Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.254414
Amanda Rech Brands, C. P. Savian, P. Spode, N. L. Batista
Pensar novas estratégias e ferramentas para as práticas geoescolares é essencial. Dessa forma, os Multiletramentos e uma proposição de debates interdisciplinares com a Literatura, podem fomentar muitas inserções na Geografia. Dessa maneira, o presente trabalho busca apresentar diferentes plataformas como uma possibilidade para o estímulo e inserção dos alunos na leitura como fonte de lazer e instrumento de aprendizagem de diferentes assuntos. Juntamente da exposição de que forma algumas obras literárias são capazes de desenvolver o interesse dos alunos para o olhar geográfico, aproximando-os da disciplina e contribuindo para um raciocínio mais aguçado do funcionamento dos sistemas que cercam o funcionamento do mundo e as consequências provocadas pelos humanos no mesmo. Conclui-se que, os Multiletramentos, como ferramenta de integração entre Geografia e Literatura, potencializam compartilhamento e a criação de produções que levam a motivação dos estudantes na sistematização de novas interpretações do mundo e do espaço geográfico. Essa diversificada abordagem, pautada no incentivo à leitura de livros para fomentar a leitura de mundo, potencializa a interrelação entre essas áreas dos conhecimentos e pode promover novos olhares sobre as práticas geoescolares.
{"title":"Onde a geografia está? Nos livros e na vida! Multiletramentos e o incentivo à leitura como prática geoescolar","authors":"Amanda Rech Brands, C. P. Savian, P. Spode, N. L. Batista","doi":"10.51359/2594-9616.2022.254414","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.254414","url":null,"abstract":"Pensar novas estratégias e ferramentas para as práticas geoescolares é essencial. Dessa forma, os Multiletramentos e uma proposição de debates interdisciplinares com a Literatura, podem fomentar muitas inserções na Geografia. Dessa maneira, o presente trabalho busca apresentar diferentes plataformas como uma possibilidade para o estímulo e inserção dos alunos na leitura como fonte de lazer e instrumento de aprendizagem de diferentes assuntos. Juntamente da exposição de que forma algumas obras literárias são capazes de desenvolver o interesse dos alunos para o olhar geográfico, aproximando-os da disciplina e contribuindo para um raciocínio mais aguçado do funcionamento dos sistemas que cercam o funcionamento do mundo e as consequências provocadas pelos humanos no mesmo. Conclui-se que, os Multiletramentos, como ferramenta de integração entre Geografia e Literatura, potencializam compartilhamento e a criação de produções que levam a motivação dos estudantes na sistematização de novas interpretações do mundo e do espaço geográfico. Essa diversificada abordagem, pautada no incentivo à leitura de livros para fomentar a leitura de mundo, potencializa a interrelação entre essas áreas dos conhecimentos e pode promover novos olhares sobre as práticas geoescolares.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"747 ","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72434728","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.253826
Gabriela Geron, R. Nascimento
Na Geografia existem diversos recursos didáticos que podem ser instrumentos de mediação no estudo do espaço geográfico, o mais conhecido deles é o globo terrestre. Como objetivo do trabalho, queremos demonstrar a importância do processo de construção do globo terrestre de baixo custo e sua utilização como mediador de ensino nas aulas de Geografia do 6º ano. No decorrer do processo, os estudantes construíram um globo a partir do planisfério e assim, com base nele, explicaram e visualizaram os conteúdos relacionados ao planeta Terra, seus movimentos, os oceanos e os continentes. O uso de recursos didáticos é um caminho importante a ser trilhado pelo educador durante suas aulas, pois como observamos no decorrer desse trabalho ele contribui no processo de ensino e aprendizagem.
{"title":"O “Globinho Pirulito” como mediador no ensino e na aprendizagem de geografia","authors":"Gabriela Geron, R. Nascimento","doi":"10.51359/2594-9616.2022.253826","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.253826","url":null,"abstract":"Na Geografia existem diversos recursos didáticos que podem ser instrumentos de mediação no estudo do espaço geográfico, o mais conhecido deles é o globo terrestre. Como objetivo do trabalho, queremos demonstrar a importância do processo de construção do globo terrestre de baixo custo e sua utilização como mediador de ensino nas aulas de Geografia do 6º ano. No decorrer do processo, os estudantes construíram um globo a partir do planisfério e assim, com base nele, explicaram e visualizaram os conteúdos relacionados ao planeta Terra, seus movimentos, os oceanos e os continentes. O uso de recursos didáticos é um caminho importante a ser trilhado pelo educador durante suas aulas, pois como observamos no decorrer desse trabalho ele contribui no processo de ensino e aprendizagem.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"96 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72614371","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254089
M. S. Dias, Américo Fascio Lopes Filho
A gestão e uso da água em regiões semiáridas são fatores importantes que podem assegurar a permanência das populações nessas regiões, quando bem distribuída e utilizada de forma adequada. No povoado de Várzea Grande, a água do poço comunitário é distribuída para os moradores de quatro povoados, Várzea Grande, Tanque Novo, Conceição e Umburaninhas, no entanto o sistema de distribuição tem gerado problemas, devido os beneficiários não terem acesso a água regularmente para atender as necessidades essenciais. Nesse sentido surgiu a necessidades desta investigação que objetiva analisar o processo de gestão e o uso da água do poço comunitário do povoado de Várzea Grande, realizado pelas famílias moradoras das comunidades de Várzea Grande, Tanque Novo, Conceição e Umburaninhas em Várzea Nova – BA. Para tanto desenvolvemos pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo, bem como entrevistas semi estruturadas com os moradores desses povoados, o responsável pela distribuição da água e o secretário de agricultura do município. A pesquisa é de caráter exploratório, de abordagem quali/quantitativa. O estudo aponta que a gestão da água é realizada de forma individualizada e a água é utilizada atualmente para diversos fins como uso doméstico e dessedentação animal, contudo, a água não chega para todos os consumidores nos dias determinados, levando então essa população a buscar alternativas de acesso a água para suprirem suas necessidades básicas, apontando para a precisão da implantação de um modelo de gestão participativo, que possa atender a demanda por água nas comunidades.
{"title":"Gestão e uso da água do poço comunitário do povoado de Várzea Grande em Várzea Nova – BA","authors":"M. S. Dias, Américo Fascio Lopes Filho","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254089","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254089","url":null,"abstract":"A gestão e uso da água em regiões semiáridas são fatores importantes que podem assegurar a permanência das populações nessas regiões, quando bem distribuída e utilizada de forma adequada. No povoado de Várzea Grande, a água do poço comunitário é distribuída para os moradores de quatro povoados, Várzea Grande, Tanque Novo, Conceição e Umburaninhas, no entanto o sistema de distribuição tem gerado problemas, devido os beneficiários não terem acesso a água regularmente para atender as necessidades essenciais. Nesse sentido surgiu a necessidades desta investigação que objetiva analisar o processo de gestão e o uso da água do poço comunitário do povoado de Várzea Grande, realizado pelas famílias moradoras das comunidades de Várzea Grande, Tanque Novo, Conceição e Umburaninhas em Várzea Nova – BA. Para tanto desenvolvemos pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa de campo, bem como entrevistas semi estruturadas com os moradores desses povoados, o responsável pela distribuição da água e o secretário de agricultura do município. A pesquisa é de caráter exploratório, de abordagem quali/quantitativa. O estudo aponta que a gestão da água é realizada de forma individualizada e a água é utilizada atualmente para diversos fins como uso doméstico e dessedentação animal, contudo, a água não chega para todos os consumidores nos dias determinados, levando então essa população a buscar alternativas de acesso a água para suprirem suas necessidades básicas, apontando para a precisão da implantação de um modelo de gestão participativo, que possa atender a demanda por água nas comunidades.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84595099","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2594-9616.2022.253129
Gilcileide Rodrigues Da Silva, Adriana Valença De Almeida, Ana Luzia De Barros Andrade Marques
O presente trabalho é fruto da análise da experiência no Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia. A forma de estágio não presencial se deve ao contexto da Pandemia da Covid-19, ocorrido no período de aulas remotas nas escolas públicas da cidade de Maceió/AL. O objetivo consistiu em refletir sobre as possibilidades de realização do estágio não presencial, na etapa do Ensino Fundamental. A metodologia partiu do conceito de observação, visto como método que busca de forma coletiva vivenciar e perceber o espaço escolar, criando possibilidades de exercitar, acompanhar e participar de abordagens, metodologias, atividades e comportamentos específicos. A observação participante é o meio de aproximação e de diálogo com a escola campo de estágio, permitindo que o observador se integre no grupo a fim de conhecer e interagir com os sujeitos. Nesse sentido, o plano de estágio reuniu os aspectos que implicam diretamente no exercício profissional docente, capaz de ser percebido em ambientes virtuais de aprendizagens ou meios tecnológicos de comunicação utilizados pela escola campo de estágio. É possível afirmar que um dos problemas que tem impactado na oferta das aulas não presenciais está relacionado à acessibilidade do estudante, como reflexo direto da desigualdade social à qual os estudantes das instituições públicas têm passado, pois muitos estavam com dificuldade de acessibilidade das aulas on-line. Contudo, a participação dos estagiários por meio de atividades síncronas e assíncronas assegurou o acesso ao exercício profissional, de forma não presencial, apesar dos obstáculos enfrentados pelos estudantes, professores e estagiários.
{"title":"Estágio supervisionado em geografia: reflexões e experiências no contexto da pandemia da covid-19","authors":"Gilcileide Rodrigues Da Silva, Adriana Valença De Almeida, Ana Luzia De Barros Andrade Marques","doi":"10.51359/2594-9616.2022.253129","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.253129","url":null,"abstract":"O presente trabalho é fruto da análise da experiência no Estágio Supervisionado do Curso de Licenciatura em Geografia. A forma de estágio não presencial se deve ao contexto da Pandemia da Covid-19, ocorrido no período de aulas remotas nas escolas públicas da cidade de Maceió/AL. O objetivo consistiu em refletir sobre as possibilidades de realização do estágio não presencial, na etapa do Ensino Fundamental. A metodologia partiu do conceito de observação, visto como método que busca de forma coletiva vivenciar e perceber o espaço escolar, criando possibilidades de exercitar, acompanhar e participar de abordagens, metodologias, atividades e comportamentos específicos. A observação participante é o meio de aproximação e de diálogo com a escola campo de estágio, permitindo que o observador se integre no grupo a fim de conhecer e interagir com os sujeitos. Nesse sentido, o plano de estágio reuniu os aspectos que implicam diretamente no exercício profissional docente, capaz de ser percebido em ambientes virtuais de aprendizagens ou meios tecnológicos de comunicação utilizados pela escola campo de estágio. É possível afirmar que um dos problemas que tem impactado na oferta das aulas não presenciais está relacionado à acessibilidade do estudante, como reflexo direto da desigualdade social à qual os estudantes das instituições públicas têm passado, pois muitos estavam com dificuldade de acessibilidade das aulas on-line. Contudo, a participação dos estagiários por meio de atividades síncronas e assíncronas assegurou o acesso ao exercício profissional, de forma não presencial, apesar dos obstáculos enfrentados pelos estudantes, professores e estagiários.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"383 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80718100","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.252672
J. Lopes
No ensejo de compreender-se a existência geográfica, visou-se a analisar a circularidade que transpassa o Ser e o Mundo. Com isso, perscrutou-se sua abertura da espacialidade (existencial) para a geograficidade (essencial). Na tessitura, insere-se, pela Geografia existencial, a totalidade geográfica da Terra-Mundo-Universo, situando-a pelo Eu geográfico em sua consciência (ontológica) – de si, mundo-no-ser e do mundo circundante, ser-no-mundo – e corpo (ôntico). Assente-se, ainda, na relação do Ser e do Mundo, o encaminhar na perspectiva do Ser (mundo-no-ser) pelo Mundo e do Mundo (ser-no-mundo) pelo Ser. Com isso, fomentou-se a possibilidade de circularidade para o mundo-no-ser-no-mundo e o ser-no-mundo-no-ser, podendo ser expandido ad infinitum. Nesse horizonte, encaminhou-se em Ulisses de Joyce a visão de como os desejos de deslocar e pertencer permitem a reconfiguração do Mundo pelo Ser. Ademais, estudaram-se tanto o ser-na-cidade quanto a cidade-no-ser, concebendo, no mundo circuntécnico, a construção do Ser pelo Mundo, ao trânsito para o Espaço social. Deste modo, perspectivou-se a ontologia do existir geográfico à existência geográfica no transpassar circular.
{"title":"Existência geográfica: mundo-no-ser e ser-no-mundo","authors":"J. Lopes","doi":"10.51359/2238-6211.2022.252672","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.252672","url":null,"abstract":"No ensejo de compreender-se a existência geográfica, visou-se a analisar a circularidade que transpassa o Ser e o Mundo. Com isso, perscrutou-se sua abertura da espacialidade (existencial) para a geograficidade (essencial). Na tessitura, insere-se, pela Geografia existencial, a totalidade geográfica da Terra-Mundo-Universo, situando-a pelo Eu geográfico em sua consciência (ontológica) – de si, mundo-no-ser e do mundo circundante, ser-no-mundo – e corpo (ôntico). Assente-se, ainda, na relação do Ser e do Mundo, o encaminhar na perspectiva do Ser (mundo-no-ser) pelo Mundo e do Mundo (ser-no-mundo) pelo Ser. Com isso, fomentou-se a possibilidade de circularidade para o mundo-no-ser-no-mundo e o ser-no-mundo-no-ser, podendo ser expandido ad infinitum. Nesse horizonte, encaminhou-se em Ulisses de Joyce a visão de como os desejos de deslocar e pertencer permitem a reconfiguração do Mundo pelo Ser. Ademais, estudaram-se tanto o ser-na-cidade quanto a cidade-no-ser, concebendo, no mundo circuntécnico, a construção do Ser pelo Mundo, ao trânsito para o Espaço social. Deste modo, perspectivou-se a ontologia do existir geográfico à existência geográfica no transpassar circular.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90929901","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-26DOI: 10.51359/2238-6211.2022.252559
Aliny Ferreira Queiroz, Flávia Kênia De Jesus Sousa, Isabel Antônio de Carvalho, Maristela Cavichio dos Santos, Victor Alves Santos
O presente estudo tem como objetivo principal compreender os modos de vida dos Povos Veredeiros e sua atual relação com o Cerrado, especificamente quanto à compreensão dos conflitos e resistências desses povos e a identificação de como se dá a interação com o bioma. Para isso, utilizamo-nos de uma revisão bibliográfica exploratória de artigos e livros em bases digitais disponíveis do Google Acadêmico, assim como, documentários sobre manifestações culturais dos Povos Tradicionais que colaboraram na sustentação teórica do artigo, bem como de entrevistas semiestruturadas com três representantes da comunidade veredeira e um pesquisador desses povos que contribuíram com relatos sobre diversas características da população veredeira. Com referenciais, recorremos a Costa (2005; 2012), Gomes e Freitas (2010), Martins e Júnior (2012), entre outros que discutem sobre as particularidades dos Povos Veredeiros. Por fim, destacamos que esses povos possuem uma íntima relação com o local em que vivem no Cerrado, as Veredas, manifestada como marco de identidade expresso pela habitação desse território, no qual desenvolvem suas manifestações culturais e, respeitando a natureza, exploram-na por meio da agricultura, pecuária e extrativismo. Além disso, resistem ao tempo, cerceamento e segregação imposto pelo modo capitalista de produção.
{"title":"Veredeiros: modos de vida e sua atual relação com o cerrado","authors":"Aliny Ferreira Queiroz, Flávia Kênia De Jesus Sousa, Isabel Antônio de Carvalho, Maristela Cavichio dos Santos, Victor Alves Santos","doi":"10.51359/2238-6211.2022.252559","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.252559","url":null,"abstract":"O presente estudo tem como objetivo principal compreender os modos de vida dos Povos Veredeiros e sua atual relação com o Cerrado, especificamente quanto à compreensão dos conflitos e resistências desses povos e a identificação de como se dá a interação com o bioma. Para isso, utilizamo-nos de uma revisão bibliográfica exploratória de artigos e livros em bases digitais disponíveis do Google Acadêmico, assim como, documentários sobre manifestações culturais dos Povos Tradicionais que colaboraram na sustentação teórica do artigo, bem como de entrevistas semiestruturadas com três representantes da comunidade veredeira e um pesquisador desses povos que contribuíram com relatos sobre diversas características da população veredeira. Com referenciais, recorremos a Costa (2005; 2012), Gomes e Freitas (2010), Martins e Júnior (2012), entre outros que discutem sobre as particularidades dos Povos Veredeiros. Por fim, destacamos que esses povos possuem uma íntima relação com o local em que vivem no Cerrado, as Veredas, manifestada como marco de identidade expresso pela habitação desse território, no qual desenvolvem suas manifestações culturais e, respeitando a natureza, exploram-na por meio da agricultura, pecuária e extrativismo. Além disso, resistem ao tempo, cerceamento e segregação imposto pelo modo capitalista de produção.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"115 2 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-12-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88522240","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.252612
Maria Ângela de Melo Pinheiro, Dayse Freitas Freitas de Sousa, Alecksandra Vieira de Lacerda
O banco de sementes é constituído por sementes vivas depositados no solo ou presentes na sua superfície, em um determinado sistema. O estudo do banco de sementes se destaca devido a sua importância no processo de regeneração natural, recuperação de áreas degradadas e conservação da vegetação em determinado bioma. Nesse sentido, objetivou-se no presente estudo avaliar a densidade do banco de sementes no solo e sua variabilidade em uma área de Caatinga no Cariri Ocidental paraibano. O estudo foi desenvolvido no Espaço Experimental Reservado para Estudos de Ecologia e Dinâmica da Caatinga – Área I do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG (7°39’38.8’’ S e 36°53’42.4’’ W; 538 m de altitude). Considerando as 96 parcelas de 10 x 10m dispostas na Área Experimental, foram definidas 48 parcelas para o presente estudo. A coleta do solo foi realizada no início do período seco, com o auxílio de um gabarito de ferro medindo 0,5 x 0,5 m (0,25 m²) com 5,0 cm de profundidade. A densidade total foi de 168 sementes/m2 com variações espacial e temporal ao longo dos dez meses de análise. O baixo quantitativo de sementes encontrado, pode estar associado ao baixo índice pluviométrico decorrente do período de estudo, influenciando a recomposição do banco de sementes na área estudada. Enquanto, foi verificado que a distribuição espacial das sementes no solo variou significativamente nas 48 amostras de solo coletada. Portanto, os dados direcionam importantes contribuições para o entendimento da composição e funções ecológicas executadas pelo banco de sementes em áreas de Caatinga.
{"title":"Densidade do banco de sementes no solo em uma área de Caatinga no Semiárido Paraibano","authors":"Maria Ângela de Melo Pinheiro, Dayse Freitas Freitas de Sousa, Alecksandra Vieira de Lacerda","doi":"10.51359/2238-6211.2022.252612","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.252612","url":null,"abstract":"O banco de sementes é constituído por sementes vivas depositados no solo ou presentes na sua superfície, em um determinado sistema. O estudo do banco de sementes se destaca devido a sua importância no processo de regeneração natural, recuperação de áreas degradadas e conservação da vegetação em determinado bioma. Nesse sentido, objetivou-se no presente estudo avaliar a densidade do banco de sementes no solo e sua variabilidade em uma área de Caatinga no Cariri Ocidental paraibano. O estudo foi desenvolvido no Espaço Experimental Reservado para Estudos de Ecologia e Dinâmica da Caatinga – Área I do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG (7°39’38.8’’ S e 36°53’42.4’’ W; 538 m de altitude). Considerando as 96 parcelas de 10 x 10m dispostas na Área Experimental, foram definidas 48 parcelas para o presente estudo. A coleta do solo foi realizada no início do período seco, com o auxílio de um gabarito de ferro medindo 0,5 x 0,5 m (0,25 m²) com 5,0 cm de profundidade. A densidade total foi de 168 sementes/m2 com variações espacial e temporal ao longo dos dez meses de análise. O baixo quantitativo de sementes encontrado, pode estar associado ao baixo índice pluviométrico decorrente do período de estudo, influenciando a recomposição do banco de sementes na área estudada. Enquanto, foi verificado que a distribuição espacial das sementes no solo variou significativamente nas 48 amostras de solo coletada. Portanto, os dados direcionam importantes contribuições para o entendimento da composição e funções ecológicas executadas pelo banco de sementes em áreas de Caatinga.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73119984","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.251658
Adalbes Martins Vieira Junior, Robson Soares Brasileiro
A referida pesquisa realiza uma análise ainda que superficial, porém trazendo informações significativas acerca da realidade social encontrada em microterritórios urbanos estudados na cidade de Barreiras-BA. Para isso, parte-se do pressuposto que para conhecer a realidade local se faz necessário analisar as demandas socias em pequenos espaços, melhor dizendo, nos microterritórios, os quais têm como escala representativa neste trabalho os bairros. Nesse sentido, o que se denomina aqui microterritórios na realidade são alguns bairros da cidade e suas demandas sociais, que se traduzem na disponibilidade de determinados serviços básicos como: saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico. Todavia, cita-se no trabalho apenas os espaços selecionados para esta pesquisa. Portanto, a proposta consiste em dar visibilidade as demandas e necessidades desses espaços de acordo com a maior ou menor disponibilidade dos serviços anteriormente destacados. O trabalho traz uma análise da realidade encontrada nas áreas pesquisadas, assim, na ausência de serviços básicos, a população local pode sinalizar problemas e transtornos, seja no recorte central ou periférico da cidade. A partir do levantamento dessas informações, foi possível compreender melhor as vulnerabilidades e fragilidades de microterritórios centrais e periféricos.
{"title":"Análise geográfica de territórios microurbanos em Barreiras-BA: da realidade local a demanda social","authors":"Adalbes Martins Vieira Junior, Robson Soares Brasileiro","doi":"10.51359/2238-6211.2022.251658","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.251658","url":null,"abstract":"A referida pesquisa realiza uma análise ainda que superficial, porém trazendo informações significativas acerca da realidade social encontrada em microterritórios urbanos estudados na cidade de Barreiras-BA. Para isso, parte-se do pressuposto que para conhecer a realidade local se faz necessário analisar as demandas socias em pequenos espaços, melhor dizendo, nos microterritórios, os quais têm como escala representativa neste trabalho os bairros. Nesse sentido, o que se denomina aqui microterritórios na realidade são alguns bairros da cidade e suas demandas sociais, que se traduzem na disponibilidade de determinados serviços básicos como: saúde, educação, infraestrutura e saneamento básico. Todavia, cita-se no trabalho apenas os espaços selecionados para esta pesquisa. Portanto, a proposta consiste em dar visibilidade as demandas e necessidades desses espaços de acordo com a maior ou menor disponibilidade dos serviços anteriormente destacados. O trabalho traz uma análise da realidade encontrada nas áreas pesquisadas, assim, na ausência de serviços básicos, a população local pode sinalizar problemas e transtornos, seja no recorte central ou periférico da cidade. A partir do levantamento dessas informações, foi possível compreender melhor as vulnerabilidades e fragilidades de microterritórios centrais e periféricos.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"37 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89257495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254209
J. Carvalho, Francisco Kennedy Silva dos Santos
A inovação pedagógica na formação de professores de Geografia se faz necessária e deve ser atenta as questões do cenário educacional, se quisermos ressignificar a profissão nas universidades e o ensino de Geografia na educação básica. Deste modo, objetivo central deste trabalho é compartilhar uma experiência de formação de professores de Geografia, do Departamento de Ciências Geográficas – DCG, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, durante semestre de 2021.2, construída por dois professores formadores, da área de Ensino de Geografia. O estudo em questão, é de cunho qualitativo, posto que aborda relações e significados sociais em uma perspectiva processual. Os resultados obtidos, demostram que uma formação de professores de Geografia, pautada em uma maior sinergia entre a universidade e a escola, pode contribuir significativamente nos moldes operantes da formação de professor e com isso melhorar o ensino escolar pela Geografia, fazendo uso de ações didáticas em nossa perspectiva inovadoras e contextualizadas.
{"title":"Inovação pedagógica na formação de professores de geografia na UFPE","authors":"J. Carvalho, Francisco Kennedy Silva dos Santos","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254209","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254209","url":null,"abstract":"A inovação pedagógica na formação de professores de Geografia se faz necessária e deve ser atenta as questões do cenário educacional, se quisermos ressignificar a profissão nas universidades e o ensino de Geografia na educação básica. Deste modo, objetivo central deste trabalho é compartilhar uma experiência de formação de professores de Geografia, do Departamento de Ciências Geográficas – DCG, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, durante semestre de 2021.2, construída por dois professores formadores, da área de Ensino de Geografia. O estudo em questão, é de cunho qualitativo, posto que aborda relações e significados sociais em uma perspectiva processual. Os resultados obtidos, demostram que uma formação de professores de Geografia, pautada em uma maior sinergia entre a universidade e a escola, pode contribuir significativamente nos moldes operantes da formação de professor e com isso melhorar o ensino escolar pela Geografia, fazendo uso de ações didáticas em nossa perspectiva inovadoras e contextualizadas.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88024507","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253450
R. Gomes
As totalidades e a perspectiva naturalista são algumas das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand o geossistema é um fenômeno natural e uma totalidade objetiva. Isso é expressão da concepção de totalidade e naturalismo herdados da ciência do XIX, neste último caso dando também a tonalidade do reducionismo e dificuldade do estudo do humano no modelo. Contudo, o contexto da Complexidade vem destacando sentidos mais relacionais e menos rígidos sobre a concepção de totalidade, e sentidos complementares entre humano e natural no modelo. O objetivo deste artigo foi discutir as totalidades geossistêmicas e o problema do reducionismo do humano ao natural no geossistema em diálogo com a Teoria da Complexidade. A análise foi feita pelo discernimento das proposições de totalidade e críticas ao naturalismo pela Complexidade e possíveis repercussões para as proposições geossistêmicas. Como resultado, as totalidades geossistêmicas se tornam relacionais e os humanos não podem ser visto apenas como “perturbadores’ e passam a ser integrantes das relações internas do geossistema.
{"title":"O Geossistema pela Complexidade: sobre totalidades e o reducionismo do humano pelo natural","authors":"R. Gomes","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253450","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253450","url":null,"abstract":"As totalidades e a perspectiva naturalista são algumas das principais características dos estudos dos Geossistemas. Pelas leituras clássicas de V. Sotchava e G. Bertrand o geossistema é um fenômeno natural e uma totalidade objetiva. Isso é expressão da concepção de totalidade e naturalismo herdados da ciência do XIX, neste último caso dando também a tonalidade do reducionismo e dificuldade do estudo do humano no modelo. Contudo, o contexto da Complexidade vem destacando sentidos mais relacionais e menos rígidos sobre a concepção de totalidade, e sentidos complementares entre humano e natural no modelo. O objetivo deste artigo foi discutir as totalidades geossistêmicas e o problema do reducionismo do humano ao natural no geossistema em diálogo com a Teoria da Complexidade. A análise foi feita pelo discernimento das proposições de totalidade e críticas ao naturalismo pela Complexidade e possíveis repercussões para as proposições geossistêmicas. Como resultado, as totalidades geossistêmicas se tornam relacionais e os humanos não podem ser visto apenas como “perturbadores’ e passam a ser integrantes das relações internas do geossistema.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83915483","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}