O transporte rodoviário de passageiros no Brasil é um serviço delegado pelo poder público a empresas privadas que operam linhas autorizadas pelo Estado. A partir de 2017 novos agentes iniciaram suas atividades com estratégias que diferem das utilizadas pelas linhas regulares. São corporações que ofertam serviços de fretamento com base em grupos de passageiros que buscam um mesmo trajeto. Portanto, este artigo propõe a discussão destes novos agentes, que atendem a ligações similares àquelas que são operadas essencialmente pelas empresas do transporte regular. Trata-se de um novo conjunto de agentes dentro de um panorama operacional regulado nacionalmente pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e por órgãos estaduais nas unidades federativas. Realizou-se um extenso levantamento bibliográfico e também a leitura de jornais especializados em transportes para subsidiar a coleta de informações sobre esses novos agentes. Há a formação de uma nova lógica operacional, pois essas empresas organizam clientes em torno de uma ligação comum e a partir da demanda oferecem o serviço com a utilização de equipamentos de outras companhias. Esta lógica ocasionou rearranjos por parte das companhias do transporte regular, que em determinados casos têm ofertado serviços similares com o uso de sua própria estrutura operacional.
{"title":"Transporte rodoviário de passageiros e os novos aplicativos","authors":"Thiago Oliveira Neto, Bruno Candido dos Santos","doi":"10.34096/rtt.i24.7607","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i24.7607","url":null,"abstract":"O transporte rodoviário de passageiros no Brasil é um serviço delegado pelo poder público a empresas privadas que operam linhas autorizadas pelo Estado. A partir de 2017 novos agentes iniciaram suas atividades com estratégias que diferem das utilizadas pelas linhas regulares. São corporações que ofertam serviços de fretamento com base em grupos de passageiros que buscam um mesmo trajeto. Portanto, este artigo propõe a discussão destes novos agentes, que atendem a ligações similares àquelas que são operadas essencialmente pelas empresas do transporte regular. Trata-se de um novo conjunto de agentes dentro de um panorama operacional regulado nacionalmente pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) e por órgãos estaduais nas unidades federativas. Realizou-se um extenso levantamento bibliográfico e também a leitura de jornais especializados em transportes para subsidiar a coleta de informações sobre esses novos agentes. Há a formação de uma nova lógica operacional, pois essas empresas organizam clientes em torno de uma ligação comum e a partir da demanda oferecem o serviço com a utilização de equipamentos de outras companhias. Esta lógica ocasionou rearranjos por parte das companhias do transporte regular, que em determinados casos têm ofertado serviços similares com o uso de sua própria estrutura operacional.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45918878","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leonardo Sousa, Rafaelle Andressa Rizzotto Zanella, A. Konrath, L. Nakamura, Vera do Carmo Comparsi de Vargas
The main aim of this paper is to analyse the traffic accidents occurred in BR-282/SC, in the urban area of Lages/SC, Brazil, preliminary, during and succeeding the performed road work, that included the implementation of marginal roads and intersections. All information was obtained from the Brazilian Polícia Rodoviária Federal (PRF), who provides data for all paved federal motorways. Statistical analyses showed that almost all types of recorded accidents had significant reduction after the road work was completed. Nevertheless, we have also noticed an increasing number of accidents during road work due to vehicles that did not respect safe distance. Finally, we can conclude that the number of accidents decrea-sed after the improvement road work was finished and may justify the implementation of similar improvements in further urban areas with critical accident numbers.
{"title":"Adequações na BR-282/SC, travessia urbana de Lages/SC: uma análise exploratória dos acidentes de trânsito antes, durante e após as obras","authors":"Leonardo Sousa, Rafaelle Andressa Rizzotto Zanella, A. Konrath, L. Nakamura, Vera do Carmo Comparsi de Vargas","doi":"10.34096/rtt.i24.7936","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i24.7936","url":null,"abstract":"The main aim of this paper is to analyse the traffic accidents occurred in BR-282/SC, in the urban area of Lages/SC, Brazil, preliminary, during and succeeding the performed road work, that included the implementation of marginal roads and intersections. All information was obtained from the Brazilian Polícia Rodoviária Federal (PRF), who provides data for all paved federal motorways. Statistical analyses showed that almost all types of recorded accidents had significant reduction after the road work was completed. Nevertheless, we have also noticed an increasing number of accidents during road work due to vehicles that did not respect safe distance. Finally, we can conclude that the number of accidents decrea-sed after the improvement road work was finished and may justify the implementation of similar improvements in further urban areas with critical accident numbers.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44956694","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
F. Rezende, Orivalde Soares da Silva Júnior, R. Bandeira, A. Silva, D. Pacifico, F. Pierrotti, Lucas Valente, S. Rodrigues
O desenvolvimento dos centros urbanos acarretou no aumento do número de deslocamentos da população e consequentemente no aumento do tráfego. Para realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro decidiu pela implantação de um sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit), ligando a Barra da Tijuca ao extremo oeste da Zona Oeste da cidade. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo avaliar o nível de qualidade do serviço do BRT TransOeste por meio de indicadores de qualidade. Através de uma pesquisa de satisfação destinada aos usuários do sistema foi possível avaliar e estimar o nível de satisfação no que diz respeito à qualidade do serviço ofertado, do ponto de vista do usuário. A metodologia utilizada para verificação da qualidade dos serviços prestados pelo BRT foi baseada na coleta de dados com usuários, através de questionários, realizada no terminal rodoviário Jardim Oceânico. Foram obtidos resultados positivos no teste de Alpha de Cronbach quanto às expectativas e percepções dos usuários. Na sequência, foi aplicado o método de análise fatorial de importância, empregando o software IBM SPSS Statistics. Os resultados obtidos permitiram constituir gaps da qualidade que elucidam as deficiências e as necessidades de melhorias no BRT TransOeste.
{"title":"Análise da qualidade do sistema de transporte Bus Rapid Transit (BRT) Linha TransOeste na cidade do Rio de Janeiro, RJ, Brasil","authors":"F. Rezende, Orivalde Soares da Silva Júnior, R. Bandeira, A. Silva, D. Pacifico, F. Pierrotti, Lucas Valente, S. Rodrigues","doi":"10.34096/rtt.i24.7703","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i24.7703","url":null,"abstract":"O desenvolvimento dos centros urbanos acarretou no aumento do número de deslocamentos da população e consequentemente no aumento do tráfego. Para realização dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro decidiu pela implantação de um sistema de transporte BRT (Bus Rapid Transit), ligando a Barra da Tijuca ao extremo oeste da Zona Oeste da cidade. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo avaliar o nível de qualidade do serviço do BRT TransOeste por meio de indicadores de qualidade. Através de uma pesquisa de satisfação destinada aos usuários do sistema foi possível avaliar e estimar o nível de satisfação no que diz respeito à qualidade do serviço ofertado, do ponto de vista do usuário. A metodologia utilizada para verificação da qualidade dos serviços prestados pelo BRT foi baseada na coleta de dados com usuários, através de questionários, realizada no terminal rodoviário Jardim Oceânico. Foram obtidos resultados positivos no teste de Alpha de Cronbach quanto às expectativas e percepções dos usuários. Na sequência, foi aplicado o método de análise fatorial de importância, empregando o software IBM SPSS Statistics. Os resultados obtidos permitiram constituir gaps da qualidade que elucidam as deficiências e as necessidades de melhorias no BRT TransOeste.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42067281","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
El presente artículo analiza cómo, durante los años 1969 y 1973, la empresa Ferrocarriles Argentinos hizo del trabajo femenino una imagen visible. Como parte de una política de cambio de imagen, durante dicho período, la empresa destinó notable atención a la promoción de dos sectores que se erigían como asidero de la modernización: las azafatas de los “Trenes Bandera” y las empleadas del flamante Centro de Cómputos. Se argumenta que la atención puesta hacia las mujeres en el ferrocarril estuvo asociada al hecho de que su inclusión fuera considerada modernizante. Para ello, se analizan fuentes documentales y, también, se incorpora el testimonio oral de una azafata de los “Trenes Bandera”.
{"title":"Mujeres para una empresa moderna: azafatas y empleadas del Centro de Cómputos en la empresa Ferrocarriles Argentinos (1969-1973)","authors":"Solange Godoy","doi":"10.34096/rtt.i24.8122","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i24.8122","url":null,"abstract":"El presente artículo analiza cómo, durante los años 1969 y 1973, la empresa Ferrocarriles Argentinos hizo del trabajo femenino una imagen visible. Como parte de una política de cambio de imagen, durante dicho período, la empresa destinó notable atención a la promoción de dos sectores que se erigían como asidero de la modernización: las azafatas de los “Trenes Bandera” y las empleadas del flamante Centro de Cómputos. Se argumenta que la atención puesta hacia las mujeres en el ferrocarril estuvo asociada al hecho de que su inclusión fuera considerada modernizante. Para ello, se analizan fuentes documentales y, también, se incorpora el testimonio oral de una azafata de los “Trenes Bandera”.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-05-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49127883","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Los sistemas eléctricos, desde su nacimiento, se han convertido en componentes esenciales para el funcionamiento de la sociedad moderna. A partir de sus tres segmentos: generación, transmisión y distribución, se han erigido las más grandes infraestructuras, que implicaron una fuerte cohesión con el espacio, sus recursos y las formas de regulación. En este sentido, las trayectorias de los sistemas en los diferentes países han sido divergentes, delineando formas dispares de organizar el sector y de contribuir a los proyectos políticos. El presente trabajo analiza la evolución del sistema eléctrico argentino en el siglo XX, haciendo especial énfasis en la evolución de la red eléctrica, pues, pone en primer plano los problemas de la relación transporte-energía-territorio. Se trata de observar cómo la configuración técnica y político-económica de la red ha condicionado la forma de operar el sistema en su conjunto, de concebir la energía y de desplegar la infraestructura en el territorio. Para ello, segmentamos el análisis en tres períodos históricos, los cuales abordan transversalmente los aspectos espaciales, políticos, económicos e institucionales del sector. De esta manera, distinguimos avances y limitaciones que nos remiten a la incuestionable preponderancia del Estado en la gestión de estos activos estratégicos.
{"title":"Transporte y energía. Génesis, apogeo y ocaso de la red eléctrica argentina en el Siglo XX","authors":"Martín Kazimierski","doi":"10.34096/rtt.i23.9668","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i23.9668","url":null,"abstract":"Los sistemas eléctricos, desde su nacimiento, se han convertido en componentes esenciales para el funcionamiento de la sociedad moderna. A partir de sus tres segmentos: generación, transmisión y distribución, se han erigido las más grandes infraestructuras, que implicaron una fuerte cohesión con el espacio, sus recursos y las formas de regulación. En este sentido, las trayectorias de los sistemas en los diferentes países han sido divergentes, delineando formas dispares de organizar el sector y de contribuir a los proyectos políticos. El presente trabajo analiza la evolución del sistema eléctrico argentino en el siglo XX, haciendo especial énfasis en la evolución de la red eléctrica, pues, pone en primer plano los problemas de la relación transporte-energía-territorio. Se trata de observar cómo la configuración técnica y político-económica de la red ha condicionado la forma de operar el sistema en su conjunto, de concebir la energía y de desplegar la infraestructura en el territorio. Para ello, segmentamos el análisis en tres períodos históricos, los cuales abordan transversalmente los aspectos espaciales, políticos, económicos e institucionales del sector. De esta manera, distinguimos avances y limitaciones que nos remiten a la incuestionable preponderancia del Estado en la gestión de estos activos estratégicos.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45727494","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
En este artículo se analiza un tipo de movilidad que se produce a partir del desplazamiento de población causado por los procesos de expulsión campesina, por un lado, hacia parcelas reducidas a través de un proceso de reubicación de familias rurales y, por el otro, hacia la localidad de Los Juríes, en el departamento de General Taboada (Santiago del Estero). Todo ello como resultado del avance de la frontera agropecuaria, sobre todo a partir de la emergencia de la producción de soja, la desposesión de tierras y la crisis del algodón, originando tanto movimientos de población como cambios productivos, económicos y sociales. El objetivo es analizar cuáles son los principales cambios que afectan a las poblaciones involucradas en desplazamientos rural-rural y rural-urbano considerando la dinámica de sus espacios de vida y de sus familias y los vínculos que establecen en su nuevo habitar cotidiano.
{"title":"Nuevas formas de habitar y transformaciones del espacio productivo","authors":"Melina Neiman, M. Blanco","doi":"10.34096/rtt.i24.10228","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i24.10228","url":null,"abstract":"En este artículo se analiza un tipo de movilidad que se produce a partir del desplazamiento de población causado por los procesos de expulsión campesina, por un lado, hacia parcelas reducidas a través de un proceso de reubicación de familias rurales y, por el otro, hacia la localidad de Los Juríes, en el departamento de General Taboada (Santiago del Estero). Todo ello como resultado del avance de la frontera agropecuaria, sobre todo a partir de la emergencia de la producción de soja, la desposesión de tierras y la crisis del algodón, originando tanto movimientos de población como cambios productivos, económicos y sociales. El objetivo es analizar cuáles son los principales cambios que afectan a las poblaciones involucradas en desplazamientos rural-rural y rural-urbano considerando la dinámica de sus espacios de vida y de sus familias y los vínculos que establecen en su nuevo habitar cotidiano.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43739283","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La red vial de una región urbana funciona como canal de flujos (de personas y bienes), conduciéndolos desde y hacia distintos puntos en el territorio, pero también forzando este tráfico en ciertas regiones en desmedro de otras. Debido a esto, su análisis es indispensable para comprender el escenario actual de una región metropolitana y delinear tendencias de desarrollo a mediano plazo. Sin embargo, debido a su extensión y complejidad, su estudio suele priorizar valoraciones cualitativas. En este trabajo se analizó la red vial del área metropolitana de Córdoba (Argentina) dentro del marco instrumental y conceptual de la Sintaxis Espacial, que permite valorar cuantitativamente los niveles de conectividad e integración global de los elementos que componen la red en función de su articulación dentro del sistema vial y sus características topológicas. Además, se analizó la Sintaxis Espacial tanto en función de su potencial como herramienta analítica como de las limitaciones en su capacidad explicativa. Para superar éstas últimas, los resultados se analizaron en combinación con patrones de distribución de la población y de equipamientos y servicios urbanos a escala metropolitana, y se determinaron tendencias de desarrollo en cuanto a reestructuración del área urbanizada y polarización socioeconómica.
{"title":"La red vial como estructura posibilitante del desarrollo en el área metropolitana de Córdoba, Argentina","authors":"S. Boccolini","doi":"10.34096/rtt.i22.6344","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i22.6344","url":null,"abstract":"La red vial de una región urbana funciona como canal de flujos (de personas y bienes), conduciéndolos desde y hacia distintos puntos en el territorio, pero también forzando este tráfico en ciertas regiones en desmedro de otras. Debido a esto, su análisis es indispensable para comprender el escenario actual de una región metropolitana y delinear tendencias de desarrollo a mediano plazo. Sin embargo, debido a su extensión y complejidad, su estudio suele priorizar valoraciones cualitativas. En este trabajo se analizó la red vial del área metropolitana de Córdoba (Argentina) dentro del marco instrumental y conceptual de la Sintaxis Espacial, que permite valorar cuantitativamente los niveles de conectividad e integración global de los elementos que componen la red en función de su articulación dentro del sistema vial y sus características topológicas. Además, se analizó la Sintaxis Espacial tanto en función de su potencial como herramienta analítica como de las limitaciones en su capacidad explicativa. Para superar éstas últimas, los resultados se analizaron en combinación con patrones de distribución de la población y de equipamientos y servicios urbanos a escala metropolitana, y se determinaron tendencias de desarrollo en cuanto a reestructuración del área urbanizada y polarización socioeconómica.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-08-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45720642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
La interoperabilidad de un sistema de información unificado desafía el manejo de datos y su comunicación en un mismo formato. El ferrocarril argentino transita un momento de modernización, por lo cual es esencial disponer de un conjunto de datos precisos sobre su red. La variedad y dispersión de fuentes amerita el desarrollo de un criterio objetivo sobre la recolección de esa información. Por ello, el uso de los SIG se presenta como una herramienta adecuada para acompañar tal proceso, brindando grandes ventajas a la planificación. Este artículo propone una metodología para el manejo de la información y concluye sobre la pertinencia de homologar y establecer un criterio unificador de los datos al diseñar un SIG. El trabajo se compone de dos secciones: una de ellas trata sobre las fuentes sustanciales para un trabajo con SIG sobre ferrocarriles y la otra presenta el modelo de acción propuesto por los autores.
{"title":"Aplicación de un Sistema de Información Geográfica (SIG) para cartografiar redes ferroviarias. Propuesta metodológica","authors":"M. A. Saus, Julián Rolé, A. I. Aguirre","doi":"10.34096/rtt.i22.8411","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i22.8411","url":null,"abstract":"La interoperabilidad de un sistema de información unificado desafía el manejo de datos y su comunicación en un mismo formato. El ferrocarril argentino transita un momento de modernización, por lo cual es esencial disponer de un conjunto de datos precisos sobre su red. La variedad y dispersión de fuentes amerita el desarrollo de un criterio objetivo sobre la recolección de esa información. Por ello, el uso de los SIG se presenta como una herramienta adecuada para acompañar tal proceso, brindando grandes ventajas a la planificación. Este artículo propone una metodología para el manejo de la información y concluye sobre la pertinencia de homologar y establecer un criterio unificador de los datos al diseñar un SIG. El trabajo se compone de dos secciones: una de ellas trata sobre las fuentes sustanciales para un trabajo con SIG sobre ferrocarriles y la otra presenta el modelo de acción propuesto por los autores.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"45616049","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Actualmente la movilidad cotidiana tiene lugar en contextos cada vez más complejos propios de las ciudades neoliberales. De ahí la relevancia de los sistemas de transporte urbano que aseguren este derecho humano asociado con la satisfacción de las necesidades básicas de la población. El artículo indaga el nuevo sistema de transporte público de pasajeros del Área Metropolitana de Mendoza (AMM), ciudad intermedia del centro-oeste argentino, inaugurado el pasado mes de enero. Algunas de las preguntas a responder son: qué características presenta este nuevo sistema de transporte y cuál es el acceso a la movilidad que supone entre residentes de barrios periféricos del AMM y, entonces, a la apropiación, producción y reproducción diaria de la ciudad. Se parte del supuesto de que el sistema de transporte público contribuye a formas desiguales de movilidad al interior de las ciudades. La indagación utiliza herramientas metodológicas cualitativas como análisis documental, observación en campo y entrevistas individuales.
{"title":"Nuevo sistema de transporte público en el Área Metropolitana de Mendoza, Argentina. Algunas reflexiones sobre movilidad","authors":"Julieta Dalla Torre","doi":"10.34096/rtt.i22.8409","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i22.8409","url":null,"abstract":"Actualmente la movilidad cotidiana tiene lugar en contextos cada vez más complejos propios de las ciudades neoliberales. De ahí la relevancia de los sistemas de transporte urbano que aseguren este derecho humano asociado con la satisfacción de las necesidades básicas de la población. El artículo indaga el nuevo sistema de transporte público de pasajeros del Área Metropolitana de Mendoza (AMM), ciudad intermedia del centro-oeste argentino, inaugurado el pasado mes de enero. Algunas de las preguntas a responder son: qué características presenta este nuevo sistema de transporte y cuál es el acceso a la movilidad que supone entre residentes de barrios periféricos del AMM y, entonces, a la apropiación, producción y reproducción diaria de la ciudad. Se parte del supuesto de que el sistema de transporte público contribuye a formas desiguales de movilidad al interior de las ciudades. La indagación utiliza herramientas metodológicas cualitativas como análisis documental, observación en campo y entrevistas individuales.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2020-05-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69790249","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
A mediados del siglo XX, en medio del auge del desarrollismo, en ámbitos gubernamentales y técnicos comenzó a enfatizarse la necesidad de descentralización vial para generar fuentes de riqueza y revertir la concentración poblacional, económica y política de la provincia de Buenos Aires. Este pensamiento quedó reflejado en el Plan Vial 1959- 1963 que, diseñado bajo la gobernación de Oscar Alende, previó el trazado transversal de nuevas rutas y el mejoramiento de las existentes. En este marco, el trabajo aborda -con fuentes estatales, publicaciones periódicas e informes técnicos- el significado y el alcance de una política pública que, al tiempo que valorizaba el territorio local, intentaba revertir la asimetría regional. Para ello se examinará sucesivamente la problemática que llevó a la formulación del Plan Vial, las concepciones subyacentes y el esquema propuesto. La hipótesis de trabajo es que la particular modalidad de intervención estatal en materia vial abrevaba en los postulados desarrollistas que promovían el rol decisivo del Estado en la provisión de infraestructura, así como la descentralización, la planificación y la iniciativa privada como pilares de la modernización del sector agrario.
{"title":"Caminos transversales por el interior de la provincia de Buenos Aires: el Plan Vial 1959-1963","authors":"A. Salomón","doi":"10.34096/rtt.i21.7152","DOIUrl":"https://doi.org/10.34096/rtt.i21.7152","url":null,"abstract":" \u0000A mediados del siglo XX, en medio del auge del desarrollismo, en ámbitos gubernamentales y técnicos comenzó a enfatizarse la necesidad de descentralización vial para generar fuentes de riqueza y revertir la concentración poblacional, económica y política de la provincia de Buenos Aires. Este pensamiento quedó reflejado en el Plan Vial 1959- 1963 que, diseñado bajo la gobernación de Oscar Alende, previó el trazado transversal de nuevas rutas y el mejoramiento de las existentes. En este marco, el trabajo aborda -con fuentes estatales, publicaciones periódicas e informes técnicos- el significado y el alcance de una política pública que, al tiempo que valorizaba el territorio local, intentaba revertir la asimetría regional. Para ello se examinará sucesivamente la problemática que llevó a la formulación del Plan Vial, las concepciones subyacentes y el esquema propuesto. La hipótesis de trabajo es que la particular modalidad de intervención estatal en materia vial abrevaba en los postulados desarrollistas que promovían el rol decisivo del Estado en la provisión de infraestructura, así como la descentralización, la planificación y la iniciativa privada como pilares de la modernización del sector agrario.","PeriodicalId":41897,"journal":{"name":"Revista de Transporte y Territorio","volume":"99 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2019-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"69790214","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
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