Pub Date : 2019-04-22DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3050
D. Walker
O processo de Evangelização na Igreja Católica, e dentro dele a catequese, esteve, e de certa forma ainda estão, focados essencialmente na tradição e na doutrina. Isto resultou em muitos cristãos “sacramentados”, mas poucos discípulos missionários de Jesus Cristo, engajados na missão evangelizadora e na construção do Reino de Deus. Tomando consciência desta realidade, o presente artigo busca discorrer reflexivamente sobre a Iniciação a Vida Cristã, tomando por iluminação bíblica a passagem do Evangelho segundo João, sobre o “Cego de Nascença (Jo 9,1-38), mostrando, a partir deste, que a Iniciação a Vida Cristã consiste em um processo de adesão gradativa e consciente, num movimento de abertura à experiência de Deus. Para isso, foi realizada uma pesquisa embasada em referenciais bibliográficos da qual resultou esta reflexão.
{"title":"Vencer cegueiras, plantar sonhos, gerar o novo: um estudo a partir da Iniciação à Vida Cristã","authors":"D. Walker","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3050","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3050","url":null,"abstract":"O processo de Evangelização na Igreja Católica, e dentro dele a catequese, esteve, e de certa forma ainda estão, focados essencialmente na tradição e na doutrina. Isto resultou em muitos cristãos “sacramentados”, mas poucos discípulos missionários de Jesus Cristo, engajados na missão evangelizadora e na construção do Reino de Deus. Tomando consciência desta realidade, o presente artigo busca discorrer reflexivamente sobre a Iniciação a Vida Cristã, tomando por iluminação bíblica a passagem do Evangelho segundo João, sobre o “Cego de Nascença (Jo 9,1-38), mostrando, a partir deste, que a Iniciação a Vida Cristã consiste em um processo de adesão gradativa e consciente, num movimento de abertura à experiência de Deus. Para isso, foi realizada uma pesquisa embasada em referenciais bibliográficos da qual resultou esta reflexão. ","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"97 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124845848","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-21DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988
Jean Rodrigo Pinheiro, V. Costa
O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais.
{"title":"Reconhecimento, crise e diálogo na formação da identidade pessoal em Charles Taylor","authors":"Jean Rodrigo Pinheiro, V. Costa","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.2988","url":null,"abstract":"O presente artigo quer trazer a pesquisa entorno do pensamento ético/político de Charles Taylor na compreensão das fontes da identidade pessoal. Para isso, a relação entre reconhecimento e identidade é fundamental na construção do self e no reconhecimento de sua originalidade. Reconhecer a identidade pessoal é um movimento contínuo que se desenvolve na troca dialógica, no espaço moral, numa formação positiva ou pela via negativa do reconhecimento da identidade. Por isso, o agente humano deve estar inserido no contexto social e reconhecer-se na cultura da comunidade como pertencente à mesma. O reconhecimento não se dá de forma monológica, isolado, mas pela troca, no diálogo do agente social com seus significantes humanos. Todavia, a identidade pessoal requer uma narrativa da pergunta “quem sou eu”, que é desvelada na medida em que o agente vai se relacionando no espaço social e se projetando. Por isso, reconhecer “quem sou” é narrar o “quem fui” e o “quem quero ser”. Reconhecer a identidade pessoal é reconhecer o seu lugar no mundo e, assim, ser o protagonista da própria história a partir daquilo que desenvolve em relação aos demais agentes sociais. ","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130730539","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-21DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3014
Daniel Skrsypcsak, Cláudia Alexandra Fibres
O presente artigo tem como objetivo apresentar alguns resultados obtidos no decorrer da pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso da Pedagogia, do Centro Universitário Fai – UCEFF de Itapiranga-SC. Pretendemos destacar aqui, a influência da metodologia utilizada pelo educador no ambiente educacional para que ocorra ou não o silêncio do corpo. Para a discussão dos dados foram utilizados referenciais teóricos de estudos de Gonçalves (1994), Santos (2013), Vasconcellos (2005), dentre outros estudiosos. Em meio aos aspectos observados durante a pesquisa, destaca-se a dificuldade que alguns educadores possuem em planejar e organizar uma metodologia diferenciada para a sala de aula, a fim de que desenvolva a corporeidade dos educandos trabalhando de maneira transdisciplinar com os conteúdos propostos na matriz curricular.
本文旨在介绍在Itapiranga-SC的Centro universitario Fai - UCEFF的教育学课程完成工作中进行的研究的一些结果。我们打算在这里强调教育者在教育环境中所使用的方法的影响,以确定身体的沉默是否发生。为了讨论数据,我们使用了goncalves(1994)、Santos(2013)、Vasconcellos(2005)等学者的理论研究。在研究过程中观察到的方面中,一些教育工作者在规划和组织一种不同的课堂方法方面存在困难,以发展学生的身体,以跨学科的方式与课程矩阵中提出的内容一起工作。
{"title":"O silêncio do corpo em escolares do Ensino Fundamental","authors":"Daniel Skrsypcsak, Cláudia Alexandra Fibres","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3014","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3014","url":null,"abstract":"O presente artigo tem como objetivo apresentar alguns resultados obtidos no decorrer da pesquisa realizada no Trabalho de Conclusão de Curso da Pedagogia, do Centro Universitário Fai – UCEFF de Itapiranga-SC. Pretendemos destacar aqui, a influência da metodologia utilizada pelo educador no ambiente educacional para que ocorra ou não o silêncio do corpo. Para a discussão dos dados foram utilizados referenciais teóricos de estudos de Gonçalves (1994), Santos (2013), Vasconcellos (2005), dentre outros estudiosos. Em meio aos aspectos observados durante a pesquisa, destaca-se a dificuldade que alguns educadores possuem em planejar e organizar uma metodologia diferenciada para a sala de aula, a fim de que desenvolva a corporeidade dos educandos trabalhando de maneira transdisciplinar com os conteúdos propostos na matriz curricular.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"26 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121543356","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-21DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3034
Leonardo Envall Diekmann
Num contexto histórico no qual a Igreja Católica foi gradativamente perdendo espaço e poder na sociedade ocidental, o Concílio Vaticano I aparece como uma tentativa desesperada de autoafirmação da Igreja sobre si mesma e sobre a sociedade como portadora de uma verdade única e imutável, concentrando sobre a figura do Papa a suma autoridade moral e de fé, numa realidade na qual tanto a estrutura da Igreja, como também a forma pela qual a mesma apresentava a face de Deus já não mais correspondiam as inquietações, angústias e expectativas da sociedade.
{"title":"Concílio Vaticano I: avanço ou retrocesso? Uma leitura da história 150 anos depois","authors":"Leonardo Envall Diekmann","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3034","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3034","url":null,"abstract":"Num contexto histórico no qual a Igreja Católica foi gradativamente perdendo espaço e poder na sociedade ocidental, o Concílio Vaticano I aparece como uma tentativa desesperada de autoafirmação da Igreja sobre si mesma e sobre a sociedade como portadora de uma verdade única e imutável, concentrando sobre a figura do Papa a suma autoridade moral e de fé, numa realidade na qual tanto a estrutura da Igreja, como também a forma pela qual a mesma apresentava a face de Deus já não mais correspondiam as inquietações, angústias e expectativas da sociedade.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"123 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117325384","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2019-04-21DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3001
Jenerton Arlan Schütz, Ivan Schwengber
A partir da revisão bibliográfica, o presente escrito tematiza a relação entre filosofia e ensino, movimento que nos conduz à seguinte indagação: é possível aprender e ensinar filosofia? Consideramos que o ensino é um modo de comunicação ou exteriorização do pensamento, por meio do qual procuramos compartilhar algo com alguém. Não obstante, o ensino também é uma situação concreta na qual encontramos o Outro capaz de colocar todo o conhecimento em questão. Portanto, uma filosofia realmente autêntica é aquela que não pode ser separada da relação concreta do ensinar e do aprender.
{"title":"Filosofia e ensino: reflexões sobre uma relação inseparável","authors":"Jenerton Arlan Schütz, Ivan Schwengber","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3001","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V21I1.3001","url":null,"abstract":"A partir da revisão bibliográfica, o presente escrito tematiza a relação entre filosofia e ensino, movimento que nos conduz à seguinte indagação: é possível aprender e ensinar filosofia? Consideramos que o ensino é um modo de comunicação ou exteriorização do pensamento, por meio do qual procuramos compartilhar algo com alguém. Não obstante, o ensino também é uma situação concreta na qual encontramos o Outro capaz de colocar todo o conhecimento em questão. Portanto, uma filosofia realmente autêntica é aquela que não pode ser separada da relação concreta do ensinar e do aprender. ","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2019-04-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124595749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-12DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2709
Jeferson Bertolini
Este artigo apresenta resultados de estudo sobre o discurso da TV brasileira e o cuidado de si (o governo de si é uma forma indireta de governo dos outros). O trabalho busca analisar o discurso em favor do cuidado de si em programas de TV sobre saúde e bem-estar e identificar a noção de cuidado de si entre pessoas que cuidam da saúde. Fez-se, respectivamente, análise de conteúdo e observação participante. O manuscrito conclui que, ao ensinar o público a se alimentar e a se exercitar melhor, programas de TV sobre saúde e bem-estar incentivam o cuidado de si e colaboram com esta forma indireta de governo de todos.
{"title":"O INCENTIVO DA TV AO CUIDADO DE SI: UM ESTUDO DA MÍDIA A PARTIR DA FILOSOFIA DE FOUCAULT","authors":"Jeferson Bertolini","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2709","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2709","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta resultados de estudo sobre o discurso da TV brasileira e o cuidado de si (o governo de si é uma forma indireta de governo dos outros). O trabalho busca analisar o discurso em favor do cuidado de si em programas de TV sobre saúde e bem-estar e identificar a noção de cuidado de si entre pessoas que cuidam da saúde. Fez-se, respectivamente, análise de conteúdo e observação participante. O manuscrito conclui que, ao ensinar o público a se alimentar e a se exercitar melhor, programas de TV sobre saúde e bem-estar incentivam o cuidado de si e colaboram com esta forma indireta de governo de todos.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130054097","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-09DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2695
Leonardo Envall Diekmann
Observamos o crescente índice de violência acompanhado por um gradativo aumento de pensamentos e ações fundamentalistas, desrespeitosas e excludentes, que acentuam uma divisão social e a propagação de uma cultura de ódio, instigada pelo contexto social, mas sobretudo pelos meios de comunicação. Em meio a tal realidade somos desafiados a buscarmos não apenas assimilar os fatos, mas compreendermos as raízes estruturais de tal problema, a fim de construirmos possíveis soluções à referida situação, quem sabe a luz do Evangelho.
{"title":"POR UMA SOCIEDADE DE MAIS AMOR E MENOS ÓDIO","authors":"Leonardo Envall Diekmann","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2695","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2695","url":null,"abstract":"Observamos o crescente índice de violência acompanhado por um gradativo aumento de pensamentos e ações fundamentalistas, desrespeitosas e excludentes, que acentuam uma divisão social e a propagação de uma cultura de ódio, instigada pelo contexto social, mas sobretudo pelos meios de comunicação. Em meio a tal realidade somos desafiados a buscarmos não apenas assimilar os fatos, mas compreendermos as raízes estruturais de tal problema, a fim de construirmos possíveis soluções à referida situação, quem sabe a luz do Evangelho.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116972934","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-09DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2579
J. G. D. Silva
Resumo: Dentre as muitas discussões presentes no pensamento de Paul Ricoeur, estaremos nesse trabalho elencando a noção de si-mesmo e sua hermenêutica do si, problemática essa que está no cerne de qualquer discussão ricoeuriana acerca da constituição do estatuto da identidade pessoal. Tal hermenêutica se denomina pela interrogação Quem? Nessa pergunta, surge a problematização das permanências temporais: ipseidade e mesmidade e a vinculação do si com o mundo, com a alteridade e com sua permanência no tempo. Todavia, num primeiro momento estaremos extraindo da hermenêutica do si uma discussão acerca da exaltação do “eu” (superestimação do Cogito) com Descartes e sua decadência (anti-Cogito) com a filosofia de Nietzsche; para Ricoeur, a sua hermenêutica é uma possibilidade de pensar o si longe de tais extremos filosóficos. Sendo assim, nosso objetivo é elucidar o percurso que o filósofo faz para mostrar como a constituição do si se passa numa esteira ética vinculada com suas narrativas individuais mas também coletivas, de toda uma cultura.
{"title":"ALGUMAS NOTAS ACERCA DA PROBLEMÁTICA DO SI-MESMO RICOEURIANO E SUA DIMENSÃO ÉTICA","authors":"J. G. D. Silva","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2579","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2579","url":null,"abstract":"Resumo: Dentre as muitas discussões presentes no pensamento de Paul Ricoeur, estaremos nesse trabalho elencando a noção de si-mesmo e sua hermenêutica do si, problemática essa que está no cerne de qualquer discussão ricoeuriana acerca da constituição do estatuto da identidade pessoal. Tal hermenêutica se denomina pela interrogação Quem? Nessa pergunta, surge a problematização das permanências temporais: ipseidade e mesmidade e a vinculação do si com o mundo, com a alteridade e com sua permanência no tempo. Todavia, num primeiro momento estaremos extraindo da hermenêutica do si uma discussão acerca da exaltação do “eu” (superestimação do Cogito) com Descartes e sua decadência (anti-Cogito) com a filosofia de Nietzsche; para Ricoeur, a sua hermenêutica é uma possibilidade de pensar o si longe de tais extremos filosóficos. Sendo assim, nosso objetivo é elucidar o percurso que o filósofo faz para mostrar como a constituição do si se passa numa esteira ética vinculada com suas narrativas individuais mas também coletivas, de toda uma cultura.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126611583","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-09DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2708
Jenerton Arlan Schütz
O presente artigo tem por objetivo analisar e interpretar as marcas que o envolvimento intenso e prolongado no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) podem ser reconhecidas nas disposições que determinam o modo de pensar, sentir e agir de um de seus dirigentes. Assim, as disposições são determinantes não somente das nossas práticas, mas das nossas maneiras de pensar e de falar (que, em última análise, também são práticas) e das nossas formas de sentir e perceber o mundo à nossa volta. O presente estudo tem caráter extremamente experimental, metodologia utilizada por Bernard Lahire em seus estudos de caso. Ademais, o estudo parte de questões teóricas e metodológicas e as desenvolve de forma mais reflexiva possível, a fim de considerar na análise as práticas ou comportamentos sociais e o passado incorporado do ator individual. Assim, mais que sociologicamente compreensível, a individualidade (constituída das variações individuais dos patrimônios de disposições e competências) é neste caso necessária em formações sociais diferenciadas por resultar da variedade e heterogeneidade da experiência social incorporada.
{"title":"ESTUDO DE CASO: O MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS (MAB) COMO FORMAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO SUJEITO","authors":"Jenerton Arlan Schütz","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2708","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2708","url":null,"abstract":"O presente artigo tem por objetivo analisar e interpretar as marcas que o envolvimento intenso e prolongado no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) podem ser reconhecidas nas disposições que determinam o modo de pensar, sentir e agir de um de seus dirigentes. Assim, as disposições são determinantes não somente das nossas práticas, mas das nossas maneiras de pensar e de falar (que, em última análise, também são práticas) e das nossas formas de sentir e perceber o mundo à nossa volta. O presente estudo tem caráter extremamente experimental, metodologia utilizada por Bernard Lahire em seus estudos de caso. Ademais, o estudo parte de questões teóricas e metodológicas e as desenvolve de forma mais reflexiva possível, a fim de considerar na análise as práticas ou comportamentos sociais e o passado incorporado do ator individual. Assim, mais que sociologicamente compreensível, a individualidade (constituída das variações individuais dos patrimônios de disposições e competências) é neste caso necessária em formações sociais diferenciadas por resultar da variedade e heterogeneidade da experiência social incorporada.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130222234","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-09-09DOI: 10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2552
L. Francelino
Este artigo é parte de um trabalho de pesquisa sobre a atuação das religiosas da congregação de Jesus na Santíssima Eucaristia no interior da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim - município do sul do estado do Espírito Santo - entre os anos de 1929 a 1950. Período em que as freiras atuaram na administração interna de todos os setores do hospital, realizando inclusive a função de enfermeiras. A história dessas Irmãs de Caridade está relacionada com a história de outras mulheres, que embora vivendo numa sociedade machista e patriarcal encontraram espaços de atuação e inserção social, que ousamos denominar de feminismo possível.
{"title":"LEIGAS E RELIGIOSAS NA SANTA CASA DE CACHOEIRO","authors":"L. Francelino","doi":"10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2552","DOIUrl":"https://doi.org/10.31512/MISSIONEIRA.V20I2.2552","url":null,"abstract":"Este artigo é parte de um trabalho de pesquisa sobre a atuação das religiosas da congregação de Jesus na Santíssima Eucaristia no interior da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim - município do sul do estado do Espírito Santo - entre os anos de 1929 a 1950. Período em que as freiras atuaram na administração interna de todos os setores do hospital, realizando inclusive a função de enfermeiras. A história dessas Irmãs de Caridade está relacionada com a história de outras mulheres, que embora vivendo numa sociedade machista e patriarcal encontraram espaços de atuação e inserção social, que ousamos denominar de feminismo possível.","PeriodicalId":378127,"journal":{"name":"Revista Missioneira","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-09-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129537497","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}