Pub Date : 2022-04-01DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e86726
Rosilene Beatriz Machado
Esse texto, de inspiração wittgensteiniana, intenta iluminar alguns aspectos conceituais de aprender e ensinar [matemática]. Sugere-se que o aprender está na ordem do dizer e que ensinar está na ordem do traduzir. Não se propõe qualquer teorização, apenas um convite a, pela linguagem, reconhecer que é possível assumir outros pontos de vista sobre a significação de tais conceitos.
{"title":"Irene vista de dentro, outra vez. Ou, sobre um aprendizer e um ensinar-traduzir [matemática]","authors":"Rosilene Beatriz Machado","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e86726","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e86726","url":null,"abstract":"\u0000Esse texto, de inspiração wittgensteiniana, intenta iluminar alguns aspectos conceituais de aprender e ensinar [matemática]. Sugere-se que o aprender está na ordem do dizer e que ensinar está na ordem do traduzir. Não se propõe qualquer teorização, apenas um convite a, pela linguagem, reconhecer que é possível assumir outros pontos de vista sobre a significação de tais conceitos. \u0000","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-04-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115461418","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2020.e84202
A. Gasperi, Rúbia Emmel
Esta pesquisa teve o objetivo geral de: compreender as contribuições dos autores das pesquisas de dissertações e teses produzidas no país sobre a formação inicial ou continuada de professores de Matemática e a investigação-ação, na constituição de estilos e coletivos de pensamento que caracterizam a pesquisa do tema, presentes na base de dados analisada. Caracterizou-se pela abordagem qualitativa, teve como tipologia a pesquisa documental, na qual apresentou a análise de referenciais teóricos da investigação-ação identificados nas dissertações e teses brasileiras, disponíveis em meio eletrônico na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Delimitaram-se as buscas nos termos: formação de professores em Matemática e investigação-ação, e foram identificadas pesquisas nos anos de 2010 a 2020. A base de dados indicou um quantitativo de quarenta e duas pesquisas, que foram analisadas por meio da Análise de conteúdo. Assim, foi possível identificar 19 autores-referências, com destaque para a frequência da obra “Metodologia da Pesquisa-Ação” do autor Thiollent (1985), citado em 18/42 pesquisas analisadas. Deste modo, destaca-se a importância de seguir pesquisando e utilizando a investigação-ação para a realização de pesquisas na formação/constituição docente em Matemática.
{"title":"Os estilos de pensamento dos referenciais em investigação-ação de dissertações e teses brasileiras sobre a formação inicial de professores de Matemática","authors":"A. Gasperi, Rúbia Emmel","doi":"10.5007/1981-1322.2020.e84202","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e84202","url":null,"abstract":"Esta pesquisa teve o objetivo geral de: compreender as contribuições dos autores das pesquisas de dissertações e teses produzidas no país sobre a formação inicial ou continuada de professores de Matemática e a investigação-ação, na constituição de estilos e coletivos de pensamento que caracterizam a pesquisa do tema, presentes na base de dados analisada. Caracterizou-se pela abordagem qualitativa, teve como tipologia a pesquisa documental, na qual apresentou a análise de referenciais teóricos da investigação-ação identificados nas dissertações e teses brasileiras, disponíveis em meio eletrônico na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Delimitaram-se as buscas nos termos: formação de professores em Matemática e investigação-ação, e foram identificadas pesquisas nos anos de 2010 a 2020. A base de dados indicou um quantitativo de quarenta e duas pesquisas, que foram analisadas por meio da Análise de conteúdo. Assim, foi possível identificar 19 autores-referências, com destaque para a frequência da obra “Metodologia da Pesquisa-Ação” do autor Thiollent (1985), citado em 18/42 pesquisas analisadas. Deste modo, destaca-se a importância de seguir pesquisando e utilizando a investigação-ação para a realização de pesquisas na formação/constituição docente em Matemática.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132011835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e83862
F. Taveira, Igor Micheletto Martins, Harryson Júnio Lessa Gonçalves
O presente artigo tenciona realizar um estado da arte sobre o Ensino de Matemática nas Tribal Colleges, sendo este um recorte de um projeto maior nominado “Formação (Etno)Matemática nas Tribal Colleges Estadunidenses”. Para tanto, em um primeiro momento, caracterizamos o sistema educacional estadunidense e como as Tribal Colleges se inserem no mesmo. Logo após, realizamos uma busca no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) utilizando os termos “Tribal College” com “Mathematics”, delimitando um período temporal de 2015 a 2020. Assim, por meio da leitura dos resumos, ousando conhecer o objetivo e a proposta dos trabalhos, foram selecionados seis artigos que cumpriam os objetivos delimitados para essa busca. A pesquisa nos permite defender que há a necessidade de estudos com o foco nas práticas de ensino e aprendizagem de Matemática no contexto das culturas indígenas nativas das Tribal Colleges.
本文旨在对部落学院的数学教学进行最新的研究,这是一个更大的项目的一部分,该项目被提名为“美国部落学院的(民族)数学训练”。因此,首先,我们描述了美国的教育体系以及部落学院是如何融入其中的。不久之后,我们在期刊门户网站coordenacao de aperfeicoes de Pessoal de nivel Superior (Capes)上进行了搜索,使用术语“部落学院”和“数学”,定义了2015年至2020年的时间框架。因此,通过阅读摘要,敢于了解研究的目的和建议,我们选择了六篇文章,以满足这一搜索的目标。这项研究让我们认为,在部落学院的土著文化背景下,有必要对数学教学和学习实践进行研究。
{"title":"Estado da arte sobre o ensino de matemática nas tribal colleges estadunidenses","authors":"F. Taveira, Igor Micheletto Martins, Harryson Júnio Lessa Gonçalves","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e83862","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e83862","url":null,"abstract":"\u0000O presente artigo tenciona realizar um estado da arte sobre o Ensino de Matemática nas Tribal Colleges, sendo este um recorte de um projeto maior nominado “Formação (Etno)Matemática nas Tribal Colleges Estadunidenses”. Para tanto, em um primeiro momento, caracterizamos o sistema educacional estadunidense e como as Tribal Colleges se inserem no mesmo. Logo após, realizamos uma busca no Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) utilizando os termos “Tribal College” com “Mathematics”, delimitando um período temporal de 2015 a 2020. Assim, por meio da leitura dos resumos, ousando conhecer o objetivo e a proposta dos trabalhos, foram selecionados seis artigos que cumpriam os objetivos delimitados para essa busca. A pesquisa nos permite defender que há a necessidade de estudos com o foco nas práticas de ensino e aprendizagem de Matemática no contexto das culturas indígenas nativas das Tribal Colleges.\u0000","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116920001","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e81857
Rosi Kelly Regina Marmitt, Danusa De Lara Bonotto
Este artigo apresenta os resultados de pesquisa qualitativa desenvolvida com um grupo de professoras participantes de um programa de extensão. O objetivo consiste em demarcar o processo de escrita realizado por professoras de matemática como um movimento formativo e catalisador de desenvolvimento profissional docente. Para a análise das narrativas produzidas pelas professoras nos diários de formação e de planejamento das atividades de modelagem utilizamos a Análise Textual Discursiva. Estabelecemos uma categoria a priori a qual trata dos saberes docentes e emergiram duas categorias: o processo de escrita e o grupo como um espaço/tempo de desenvolvimento profissional. Neste texto apresentamos discussões acerca da segunda categoria, a qual possui duas subcategorias: 1) o diário como instrumento de reflexão e investigação da prática e do pensamento do professor, visto que sua utilização contribui para o reconhecimento de problemáticas advindas do contexto de trabalho do professor e 2) os desafios enfrentados na produção de narrativas, os quais revelam que o professor de Matemática não possui o hábito de escrever, entretanto, ao tomar consciência desta necessidade projeta o desenvolvimento do processo de escrita para a sua sala de aula. Disso, demarcamos o processo de escrita como um movimento formativo catalisador de desenvolvimento profissional docente.
{"title":"A Narrativa do Professor de Matemática e o Desenvolvimento Profissional Docente","authors":"Rosi Kelly Regina Marmitt, Danusa De Lara Bonotto","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e81857","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e81857","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta os resultados de pesquisa qualitativa desenvolvida com um grupo de professoras participantes de um programa de extensão. O objetivo consiste em demarcar o processo de escrita realizado por professoras de matemática como um movimento formativo e catalisador de desenvolvimento profissional docente. Para a análise das narrativas produzidas pelas professoras nos diários de formação e de planejamento das atividades de modelagem utilizamos a Análise Textual Discursiva. Estabelecemos uma categoria a priori a qual trata dos saberes docentes e emergiram duas categorias: o processo de escrita e o grupo como um espaço/tempo de desenvolvimento profissional. Neste texto apresentamos discussões acerca da segunda categoria, a qual possui duas subcategorias: 1) o diário como instrumento de reflexão e investigação da prática e do pensamento do professor, visto que sua utilização contribui para o reconhecimento de problemáticas advindas do contexto de trabalho do professor e 2) os desafios enfrentados na produção de narrativas, os quais revelam que o professor de Matemática não possui o hábito de escrever, entretanto, ao tomar consciência desta necessidade projeta o desenvolvimento do processo de escrita para a sua sala de aula. Disso, demarcamos o processo de escrita como um movimento formativo catalisador de desenvolvimento profissional docente.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132032428","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e81950
Alice Stephanie Tapia Sartori, Claudia Glavam Duarte
Este artigo é fruto de uma pesquisa que busca identificar e analisar algumas pistas sobre relações que são instigadas entre a Educação do Campo e a Educação Matemática. A fim de potencializar nosso pensamento, partimos de um dos contos de Guimaraes Rosa, intitulado “A terceira margem do rio”. Esse entre lugar mobiliza/força nosso pensar e para analisá-lo buscamos identificar o que dizem professores/pesquisadores no campo da Educação Matemática sobre as relações que estabelecem com a Educação do Campo. Para tanto, foram analisados trabalhos publicados no XII Encontro Nacional de Educação Matemática, a partir de algumas ferramentas da análise do discurso na perspectiva do filósofo Michel Foucault. Tais elementos mobilizaram nosso pensar sobre a(s) matemática(s) que serve(m) à Educação do Campo. De um lado a Matemática Acadêmica, na outra margem, a Etnomatemática. Seria possível a invenção de um terceiro espaço que permita encontros e desencontros que evoquem novos sentidos entre as duas margens que parecem “opostas” nas articulações entre Educação Matemática e Educação do Campo? Neste estudo, queremos pensar a potência do meio com os fluxos advindos de ambas as margens e tudo aquilo que a correnteza pode produzir.
{"title":"A terceira margem do rio","authors":"Alice Stephanie Tapia Sartori, Claudia Glavam Duarte","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e81950","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e81950","url":null,"abstract":"Este artigo é fruto de uma pesquisa que busca identificar e analisar algumas pistas sobre relações que são instigadas entre a Educação do Campo e a Educação Matemática. A fim de potencializar nosso pensamento, partimos de um dos contos de Guimaraes Rosa, intitulado “A terceira margem do rio”. Esse entre lugar mobiliza/força nosso pensar e para analisá-lo buscamos identificar o que dizem professores/pesquisadores no campo da Educação Matemática sobre as relações que estabelecem com a Educação do Campo. Para tanto, foram analisados trabalhos publicados no XII Encontro Nacional de Educação Matemática, a partir de algumas ferramentas da análise do discurso na perspectiva do filósofo Michel Foucault. Tais elementos mobilizaram nosso pensar sobre a(s) matemática(s) que serve(m) à Educação do Campo. De um lado a Matemática Acadêmica, na outra margem, a Etnomatemática. Seria possível a invenção de um terceiro espaço que permita encontros e desencontros que evoquem novos sentidos entre as duas margens que parecem “opostas” nas articulações entre Educação Matemática e Educação do Campo? Neste estudo, queremos pensar a potência do meio com os fluxos advindos de ambas as margens e tudo aquilo que a correnteza pode produzir. ","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"103 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116407969","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e83905
D. Marin, Márcio Willian Dos Reis Filho
Esse estudo teve como objetivo propor a articulação entre a teoria e a prática por meio da formulação de problemas na formação inicial do futuro professor de Matemática. Para isso, esse texto apresenta discussões sobre um problema que pode ser de qualquer universitário, guiado pela pergunta: como o estudante lida com os fatores econômico e tempo para almoçar sem prejuízos com a sua rotina na universidade? Inicialmente, esse estudo foi concebido durante a realização de uma atividade do Projeto Integrado de Prática Educativa, vinculado à disciplina de Ensino de Matemática Através de Problemas, posteriormente, foi retomado e ampliado. Esse amadurecimento foi dilatado com aportes teóricos da Educação Matemática, com autores que trabalham com a Resolução de Problemas e a Formulação de Problemas. Utilizamos como metodologia, o estudo de caso. Como resultado, apontou-se para a necessidade da reflexão-ação-reflexão na forma/ação inicial do futuro professor de Matemática e na quebra de paradigmas do estudante universitário que está acostumado a resolver problemas, muitas vezes de forma automatizada, e não formular problemas. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a formação dos futuros professores de Matemática, para professores que lecionam no ensino superior em componentes curriculares que buscam a articulação entre a teoria e a prática do cotidiano e para professores que lecionam matemática na educação básica.
{"title":"Trabalhando a Formulação de Problemas na formação inicial do professor de Matemática","authors":"D. Marin, Márcio Willian Dos Reis Filho","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e83905","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e83905","url":null,"abstract":"Esse estudo teve como objetivo propor a articulação entre a teoria e a prática por meio da formulação de problemas na formação inicial do futuro professor de Matemática. Para isso, esse texto apresenta discussões sobre um problema que pode ser de qualquer universitário, guiado pela pergunta: como o estudante lida com os fatores econômico e tempo para almoçar sem prejuízos com a sua rotina na universidade? Inicialmente, esse estudo foi concebido durante a realização de uma atividade do Projeto Integrado de Prática Educativa, vinculado à disciplina de Ensino de Matemática Através de Problemas, posteriormente, foi retomado e ampliado. Esse amadurecimento foi dilatado com aportes teóricos da Educação Matemática, com autores que trabalham com a Resolução de Problemas e a Formulação de Problemas. Utilizamos como metodologia, o estudo de caso. Como resultado, apontou-se para a necessidade da reflexão-ação-reflexão na forma/ação inicial do futuro professor de Matemática e na quebra de paradigmas do estudante universitário que está acostumado a resolver problemas, muitas vezes de forma automatizada, e não formular problemas. Espera-se que esse trabalho possa contribuir para a formação dos futuros professores de Matemática, para professores que lecionam no ensino superior em componentes curriculares que buscam a articulação entre a teoria e a prática do cotidiano e para professores que lecionam matemática na educação básica.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"7 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115414444","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2020.e85937
Cleide Ribeiro Mota Arinos, José Luiz Magalhães de Freitas, Méricles Thadeu Moretti
A geometria é um domínio do conhecimento que exige articulação cognitiva de dois registros de representação muito diferentes: a visualização de formas para representar o espaço e a linguagem para enunciar propriedades para daí deduzir novas. As dificuldades da aprendizagem vêm inicialmente da forma como esses dois registros são utilizados, de uma maneira frequentemente contrária ao seu funcionamento cognitivo normal e fora da matemática. O modo de ver as figuras depende da atividade em que ela é mobilizada. Podemos assim, distinguir um modo de ver que funciona de maneira icônica e um modo de ver que funciona de maneira não icônica. A visualização não icônica implica na desconstrução das formas já visualmente reconhecidas. Existem três tipos de desconstrução das formas: a desconstrução instrumental para construir uma figura, a decomposição heurística e a desconstrução dimensional. A desconstrução dimensional constitui o processo central da visualização geométrica. Para analisar o papel da linguagem em geometria, deve-se distinguir três níveis de operações discursivas: a denominação, a enunciação de propriedades e a dedução. Essa distinção é essencial porque a relação da linguagem com a visualização muda completamente de um nível a outro. Contudo, nesta variação, se esconde um fenômeno cognitivo fundamental: o hiato dimensional. As passagens entre visualização e discurso implicam em geometria uma mudança do número de dimensões para reconhecer os objetos do conhecimento visados em cada um desses dois registros. A tomada de consciência da desconstrução dimensional das formas e a da variedade de operações discursivas são as condições para que a visualização e o discurso funcionem em sinergia, apesar de seu hiato dimensional. São esses os limiares decisivos na aprendizagem da geometria.
{"title":"As condições cognitivas da aprendizagem da geometria","authors":"Cleide Ribeiro Mota Arinos, José Luiz Magalhães de Freitas, Méricles Thadeu Moretti","doi":"10.5007/1981-1322.2020.e85937","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2020.e85937","url":null,"abstract":"A geometria é um domínio do conhecimento que exige articulação cognitiva de dois registros de representação muito diferentes: a visualização de formas para representar o espaço e a linguagem para enunciar propriedades para daí deduzir novas. As dificuldades da aprendizagem vêm inicialmente da forma como esses dois registros são utilizados, de uma maneira frequentemente contrária ao seu funcionamento cognitivo normal e fora da matemática. O modo de ver as figuras depende da atividade em que ela é mobilizada. Podemos assim, distinguir um modo de ver que funciona de maneira icônica e um modo de ver que funciona de maneira não icônica. A visualização não icônica implica na desconstrução das formas já visualmente reconhecidas. Existem três tipos de desconstrução das formas: a desconstrução instrumental para construir uma figura, a decomposição heurística e a desconstrução dimensional. A desconstrução dimensional constitui o processo central da visualização geométrica. Para analisar o papel da linguagem em geometria, deve-se distinguir três níveis de operações discursivas: a denominação, a enunciação de propriedades e a dedução. Essa distinção é essencial porque a relação da linguagem com a visualização muda completamente de um nível a outro. Contudo, nesta variação, se esconde um fenômeno cognitivo fundamental: o hiato dimensional. As passagens entre visualização e discurso implicam em geometria uma mudança do número de dimensões para reconhecer os objetos do conhecimento visados em cada um desses dois registros. A tomada de consciência da desconstrução dimensional das formas e a da variedade de operações discursivas são as condições para que a visualização e o discurso funcionem em sinergia, apesar de seu hiato dimensional. São esses os limiares decisivos na aprendizagem da geometria.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116379195","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-30DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e82239
Silene Pereira Madalena, Claudia Coelho de Segadas-Vianna
Este estudo buscou investigar o desempenho de 67 alunos surdos dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, usuários de Libras - Língua Brasileira de Sinais, na realização de cálculos de adição e subtração. Objetivou-se descrever as principais estratégias utilizadas pelos estudantes e identificar erros frequentemente cometidos, relacionando-os às estratégias empregadas. As análises, quantitativas e qualitativas, revelaram que houve progressão acadêmica com a escolaridade e maior dificuldade na resolução dos cálculos de subtração. Identificou-se o uso de formas particulares na resolução de cálculos que podem ser atribuídas à modalidade visuoespacial da Língua de Sinais: algoritmos sinalizados. Essas estratégias são oriundas de uma forma própria de representar, contar e operar com os números, por surdos usuários de Línguas de Sinais, trazendo em si uma característica própria que as distinguem das formas de operar com os dedos, por ouvintes.
{"title":"Algoritmos sinalizados em cálculos de adição e subtração","authors":"Silene Pereira Madalena, Claudia Coelho de Segadas-Vianna","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e82239","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e82239","url":null,"abstract":"Este estudo buscou investigar o desempenho de 67 alunos surdos dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, usuários de Libras - Língua Brasileira de Sinais, na realização de cálculos de adição e subtração. Objetivou-se descrever as principais estratégias utilizadas pelos estudantes e identificar erros frequentemente cometidos, relacionando-os às estratégias empregadas. As análises, quantitativas e qualitativas, revelaram que houve progressão acadêmica com a escolaridade e maior dificuldade na resolução dos cálculos de subtração. Identificou-se o uso de formas particulares na resolução de cálculos que podem ser atribuídas à modalidade visuoespacial da Língua de Sinais: algoritmos sinalizados. Essas estratégias são oriundas de uma forma própria de representar, contar e operar com os números, por surdos usuários de Línguas de Sinais, trazendo em si uma característica própria que as distinguem das formas de operar com os dedos, por ouvintes.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"63 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129935267","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e82049
P. B. Martins, Edda Curi
No referido estudo buscou-se discutir e analisar um Estudo de Aula sobre as Figuras Geométricas Espaciais, do ponto de vista dos professores atuantes no Ciclo Interdisciplinar (4º, 5º e 6º ano) que foi desenvolvido com uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola municipal da cidade de São Paulo. Trata-se de uma metodologia de natureza qualitativa do tipo interpretativo. Ao se pensar na estrutura do processo de obtenção de dados foi recorrido à estratégia de triangulação. Com os Estudos de Aula, os professores passaram a mobilizar os conhecimentos provenientes de suas experiências e seus conhecimentos didáticos e curriculares foram sendo produzidos a partir de discussões com o grupo, baseados em aportes teóricos que versam sobre o processo de ensino e de aprendizagem de Matemática. A consolidação dos conhecimentos dos professores, decorrentes das estratégias de formação foram catalisadoras do desenvolvimento profissional do grupo. Essa metodologia de formação Estudos de Aula possibilitou avanços nas práticas dos professores ao realizar um planejamento mais fundamentado teoricamente a partir do manuseio e estudo do próprio documento da Rede, intitulado “Orientações Didáticas do Currículo da Cidade, de Matemática”.
{"title":"As potencialidades dos estudos de aula em um projeto de pesquisa: análise de uma aula sobre figuras geométricas espaciais em uma turma do 5º ano do ensino fundamental","authors":"P. B. Martins, Edda Curi","doi":"10.5007/1981-1322.2022.e82049","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/1981-1322.2022.e82049","url":null,"abstract":"No referido estudo buscou-se discutir e analisar um Estudo de Aula sobre as Figuras Geométricas Espaciais, do ponto de vista dos professores atuantes no Ciclo Interdisciplinar (4º, 5º e 6º ano) que foi desenvolvido com uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental em uma escola municipal da cidade de São Paulo. Trata-se de uma metodologia de natureza qualitativa do tipo interpretativo. Ao se pensar na estrutura do processo de obtenção de dados foi recorrido à estratégia de triangulação. Com os Estudos de Aula, os professores passaram a mobilizar os conhecimentos provenientes de suas experiências e seus conhecimentos didáticos e curriculares foram sendo produzidos a partir de discussões com o grupo, baseados em aportes teóricos que versam sobre o processo de ensino e de aprendizagem de Matemática. A consolidação dos conhecimentos dos professores, decorrentes das estratégias de formação foram catalisadoras do desenvolvimento profissional do grupo. Essa metodologia de formação Estudos de Aula possibilitou avanços nas práticas dos professores ao realizar um planejamento mais fundamentado teoricamente a partir do manuseio e estudo do próprio documento da Rede, intitulado “Orientações Didáticas do Currículo da Cidade, de Matemática”.","PeriodicalId":354824,"journal":{"name":"Revista Eletrônica de Educação Matemática","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-03-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130397001","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-03-25DOI: 10.5007/1981-1322.2022.e80744
B. Rodrigues, João Pedro Mendes Da Ponte
O objetivo da inclusão da Estatística no currículo de Matemática, em diferentes níveis dentro do contexto escolar, é o desenvolvimento da literacia estatística dos alunos. Para que este desenvolvimento ocorra, é necessário que o professor tenha conhecimentos apropriados, bem como também seja estatisticamente letrado. No presente artigo, analisamos as componentes cognitiva e afetiva da literacia estatística evidenciadas por 18 licenciados inseridos num curso de especialização para professores de Matemática. Os dados foram recolhidos por meio de um questionário aplicado na primeira sessão da disciplina de Estatística inserida neste curso de especialização. Os resultados indicam que os participantes apresentam dificuldades em reconhecer o significado e associação a um contexto no que se refere às medidas de tendência central e às representações gráficas. A partir dos resultados, buscamos salientar aspectos importantes para a abordagem da Estatística na formação inicial e continuada dos professores de Matemática.
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