós-autonomia desenvolvida por Ludmer (2006; 2010) pretende questionar práticas, parâmetros e valores institucionais e acadêmicos para o literário. Paradoxalmente, uma crítica pós-autônoma precisará instalar-se à margem da instituição literária se quiser promover uma leitura crítica das institucionalizações do literário. Caso se integre acriticamente a esse universo que se propõe questionar, suas hipóteses acerca da pós-autonomia correm o risco de “cair num vazio de sentido” que as reduziria a mera performance ou espetáculo. Em meio a esse contexto, discutimos a crítica “menor” como política alternativa para a perspectiva pós-autônoma da literatura e dos estudos literários atuais.
{"title":"Pós-autonomia e crítica menor","authors":"Wanderlan Alves","doi":"10.20396/remate.v41i1.8663968","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8663968","url":null,"abstract":"Como possibilidade para a crítica, a noção de pós-autonomia desenvolvida por Ludmer (2006; 2010) pretende questionar práticas, parâmetros e valores institucionais e acadêmicos para o literário. Paradoxalmente, uma crítica pós-autônoma precisará instalar-se à margem da instituição literária se quiser promover uma leitura crítica das institucionalizações do literário. Caso se integre acriticamente a esse universo que se propõe questionar, suas hipóteses acerca da pós-autonomia correm o risco de “cair num vazio de sentido” que as reduziria a mera performance ou espetáculo. Em meio a esse contexto, discutimos a crítica “menor” como política alternativa para a perspectiva pós-autônoma da literatura e dos estudos literários atuais.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45785146","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-06-23DOI: 10.20396/remate.v41i1.8663774
Alfredo Suppía
Este trabalho propõe uma revisão do argumento da simulação de Nick Bostrom, sob uma perspectiva cultural e multimidiática, a fim de discutir eventuais influências culturais e ideológicas no desenvolvimento do argumento original. Também consideraremos críticas ou contra-argumentos propostos por outros autores que já discutiram esse assunto. Em suma, partimos da hipótese de que todo o argumento de Bostrom está tão contaminado por um “caldo de cultura” (midiático, metafísico, político e econômico), que é difícil confirmar o distanciamento que se espera de uma reflexão filosófica de tal monta. Em outras palavras, nos perguntamos se o argumento de Bostrom aparece como um subproduto de tal “caldo de cultura”, se surge como mais uma manifestação superestrutural na esteira do sistema de produção pós-industrial de extrema acumulação de capital financeiro.
{"title":"O argumento da simulação e seu caldo de cultura","authors":"Alfredo Suppía","doi":"10.20396/remate.v41i1.8663774","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8663774","url":null,"abstract":"Este trabalho propõe uma revisão do argumento da simulação de Nick Bostrom, sob uma perspectiva cultural e multimidiática, a fim de discutir eventuais influências culturais e ideológicas no desenvolvimento do argumento original. Também consideraremos críticas ou contra-argumentos propostos por outros autores que já discutiram esse assunto. Em suma, partimos da hipótese de que todo o argumento de Bostrom está tão contaminado por um “caldo de cultura” (midiático, metafísico, político e econômico), que é difícil confirmar o distanciamento que se espera de uma reflexão filosófica de tal monta. Em outras palavras, nos perguntamos se o argumento de Bostrom aparece como um subproduto de tal “caldo de cultura”, se surge como mais uma manifestação superestrutural na esteira do sistema de produção pós-industrial de extrema acumulação de capital financeiro.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45332989","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"Metodologia de pesquisa em literatura, de Fabio Akcelrud Durão","authors":"Yuri Brunello, Bárbara Costa Ribeiro","doi":"10.20396/remate.v41i1.8661233","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v41i1.8661233","url":null,"abstract":"Resenha do livro DURÃO, Fabio Akcelrud. Metodologia de pesquisa em literatura. São Paulo: Parábola, 2020.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-06-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42623751","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
{"title":"hóspedes","authors":"Hisham Matar, Eduardo Ferraz Felippe (Trad.)","doi":"10.20396/remate.v40i2.8659772","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v40i2.8659772","url":null,"abstract":"Trata-se da tradução de uma palestra dada pro Hisham Matar acerca de biografia e ficção em Conrad e Said em Nova York em Outubro de 2018. ","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43900866","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-02DOI: 10.20396/remate.v40i2.8658091
Patrícia Helena Baialuna de Andrade
Durante o período entre guerras na Alemanha, conhecido como República de Weimar, prevaleceu enquanto tendência literária a Nova Objetividade, que preconizava uma escrita objetiva, documental e engajada em contribuir para a politização do público leitor. Este artigo tem como objetivo analisar o primeiro romance publicado por Hans Keilson, Das Leben Geht Weiter (1933), e apontar de que maneiras a obra, confessamente inspirada em experiências pessoais do autor, insere-se e destaca-se no escopo da Nova Objetividade. Procuramos investigar no texto do romance a representação da sociedade alemã na mencionada época, que se faz, sobretudo, através da perspectiva subjetiva do protagonista Albrecht Seldersen.
在两次世界大战之间的德国,即魏玛共和国时期,新客观性作为一种文学趋势盛行,它提倡一种客观的、纪实的写作,并致力于读者的政治化。本文旨在分析汉斯·凯尔森的第一部小说《Das Leben Geht Weiter》(1933),并指出这部作品在多大程度上受到了作者个人经历的启发,是新客观性的一部分。在小说文本中,我们主要通过主人公阿尔布雷希特·塞尔德森的主观视角来考察当时德国社会的表现。
{"title":"experiência ficcionalizada em Das Leben Geht Weiter, de Hans Keilson","authors":"Patrícia Helena Baialuna de Andrade","doi":"10.20396/remate.v40i2.8658091","DOIUrl":"https://doi.org/10.20396/remate.v40i2.8658091","url":null,"abstract":"Durante o período entre guerras na Alemanha, conhecido como República de Weimar, prevaleceu enquanto tendência literária a Nova Objetividade, que preconizava uma escrita objetiva, documental e engajada em contribuir para a politização do público leitor. Este artigo tem como objetivo analisar o primeiro romance publicado por Hans Keilson, Das Leben Geht Weiter (1933), e apontar de que maneiras a obra, confessamente inspirada em experiências pessoais do autor, insere-se e destaca-se no escopo da Nova Objetividade. Procuramos investigar no texto do romance a representação da sociedade alemã na mencionada época, que se faz, sobretudo, através da perspectiva subjetiva do protagonista Albrecht Seldersen.","PeriodicalId":32941,"journal":{"name":"Remate de Males","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"68399128","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}