Islâne da Silva Sousa Macedo, Fernanda Kelly Cândido Costa
Introdução: A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV2, caracterizada por grandes inflamações do sistema respiratório, os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, cansaço, entre outros. Objetivo: Destacar os benefícios e as possíveis descobertas geradas no processo de reabilitação cardiorrespiratória em pacientes sequelados, pós-UTI, pelo vírus SARS-CoV-2 para o enfrentamento da doença. Chegando a mais de 3 mil mortes por dia em alguns estados no Brasil na segunda quinzena de março de 2021, o numero de recuperados também vem crescendo ate o presente momento ultrapassando os 19 milhões de pessoas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de Fevereiro e Março de 2021, utilizando-se a base de dados SCIELO, Google Acadêmico, MEDLINE e Revistas Eletrônicas de Saúde. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2020 e 2021, em português, inglês ou espanhol, disponíveis na íntegra e com acesso eletrônico livre que se alinhavam ao tema do trabalho. Resultados: As intervenções fisioterapêuticas como os treinamentos aeróbicos, de força muscular, inspiratório e neurofuncional, devem ser realizadas após, pelo menos, 72h sem quadro de febre e sem uso de antitérmico, estabilização da Spo2, freqüência respiratória e estabilidade clínica. Em casos leves da doença a reabilitação pode ser a telereabilitação, recomendações de atividade física leve, de 3-4 vezes por semana e 1-2 vezes por dia, com duração de 10-15 minutos e aumentando gradativamente, interveção psicológica se necessário e exercícios respiratórios tem se mostrado eficazes. A posição em pronação tem mostrado benefícios na dispinéia, aumento da Spo2. Estudos realizados demonstraram a redução da mortalidade em pacientes que utilizaram precocemente esse posicionamento melhorando a sobrevida entre pacientes com síndrome do desconforto respiratório. Conclusão: Os cuidados fisioterapêuticos seguem principalmente com o pós tratamento da doença até o seu retorno as atividades diárias. O tempo prolongado no hospital / UTI vai ser um dos componentes essenciais para uma intervenção fisioterapêutica, pois a partir dos resultados obtidos nessa pesquisa, poderá se ter uma base para tratamentos rápidos e eficazes voltado para reabilitação cardiorrespiratória do individuo.
{"title":"ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA E ABORDAGEM DE CONDUTAS NO TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DAS SEQUELAS DO PACIENTE PÓS COVID-19","authors":"Islâne da Silva Sousa Macedo, Fernanda Kelly Cândido Costa","doi":"10.51161/rems/2191","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2191","url":null,"abstract":"Introdução: A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa, causada pelo vírus SARS-CoV2, caracterizada por grandes inflamações do sistema respiratório, os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, cansaço, entre outros. Objetivo: Destacar os benefícios e as possíveis descobertas geradas no processo de reabilitação cardiorrespiratória em pacientes sequelados, pós-UTI, pelo vírus SARS-CoV-2 para o enfrentamento da doença. Chegando a mais de 3 mil mortes por dia em alguns estados no Brasil na segunda quinzena de março de 2021, o numero de recuperados também vem crescendo ate o presente momento ultrapassando os 19 milhões de pessoas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, exploratória qualitativa. A coleta de dados ocorreu no período de Fevereiro e Março de 2021, utilizando-se a base de dados SCIELO, Google Acadêmico, MEDLINE e Revistas Eletrônicas de Saúde. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2020 e 2021, em português, inglês ou espanhol, disponíveis na íntegra e com acesso eletrônico livre que se alinhavam ao tema do trabalho. Resultados: As intervenções fisioterapêuticas como os treinamentos aeróbicos, de força muscular, inspiratório e neurofuncional, devem ser realizadas após, pelo menos, 72h sem quadro de febre e sem uso de antitérmico, estabilização da Spo2, freqüência respiratória e estabilidade clínica. Em casos leves da doença a reabilitação pode ser a telereabilitação, recomendações de atividade física leve, de 3-4 vezes por semana e 1-2 vezes por dia, com duração de 10-15 minutos e aumentando gradativamente, interveção psicológica se necessário e exercícios respiratórios tem se mostrado eficazes. A posição em pronação tem mostrado benefícios na dispinéia, aumento da Spo2. Estudos realizados demonstraram a redução da mortalidade em pacientes que utilizaram precocemente esse posicionamento melhorando a sobrevida entre pacientes com síndrome do desconforto respiratório. Conclusão: Os cuidados fisioterapêuticos seguem principalmente com o pós tratamento da doença até o seu retorno as atividades diárias. O tempo prolongado no hospital / UTI vai ser um dos componentes essenciais para uma intervenção fisioterapêutica, pois a partir dos resultados obtidos nessa pesquisa, poderá se ter uma base para tratamentos rápidos e eficazes voltado para reabilitação cardiorrespiratória do individuo.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123617084","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Artur Fernandes de Souza Alves, Daniel Dias da Cruz Filho, Evandro Tortora, Ana Lídia dos Santos Pereira, A. Santos
Introdução: A pandemia do corona vírus instaurou, no ambiente científico, uma busca pelo tratamento que melhor atende ao caso de pacientes infectados com o vírus. A importância do questionamento a respeito da eficiência terapêutica dos fármacos utilizados no tratamento para COVID-19 é imediatamente considerável, visto que a situação ocorrida no ano de 2020 e que se estende ao ano de 2021, está causando fortes abalos em diversos aspectos da sociedade. Objetivo: Esclarecer a eficiência terapêutica dos medicamentos prescritos nos tratamentos para COVID-19. Materiais e métodos: Uma revisão bibliográfica de pesquisa quantitativa de caráter descritivo. Para obtenção de dados optou-se pela busca em artigos científicos, revistas ou livros que contemplam o tema dentro do período da pandemia COVID-19. Resultados: Foi observado que o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina não consta melhorias significativas devido evidências escassas da efetividade. O medicamento remdesivir, testado também em primatas não humanos, apresentou uma rápida redução nos níveis de comprometimento virais pulmonares, danos pulmonares e hemorragia pulmonar, tanto nos primatas não humanos quanto em pessoas. Tratamentos chineses utilizando medicamentos-erva de decocção em pacientes com quadro de complexidade mediana e grave, demonstraram-se eficazes, reduzindo o agravamento da infecção. Foi observado também que a utilização precoce do medicamento lopinavir, não produziu uma eficiência no tratamento de indivíduos infectados, mantendo a taxa de mortalidade e casos necessários de intubação inalterados. O tratamento utilizando umifenovir demonstrou tendência a diminuir a taxa de mortalidade dos pacientes com COVID-19, no entanto, o fármaco é de difícil acesso. O medicamento ribavirina apresentou resultados inconclusivos em relação ao tratamento, com desenvolvimento de alta toxicidade hematológica e hepática. Conclusão: Portanto, realizada a revisão bibliográfica dos artigos em questão, concluiu-se que os medicamentos remdesivir, medicamentos-erva chineses de decocção e umifenovir em doses específicas apresentaram resultados positivos em relação a sua eficiência no tratamento para COVID-19. Já os fármacos cloroquina, hidroxicloroquina associada à azitromicina, lopinavir (usado precocemente), e ribavirina acompanhada de ritonavir interferon não apresentaram resultados efetivos ou apresentaram danos ao organismo sem combater ao vírus COVID-19.
{"title":"ANÁLISE DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DOS FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA COVID-19","authors":"Artur Fernandes de Souza Alves, Daniel Dias da Cruz Filho, Evandro Tortora, Ana Lídia dos Santos Pereira, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2177","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2177","url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia do corona vírus instaurou, no ambiente científico, uma busca pelo tratamento que melhor atende ao caso de pacientes infectados com o vírus. A importância do questionamento a respeito da eficiência terapêutica dos fármacos utilizados no tratamento para COVID-19 é imediatamente considerável, visto que a situação ocorrida no ano de 2020 e que se estende ao ano de 2021, está causando fortes abalos em diversos aspectos da sociedade. Objetivo: Esclarecer a eficiência terapêutica dos medicamentos prescritos nos tratamentos para COVID-19. Materiais e métodos: Uma revisão bibliográfica de pesquisa quantitativa de caráter descritivo. Para obtenção de dados optou-se pela busca em artigos científicos, revistas ou livros que contemplam o tema dentro do período da pandemia COVID-19. Resultados: Foi observado que o uso de cloroquina e da hidroxicloroquina, associada ou não à azitromicina não consta melhorias significativas devido evidências escassas da efetividade. O medicamento remdesivir, testado também em primatas não humanos, apresentou uma rápida redução nos níveis de comprometimento virais pulmonares, danos pulmonares e hemorragia pulmonar, tanto nos primatas não humanos quanto em pessoas. Tratamentos chineses utilizando medicamentos-erva de decocção em pacientes com quadro de complexidade mediana e grave, demonstraram-se eficazes, reduzindo o agravamento da infecção. Foi observado também que a utilização precoce do medicamento lopinavir, não produziu uma eficiência no tratamento de indivíduos infectados, mantendo a taxa de mortalidade e casos necessários de intubação inalterados. O tratamento utilizando umifenovir demonstrou tendência a diminuir a taxa de mortalidade dos pacientes com COVID-19, no entanto, o fármaco é de difícil acesso. O medicamento ribavirina apresentou resultados inconclusivos em relação ao tratamento, com desenvolvimento de alta toxicidade hematológica e hepática. Conclusão: Portanto, realizada a revisão bibliográfica dos artigos em questão, concluiu-se que os medicamentos remdesivir, medicamentos-erva chineses de decocção e umifenovir em doses específicas apresentaram resultados positivos em relação a sua eficiência no tratamento para COVID-19. Já os fármacos cloroquina, hidroxicloroquina associada à azitromicina, lopinavir (usado precocemente), e ribavirina acompanhada de ritonavir interferon não apresentaram resultados efetivos ou apresentaram danos ao organismo sem combater ao vírus COVID-19.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117004310","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Conhecida popularmente como barriga d’ agua, a esquistossomose mansônica é uma doença infectocontagiosa parasitaria causada pelo Schistosoma mansoni que apresenta como hospedeiro intermediário caramujos do gênero Biomphalaria e como hospedeiro definitivo o ser humano. A infecção por esquistossomose acomete em geral indivíduos de menor poder aquisitivo, que moram em comunidades carentes sem saneamento básico, agua potável e sem infraestrutura. No Brasil é considerado um problema de saúde pública, sendo a região nordeste a obter a maior taxa de prevalência em todo País e encontrado em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Objetivos: O objetivo deste estudo busca realizar um estudo avaliativo epidemiológico a partir de casos notificados da enfermidade na população de algumas localidades, trazer uma visão geral da etiologia e da patogênese da esquistossomose mansônica, seus aspectos patológicos, determinantes de maior importância para seu desenvolvimento e manifestações clínicas. Material e métodos: Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando dados bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Pubmed (U. S. National Library of Medicine), assim como artigos científicos e livros-textos referente ao tema abordado. Resultados: 1,5 milhão de pessoas vivem em áreas com risco de contrair esquistossomose, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil está em situação intermediária entre os 78 países em que a doença permanece endêmica e mostra mais de 60% da população sem acesso a esgotamento sanitário. As áreas endêmicas e focais abrangem 19 Unidades Federadas e compreendem os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte (faixa litorânea), Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais (predominantemente no Norte e Nordeste do Estado). Conclusão: Diante do exposto, a esquistossomose, atualmente, ainda é um sério problema de saúde pública devido a milhões de pessoas no Brasil contraírem a doença. Com isso, a utilização de ações educativas parte do pressuposto que quanto maior for o conhecimento sobre a doença, maior poderá ser a adesão ao tratamento e menores serão os índices de reinfecção e evolução.
简介:曼氏血吸虫病通常被称为barriga d ' agua,是一种由曼氏血吸虫引起的传染性寄生虫病,其中间宿主是双头螺属的蜗牛,最终宿主是人类。血吸虫病感染通常影响低收入人群,他们生活在没有基本卫生设施、饮用水和基础设施的贫困社区。在巴西,它被认为是一个公共卫生问题,东北部地区的患病率在全国最高,并在世界热带和亚热带地区发现。搜索目标:本研究的目的进行评价的研究报告病例的流行病学疾病人群的一些地方,带一个概述mansônica血吸虫病的病因和发病机理、病理方面,最重要的决定因素的开发和临床表现。材料和方法:为此,我们使用Scielo(科学电子图书馆在线)和Pubmed(美国国家医学图书馆)数据库,以及与所讨论主题相关的科学文章和教科书进行了文献检索。结果:1,500万人居住在地区感染血吸虫病的风险,根据卫生部数据,巴西在78国中间情况依然如故的疾病,并且显示超过60%的人口无法获得健康。流行和重点地区包括19个联邦单位,包括Alagoas、Bahia、Pernambuco、里约热内卢Grande do Norte(沿海地带)、paraiba、Sergipe、espirito Santo和Minas Gerais(主要在州的北部和东北部)。结论:综上所述,血吸虫病目前仍然是一个严重的公共卫生问题,因为巴西有数百万人感染了这种疾病。因此,教育活动的使用是基于这样一种假设,即对这种疾病的了解越多,对治疗的依从性就越大,再感染和进化的比率就越低。
{"title":"ESQUISTOSSOMOSE NA SAÚDE PÚBLICA, UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA","authors":"Mariana Ferancini De La Cruz, A. O. Souza","doi":"10.51161/rems/2181","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2181","url":null,"abstract":"Introdução: Conhecida popularmente como barriga d’ agua, a esquistossomose mansônica é uma doença infectocontagiosa parasitaria causada pelo Schistosoma mansoni que apresenta como hospedeiro intermediário caramujos do gênero Biomphalaria e como hospedeiro definitivo o ser humano. A infecção por esquistossomose acomete em geral indivíduos de menor poder aquisitivo, que moram em comunidades carentes sem saneamento básico, agua potável e sem infraestrutura. No Brasil é considerado um problema de saúde pública, sendo a região nordeste a obter a maior taxa de prevalência em todo País e encontrado em regiões tropicais e subtropicais do mundo. Objetivos: O objetivo deste estudo busca realizar um estudo avaliativo epidemiológico a partir de casos notificados da enfermidade na população de algumas localidades, trazer uma visão geral da etiologia e da patogênese da esquistossomose mansônica, seus aspectos patológicos, determinantes de maior importância para seu desenvolvimento e manifestações clínicas. Material e métodos: Para tal, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, utilizando dados bases Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Pubmed (U. S. National Library of Medicine), assim como artigos científicos e livros-textos referente ao tema abordado. Resultados: 1,5 milhão de pessoas vivem em áreas com risco de contrair esquistossomose, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil está em situação intermediária entre os 78 países em que a doença permanece endêmica e mostra mais de 60% da população sem acesso a esgotamento sanitário. As áreas endêmicas e focais abrangem 19 Unidades Federadas e compreendem os Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte (faixa litorânea), Paraíba, Sergipe, Espírito Santo e Minas Gerais (predominantemente no Norte e Nordeste do Estado). Conclusão: Diante do exposto, a esquistossomose, atualmente, ainda é um sério problema de saúde pública devido a milhões de pessoas no Brasil contraírem a doença. Com isso, a utilização de ações educativas parte do pressuposto que quanto maior for o conhecimento sobre a doença, maior poderá ser a adesão ao tratamento e menores serão os índices de reinfecção e evolução.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124372022","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Sthefany dos Santos Brazil, Morgana Sousa da Cunha, Beatriz Gonçalves Guimarães
Introdução: O curso da atual pandemia por COVID-19 continua incerto, reforçando a importância de estudos para avaliar os aspectos patológicos, devido a doença apresentar complexas interações sistêmica, dentre as condições provocadas tem-se manifestações nos sistemas nervoso central (SNC) e imunológico na infecção por SARS-CoV-2, Investigações e caracterização dos danos neurológicos são indispensáveis para a compreensão do impacto no SNC. Estudos discutem alterações cerebrais de ordem estrutural, fisiológica e cognitiva em uma parcela dos pacientes, e como possível porta de entrada do vírus na estrutura celular, tem-se fortes evidencias que seja especificadamente através da enzima conversor de angiotensina 2 (ACE2) presentes principalmente em células endoteliais que compõem a vascularização, por consequência da invasão provoca deterioração desta e outras estruturas que apresentam o receptor para tal. Objetivos: esse trabalho objetivou-se em realizar um levantamento na literatura sobre as sequelas neurológicas em pacientes afetados por SARS-COV-2. Material e métodos: A busca dos estudos foi realizada no mês de agosto/2021 nas bases de dados Scopus. A delimitação temporal foi de 2020 a 2021, período que contempla o intervalo de início das primeiras produções científicas evidenciando a temática. Utilizou-se a string de pesquisa: (sars-cov-2 OR covid*) AND "central nervous system" AND sequelae. Para precisar melhor e retorno da pesquisa na base de dados foi ativado o filtro para os resumos dos estudos. Resultados: o Levantamento retornou 30 documentos, destes 5 foram descartados após a leitura, devido a não correspondência ao tema proposto. Referente as sequelas, dentre os principais achados estavam enxaquecas devido ao acúmulo tóxico, dano cerebral por desmielinização ou neurodegeneração e acidentes vasculares. Das motivações seriam partículas e proteínas virais e o termo utilizado foi a formação de “trilhas tóxicas” que provocam uma resposta imunológica hiper-inflamatória. Conclusão: a compreensão das sequelas neurológicas provocadas pela COVID-19 é primordial para determinação etiológica e prevenção para neuropatologia, no desenvolvimento de intervenção terapêutica eficiente, mesmo que uma parcela menor apresente esta condição, perspectivas sobre o fim do período pandêmico ainda está indefinido e variantes virais estão surgindo.
{"title":"SEQUELAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL POR SARS-COV-2: UMA REVISÃO DA LITERATURA","authors":"Nathanael Nascimento dos Santos, M. Ferreira, Sthefany dos Santos Brazil, Morgana Sousa da Cunha, Beatriz Gonçalves Guimarães","doi":"10.51161/rems/2189","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2189","url":null,"abstract":"Introdução: O curso da atual pandemia por COVID-19 continua incerto, reforçando a importância de estudos para avaliar os aspectos patológicos, devido a doença apresentar complexas interações sistêmica, dentre as condições provocadas tem-se manifestações nos sistemas nervoso central (SNC) e imunológico na infecção por SARS-CoV-2, Investigações e caracterização dos danos neurológicos são indispensáveis para a compreensão do impacto no SNC. Estudos discutem alterações cerebrais de ordem estrutural, fisiológica e cognitiva em uma parcela dos pacientes, e como possível porta de entrada do vírus na estrutura celular, tem-se fortes evidencias que seja especificadamente através da enzima conversor de angiotensina 2 (ACE2) presentes principalmente em células endoteliais que compõem a vascularização, por consequência da invasão provoca deterioração desta e outras estruturas que apresentam o receptor para tal. Objetivos: esse trabalho objetivou-se em realizar um levantamento na literatura sobre as sequelas neurológicas em pacientes afetados por SARS-COV-2. Material e métodos: A busca dos estudos foi realizada no mês de agosto/2021 nas bases de dados Scopus. A delimitação temporal foi de 2020 a 2021, período que contempla o intervalo de início das primeiras produções científicas evidenciando a temática. Utilizou-se a string de pesquisa: (sars-cov-2 OR covid*) AND \"central nervous system\" AND sequelae. Para precisar melhor e retorno da pesquisa na base de dados foi ativado o filtro para os resumos dos estudos. Resultados: o Levantamento retornou 30 documentos, destes 5 foram descartados após a leitura, devido a não correspondência ao tema proposto. Referente as sequelas, dentre os principais achados estavam enxaquecas devido ao acúmulo tóxico, dano cerebral por desmielinização ou neurodegeneração e acidentes vasculares. Das motivações seriam partículas e proteínas virais e o termo utilizado foi a formação de “trilhas tóxicas” que provocam uma resposta imunológica hiper-inflamatória. Conclusão: a compreensão das sequelas neurológicas provocadas pela COVID-19 é primordial para determinação etiológica e prevenção para neuropatologia, no desenvolvimento de intervenção terapêutica eficiente, mesmo que uma parcela menor apresente esta condição, perspectivas sobre o fim do período pandêmico ainda está indefinido e variantes virais estão surgindo.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"2 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133703211","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Paulo Luy Alencar Vieira Mariano, Pedro Mendanha Carvalho, Raphael Monteiro de Oliveira, A. Santos
Introdução: Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a coronavírus disease 2019 (COVID-19) como uma emergência de saúde pública global. A princípio, estudos primários sugeriam a eficácia de medicamentos antivirais como hidroxicloroquina e ivermectina no combate à severe acute respiratory syndrome coronavírus 2 (SARS-CoV-2), o que popularizou o famigerado “tratamento precoce”. Dessa forma, a ampla disseminação desta medida profilática, sem um embasamento científico conclusivo, tornou-se um problema de saúde pública, tendo em vista que o uso desses medicamentos pode ser prejudicial quando não realizado de forma adequada. Objetivo: Avaliar a eficácia do famigerado “tratamento precoce”. Material e métodos: Foram realizadas pesquisas bibliográficas e uma revisão sistemática acerca da literatura encontrada. Para a realização dessas pesquisas utilizou-se das ferramentas: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Google Acadêmico, MedRxiv (med-archive xiv), foram consideras pesquisas produzidas no intervalo de 2020 a 2021 e que abordaram a eficácia da Hidroxicloquina, Ivermectina e Azitromicina. Resultados: Foi constatado que, a hidroxicloroquina em doses mais altas aumentou a letalidade da COVID-19, além de, em conjunto da azitromicina, aumentar a probabilidade de o paciente desenvolver problemas cardiovasculares, como arritmia e parada cardíaca. O último medicamento estudado, a ivermectina, demonstrou ser eficaz em experiências realizadas in vitro, diminuindo consideravelmente a carga viral da SARS-CoV-2, análises clínicas também foram realizadas e obtiveram resultados positivos, contudo, não é possível afirmar de maneira conclusiva se o medicamento supracitado é eficiente, pois a amostragem da pesquisa considerada foi bastante reduzida e limitada. Conclusão: Portanto, fica evidente que a disseminação do “tratamento precoce” deve ser descontinuada e desincentivada. Assim sendo, o uso da hidroxicloroquina e da azitromicina deve ser combatido, uma vez que comprovou-se ser ineficiente como medida profilática para o COVID-19, além de ser prejudicial, estando relacionado a casos de arritmia e até mesmo parada cardíaca. Outrossim, é necessário que haja uma análise mais profunda do uso da ivermectina, tendo em vista que embora tenha apresentado indícios positivos de efetividade contra o SARS-CoV-2, o valor amostral da pesquisa foi relativamente baixo.
{"title":"O TRATAMENTO PRECOCE E A SUA REAL EFETIVIDADE NO COMBATE AO COVID-19","authors":"Paulo Luy Alencar Vieira Mariano, Pedro Mendanha Carvalho, Raphael Monteiro de Oliveira, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2187","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2187","url":null,"abstract":"Introdução: Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a coronavírus disease 2019 (COVID-19) como uma emergência de saúde pública global. A princípio, estudos primários sugeriam a eficácia de medicamentos antivirais como hidroxicloroquina e ivermectina no combate à severe acute respiratory syndrome coronavírus 2 (SARS-CoV-2), o que popularizou o famigerado “tratamento precoce”. Dessa forma, a ampla disseminação desta medida profilática, sem um embasamento científico conclusivo, tornou-se um problema de saúde pública, tendo em vista que o uso desses medicamentos pode ser prejudicial quando não realizado de forma adequada. Objetivo: Avaliar a eficácia do famigerado “tratamento precoce”. Material e métodos: Foram realizadas pesquisas bibliográficas e uma revisão sistemática acerca da literatura encontrada. Para a realização dessas pesquisas utilizou-se das ferramentas: Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed), Google Acadêmico, MedRxiv (med-archive xiv), foram consideras pesquisas produzidas no intervalo de 2020 a 2021 e que abordaram a eficácia da Hidroxicloquina, Ivermectina e Azitromicina. Resultados: Foi constatado que, a hidroxicloroquina em doses mais altas aumentou a letalidade da COVID-19, além de, em conjunto da azitromicina, aumentar a probabilidade de o paciente desenvolver problemas cardiovasculares, como arritmia e parada cardíaca. O último medicamento estudado, a ivermectina, demonstrou ser eficaz em experiências realizadas in vitro, diminuindo consideravelmente a carga viral da SARS-CoV-2, análises clínicas também foram realizadas e obtiveram resultados positivos, contudo, não é possível afirmar de maneira conclusiva se o medicamento supracitado é eficiente, pois a amostragem da pesquisa considerada foi bastante reduzida e limitada. Conclusão: Portanto, fica evidente que a disseminação do “tratamento precoce” deve ser descontinuada e desincentivada. Assim sendo, o uso da hidroxicloroquina e da azitromicina deve ser combatido, uma vez que comprovou-se ser ineficiente como medida profilática para o COVID-19, além de ser prejudicial, estando relacionado a casos de arritmia e até mesmo parada cardíaca. Outrossim, é necessário que haja uma análise mais profunda do uso da ivermectina, tendo em vista que embora tenha apresentado indícios positivos de efetividade contra o SARS-CoV-2, o valor amostral da pesquisa foi relativamente baixo.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133916714","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. S. Silva, Bianca Caroline Gouvêa Trindade, Alzeir Machado Rodrigues
Introdução: A hanseníase (conhecida antigamente como lepra) é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias de um indivíduo infectado, assim como pelo contato com animais infectados, como os tatus. Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos novos da enfermidade no mundo. É uma doença crônica, marcada pelo surgimento de lesões cutâneas associadas à alteração da sensibilidade no local, que pode levar a sequelas físicas incapacitantes e a deformidades em casos de tratamento tardio, configurando-se como um problema de saúde pública e de intervenção imprescindível. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos novos de hanseníase na população brasileira no ano de 2020. Material e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, do tipo quantitativo e descritivo. Utilizaram-se dados obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes às notificações de hanseníase no Brasil no ano de 2020. Avaliaram-se os dados de acordo com a unidade federativa, raça, sexo, faixa etária e escolaridade. Resultado: Em 2020 houve um total de 19.478 novos casos de hanseníase no Brasil. Os estados em que mais houveram notificações foram: Mato Grosso (2.795), Maranhão (2.308) e Pará (1.949). Analisando-se as regiões brasileiras, o Nordeste apresentou 8.190 casos, seguido do Centro-Oeste com 4.366 e Norte com 3.876 casos. Quanto à faixa-etária da população afetada, a maior parte (11.067) possui entre 40 e 69 anos, enquanto que no quesito raça, observou-se que houve um predomínio de casos em pessoas pardas (11.698). A prevalência de casos novos foi superior no sexo masculino (11.404) em comparação pessoas do sexo feminino (8.074). Acerca da escolaridade, verificou-se que a maior parte da população afetada (7.221) possui Ensino Fundamental incompleto. Conclusão: Diante do exposto, constatou-se que a população mais afetada compreende, sobretudo, homens, nordestinos, autodeclarados pardos, com idade entre 40 e 69 anos e que possuem o ensino fundamental incompleto. Percebe-se, desse modo, a necessidade de maior atenção ao perfil epidemiológico da população brasileira em relação à hanseníase, para que favoreça a redução das infecções por esta causa, bem como incentivar o diagnóstico precoce e promover maior adesão ao tratamento.
{"title":"DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE NA POPULAÇÃO BRASILEIRA NO ANO DE 2020","authors":"C. S. Silva, Bianca Caroline Gouvêa Trindade, Alzeir Machado Rodrigues","doi":"10.51161/rems/2183","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2183","url":null,"abstract":"Introdução: A hanseníase (conhecida antigamente como lepra) é uma doença infectocontagiosa provocada pela bactéria Mycobacterium leprae, transmitida pelo contato direto com secreções respiratórias de um indivíduo infectado, assim como pelo contato com animais infectados, como os tatus. Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos novos da enfermidade no mundo. É uma doença crônica, marcada pelo surgimento de lesões cutâneas associadas à alteração da sensibilidade no local, que pode levar a sequelas físicas incapacitantes e a deformidades em casos de tratamento tardio, configurando-se como um problema de saúde pública e de intervenção imprescindível. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos casos novos de hanseníase na população brasileira no ano de 2020. Material e métodos: Trata-se de um estudo ecológico, do tipo quantitativo e descritivo. Utilizaram-se dados obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), referentes às notificações de hanseníase no Brasil no ano de 2020. Avaliaram-se os dados de acordo com a unidade federativa, raça, sexo, faixa etária e escolaridade. Resultado: Em 2020 houve um total de 19.478 novos casos de hanseníase no Brasil. Os estados em que mais houveram notificações foram: Mato Grosso (2.795), Maranhão (2.308) e Pará (1.949). Analisando-se as regiões brasileiras, o Nordeste apresentou 8.190 casos, seguido do Centro-Oeste com 4.366 e Norte com 3.876 casos. Quanto à faixa-etária da população afetada, a maior parte (11.067) possui entre 40 e 69 anos, enquanto que no quesito raça, observou-se que houve um predomínio de casos em pessoas pardas (11.698). A prevalência de casos novos foi superior no sexo masculino (11.404) em comparação pessoas do sexo feminino (8.074). Acerca da escolaridade, verificou-se que a maior parte da população afetada (7.221) possui Ensino Fundamental incompleto. Conclusão: Diante do exposto, constatou-se que a população mais afetada compreende, sobretudo, homens, nordestinos, autodeclarados pardos, com idade entre 40 e 69 anos e que possuem o ensino fundamental incompleto. Percebe-se, desse modo, a necessidade de maior atenção ao perfil epidemiológico da população brasileira em relação à hanseníase, para que favoreça a redução das infecções por esta causa, bem como incentivar o diagnóstico precoce e promover maior adesão ao tratamento.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134039716","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: O aleitamento materno é recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde com início na primeira hora de vida e mantido exclusivamente até os 6 meses. O leite materno fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento infantil, além de anticorpos, fatores de crescimento e enzimas de proteção como lisozima e lactoferrina. A amamentação fornece proteção contra doenças infectocontagiosas e respiratórias, diarréia, alergias, além de ser um fator protetivo na saúde da mulher, prevenindo diversos agravos de saúde, como o câncer de mama. Em tempos de Covid-19, houve retrocesso na prática da amamentação, pelo receio da transmissão e infecção pelo Sars-Cov-2, o que coloca em risco a saúde e o desenvolvimento infantil. Objetivos: Analisar a prática da amamentação em tempos de Covid-19. Material e métodos: Foi realizada a revisão sistemática de literatura, com artigos selecionados nas bases de dados BVS saúde, Scielo e PubMed, com os descritores: ´´Aleitamento materno``, ´´Amamentação`` e ´´Covid-19``. Resultados: A transmissão vertical do Sars-Cov-2 ainda não foi comprovada, devido a ausência de fragmentos virais no líquido amniótico, placenta, e no leite materno. Para as mães com quadros gripais, recomenda-se a manutenção da amamentação e são orientados medidas de segurança como: uso contínuo de máscara cirúrgica durante a amamentação; evitar falar e tossir no momento da prática; trocar a máscara a cada mamada; manter a higiene das mãos antes de amamentar. Ademais, caso as puérperas não se sintam confortáveis, é recomendado a ordenha do leite e a oferta à criança por uma pessoa saudável, a fim de que não sejam perdidos os benefícios do leite materno para a criança. Conclusão: O aleitamento materno não deve ser descontinuado no cenário do Covid-19, pois os benefícios superam enormemente os riscos. Para a prática correta, deve-se atentar-se aos cuidados higiênicos-sanitários corretos. A ausência da amamentação gera graves complicações no desenvolvimento e crescimento infantil, promove suscetibilidade à infecções, alergias e doenças respiratórias, além de interferir na maturidade imunológica infantil e promover a perda do vínculo do binômio mãe-filho. Portanto, caso seja da vontade da mãe, a amamentação deve ser estimulada e realizada seguindo as orientações estabelecidas.
{"title":"AMAMENTAÇÃO EM TEMPOS DE COVID-19","authors":"A. Costa","doi":"10.51161/rems/2184","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2184","url":null,"abstract":"Introdução: O aleitamento materno é recomendado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde com início na primeira hora de vida e mantido exclusivamente até os 6 meses. O leite materno fornece todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento infantil, além de anticorpos, fatores de crescimento e enzimas de proteção como lisozima e lactoferrina. A amamentação fornece proteção contra doenças infectocontagiosas e respiratórias, diarréia, alergias, além de ser um fator protetivo na saúde da mulher, prevenindo diversos agravos de saúde, como o câncer de mama. Em tempos de Covid-19, houve retrocesso na prática da amamentação, pelo receio da transmissão e infecção pelo Sars-Cov-2, o que coloca em risco a saúde e o desenvolvimento infantil. Objetivos: Analisar a prática da amamentação em tempos de Covid-19. Material e métodos: Foi realizada a revisão sistemática de literatura, com artigos selecionados nas bases de dados BVS saúde, Scielo e PubMed, com os descritores: ´´Aleitamento materno``, ´´Amamentação`` e ´´Covid-19``. Resultados: A transmissão vertical do Sars-Cov-2 ainda não foi comprovada, devido a ausência de fragmentos virais no líquido amniótico, placenta, e no leite materno. Para as mães com quadros gripais, recomenda-se a manutenção da amamentação e são orientados medidas de segurança como: uso contínuo de máscara cirúrgica durante a amamentação; evitar falar e tossir no momento da prática; trocar a máscara a cada mamada; manter a higiene das mãos antes de amamentar. Ademais, caso as puérperas não se sintam confortáveis, é recomendado a ordenha do leite e a oferta à criança por uma pessoa saudável, a fim de que não sejam perdidos os benefícios do leite materno para a criança. Conclusão: O aleitamento materno não deve ser descontinuado no cenário do Covid-19, pois os benefícios superam enormemente os riscos. Para a prática correta, deve-se atentar-se aos cuidados higiênicos-sanitários corretos. A ausência da amamentação gera graves complicações no desenvolvimento e crescimento infantil, promove suscetibilidade à infecções, alergias e doenças respiratórias, além de interferir na maturidade imunológica infantil e promover a perda do vínculo do binômio mãe-filho. Portanto, caso seja da vontade da mãe, a amamentação deve ser estimulada e realizada seguindo as orientações estabelecidas.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"32 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116650633","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Bruno Melo Alkimim, Solinger Mª Alves Junio, Flávio Guilherme Pereira Lima, A. Santos
Introdução: A coinfecção tuberculose/HIV é um problema de saúde pública presente na vida de muitos brasileiros, especificamente no ambiente prisional, onde a superlotação favorece a disseminação da Mycobacterium tuberculosis. Nesse contexto, a tuberculose, quando associada à infecção pelo HIV, representa grande impacto na mortalidade por AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) no país. Objetivos: Descrever a prevalência da tuberculose em pessoas vivendo com o HIV no ambiente carcerário brasileiro e evidenciar os fatores que influenciam na associação dessas doenças. Material e Métodos: Este estudo foi elaborado através do método de revisão integrativa, utilizando as principais ferramentas online de busca de artigos científicos e/ou clínicos publicados entre os anos 2000 e 2021, indexados em fontes multinacionais. Resultados: Dados obtidos de um estudo no sistema prisional de Campinas identificou que a taxa de coinfecção Tuberculose - HIV é de 60%. Já em um estudo epidemiológico no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, 20,6% foram considerados sintomáticos respiratórios, com prevalência de tuberculose e HIV de 1,9% e 4,48%. Além disso, em um estudo realizado em 2013 na população carcerária do Estado do Mato Grosso do Sul foi evidenciado que a prevalência de tuberculose era de 22,5% e desses participantes 1,63% eram soropositivos. Nesse sentido, considera-se que a coinfecção é mais elevada entre presidiários do que n restante da população, representando grande risco de infecção e sendo a principal causa de morte em pacientes com AIDS. Nota-se também que uma investigação precária dos fatores de risco; a subnotificação; o abandono ao tratamento e a não identificação dos sintomáticos respiratórios dificultam a assistência e contribuem para o aumento dessa prevalência. Conclusão: Foi observado que os detentos se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, embora sejam amparados pelos Direitos Humanos. Nesse viés, destaca-se a importância da construção de um planejamento efetivo, voltado para a notificação e o combate à proliferação de tais enfermidades. Para isso, faz-se necessário investir em políticas públicas que estimulem o tratamento e garantam dignidade ao preso, sobretudo com a realização de testes frequentes nos sintomáticos respiratórios, assim como o acompanhamento dos casos resistentes aos medicamentos e o manejo seguro dos pacientes isolados.
{"title":"PREVALÊNCIA DE COINFECÇÃO TUBERCULOSE/HIV NO SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO","authors":"Bruno Melo Alkimim, Solinger Mª Alves Junio, Flávio Guilherme Pereira Lima, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2171","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2171","url":null,"abstract":"Introdução: A coinfecção tuberculose/HIV é um problema de saúde pública presente na vida de muitos brasileiros, especificamente no ambiente prisional, onde a superlotação favorece a disseminação da Mycobacterium tuberculosis. Nesse contexto, a tuberculose, quando associada à infecção pelo HIV, representa grande impacto na mortalidade por AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) no país. Objetivos: Descrever a prevalência da tuberculose em pessoas vivendo com o HIV no ambiente carcerário brasileiro e evidenciar os fatores que influenciam na associação dessas doenças. Material e Métodos: Este estudo foi elaborado através do método de revisão integrativa, utilizando as principais ferramentas online de busca de artigos científicos e/ou clínicos publicados entre os anos 2000 e 2021, indexados em fontes multinacionais. Resultados: Dados obtidos de um estudo no sistema prisional de Campinas identificou que a taxa de coinfecção Tuberculose - HIV é de 60%. Já em um estudo epidemiológico no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, 20,6% foram considerados sintomáticos respiratórios, com prevalência de tuberculose e HIV de 1,9% e 4,48%. Além disso, em um estudo realizado em 2013 na população carcerária do Estado do Mato Grosso do Sul foi evidenciado que a prevalência de tuberculose era de 22,5% e desses participantes 1,63% eram soropositivos. Nesse sentido, considera-se que a coinfecção é mais elevada entre presidiários do que n restante da população, representando grande risco de infecção e sendo a principal causa de morte em pacientes com AIDS. Nota-se também que uma investigação precária dos fatores de risco; a subnotificação; o abandono ao tratamento e a não identificação dos sintomáticos respiratórios dificultam a assistência e contribuem para o aumento dessa prevalência. Conclusão: Foi observado que os detentos se encontram em situação de extrema vulnerabilidade, embora sejam amparados pelos Direitos Humanos. Nesse viés, destaca-se a importância da construção de um planejamento efetivo, voltado para a notificação e o combate à proliferação de tais enfermidades. Para isso, faz-se necessário investir em políticas públicas que estimulem o tratamento e garantam dignidade ao preso, sobretudo com a realização de testes frequentes nos sintomáticos respiratórios, assim como o acompanhamento dos casos resistentes aos medicamentos e o manejo seguro dos pacientes isolados.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127421302","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Larissa Veiga Saraiva Pereira, Isadora Luisa Alves, Joana D'arc Jales De Mendonça, A. Santos
Introdução: A infecção causada pelo Papiloma vírus Humano é o principal fator associado a evolução do câncer do colo do útero também chamado de câncer cervical, a sua principal via de transmissão é a sexual, mas existe a possibilidade de transmissão por outras vias como a sanguínea e o canal do parto. Todavia entre os fatores de riscos que desencadeiam o Papiloma vírus Humano (HPV) se encontram relação sexual precoce, tabagismo, gravidez, o uso de contraceptivos orais e a faixa etária em que o indivíduo se encontra. É de extrema importância que as mulheres façam periodicamente o Papanicolau para que a infecção seja detectada, em geral, a infecção no colo do útero tem evolução lenta, apresentando fases que, se diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente, podem ter cura. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar o impacto direto do HPV para a sociedade, identificando os fatores de riscos associados à infecção. Metodologia: Foram utilizadas pesquisas bibliográficas de literaturas relativas ao assunto em estudo, como: artigos publicados na internet, livros e sites oficiais. As buscas realizadas datam de 1997 a 2021, sem excluir fontes vindouras. Resultados: Estão entre os principais fatores de risco, múltiplos parceiros sexuais, ter menos de 25 anos de idade e início da atividade sexual em uma idade precoce (16 anos ou menos). Sabe-se que 99,8% das mulheres com câncer do colo do útero estiveram expostas ao vírus HPV em algum momento de suas vidas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Conclusão: Em suma, pelas circunstancias expostas, que devem ser realizadas campanhas de conscientização da população acerca dos sintomas, prevenções e formas de transmissão do Papiloma vírus Humano, já que atinge um grande número de mulheres, anualmente.
{"title":"PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E O RISCO PARA A SOCIEDADE","authors":"Larissa Veiga Saraiva Pereira, Isadora Luisa Alves, Joana D'arc Jales De Mendonça, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2182","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2182","url":null,"abstract":"Introdução: A infecção causada pelo Papiloma vírus Humano é o principal fator associado a evolução do câncer do colo do útero também chamado de câncer cervical, a sua principal via de transmissão é a sexual, mas existe a possibilidade de transmissão por outras vias como a sanguínea e o canal do parto. Todavia entre os fatores de riscos que desencadeiam o Papiloma vírus Humano (HPV) se encontram relação sexual precoce, tabagismo, gravidez, o uso de contraceptivos orais e a faixa etária em que o indivíduo se encontra. É de extrema importância que as mulheres façam periodicamente o Papanicolau para que a infecção seja detectada, em geral, a infecção no colo do útero tem evolução lenta, apresentando fases que, se diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente, podem ter cura. Objetivo: Este estudo objetivou avaliar o impacto direto do HPV para a sociedade, identificando os fatores de riscos associados à infecção. Metodologia: Foram utilizadas pesquisas bibliográficas de literaturas relativas ao assunto em estudo, como: artigos publicados na internet, livros e sites oficiais. As buscas realizadas datam de 1997 a 2021, sem excluir fontes vindouras. Resultados: Estão entre os principais fatores de risco, múltiplos parceiros sexuais, ter menos de 25 anos de idade e início da atividade sexual em uma idade precoce (16 anos ou menos). Sabe-se que 99,8% das mulheres com câncer do colo do útero estiveram expostas ao vírus HPV em algum momento de suas vidas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Conclusão: Em suma, pelas circunstancias expostas, que devem ser realizadas campanhas de conscientização da população acerca dos sintomas, prevenções e formas de transmissão do Papiloma vírus Humano, já que atinge um grande número de mulheres, anualmente.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"2128 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129973908","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Heverton Lukas de Jesus Miranda, Emilly Deganutti Casarin, V. H. D. Silva, A. Santos
Introdução: A malária é uma doença tropical que está relacionada à Região Amazônica, embora seu contexto histórico abranja todo o território nacional. Caracteriza-se por uma patologia febril aguda causada por protozoários do gênero Plasmodium. Atualmente a malária é considerada um importante problema de saúde pública devido aos casos de morbilidade e mortalidade nos últimos anos, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Objetivos: Descrever o cenário epidemiológico da malária, e sua disseminação entre os anos de 2011 e 2020 em regiões tropicais e subtropicais. Material e métodos: Foi utilizado como ferramentas sobre a busca de artigos científicos e base de dados, tais quais: Biblioteca Virtual Brasileira de Teses e Dissertações (BVBTD), Departamento MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval Systen Online (PubMed). Resultados: Além da localização, fatores climáticos, temperatura e até mesmo índice pluviométrico, podem influenciar na disseminação da malária. Entre os anos de 2017 e 2018 teve um aumento significante de 50%, ocasionando 65 mil casos de malária, levando em conta o ano de 2016, sendo notificados mais de 129 mil casos de malária. Porém, 2020 teve em torno de 118 mil casos, somente de plasmodium vivax, e 22 mil de plasmodium falciparum, tendo uma leve redução de 13% para P. vivax, e um aumento significativo de 32% de P. falciparum levando em comparação ao ano de 2019. Tendo observado que em 2020, os casos foram mais recorrentes no sexo masculino e com idade entre 21 a 40 anos. Os estudos epidemiológicos da malária tomam por base a transmissão e seus fatores predisponentes da distribuição, assim, propõe, possíveis estratégicas no combate à erradicação diariamente. Podem ser utilizadas estratégias e alternativas com intuito de prevenção e controle, levando uma melhoria nos custos de efetividade no controle da doença e a condições disponíveis para população. Conclusão: Portanto, observa-se, o monitoramento epidemiológico da malária, no entanto, para uma realização e distribuição dos casos que se relaciona com a doença. Tendo em vista as medidas de implementação de políticas, educação em saúde, conscientização para medidas preventivas, mecanismos para controle de vetores e estratégias de diagnóstico e tratamento precoces.
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DISSEMINATIVO DA MALÁRIA ENTRE OS ANOS DE 2011 E 2020 EM REGIÕES TROPICAIS E SUBTROPICAIS","authors":"Heverton Lukas de Jesus Miranda, Emilly Deganutti Casarin, V. H. D. Silva, A. Santos","doi":"10.51161/rems/2185","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/rems/2185","url":null,"abstract":"Introdução: A malária é uma doença tropical que está relacionada à Região Amazônica, embora seu contexto histórico abranja todo o território nacional. Caracteriza-se por uma patologia febril aguda causada por protozoários do gênero Plasmodium. Atualmente a malária é considerada um importante problema de saúde pública devido aos casos de morbilidade e mortalidade nos últimos anos, principalmente em regiões tropicais e subtropicais. Objetivos: Descrever o cenário epidemiológico da malária, e sua disseminação entre os anos de 2011 e 2020 em regiões tropicais e subtropicais. Material e métodos: Foi utilizado como ferramentas sobre a busca de artigos científicos e base de dados, tais quais: Biblioteca Virtual Brasileira de Teses e Dissertações (BVBTD), Departamento MedScape, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Public Medical Literature Analysis and Retrieval Systen Online (PubMed). Resultados: Além da localização, fatores climáticos, temperatura e até mesmo índice pluviométrico, podem influenciar na disseminação da malária. Entre os anos de 2017 e 2018 teve um aumento significante de 50%, ocasionando 65 mil casos de malária, levando em conta o ano de 2016, sendo notificados mais de 129 mil casos de malária. Porém, 2020 teve em torno de 118 mil casos, somente de plasmodium vivax, e 22 mil de plasmodium falciparum, tendo uma leve redução de 13% para P. vivax, e um aumento significativo de 32% de P. falciparum levando em comparação ao ano de 2019. Tendo observado que em 2020, os casos foram mais recorrentes no sexo masculino e com idade entre 21 a 40 anos. Os estudos epidemiológicos da malária tomam por base a transmissão e seus fatores predisponentes da distribuição, assim, propõe, possíveis estratégicas no combate à erradicação diariamente. Podem ser utilizadas estratégias e alternativas com intuito de prevenção e controle, levando uma melhoria nos custos de efetividade no controle da doença e a condições disponíveis para população. Conclusão: Portanto, observa-se, o monitoramento epidemiológico da malária, no entanto, para uma realização e distribuição dos casos que se relaciona com a doença. Tendo em vista as medidas de implementação de políticas, educação em saúde, conscientização para medidas preventivas, mecanismos para controle de vetores e estratégias de diagnóstico e tratamento precoces.","PeriodicalId":435751,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Doenças Infectocontagiosas On-line","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-10-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134312277","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}