Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1385
Joana Carlos, Madalena Melo
De acordo com a Teoria da Identidade Social, basta tornar saliente a pertença de um indivíduo a uma categoria/grupo social para que existam enviesamentos endogrupais e discriminação face a membros de outros grupos. O presente estudo procurou analisar a existência de diferenças no preconceito racial (face a negros, mulatos e brancos) em função da identidade étnica (autocategorização e avaliação emocional da pertença), bem como a relação existente com as variáveis contacto interétnico e distância social. Participaram neste estudo 258 crianças do 2.º ciclo de 4 escolas públicas portuguesas, que se autocategorizaram como brancas e mulatas. Os principais resultados parecem indicar que o preconceito subtil é diferente consoante o nível da componente afetiva da identidade étnica, que o contacto interétnico se relaciona com menores níveis de preconceito subtil e flagrante e que existem diferenças no contacto interétnico e distância social por grupo de autocategorização.
{"title":"Preconceito racial em crianças: Identificação e pertença grupal","authors":"Joana Carlos, Madalena Melo","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1385","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1385","url":null,"abstract":"De acordo com a Teoria da Identidade Social, basta tornar saliente a pertença de um indivíduo a uma categoria/grupo social para que existam enviesamentos endogrupais e discriminação face a membros de outros grupos. O presente estudo procurou analisar a existência de diferenças no preconceito racial (face a negros, mulatos e brancos) em função da identidade étnica (autocategorização e avaliação emocional da pertença), bem como a relação existente com as variáveis contacto interétnico e distância social. Participaram neste estudo 258 crianças do 2.º ciclo de 4 escolas públicas portuguesas, que se autocategorizaram como brancas e mulatas. Os principais resultados parecem indicar que o preconceito subtil é diferente consoante o nível da componente afetiva da identidade étnica, que o contacto interétnico se relaciona com menores níveis de preconceito subtil e flagrante e que existem diferenças no contacto interétnico e distância social por grupo de autocategorização.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48550676","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1382
Leonor Pereira da Costa, Ricardo Borges Rodrigues, Sven Waldzus
O presente estudo analisa o desenvolvimento das atribuições causais da pobreza infantil, o papel do estatuto sócio económico nestas atribuições e as soluções que as crianças identificam para a pobreza. Foram entrevistadas crianças com idades entre os 6 e 12 anos (N = 107), e os resultados mostram a prevalência da externalização das causas da pobreza, nomeadamente através de explicações fatalistas (e.g. sorte) e estruturalistas (e.g. desemprego). Este estudo permite, ainda, verificar que as crianças percecionam dois tipos de soluções para a pobreza, que variam no grau de agência imputado à criança pobre. Análises de mediação mostram que a indicação de soluções que requerem a ação da criança pobre aumenta com a idade através do aumento da perceção de que a pobreza é causada por fatores sociais. Os resultados são discutidos em termos do desenvolvimento sociocognitivo, refletindo sobre as consequências das atribuições causais da pobreza na perpetuação das desigualdades sociais.
{"title":"“É cada um para o que nasce?”: Desenvolvimento das atribuições causais da pobreza infantil na infância e soluções percebidas para a pobreza","authors":"Leonor Pereira da Costa, Ricardo Borges Rodrigues, Sven Waldzus","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1382","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1382","url":null,"abstract":"O presente estudo analisa o desenvolvimento das atribuições causais da pobreza infantil, o papel do estatuto sócio económico nestas atribuições e as soluções que as crianças identificam para a pobreza. Foram entrevistadas crianças com idades entre os 6 e 12 anos (N = 107), e os resultados mostram a prevalência da externalização das causas da pobreza, nomeadamente através de explicações fatalistas (e.g. sorte) e estruturalistas (e.g. desemprego). Este estudo permite, ainda, verificar que as crianças percecionam dois tipos de soluções para a pobreza, que variam no grau de agência imputado à criança pobre. Análises de mediação mostram que a indicação de soluções que requerem a ação da criança pobre aumenta com a idade através do aumento da perceção de que a pobreza é causada por fatores sociais. Os resultados são discutidos em termos do desenvolvimento sociocognitivo, refletindo sobre as consequências das atribuições causais da pobreza na perpetuação das desigualdades sociais.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49209537","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1379
M. Ribeiro, T. Reis, Sibila Marques, J. Mendonça, Ricardo Borges Rodrigues, Filomena Gerardo
Existem evidências de que crianças a partir dos seis anos de idade já partilham a conceção paternalista das pessoas mais velhas como “simpáticas, mas incompetentes”. De forma inovadora, o presente trabalho visa estudar este tema no contexto português procurando explorar o papel da frequência e qualidade do contacto com os avós como uma via para a diminuição destas representações negativas. Para tal, 145 crianças do ensino básico (M = 12.14; SD = 0.81) responderam a um inquérito com o intuito de explorar a relação entre estas variáveis. De acordo com as hipóteses, os resultados revelaram um elevado grau de contacto com os avós e um efeito significativo da frequência e da qualidade do contacto na diminuição do idadismo face às pessoas idosas. Estes resultados são discutidos à luz das suas implicações para a teoria e intervenção neste domínio de relevância crucial no contexto demográfico atual.
{"title":"A casa dos avós: O papel do contacto com os avós nas perceções idadistas de crianças do ensino básico","authors":"M. Ribeiro, T. Reis, Sibila Marques, J. Mendonça, Ricardo Borges Rodrigues, Filomena Gerardo","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1379","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1379","url":null,"abstract":"Existem evidências de que crianças a partir dos seis anos de idade já partilham a conceção paternalista das pessoas mais velhas como “simpáticas, mas incompetentes”. De forma inovadora, o presente trabalho visa estudar este tema no contexto português procurando explorar o papel da frequência e qualidade do contacto com os avós como uma via para a diminuição destas representações negativas. Para tal, 145 crianças do ensino básico (M = 12.14; SD = 0.81) responderam a um inquérito com o intuito de explorar a relação entre estas variáveis. De acordo com as hipóteses, os resultados revelaram um elevado grau de contacto com os avós e um efeito significativo da frequência e da qualidade do contacto na diminuição do idadismo face às pessoas idosas. Estes resultados são discutidos à luz das suas implicações para a teoria e intervenção neste domínio de relevância crucial no contexto demográfico atual.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47879566","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.17575/psicologia.v34i2.1381
Patrícia Arriaga, A. Guinote, M. Rosa
The aim of this study was to analyze the link between power and the quality of decision. Participants were 50 employees from an organizational company, consisting of two groups (High-Power, N=24; Low-Power, N=26) based on the organization's hierarchical power position. To evaluate the quality of the decisions, all participants performed tasks involving choice among several alternatives in two separate moments of the same day: in the morning (at the beginning of the workday) and late afternoon (at the end of the workday). Additional subjective measures (fatigue, alertness, effort) and skin conductance were obtained. Results indicated that having high power in the organization was related to making better decisions, over and above the subjective levels of fatigue, alertness, effort, and physiological arousal. No effects of time-of-day were found on the decision making. Consistent with experimental research, having power facilitated decision-making performance in an organizational context.
{"title":"Organizational power predicts decision making quality","authors":"Patrícia Arriaga, A. Guinote, M. Rosa","doi":"10.17575/psicologia.v34i2.1381","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i2.1381","url":null,"abstract":"The aim of this study was to analyze the link between power and the quality of decision. Participants were 50 employees from an organizational company, consisting of two groups (High-Power, N=24; Low-Power, N=26) based on the organization's hierarchical power position. To evaluate the quality of the decisions, all participants performed tasks involving choice among several alternatives in two separate moments of the same day: in the morning (at the beginning of the workday) and late afternoon (at the end of the workday). Additional subjective measures (fatigue, alertness, effort) and skin conductance were obtained. Results indicated that having high power in the organization was related to making better decisions, over and above the subjective levels of fatigue, alertness, effort, and physiological arousal. No effects of time-of-day were found on the decision making. Consistent with experimental research, having power facilitated decision-making performance in an organizational context.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41870409","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-08-07DOI: 10.17575/psicologia.v34i1.1495
Lúcia Campos, Ana Louceiro, Tânia Brandão, S. Bernardes
Although dehumanization (i.e., the denial of full humanness to others; Haslam, 2006) has been a frequent subject in social psychology, a set of traits designed to evaluate this phenomenon has not been validated to the Portuguese population. The main purpose of this study was to translate, culturally adapt and validate a set of dehumanization traits proposed by Haslam and colleagues (Haslam & Bain, 2007; Haslam, Bain, Douge, Lee & Bastian, 2005), which measure both the denial of uniquely human and human nature traits. A sample of 597 individuals (Mage = 40.83; SD = 11.50) were asked to rate a set of 52 traits on how much they perceived each as a characteristic of human nature and human uniqueness, as well as its desirability. T-tests were conducted to distinguish between low and high rated traits in each dimension, and to construct clusters of traits that differ in each dimension. We successfully provide a measure containing positive traits in both senses of humanness dimensions; however, we were only able to validate a human uniqueness measure with negative valence. Implications of this measure for future research on dehumanization processes are discussed.
{"title":"Trait-based Measure of Dehumanization: Adaptation for the Portuguese population","authors":"Lúcia Campos, Ana Louceiro, Tânia Brandão, S. Bernardes","doi":"10.17575/psicologia.v34i1.1495","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/psicologia.v34i1.1495","url":null,"abstract":"Although dehumanization (i.e., the denial of full humanness to others; Haslam, 2006) has been a frequent subject in social psychology, a set of traits designed to evaluate this phenomenon has not been validated to the Portuguese population. The main purpose of this study was to translate, culturally adapt and validate a set of dehumanization traits proposed by Haslam and colleagues (Haslam & Bain, 2007; Haslam, Bain, Douge, Lee & Bastian, 2005), which measure both the denial of uniquely human and human nature traits. A sample of 597 individuals (Mage = 40.83; SD = 11.50) were asked to rate a set of 52 traits on how much they perceived each as a characteristic of human nature and human uniqueness, as well as its desirability. T-tests were conducted to distinguish between low and high rated traits in each dimension, and to construct clusters of traits that differ in each dimension. We successfully provide a measure containing positive traits in both senses of humanness dimensions; however, we were only able to validate a human uniqueness measure with negative valence. Implications of this measure for future research on dehumanization processes are discussed.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44908571","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-31DOI: 10.17575/rpsicol.v33i1.1432
C. Bárbara, Marina Fuertes, Marina Fuertes, Olivia Carvalho
Sabendo que o contacto físico é importante na relação mãe-filho(a), procurámos comparar a qualidade da interação mãe-filho(a) em dois grupos de estudo: Grupo 1) 20 bebés transportados junto ao peito das suas mães e Grupo 2) 20 bebés transportados em carrinhos ou outros meios auxiliares. Os dois grupos foram emparelhados por idade gestacional, peso gestacional, por idade da criança, sexo da criança, idades dos pais, nível socioeconómico, e nacionalidade. Os bebés tinham entre 6 e 36 meses (20 meninas, 13 primíparos) e não apresentavam problemas de desenvolvimento. A qualidade da interação mãe-filho foi avaliada em jogo livre através das escalas CARE-Index e MINDS. Comparativamente ao grupo 1, o grupo 2 apresenta melhor qualidade interativa (médias superiores de sensibilidade materna e de cooperação infantil). Estes dados corroboram a premissa de que mais importante do que proximidade é a forma como ela é estabelecida, que contribuirá para a qualidade da relação mãe-filho(a).
{"title":"Relação mãe-filho(a) em bebés transportados junto ao peito e em bebés transportados em carrinhos","authors":"C. Bárbara, Marina Fuertes, Marina Fuertes, Olivia Carvalho","doi":"10.17575/rpsicol.v33i1.1432","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/rpsicol.v33i1.1432","url":null,"abstract":"Sabendo que o contacto físico é importante na relação mãe-filho(a), procurámos comparar a qualidade da interação mãe-filho(a) em dois grupos de estudo: Grupo 1) 20 bebés transportados junto ao peito das suas mães e Grupo 2) 20 bebés transportados em carrinhos ou outros meios auxiliares. Os dois grupos foram emparelhados por idade gestacional, peso gestacional, por idade da criança, sexo da criança, idades dos pais, nível socioeconómico, e nacionalidade. Os bebés tinham entre 6 e 36 meses (20 meninas, 13 primíparos) e não apresentavam problemas de desenvolvimento. A qualidade da interação mãe-filho foi avaliada em jogo livre através das escalas CARE-Index e MINDS. Comparativamente ao grupo 1, o grupo 2 apresenta melhor qualidade interativa (médias superiores de sensibilidade materna e de cooperação infantil). Estes dados corroboram a premissa de que mais importante do que proximidade é a forma como ela é estabelecida, que contribuirá para a qualidade da relação mãe-filho(a).","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45030447","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-31DOI: 10.17575/rpsicol.v33i1.1425
J. Mendes, Rui Rego, Vera Pereira
O presente estudo tem como objetivo a tradução, adaptação e análise das propriedades psicométricas do instrumento CARSAL/CARVAL. A amostra foi constituída por 202 adultos, com idades entre os 18 e os 68 anos, oriundos de várias regiões de Portugal Continental e Ilhas. Avaliaram-se neste estudo, questões sociodemográficas; dois aspetos do auto-esquema da aparência; o investimento esquemático, a autoconsciência da aparência; e os afetos positivos e afetos negativos. A análise fatorial exploratória permitiu a identificação da estrutura fatorial subjacente, confirmando os itens de cada dimensão. Os resultados sugerem índices de consistência interna adequados em ambas as dimensões, verificando-se a homogeneidade das variáveis. A análise fatorial confirmatória apresentou bom ajustamento, apontando para um modelo ajustado a dois fatores, composto por 13 itens. A CARSAL/CARVAL, apresenta-se como um instrumento psicometricamente robusto, na avaliação dos dois aspetos do auto-esquema da aparência (saliência/valência).
{"title":"Tradução e Adaptação da Escala CARSAL/CARVAL para Portugal: Estudo psicométrico","authors":"J. Mendes, Rui Rego, Vera Pereira","doi":"10.17575/rpsicol.v33i1.1425","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/rpsicol.v33i1.1425","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo a tradução, adaptação e análise das propriedades psicométricas do instrumento CARSAL/CARVAL. A amostra foi constituída por 202 adultos, com idades entre os 18 e os 68 anos, oriundos de várias regiões de Portugal Continental e Ilhas. Avaliaram-se neste estudo, questões sociodemográficas; dois aspetos do auto-esquema da aparência; o investimento esquemático, a autoconsciência da aparência; e os afetos positivos e afetos negativos. A análise fatorial exploratória permitiu a identificação da estrutura fatorial subjacente, confirmando os itens de cada dimensão. Os resultados sugerem índices de consistência interna adequados em ambas as dimensões, verificando-se a homogeneidade das variáveis. A análise fatorial confirmatória apresentou bom ajustamento, apontando para um modelo ajustado a dois fatores, composto por 13 itens. A CARSAL/CARVAL, apresenta-se como um instrumento psicometricamente robusto, na avaliação dos dois aspetos do auto-esquema da aparência (saliência/valência).","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49085708","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-31DOI: 10.17575/rpsicol.v33i1.1372
Mara Chora, L. Monteiro, Madalena Ramos, Rita Amaral
Os pais são figuras centrais no desenvolvimento emocional da criança durante os seus primeiros anos de vida, com a literatura a focar-se, essencialmente, no impacto da mãe na aquisição e desenvolvimento da compreensão emocional (CE), apesar de evidências recentes indicarem a importância que as práticas paternas poderão ter neste domínio. O presente estudo analisou o efeito dos estilos parentais e das práticas de socialização das emoções negativas do pai na CE das crianças, numa amostra de 75 pais e crianças portuguesas em idade pré-escolar. Os pais reportaram os seus estilos parentais e práticas através dos questionários PSDQ e CCNES, respetivamente. A CE foi avaliada pelo TEC. Verificou-se uma associação negativa entre a CE e o estilo permissivo e as reações de perturbação, e uma associação positiva com a idade da criança. Os resultados são discutidos equacionando características dos estilos e práticas paternas e o seu possível impacto na CE da criança.
{"title":"Um olhar sobre o papel do pai na compreensão emocional das crianças: Os estilos parentais e práticas de socialização das emoções negativas","authors":"Mara Chora, L. Monteiro, Madalena Ramos, Rita Amaral","doi":"10.17575/rpsicol.v33i1.1372","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/rpsicol.v33i1.1372","url":null,"abstract":"Os pais são figuras centrais no desenvolvimento emocional da criança durante os seus primeiros anos de vida, com a literatura a focar-se, essencialmente, no impacto da mãe na aquisição e desenvolvimento da compreensão emocional (CE), apesar de evidências recentes indicarem a importância que as práticas paternas poderão ter neste domínio. O presente estudo analisou o efeito dos estilos parentais e das práticas de socialização das emoções negativas do pai na CE das crianças, numa amostra de 75 pais e crianças portuguesas em idade pré-escolar. Os pais reportaram os seus estilos parentais e práticas através dos questionários PSDQ e CCNES, respetivamente. A CE foi avaliada pelo TEC. Verificou-se uma associação negativa entre a CE e o estilo permissivo e as reações de perturbação, e uma associação positiva com a idade da criança. Os resultados são discutidos equacionando características dos estilos e práticas paternas e o seu possível impacto na CE da criança. \u0000 ","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46876657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-31DOI: 10.17575/rpsicol.v33i1.1367
L. Mónico, Leonor Pais, Inês M. Pratas, N. Santos
Sendo a liderança uma das temáticas que mais atenção tem recebido por parte dos investigadores das Ciências Sociais, o objetivo deste estudo é identificar e interpretar as representações sociais do chefe ideal entre portugueses. Para o efeito, foram inquiridas 2725 pessoas. Recorremos à Técnica de Associação Livre de Palavras para aceder às evocações do chefe ideal. Estas foram classificadas através do Quadro de Quatro Casas em função do seu valor significativo, possibilitando a identificação dos seguintes elementos constituintes do núcleo central: “compreensivo”, “respeitador”, “líder”, “simpático” e “competente”. Foi analisada a invariância do núcleo central em função das variáveis sexo, idade e ocupação de um cargo de chefia. Os resultados sugerem alguma aproximação semântica aos modelos de liderança positiva e virtuosa com o que a nossa amostra definiu como sendo o chefe ideal.
{"title":"Como é o chefe ideal? Um estudo sobre a sua representação social em portugueses","authors":"L. Mónico, Leonor Pais, Inês M. Pratas, N. Santos","doi":"10.17575/rpsicol.v33i1.1367","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/rpsicol.v33i1.1367","url":null,"abstract":"Sendo a liderança uma das temáticas que mais atenção tem recebido por parte dos investigadores das Ciências Sociais, o objetivo deste estudo é identificar e interpretar as representações sociais do chefe ideal entre portugueses. Para o efeito, foram inquiridas 2725 pessoas. Recorremos à Técnica de Associação Livre de Palavras para aceder às evocações do chefe ideal. Estas foram classificadas através do Quadro de Quatro Casas em função do seu valor significativo, possibilitando a identificação dos seguintes elementos constituintes do núcleo central: “compreensivo”, “respeitador”, “líder”, “simpático” e “competente”. Foi analisada a invariância do núcleo central em função das variáveis sexo, idade e ocupação de um cargo de chefia. Os resultados sugerem alguma aproximação semântica aos modelos de liderança positiva e virtuosa com o que a nossa amostra definiu como sendo o chefe ideal.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44629268","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-08-31DOI: 10.17575/rpsicol.v33i1.1396
Filipa Nunes, Filipa Correia, C. Mota
O presente estudo procura adaptar para a população portuguesa o Individuation Test for Emerging Adults (ITEA) e analisar as suas características psicométricas. A amostra em estudo foi constituída por 432 adultos emergentes portugueses com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. A análise fatorial confirmatória revelou índices de ajustamento adequados confirmando o modelo conceptual original do ITEA. Os resultados alcançados revelam propriedades psicométricas que confirmam a adequação linguística e cultural do ITEA na população portuguesa. O ITEA revelou-se capaz de identificar diferenças no processo de distanciamento psicológico aos pais, por parte dos adultos emergentes, em função da idade e género dos participantes. A confiabilidade foi avaliada através do alpha de Cronbach, que revelou índices de .80 /.82 para a totalidade do instrumento na sua versão da mãe e do pai. Para além disto, foi encontrada a invariância de medição entre os papéis parentais e o género do participante.
{"title":"Individuation Test for Emerging Adults (ITEA): Adaptação para a população portuguesa","authors":"Filipa Nunes, Filipa Correia, C. Mota","doi":"10.17575/rpsicol.v33i1.1396","DOIUrl":"https://doi.org/10.17575/rpsicol.v33i1.1396","url":null,"abstract":"O presente estudo procura adaptar para a população portuguesa o Individuation Test for Emerging Adults (ITEA) e analisar as suas características psicométricas. A amostra em estudo foi constituída por 432 adultos emergentes portugueses com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos. A análise fatorial confirmatória revelou índices de ajustamento adequados confirmando o modelo conceptual original do ITEA. Os resultados alcançados revelam propriedades psicométricas que confirmam a adequação linguística e cultural do ITEA na população portuguesa. O ITEA revelou-se capaz de identificar diferenças no processo de distanciamento psicológico aos pais, por parte dos adultos emergentes, em função da idade e género dos participantes. A confiabilidade foi avaliada através do alpha de Cronbach, que revelou índices de .80 /.82 para a totalidade do instrumento na sua versão da mãe e do pai. Para além disto, foi encontrada a invariância de medição entre os papéis parentais e o género do participante.","PeriodicalId":37656,"journal":{"name":"PSICOLOGIA","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45503068","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}