Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p359-392
José Fábio Bentes Valente, Fanuel Santos De Souza
Este artigo trata sobre as representações religiosas e teológicas que a ficção literária de Star Wars possui, destacando-se a figura icônica dos Jedis e Siths, concernente a utilização da Força. Devido a extensibilidade literária que a saga possui, os pressupostos de Daniel Wallace, conhecidos como o Caminho Jedi e o livro do Sith delimitaram a temática doravante abordada, suscitando as possíveis representações de caráter religioso e teológico que essa literatura possui. Dos resultados esperados, constatasse que a epistêmia que se figura nessa saga literária, por seus agentes, Jedis e Siths, suas ações denotam relações estritamente ligadas ao universo dicotômico das religiões, e que apresentam diferentes representações do campo religioso e consequentemente teológico.
{"title":"Representações Religiosas e Teológicas na Saga Literária de Star Wars","authors":"José Fábio Bentes Valente, Fanuel Santos De Souza","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p359-392","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p359-392","url":null,"abstract":"Este artigo trata sobre as representações religiosas e teológicas que a ficção literária de Star Wars possui, destacando-se a figura icônica dos Jedis e Siths, concernente a utilização da Força. Devido a extensibilidade literária que a saga possui, os pressupostos de Daniel Wallace, conhecidos como o Caminho Jedi e o livro do Sith delimitaram a temática doravante abordada, suscitando as possíveis representações de caráter religioso e teológico que essa literatura possui. Dos resultados esperados, constatasse que a epistêmia que se figura nessa saga literária, por seus agentes, Jedis e Siths, suas ações denotam relações estritamente ligadas ao universo dicotômico das religiões, e que apresentam diferentes representações do campo religioso e consequentemente teológico.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"7 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85314911","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p393-414
V. Meira
Este artigo fará, através da pesquisa bibliográfica, uma avaliação teológica do conto “O Moinho do Diabo”, de Hans Christian Andersen. Essa análise incluirá o cotejamento entre a narrativa de Andersen e outras narrativas que incluam as figuras do diabo como tentador e do moinho como lugar de tentação. Através dessa pesquisa, é possível concluir um dos objetivos desse conto é garantir ao fiel que, ainda que o diabo seja astuto, é possível superá-lo, e até mesmo enganá-lo, como demonstrou Andersen.
{"title":"diabo e a tentação em “O Moinho do Diabo”, de Andersen","authors":"V. Meira","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p393-414","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p393-414","url":null,"abstract":"Este artigo fará, através da pesquisa bibliográfica, uma avaliação teológica do conto “O Moinho do Diabo”, de Hans Christian Andersen. Essa análise incluirá o cotejamento entre a narrativa de Andersen e outras narrativas que incluam as figuras do diabo como tentador e do moinho como lugar de tentação. Através dessa pesquisa, é possível concluir um dos objetivos desse conto é garantir ao fiel que, ainda que o diabo seja astuto, é possível superá-lo, e até mesmo enganá-lo, como demonstrou Andersen.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"84 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83825811","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p549-582
Lucas Alamino Iglesias Martins
O livro de Jonas tem sido amplamente conhecido como uma obra prima literária. Nas últimas décadas, estudiosos tem explorado os recursos narrativos do livro como um todo enfatizando sua relação entre forma e conteúdo. Contudo, dentre essas análises literárias, poucas exploram um fenômeno chave para se compreender o livro: a presença de ironia. No livro de Jonas, a ironia é central para revelar os múltiplos fatores de interconexão entre as diversas partes do livro. Essencial para a caracterização, a ironia joga com as expectativas do leitor; todos os personagens atuam de forma oposta à esperada. A ironia também aparece relacionada ao ponto de vista; o narrador a explora através das palavras inseridas na boca dos personagens. Finalmente, há ironia na maneira como essas palavras ecoam outros textos do cânon; o discurso do rei de Nínive, por exemplo, reproduz as palavras de Moisés em Êx. 32 e 34. Por meio da crítica narrativa, este artigo tem o objetivo de explorar como a ironia opera no livro tornando-o a sátira de um antiprofeta.
{"title":"sátira do antiprofeta:","authors":"Lucas Alamino Iglesias Martins","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p549-582","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p549-582","url":null,"abstract":"O livro de Jonas tem sido amplamente conhecido como uma obra prima literária. Nas últimas décadas, estudiosos tem explorado os recursos narrativos do livro como um todo enfatizando sua relação entre forma e conteúdo. Contudo, dentre essas análises literárias, poucas exploram um fenômeno chave para se compreender o livro: a presença de ironia. No livro de Jonas, a ironia é central para revelar os múltiplos fatores de interconexão entre as diversas partes do livro. Essencial para a caracterização, a ironia joga com as expectativas do leitor; todos os personagens atuam de forma oposta à esperada. A ironia também aparece relacionada ao ponto de vista; o narrador a explora através das palavras inseridas na boca dos personagens. Finalmente, há ironia na maneira como essas palavras ecoam outros textos do cânon; o discurso do rei de Nínive, por exemplo, reproduz as palavras de Moisés em Êx. 32 e 34. Por meio da crítica narrativa, este artigo tem o objetivo de explorar como a ironia opera no livro tornando-o a sátira de um antiprofeta.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"32 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"80490484","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p296-324
Josemar de Campos Maciel, Marcelo Marinho
No território corrediço e intervalar das teotopias, um encontro utópico entre paisagens simbólicas, verbo sagrado e poesia demiúrgica poderia abrir extensas linhas de mútua fecundação entre literatura e teologia. É o que se apresenta na hipótese que norteia este ensaio interpretativo do conto “Sequência” (1962), de João Guimarães Rosa (1908-1967). Partimos do pressuposto hermenêutico de que essa narrativa se ambienta no entrelugar de convergência de práticas culturais oriundas de diferentes tradições religiosas, sobretudo do judaísmo e cristianismo, para traçarmos possíveis linhas de interpretação, no que se refere às relações de seres humanos com suas divindades e o além, mas também com os demais entes da Natureza. O percurso dos signos religiosos espelha-se metaforicamente, em palimpsesto, por sob outro percurso — agora para dentro do sertão, do país e de suas conflitivas paisagens culturais. Por esses caminhos concomitantes e sobrepostos, o leitor é conduzido para muito além da escrita, é levado para a urgente necessidade de decidir no decurso da própria indecidibilidade dos signos, da própria indizibilidade de fenômenos como vida e morte, essa sutil matéria com que se levanta, feito uma esfinge, o irrecusável Mistério da existência, na figura de uma mistagógica “novilha pitanga”.
{"title":"Teotopias poéticas do Brasil profundo:","authors":"Josemar de Campos Maciel, Marcelo Marinho","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p296-324","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p296-324","url":null,"abstract":"No território corrediço e intervalar das teotopias, um encontro utópico entre paisagens simbólicas, verbo sagrado e poesia demiúrgica poderia abrir extensas linhas de mútua fecundação entre literatura e teologia. É o que se apresenta na hipótese que norteia este ensaio interpretativo do conto “Sequência” (1962), de João Guimarães Rosa (1908-1967). Partimos do pressuposto hermenêutico de que essa narrativa se ambienta no entrelugar de convergência de práticas culturais oriundas de diferentes tradições religiosas, sobretudo do judaísmo e cristianismo, para traçarmos possíveis linhas de interpretação, no que se refere às relações de seres humanos com suas divindades e o além, mas também com os demais entes da Natureza. O percurso dos signos religiosos espelha-se metaforicamente, em palimpsesto, por sob outro percurso — agora para dentro do sertão, do país e de suas conflitivas paisagens culturais. Por esses caminhos concomitantes e sobrepostos, o leitor é conduzido para muito além da escrita, é levado para a urgente necessidade de decidir no decurso da própria indecidibilidade dos signos, da própria indizibilidade de fenômenos como vida e morte, essa sutil matéria com que se levanta, feito uma esfinge, o irrecusável Mistério da existência, na figura de uma mistagógica “novilha pitanga”.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89304582","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p415-442
Danilo Mendes
Neste trabalho dialogamos a partir de Vattimo e Rubem Alves sobre as relações e mútuas contribuições entre os conceitos de religião e de linguagem para dar respostas a problemática de como eles se relacionam para além da noção de linguagem religiosa. Para isso, indicamos, primeiramente, como a área de linguagens da religião pensa a relação entre religião e linguagem. Prosseguimos pensando como o conceito de religião contribui para o conceito de linguagem e vice-versa. Por fim, apresentamos uma discussão sobre como nossas reflexões interagem com as teorias da religião e, por isso, com a epistemologia da ciência da religião.
{"title":"Religião e linguagem:","authors":"Danilo Mendes","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p415-442","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p415-442","url":null,"abstract":"Neste trabalho dialogamos a partir de Vattimo e Rubem Alves sobre as relações e mútuas contribuições entre os conceitos de religião e de linguagem para dar respostas a problemática de como eles se relacionam para além da noção de linguagem religiosa. Para isso, indicamos, primeiramente, como a área de linguagens da religião pensa a relação entre religião e linguagem. Prosseguimos pensando como o conceito de religião contribui para o conceito de linguagem e vice-versa. Por fim, apresentamos uma discussão sobre como nossas reflexões interagem com as teorias da religião e, por isso, com a epistemologia da ciência da religião.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"24 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75353131","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p270-295
W. Silva
A teologia é um saber interdisciplinar, que envolve questões da profundidade da existência. A partir de citações poéticas Rubem Alves, Adélia Prado e Clarice Lispector emprestam importante sentido existencial, literário, vivencial à reflexão pela integridade. No Primeiro e no Segundo Testamentos, saúde é shalom: inteireza, paz, bem-estar. É plenitude de vida diante de Deus e das pessoas. Esse testemunho ilumina noções teológicas como a que propõe Paul Tillich sobre saúde, cura e doença, isto é, uma perspectiva da integração do ser humano a si mesmo e ao todo, para superar a alienação existencial e a angústia patológica, objetivo que pode ser alcançado por meio da cooperação entre as especialidades médicas e psi e o ministério religioso, que atuam em conjunto com o divino na superação das ambiguidades e da finitude que ameaçam o ser. Nesse sentido, a comunidade religiosa é pensada como ambiente terapêutico, que acolhe a pessoa, restaura-lhe a integridade e promove o encontro com a Presença Espiritual – a mesma que fortalece o indivíduo a tornar-se novo-ser – e a experimentar a vida no Espírito, que integra todas as dimensões e as cura, ainda que diante das doenças, da finitude, da consciência da morte.
{"title":"Vida plena apesar da doença:","authors":"W. Silva","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p270-295","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p270-295","url":null,"abstract":"A teologia é um saber interdisciplinar, que envolve questões da profundidade da existência. A partir de citações poéticas Rubem Alves, Adélia Prado e Clarice Lispector emprestam importante sentido existencial, literário, vivencial à reflexão pela integridade. No Primeiro e no Segundo Testamentos, saúde é shalom: inteireza, paz, bem-estar. É plenitude de vida diante de Deus e das pessoas. Esse testemunho ilumina noções teológicas como a que propõe Paul Tillich sobre saúde, cura e doença, isto é, uma perspectiva da integração do ser humano a si mesmo e ao todo, para superar a alienação existencial e a angústia patológica, objetivo que pode ser alcançado por meio da cooperação entre as especialidades médicas e psi e o ministério religioso, que atuam em conjunto com o divino na superação das ambiguidades e da finitude que ameaçam o ser. Nesse sentido, a comunidade religiosa é pensada como ambiente terapêutico, que acolhe a pessoa, restaura-lhe a integridade e promove o encontro com a Presença Espiritual – a mesma que fortalece o indivíduo a tornar-se novo-ser – e a experimentar a vida no Espírito, que integra todas as dimensões e as cura, ainda que diante das doenças, da finitude, da consciência da morte.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"518 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77171029","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p190-213
Breno Martins Campos, Ceci Maria Costa Baptista Mariani, Paulo Augusto de Souza Nogueira
O Grupo de Pesquisa “Religião, linguagem e cultura” (RELINC) – cadastrado no “Diretório de Grupos de Pesquisa” do CNPq e certificado pela PUC-Campinas – desenvolve pesquisas em franco diálogo com o escopo da Teoliterária, que completa 10 anos de existência. Estudamos as relações entre religião, linguagem e cultura, analisando, por um lado, a polissemia e a possibilidade de recriação de sentidos ilimitados da linguagem em diálogo e tensão com o sagrado; e, por outro lado, procurando compreender as formas de domesticação e submissão da linguagem religiosa a projetos de poder. Nosso artigo se organiza em três seções, ao mesmo tempo, descritivas e analíticas: (1) a apresentação do RELINC para a comunidade que se organiza em torno da Teoliterária; (2) os aspectos epistemológicos envolvidos em nossas pesquisas, com destaque para o diálogo da religião com a arte (especialmente, a literatura e o cinema) e para a mística religiosa como crítica social; e (3) os aspectos bibliométricos do RELINC, referentes ao último quadriênio avaliativo (de acordo com o calendário da CAPES).
{"title":"Religião, linguagem e cultura:","authors":"Breno Martins Campos, Ceci Maria Costa Baptista Mariani, Paulo Augusto de Souza Nogueira","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p190-213","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p190-213","url":null,"abstract":"O Grupo de Pesquisa “Religião, linguagem e cultura” (RELINC) – cadastrado no “Diretório de Grupos de Pesquisa” do CNPq e certificado pela PUC-Campinas – desenvolve pesquisas em franco diálogo com o escopo da Teoliterária, que completa 10 anos de existência. Estudamos as relações entre religião, linguagem e cultura, analisando, por um lado, a polissemia e a possibilidade de recriação de sentidos ilimitados da linguagem em diálogo e tensão com o sagrado; e, por outro lado, procurando compreender as formas de domesticação e submissão da linguagem religiosa a projetos de poder. Nosso artigo se organiza em três seções, ao mesmo tempo, descritivas e analíticas: (1) a apresentação do RELINC para a comunidade que se organiza em torno da Teoliterária; (2) os aspectos epistemológicos envolvidos em nossas pesquisas, com destaque para o diálogo da religião com a arte (especialmente, a literatura e o cinema) e para a mística religiosa como crítica social; e (3) os aspectos bibliométricos do RELINC, referentes ao último quadriênio avaliativo (de acordo com o calendário da CAPES).","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"2012 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82639093","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p113-129
G. Souza, Antônio Manzatto
O texto a seguir, como se fora uma crônica, enumera as principais atividades do Grupo Lerte, da PUC-SP em seu trabalho na interface teologia e literatura. Destaca que o grupo privilegia no estudo o chamado método antropológico, baseado na compreensão da revelação divina acontecendo em categorias humanas, e finca bem suas raízes na proposta de uma reflexão teológica que leve a sério o humano afirmado na literatura. Daí a necessidade de uma análise literária séria e consequente, aliada a uma hermenêutica que seja igualmente de qualidade e que possibilite a relação entre teologia e literatura. Por isso o apelo ao pensamento de Paul Ricoeur, cuja filosofia não afirma apenas a necessidade da compreensão do texto, mas sim a possibilidade de se compreender no mundo a partir do texto. Do ponto de vista da elaboração teológica, sua reflexão precisa ser, igualmente, séria e consequente, e por isso as referências ao pensamento de Rahner, Gesché, ao espírito do Concílio Vaticano II e à tradição teológica latino-americana.
{"title":"Grupo Literatura, Religião e Teologia da PUC-SP","authors":"G. Souza, Antônio Manzatto","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p113-129","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p113-129","url":null,"abstract":"O texto a seguir, como se fora uma crônica, enumera as principais atividades do Grupo Lerte, da PUC-SP em seu trabalho na interface teologia e literatura. Destaca que o grupo privilegia no estudo o chamado método antropológico, baseado na compreensão da revelação divina acontecendo em categorias humanas, e finca bem suas raízes na proposta de uma reflexão teológica que leve a sério o humano afirmado na literatura. Daí a necessidade de uma análise literária séria e consequente, aliada a uma hermenêutica que seja igualmente de qualidade e que possibilite a relação entre teologia e literatura. Por isso o apelo ao pensamento de Paul Ricoeur, cuja filosofia não afirma apenas a necessidade da compreensão do texto, mas sim a possibilidade de se compreender no mundo a partir do texto. Do ponto de vista da elaboração teológica, sua reflexão precisa ser, igualmente, séria e consequente, e por isso as referências ao pensamento de Rahner, Gesché, ao espírito do Concílio Vaticano II e à tradição teológica latino-americana.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"11 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82129721","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p609-626
Luciene Lima Gonçalves, Rita Maria Gomes
Neste artigo aborda-se o livro de Jonas, pelo método narrativo, utilizando o processo mimético de Paul Ricoeur, a partir da tríplicemimesis: prefiguração, configuração e refiguração. O objetivo deste artigo é realçar a importância desse tipo de abordagem para a iluminação de um caráter próprio do texto de Jonas que fica obscurecido na maior parte das reflexões elaboradas sobre esse livro: o da literatura de manifesto.Para isso, analisa-se o texto de Jonas considerando seus quatro capítulos, que correspondem a quadros narrativos, principalmente por meio da refiguração, ou seja, pelo olhar do leitor. Com isso, conclui-se que esse método favorece a compreensão do livro tanto em sua condição de literatura quanto desua teologia.
{"title":"Análise narrativa do livro de Jonas a partir do processo mimético de Paul Ricoeur","authors":"Luciene Lima Gonçalves, Rita Maria Gomes","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p609-626","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p609-626","url":null,"abstract":"Neste artigo aborda-se o livro de Jonas, pelo método narrativo, utilizando o processo mimético de Paul Ricoeur, a partir da tríplicemimesis: prefiguração, configuração e refiguração. O objetivo deste artigo é realçar a importância desse tipo de abordagem para a iluminação de um caráter próprio do texto de Jonas que fica obscurecido na maior parte das reflexões elaboradas sobre esse livro: o da literatura de manifesto.Para isso, analisa-se o texto de Jonas considerando seus quatro capítulos, que correspondem a quadros narrativos, principalmente por meio da refiguração, ou seja, pelo olhar do leitor. Com isso, conclui-se que esse método favorece a compreensão do livro tanto em sua condição de literatura quanto desua teologia.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"18 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"88942172","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-01DOI: 10.23925/2236-9937.2021v24p325-358
Danilo Dourado Guerra, Emivaldo Silva Nogueira
Nesse texto, na tentativa de compreensão do conceito metodológico de autodiscernimento encontrado na filosofia proposta por Abraham Joshua Heschel, objetivamos atentar para a sua compreensão do conceito de “Homem”, uma vez que o autodiscernimento pressupõe o homem que procura a sua essência transcendental. E mais ainda, para Heschel, a filosofia tem a função de analisar a religião como responsável pelas respostas fundamentais do homem, quando a religião deixa de fazer isso, ou ela se tornou ineficaz ou o homem moderno se tornou animalizado, indiscernido. Estrutura-se, pois, o fenômeno do Eclipse de Deus na modernidade. Inventariar tais matizes filosóficos à luz de Abraham Joshua Heschel torna-se o desafio por nós proposto na senda sequencial deste artigo.
{"title":"Filosofia da Religião em Abraham Joshua Heschel:","authors":"Danilo Dourado Guerra, Emivaldo Silva Nogueira","doi":"10.23925/2236-9937.2021v24p325-358","DOIUrl":"https://doi.org/10.23925/2236-9937.2021v24p325-358","url":null,"abstract":"Nesse texto, na tentativa de compreensão do conceito metodológico de autodiscernimento encontrado na filosofia proposta por Abraham Joshua Heschel, objetivamos atentar para a sua compreensão do conceito de “Homem”, uma vez que o autodiscernimento pressupõe o homem que procura a sua essência transcendental. E mais ainda, para Heschel, a filosofia tem a função de analisar a religião como responsável pelas respostas fundamentais do homem, quando a religião deixa de fazer isso, ou ela se tornou ineficaz ou o homem moderno se tornou animalizado, indiscernido. Estrutura-se, pois, o fenômeno do Eclipse de Deus na modernidade. Inventariar tais matizes filosóficos à luz de Abraham Joshua Heschel torna-se o desafio por nós proposto na senda sequencial deste artigo.","PeriodicalId":56164,"journal":{"name":"Teoliteraria-Revista Brasileira de Literaturas e Teologias","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2021-11-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78048796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}