Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6023
Isabella Araújo Pereira Meireles, B. Sá
Introdução: Em 2020 o Brasil registrou seus primeiros casos de COVID-19, o que impactou os serviços de saúde em todos os níveis de assistência de todo o país de forma significativa. Dessa forma, percebeu-se a necessidade de preparar a população com informações de fontes confiáveis a fim de enfrentar a pandemia de forma mais segura. Objetivos: Promover informações confiáveis, com embasamento científico a população acerca da COVID-19. Metodologia: Foi utilizado a metodologia de problematização com o Arco de Maguerez como ferramenta. Observou-se a necessidade de informar a população com as informações adequadas, foi identificado os pontos chaves, realizou-se a teorização de acordo com as referências oficiais do Ministérios da Saúde, foi estabelecido hipóteses de solução para a demanda apresentada e por fim, elaborado uma cartilha educativa com informações relevantes, como o modo de transmissão, os principais fatores de risco, os sinais e sintomas e, principalmente, as medidas preventivas acerca da COVID-19. Resultados: Foram distribuídas aproximadamente 200 cartilhas impressas para toda à população que procurou a Unidade Básica de Saúde nº 02 do Guará-DF no período de agosto à outubro de 2020 além de disponibilizarmos a versão online da cartilha nos computadores da unidade. Conclusão: A COVID-19 assustou muitas pessoas e despertou na sociedade algo muito perigoso, o compartilhamento desenfreado de fake news. Ao identificar que as pessoas chegavam até a unidade com o conhecimento completamente deturpado acerca da pandemia, foi visto nos folders uma ferramenta capaz de auxiliar a distribuição de informações sérias e verídicas favorecendo a maior compreensão da população.
{"title":"ELABORAÇÃO E EXPLANAÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO ACERCA DA COVID-19 À POPULAÇÃO EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO BÁSICA DO DISTRITO FEDERAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Isabella Araújo Pereira Meireles, B. Sá","doi":"10.51161/ii-conbrai/6023","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6023","url":null,"abstract":"Introdução: Em 2020 o Brasil registrou seus primeiros casos de COVID-19, o que impactou os serviços de saúde em todos os níveis de assistência de todo o país de forma significativa. Dessa forma, percebeu-se a necessidade de preparar a população com informações de fontes confiáveis a fim de enfrentar a pandemia de forma mais segura. Objetivos: Promover informações confiáveis, com embasamento científico a população acerca da COVID-19. Metodologia: Foi utilizado a metodologia de problematização com o Arco de Maguerez como ferramenta. Observou-se a necessidade de informar a população com as informações adequadas, foi identificado os pontos chaves, realizou-se a teorização de acordo com as referências oficiais do Ministérios da Saúde, foi estabelecido hipóteses de solução para a demanda apresentada e por fim, elaborado uma cartilha educativa com informações relevantes, como o modo de transmissão, os principais fatores de risco, os sinais e sintomas e, principalmente, as medidas preventivas acerca da COVID-19. Resultados: Foram distribuídas aproximadamente 200 cartilhas impressas para toda à população que procurou a Unidade Básica de Saúde nº 02 do Guará-DF no período de agosto à outubro de 2020 além de disponibilizarmos a versão online da cartilha nos computadores da unidade. Conclusão: A COVID-19 assustou muitas pessoas e despertou na sociedade algo muito perigoso, o compartilhamento desenfreado de fake news. Ao identificar que as pessoas chegavam até a unidade com o conhecimento completamente deturpado acerca da pandemia, foi visto nos folders uma ferramenta capaz de auxiliar a distribuição de informações sérias e verídicas favorecendo a maior compreensão da população.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86500984","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5830
Daniela Nascimento Ramos da Silva, Danilo Gleibson Bernardo da Silva, A. Garcia
Introdução: Um ano após o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, tem-se relatado nas pesquisas e manchetes de jornais e sites o grande número de internações de pacientes com suspeitas de Covid-19 não vacinados com nenhum dos imunizantes aprovados até o momento pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Objetivos: Conscientizar a população sobre a importância da vacinação, visando informar as consequências da não-vacinação no contexto evolutivo. Material e Métodos: Foram feitas leituras bibliográficas de artigos científicos e de pesquisas veiculadas em sites de notícias on-line. Resultados: Conforme notícia veiculada em 13 de Outubro de 2021, “nove a cada dez internados não tomaram a vacina”, é o que diz estudo do instituto de infectologia Emílio Ribas. O que muitos brasileiros não sabem é que o fato de não tomar a vacina favorece a multiplicação viral, o que está diretamente associado à geração de novas mutações, conhecidas como as temidas variantes virais. Pelo mecanismo da seleção natural, apresentado por Darwin, onde o ambiente age como um filtro selecionando aqueles indivíduos mais adaptados às condições ambientais, no caso do vírus, por está mais resistente ao sistema imune, sobrevive mais tempo e se replica fazendo com que a nova variante predomine sobre a anterior. Sendo assim, em um dado momento essas mutações podem introduzir na população do vírus uma variação que seja, então, resistente às vacinas em uso no momento, levando até mesmo aqueles já vacinados a se infectarem novamente. Pensando nisso, é possível compreender a importância das medidas de prevenção e da vacinação, isso porque se as medidas de prevenção da covid-19 forem relaxadas e as pessoas não completarem o ciclo de imunização, poderá haver novas mutações e novas linhagens do vírus capazes de agravar o cenário pandêmico. É importante Conclusão: que entendamos os processos evolutivos que podem resultar no agravamento deste difícil caso de saúde pública. Somente minimizando a circulação viral, com a vacinação e medidas preventivas pode-se conter a circulação do vírus e, consequentemente, o surgimento de novas variantes a curto, médio e longo prazo.
{"title":"A IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO E DE MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A TRANSMISSÃO DA COVID-19 NO CONTEXTO DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA","authors":"Daniela Nascimento Ramos da Silva, Danilo Gleibson Bernardo da Silva, A. Garcia","doi":"10.51161/ii-conbrai/5830","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5830","url":null,"abstract":"Introdução: Um ano após o início da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil, tem-se relatado nas pesquisas e manchetes de jornais e sites o grande número de internações de pacientes com suspeitas de Covid-19 não vacinados com nenhum dos imunizantes aprovados até o momento pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Objetivos: Conscientizar a população sobre a importância da vacinação, visando informar as consequências da não-vacinação no contexto evolutivo. Material e Métodos: Foram feitas leituras bibliográficas de artigos científicos e de pesquisas veiculadas em sites de notícias on-line. Resultados: Conforme notícia veiculada em 13 de Outubro de 2021, “nove a cada dez internados não tomaram a vacina”, é o que diz estudo do instituto de infectologia Emílio Ribas. O que muitos brasileiros não sabem é que o fato de não tomar a vacina favorece a multiplicação viral, o que está diretamente associado à geração de novas mutações, conhecidas como as temidas variantes virais. Pelo mecanismo da seleção natural, apresentado por Darwin, onde o ambiente age como um filtro selecionando aqueles indivíduos mais adaptados às condições ambientais, no caso do vírus, por está mais resistente ao sistema imune, sobrevive mais tempo e se replica fazendo com que a nova variante predomine sobre a anterior. Sendo assim, em um dado momento essas mutações podem introduzir na população do vírus uma variação que seja, então, resistente às vacinas em uso no momento, levando até mesmo aqueles já vacinados a se infectarem novamente. Pensando nisso, é possível compreender a importância das medidas de prevenção e da vacinação, isso porque se as medidas de prevenção da covid-19 forem relaxadas e as pessoas não completarem o ciclo de imunização, poderá haver novas mutações e novas linhagens do vírus capazes de agravar o cenário pandêmico. É importante Conclusão: que entendamos os processos evolutivos que podem resultar no agravamento deste difícil caso de saúde pública. Somente minimizando a circulação viral, com a vacinação e medidas preventivas pode-se conter a circulação do vírus e, consequentemente, o surgimento de novas variantes a curto, médio e longo prazo.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"27 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81253483","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5074
A. C. Mendonça, Gabriela Puziski Ferreira de Melo, José Odimar dos Santos Júnior, Lara Mesquita Gomes, M. Pereira, S. E. D. Silva
Introdução: A variante Ômicron, também chamada de B.1.1.529, sofreu mais de 50 tipos de mutações e apresenta alta transmissibilidade, quando comparada com as variantes anteriores. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Ômicron está prestes a superar o número de casos observados com a variante Delta no mundo. Objetivos: Avaliar a eficácia dos anticorpos neutralizantes no combate a variante Ômicron. Material e métodos: Estudo exploratório e transversal, cujos dados foram obtidos a partir da revisão de artigos das bases de dados Pubmed e SciELO de 2021 e 2022. Foram usadas as palavras-chave neutralizing antibody, SARS-CoV-2, Ômicron. Foram selecionados cinco artigos com os critérios de inclusão propostos nesta revisão. Resultados: Das 50 mutações identificadas na Ômicron, 30 estão localizadas na proteína Spike e 15 dessas ocorreram no domínio receptor-obrigatório (RBD). A entrada do vírus na célula do hospedeiro tem início com a ligação do RDB a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) da célula. Como consequência, essas mutações do RDB inviabilizam a ação dos anticorpos neutralizantes, produzidos após infecção e vacinação, cujo alvo é o próprio RDB. Assim, a Ômicron não é neutralizada e entra facilmente na célula. Além de reduzir a ação neutralizante dos anticorpos, as mutações interferem no mecanismo de ação dos anticorpos monoclonais comercializados, que objetivam inibir a ligação da proteína Spike ao ACE2. Estudos mostram que a reduzida proteção dos anticorpos neutralizantes em indivíduos recém-infectados, ainda em recuperação, acarreta maior susceptibilidade a reinfecção. Sabe-se que apenas duas doses de CoronaVac ou de BNT162b2 não foram suficientes para atingir um título de anticorpos que garantisse 50% de proteção, por isso, foi aventada a dose de reforço com BNT162b2 em indivíduos que receberam duas doses de BNT162b2 ou CoronaVac, objetivando aumentar o título de anticorpos neutralizantes e tornar as chances de proteção mais duradoura. Conclusão: As mutações no RDB da variante Ômicron tornaram a ação dos anticorpos neutralizantes ineficaz, mesmo com a administração de duas doses de vacina CoronaVac ou BNT162b2. Faz necessário testagem em massa da população para se avaliar a real eficácia das doses de reforço na proteção contra a variante Ômicron.
{"title":"OS ANTICORPOS NEUTRALIZANTES SÃO EFICIENTES CONTRA A VARIANTE ÔMICRON? EIS A QUESTÃO!","authors":"A. C. Mendonça, Gabriela Puziski Ferreira de Melo, José Odimar dos Santos Júnior, Lara Mesquita Gomes, M. Pereira, S. E. D. Silva","doi":"10.51161/ii-conbrai/5074","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5074","url":null,"abstract":"Introdução: A variante Ômicron, também chamada de B.1.1.529, sofreu mais de 50 tipos de mutações e apresenta alta transmissibilidade, quando comparada com as variantes anteriores. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a Ômicron está prestes a superar o número de casos observados com a variante Delta no mundo. Objetivos: Avaliar a eficácia dos anticorpos neutralizantes no combate a variante Ômicron. Material e métodos: Estudo exploratório e transversal, cujos dados foram obtidos a partir da revisão de artigos das bases de dados Pubmed e SciELO de 2021 e 2022. Foram usadas as palavras-chave neutralizing antibody, SARS-CoV-2, Ômicron. Foram selecionados cinco artigos com os critérios de inclusão propostos nesta revisão. Resultados: Das 50 mutações identificadas na Ômicron, 30 estão localizadas na proteína Spike e 15 dessas ocorreram no domínio receptor-obrigatório (RBD). A entrada do vírus na célula do hospedeiro tem início com a ligação do RDB a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) da célula. Como consequência, essas mutações do RDB inviabilizam a ação dos anticorpos neutralizantes, produzidos após infecção e vacinação, cujo alvo é o próprio RDB. Assim, a Ômicron não é neutralizada e entra facilmente na célula. Além de reduzir a ação neutralizante dos anticorpos, as mutações interferem no mecanismo de ação dos anticorpos monoclonais comercializados, que objetivam inibir a ligação da proteína Spike ao ACE2. Estudos mostram que a reduzida proteção dos anticorpos neutralizantes em indivíduos recém-infectados, ainda em recuperação, acarreta maior susceptibilidade a reinfecção. Sabe-se que apenas duas doses de CoronaVac ou de BNT162b2 não foram suficientes para atingir um título de anticorpos que garantisse 50% de proteção, por isso, foi aventada a dose de reforço com BNT162b2 em indivíduos que receberam duas doses de BNT162b2 ou CoronaVac, objetivando aumentar o título de anticorpos neutralizantes e tornar as chances de proteção mais duradoura. Conclusão: As mutações no RDB da variante Ômicron tornaram a ação dos anticorpos neutralizantes ineficaz, mesmo com a administração de duas doses de vacina CoronaVac ou BNT162b2. Faz necessário testagem em massa da população para se avaliar a real eficácia das doses de reforço na proteção contra a variante Ômicron.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84992523","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Introdução: Com o aumento do nível tecnológico e a facilitação ao acesso à saúde, a expectativa de vida da população geral começou a se elevar numa crescente curva. E, em decorrência disso, iniciou-se uma transição das principais causas de morbimortalidade em direção às doenças crônicas não transmissíveis. O aumento desse tipo de doença traz consigo novos desafios e demandas terapêuticas. Uma dessas novas medidas que vem apresentando destaque é o de transplante de biomateriais produzidos por impressoras 3D. Um dos grandes desafios encontrados por essa nova tecnologia é o perigo da rejeição como intercorrência sendo, portanto, essencial compreender a interação imunológica do receptor com os novos tecidos utilizados. Objetivo: O objetivo desse artigo é discutir sobre a evolução da técnica de bioengenharia envolvida na bioimpressão 3D de tecidos e órgãos, suas possíveis aplicações futuras e seus desafios para ser implementado rotineiramente. Metodologia: Busca bibliográfica realizada no mês de fevereiro de 2022, através das plataformas PubMed e SciELO, utilizando-se os descritores "Transplante" , "Sistema imunológico" e “Biomateriais". Definiu-se como critérios de inclusão artigos completos, publicados nos idiomas português e inglês, entre 2012 e 2021, totalizando 6 artigos científicos. Resultados: A bioimpressão 3D consiste na utilização de células-tronco para construção do tecido alvo, o que possivelmente tem a capacidade de minimizar drasticamente os riscos de rejeição. Esta metodologia já é utilizada em diversas cirurgias, como por exemplo, cirurgias ortopédicas e bucomaxilofaciais, nas quais apresentam excelentes resultados. Entretanto, apesar do grande potencial dessa técnica, ainda não se tem estudos aprofundados sobre sua eficácia no transplante de órgãos em humanos. Conclusão: A bioengenharia ainda tem um campo vasto para seu desenvolvimento, devido à falta de métodos de transplante comprovadamente eficazes e com capacidade de ser acessível para médicos e pacientes. Desses, um dos potenciais promissores é a utilização da bioimpressão 3D. No entanto, ainda existem diversos desafios, éticos e teóricos frente à técnica. Acredita-se em seu potencial como solução para as questões de rejeição de órgão, mas ainda são necessários mais estudos a respeito.
{"title":"A UTILIZAÇÃO DA BIOIMPRESSÃO 3D EM TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS","authors":"Diogo Raposo Bastos Araujo, Tales Dresch Brigide, Flávia Leite Rodrigues, Leonardo Guimarães Mansur","doi":"10.51161/ii-conbrai/6032","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6032","url":null,"abstract":"Introdução: Com o aumento do nível tecnológico e a facilitação ao acesso à saúde, a expectativa de vida da população geral começou a se elevar numa crescente curva. E, em decorrência disso, iniciou-se uma transição das principais causas de morbimortalidade em direção às doenças crônicas não transmissíveis. O aumento desse tipo de doença traz consigo novos desafios e demandas terapêuticas. Uma dessas novas medidas que vem apresentando destaque é o de transplante de biomateriais produzidos por impressoras 3D. Um dos grandes desafios encontrados por essa nova tecnologia é o perigo da rejeição como intercorrência sendo, portanto, essencial compreender a interação imunológica do receptor com os novos tecidos utilizados. Objetivo: O objetivo desse artigo é discutir sobre a evolução da técnica de bioengenharia envolvida na bioimpressão 3D de tecidos e órgãos, suas possíveis aplicações futuras e seus desafios para ser implementado rotineiramente. Metodologia: Busca bibliográfica realizada no mês de fevereiro de 2022, através das plataformas PubMed e SciELO, utilizando-se os descritores \"Transplante\" , \"Sistema imunológico\" e “Biomateriais\". Definiu-se como critérios de inclusão artigos completos, publicados nos idiomas português e inglês, entre 2012 e 2021, totalizando 6 artigos científicos. Resultados: A bioimpressão 3D consiste na utilização de células-tronco para construção do tecido alvo, o que possivelmente tem a capacidade de minimizar drasticamente os riscos de rejeição. Esta metodologia já é utilizada em diversas cirurgias, como por exemplo, cirurgias ortopédicas e bucomaxilofaciais, nas quais apresentam excelentes resultados. Entretanto, apesar do grande potencial dessa técnica, ainda não se tem estudos aprofundados sobre sua eficácia no transplante de órgãos em humanos. Conclusão: A bioengenharia ainda tem um campo vasto para seu desenvolvimento, devido à falta de métodos de transplante comprovadamente eficazes e com capacidade de ser acessível para médicos e pacientes. Desses, um dos potenciais promissores é a utilização da bioimpressão 3D. No entanto, ainda existem diversos desafios, éticos e teóricos frente à técnica. Acredita-se em seu potencial como solução para as questões de rejeição de órgão, mas ainda são necessários mais estudos a respeito.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90861641","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6907
Antônio Neudimar Bastos Costa, Michel M. Fernandes, Eline DE Vasconcelos Barbalho, Maria Soraia DA Cunha Araújo, Ana Kélvia Araújo Arcanjo
Introdução: Os anticorpos irregulares surgem como resposta do sistema humoral de um individuo exposto a antígenos não próprios do seu organismo. Com o aumento da expectativa de vida e o desenvolvimento tecnológico, vêm se observando ampliação no número de doenças crônico-degenerativas e cirurgias mais complexas que requerem maior quantidade de transfusões sanguíneas, o que tem aumentado a freqüência de aloanticorpos antieritrocitários. Muitas funções importantes são desempenhadas por estes antígenos dos sistemas eritrocitários, tais como: estruturais (antígenos do grupo Gerbish), transportadores (sistemas Diego, Kidd e Colton), receptores e moléculas de adesão (sistema Duffy e MNS), enzimática (sistemas Kell e Dombrock), proteínas controladores do complemento (sistemas Chiddo/ Rodgers e Knops). Objetivo: Descrever a finalidade da pesquisa de anticorpo irregular para a transfusão. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa de artigos das bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e GOOGLE ACADÊMICO. Foram utilizados os seguintes descritores: aloimunização, transfusão, fenotipgem eritrocitária. Utilizaram-se como critérios de inclusão estudos completos disponíveis no idioma português dos anos de 2005 a 2022. Quanto aos critérios de exclusão não foram coletados estudos fora da temática principal da pesquisa e trabalhos com apenas resumos disponíveis. Resultados e Discussão: A pesquisa de anticorpos irregulares tem como princípio a triagem de anticorpos eritrocitários desenvolvidos no soro do paciente pela ausência dos respectivos antígenos correlatos do sistema sanguíneo com a utilização do Soro de Coombs, usando a Técnica de Coombs Indireto. O importante é que as hemácias usadas contenham os principais antígenos que caracterizam os anticorpos dos principais sistemas eritrocitários (Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, P, MNS, Luth e Xg). Os anticorpos irregulares ocorrem em até 3% dos pacientes transfundidos, mas, em certos pacientes, esse risco é mais significativo cerca de 7 a 10 % em politransfundidos, 6 a 36% em indivíduos falciformes e 3 a 10% em talassêmicos. A ocorrência de anticorpos irregulares em pacientes politransfundidos tem estimulado pesquisas com o objetivo de determinar a freqüência de aloimunização em populações distintas. Conclusão: O presente estudo apresentou a grande importância da pesquisa de anticorpo irregular na rotina dos bancos de sangue para uma transfusão segura.
{"title":"ALOIMUNIZAÇÃO POR ANTICORPOS IRREGULARES: O DESAFIO CELULAR PARA A TRANFUSÃO SANGUÍNEA SEGURA","authors":"Antônio Neudimar Bastos Costa, Michel M. Fernandes, Eline DE Vasconcelos Barbalho, Maria Soraia DA Cunha Araújo, Ana Kélvia Araújo Arcanjo","doi":"10.51161/ii-conbrai/6907","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6907","url":null,"abstract":"Introdução: Os anticorpos irregulares surgem como resposta do sistema humoral de um individuo exposto a antígenos não próprios do seu organismo. Com o aumento da expectativa de vida e o desenvolvimento tecnológico, vêm se observando ampliação no número de doenças crônico-degenerativas e cirurgias mais complexas que requerem maior quantidade de transfusões sanguíneas, o que tem aumentado a freqüência de aloanticorpos antieritrocitários. Muitas funções importantes são desempenhadas por estes antígenos dos sistemas eritrocitários, tais como: estruturais (antígenos do grupo Gerbish), transportadores (sistemas Diego, Kidd e Colton), receptores e moléculas de adesão (sistema Duffy e MNS), enzimática (sistemas Kell e Dombrock), proteínas controladores do complemento (sistemas Chiddo/ Rodgers e Knops). Objetivo: Descrever a finalidade da pesquisa de anticorpo irregular para a transfusão. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com abordagem qualitativa de artigos das bases de dados SCIELO, LILACS, BIREME e GOOGLE ACADÊMICO. Foram utilizados os seguintes descritores: aloimunização, transfusão, fenotipgem eritrocitária. Utilizaram-se como critérios de inclusão estudos completos disponíveis no idioma português dos anos de 2005 a 2022. Quanto aos critérios de exclusão não foram coletados estudos fora da temática principal da pesquisa e trabalhos com apenas resumos disponíveis. Resultados e Discussão: A pesquisa de anticorpos irregulares tem como princípio a triagem de anticorpos eritrocitários desenvolvidos no soro do paciente pela ausência dos respectivos antígenos correlatos do sistema sanguíneo com a utilização do Soro de Coombs, usando a Técnica de Coombs Indireto. O importante é que as hemácias usadas contenham os principais antígenos que caracterizam os anticorpos dos principais sistemas eritrocitários (Rh, Kell, Duffy, Kidd, Lewis, P, MNS, Luth e Xg). Os anticorpos irregulares ocorrem em até 3% dos pacientes transfundidos, mas, em certos pacientes, esse risco é mais significativo cerca de 7 a 10 % em politransfundidos, 6 a 36% em indivíduos falciformes e 3 a 10% em talassêmicos. A ocorrência de anticorpos irregulares em pacientes politransfundidos tem estimulado pesquisas com o objetivo de determinar a freqüência de aloimunização em populações distintas. Conclusão: O presente estudo apresentou a grande importância da pesquisa de anticorpo irregular na rotina dos bancos de sangue para uma transfusão segura.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"68 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84083972","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5006
Ana Beatriz Fernandes Ramos, Pedro Hugo de Sousa Sampaio, S. E. D. Silva, Analice Cavalcante Silva Cavalcante
Introdução: Uma microbiota intestinal saudável é de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento do ser humano, principalmente nos primeiros meses de vida. Estudos têm mostrado que a disbiose intestinal contribui para o aparecimento de patologias pediátricas, como obesidade, diabetes mellitus, enterocolite necrosante e doença celíaca. Objetivo: Avaliar a influência do colostro na colonização da microbiota e na homeostase do sistema imunológico (SI) do recém-nascido (RN). Metodologia: Estudo de caráter exploratório, feito através da análise crítica da literatura. Os artigos selecionados foram publicados nos últimos 5 anos e estão presentes nas seguintes bases de dados: BVS, Pubmed e SciELO. A busca foi realizada usando as palavras-chaves: colostrum; breastfeeding; infants; intestinal microbiota. Foram selecionados para esse estudo 10 artigos científicos os quais abrangem os critérios de inclusão propostos nesta revisão. Resultados: O colostro materno é um alimento completo e constitui o principal fator ambiental responsável por modular a microbiota intestinal e proporcionar a maturação e homeostase do SI do RN. Sabe-se que os RN que recebem colostro têm menos enterocolite necrosante e diarreia, mostrando um efeito positivo da sua utilização. O colostro é rico em oligossacarídeos que atuam na microbiota intestinal a partir de três mecanismos: a) funcionam como agentes prebióticos, estimulando o crescimento de bactérias benéficas, principalmente as Bifidobactérias; b) impedem a ligação de toxinas e patógenos aos receptores das células do RN; e c) modulam as células da mucosa, estimulando-as a produzir citocinas com efeito imunoestimulador. Ademais, a concentração de fatores imunológicos no colostro é bem maior comparada ao leite maduro, sendo rico em IgA secretória, fundamental na proteção da mucosa e de citocinas, que reagem a condições inflamatórias. Além disso, apresenta lactoferrina e lisozima, que possuem propriedades antimicrobianas, favorecendo o efeito simbiótico da microbiota intestinal. Conclusão: As funções bactericidas, bacteriostáticas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras desempenhadas pelo colostro influenciam positivamente a microbiota intestinal e o sistema imunológico do RN.
{"title":"A INFLUÊNCIA DO COLOSTRO NA MICROBIOTA INTESTINAL E HOMEOSTASE IMUNE DO RECÉM-NASCIDO: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Ana Beatriz Fernandes Ramos, Pedro Hugo de Sousa Sampaio, S. E. D. Silva, Analice Cavalcante Silva Cavalcante","doi":"10.51161/ii-conbrai/5006","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5006","url":null,"abstract":"Introdução: Uma microbiota intestinal saudável é de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento do ser humano, principalmente nos primeiros meses de vida. Estudos têm mostrado que a disbiose intestinal contribui para o aparecimento de patologias pediátricas, como obesidade, diabetes mellitus, enterocolite necrosante e doença celíaca. Objetivo: Avaliar a influência do colostro na colonização da microbiota e na homeostase do sistema imunológico (SI) do recém-nascido (RN). Metodologia: Estudo de caráter exploratório, feito através da análise crítica da literatura. Os artigos selecionados foram publicados nos últimos 5 anos e estão presentes nas seguintes bases de dados: BVS, Pubmed e SciELO. A busca foi realizada usando as palavras-chaves: colostrum; breastfeeding; infants; intestinal microbiota. Foram selecionados para esse estudo 10 artigos científicos os quais abrangem os critérios de inclusão propostos nesta revisão. Resultados: O colostro materno é um alimento completo e constitui o principal fator ambiental responsável por modular a microbiota intestinal e proporcionar a maturação e homeostase do SI do RN. Sabe-se que os RN que recebem colostro têm menos enterocolite necrosante e diarreia, mostrando um efeito positivo da sua utilização. O colostro é rico em oligossacarídeos que atuam na microbiota intestinal a partir de três mecanismos: a) funcionam como agentes prebióticos, estimulando o crescimento de bactérias benéficas, principalmente as Bifidobactérias; b) impedem a ligação de toxinas e patógenos aos receptores das células do RN; e c) modulam as células da mucosa, estimulando-as a produzir citocinas com efeito imunoestimulador. Ademais, a concentração de fatores imunológicos no colostro é bem maior comparada ao leite maduro, sendo rico em IgA secretória, fundamental na proteção da mucosa e de citocinas, que reagem a condições inflamatórias. Além disso, apresenta lactoferrina e lisozima, que possuem propriedades antimicrobianas, favorecendo o efeito simbiótico da microbiota intestinal. Conclusão: As funções bactericidas, bacteriostáticas, anti-inflamatórias e imunomoduladoras desempenhadas pelo colostro influenciam positivamente a microbiota intestinal e o sistema imunológico do RN.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"91 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85816116","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5979
Yessica Garay Ruiz Días, Lívia Carla Bezerra de Macêdo, Ana Regina Maia DE Morais, D. Rocha, Rafaela Rodrigues Monteiro
Introdução: A COVID-19 vem sendo relacionada com respostas imunológicas acentuadas, mostrando que as diversas manifestações clínicas variam de acordo com o perfil imunológico do hospedeiro e a sua maneira de reagir contra o vírus. Estudos mostram que os mediadores inflamatórios exacerbados estão correlacionados com a gravidade da doença, isso porque foram encontrados nestes pacientes elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, IFN-1 e TNF-α) que são liberados por células epiteliais, pneumócitos e macrófagos do pulmão, constituindo importantes biomarcadores de gravidade. Após a infecção por SARS-CoV-2, a secreção desregulada de citocinas pró-inflamatórias leva a uma resposta imune inata ineficiente, o que tem uma grande contribuição para a patogênese da Covid-19, refletindo em diversas formas evolutivas da doença. O conhecimento prévio do papel das citocinas e quimiocinas na imunopatologia da COVID-19 permite medidas preventivas que podem reduzir a taxa de mortalidade desta doença. Objetivo: Analisar os mecanismos desencadeantes da tempestade de citocinas na forma grave da COVID-19. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados BVS, PUBMED e LILACS, envolvendo artigos publicados entre 2020 e 2022, utilizando-se os descritores “COVID-19”, “gravidade”, “citocinas” e “pró-inflamatórias” e suas variantes na língua inglesa, além do descritor booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 57 artigos, nos quais nove foram elegidos por responder ao objetivo deste estudo. Após revisão literária, ficou evidenciado que a alta expressividade das citocinas pró-inflamatórias, principalmente a IL-6, IL-10 e o TNF-α estavam estritamente relacionados com a gravidade da doença, bem como a mortalidade. Os achados também indicaram que as células epiteliais infectadas tiveram importante contribuição para as respostas hiperinflamatórias, além do aumento no recrutamento de macrófagos e neutrófilos, que se correlacionaram com a morte celular e patologia pulmonar. Conclusão: Os estudos demonstraram que a evolução da gravidade relacionadas a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), falência de múltiplos órgãos e eventualmente a morte pelo COVID-19, têm relação com a resposta imune exacerbada. Compreender estes mecanismos, facilitam a tomada de decisões para a melhor terapêutica, permitindo a redução dos casos graves e o índice de mortalidade.
{"title":"REAÇÃO EXACERBADA DAS CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS COMO FATOR PREDITIVO PARA A FORMA GRAVE DA COVID-19: REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Yessica Garay Ruiz Días, Lívia Carla Bezerra de Macêdo, Ana Regina Maia DE Morais, D. Rocha, Rafaela Rodrigues Monteiro","doi":"10.51161/ii-conbrai/5979","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5979","url":null,"abstract":"Introdução: A COVID-19 vem sendo relacionada com respostas imunológicas acentuadas, mostrando que as diversas manifestações clínicas variam de acordo com o perfil imunológico do hospedeiro e a sua maneira de reagir contra o vírus. Estudos mostram que os mediadores inflamatórios exacerbados estão correlacionados com a gravidade da doença, isso porque foram encontrados nestes pacientes elevados níveis de citocinas pró-inflamatórias (IL-6, IL-8, IL-10, IL-1β, IFN-1 e TNF-α) que são liberados por células epiteliais, pneumócitos e macrófagos do pulmão, constituindo importantes biomarcadores de gravidade. Após a infecção por SARS-CoV-2, a secreção desregulada de citocinas pró-inflamatórias leva a uma resposta imune inata ineficiente, o que tem uma grande contribuição para a patogênese da Covid-19, refletindo em diversas formas evolutivas da doença. O conhecimento prévio do papel das citocinas e quimiocinas na imunopatologia da COVID-19 permite medidas preventivas que podem reduzir a taxa de mortalidade desta doença. Objetivo: Analisar os mecanismos desencadeantes da tempestade de citocinas na forma grave da COVID-19. Metodologia: Tratou-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados BVS, PUBMED e LILACS, envolvendo artigos publicados entre 2020 e 2022, utilizando-se os descritores “COVID-19”, “gravidade”, “citocinas” e “pró-inflamatórias” e suas variantes na língua inglesa, além do descritor booleano “AND”. Resultados: Foram encontrados 57 artigos, nos quais nove foram elegidos por responder ao objetivo deste estudo. Após revisão literária, ficou evidenciado que a alta expressividade das citocinas pró-inflamatórias, principalmente a IL-6, IL-10 e o TNF-α estavam estritamente relacionados com a gravidade da doença, bem como a mortalidade. Os achados também indicaram que as células epiteliais infectadas tiveram importante contribuição para as respostas hiperinflamatórias, além do aumento no recrutamento de macrófagos e neutrófilos, que se correlacionaram com a morte celular e patologia pulmonar. Conclusão: Os estudos demonstraram que a evolução da gravidade relacionadas a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), falência de múltiplos órgãos e eventualmente a morte pelo COVID-19, têm relação com a resposta imune exacerbada. Compreender estes mecanismos, facilitam a tomada de decisões para a melhor terapêutica, permitindo a redução dos casos graves e o índice de mortalidade.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"14 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82774603","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5092
Pedro Hugo de Sousa Sampaio, Ana Beatriz Fernandes Ramos, S. E. D. Silva, Analice Cavalcante Silva Cavalcante
Introdução: A principal alimentação do recém-nascido (RN) se dá por meio do colostro ou “primeiro leite”, rico em nutrientes e fatores bioativos importantes no seu desenvolvimento e proteção imunológica, tais como gorduras, proteínas, carboidratos, vitaminas, leucócitos, lactoperoxidase, lactoferrina, lisozima, imunoglobulinas e citocinas. Acredita-se que as citocinas desempenhem um papel imunomodulador, embora pouco se saiba sobre seu impacto no início da vida.Objetivo: Avaliar o papel das citocinas presentes no colostro com o desenvolvimento saudável do RN. Metodologia: Estudo do tipo exploratório, elaborado por meio de uma análise crítica de artigos publicados nos últimos 5 anos disponíveis nas plataformas SciELO, BVS e Pubmed. As palavras-chaves utilizadas foram colostrum, cytokines e breastfeeding, sendo identificados cinco artigos com os critérios de inclusão propostos nesta revisão.Resultados: As citocinas são glicoproteínas solúveis, conhecidas como moléculas de comunicação intercelular, presente no colostro e no leite materno envolvidas na regulação da resposta inflamatória e na função do sistema imunológico do RN. Além disso, apresentam papel importante na maturação do intestino infantil e no desenvolvimento de uma microbiota saudável. As principais citocinas identificadas no colostro incluem a IL-1β, TNF-α, IL-6, IL-8 e IL-10. Sabe-se que a IL-1β está envolvida na proteção da glândula mamária devido a sua participação na produção de IgA secretória e citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, a IL-6, IL-8 e IL-12). A IL-6 é uma citocina anti-inflamatória, com potente ação pirogênica, que participa da resposta de fase aguda e da diferenciação de células B e produção de anticorpos. A IL-8 estimula o recrutamento de neutrófilos na inflamação aguda e participa do desenvolvimento e maturação do intestino, podendo estar envolvido nos mecanismos de proteção anti-infecciosa do colostro. O TNF-α é secretado pelo epitélio mamário, apresenta maior concentração no colostro do que no leite maduro e participa da defesa contra infecções. A IL-10 favorece o desenvolvimento da imunotolerância do intestino infantil e apresenta atividade reguladora.Conclusões: As citocinas, presentes no colostro, são necessárias para o desenvolvimento do sistema imunológico do RN. Em conjunto, as propriedades das citocinas e dos macronutrientes do colostro favorecem o crescimento saudável do bebê e participam da imunomodulação e imunoproteção do RN.
{"title":"O PAPEL DAS CITOCINAS PRESENTES NO COLOSTRO NA IMUNIDADE E SAÚDE DO RECÉM-NASCIDO: UMA REVISÃO DE LITERATURA","authors":"Pedro Hugo de Sousa Sampaio, Ana Beatriz Fernandes Ramos, S. E. D. Silva, Analice Cavalcante Silva Cavalcante","doi":"10.51161/ii-conbrai/5092","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5092","url":null,"abstract":"Introdução: A principal alimentação do recém-nascido (RN) se dá por meio do colostro ou “primeiro leite”, rico em nutrientes e fatores bioativos importantes no seu desenvolvimento e proteção imunológica, tais como gorduras, proteínas, carboidratos, vitaminas, leucócitos, lactoperoxidase, lactoferrina, lisozima, imunoglobulinas e citocinas. Acredita-se que as citocinas desempenhem um papel imunomodulador, embora pouco se saiba sobre seu impacto no início da vida.Objetivo: Avaliar o papel das citocinas presentes no colostro com o desenvolvimento saudável do RN. Metodologia: Estudo do tipo exploratório, elaborado por meio de uma análise crítica de artigos publicados nos últimos 5 anos disponíveis nas plataformas SciELO, BVS e Pubmed. As palavras-chaves utilizadas foram colostrum, cytokines e breastfeeding, sendo identificados cinco artigos com os critérios de inclusão propostos nesta revisão.Resultados: As citocinas são glicoproteínas solúveis, conhecidas como moléculas de comunicação intercelular, presente no colostro e no leite materno envolvidas na regulação da resposta inflamatória e na função do sistema imunológico do RN. Além disso, apresentam papel importante na maturação do intestino infantil e no desenvolvimento de uma microbiota saudável. As principais citocinas identificadas no colostro incluem a IL-1β, TNF-α, IL-6, IL-8 e IL-10. Sabe-se que a IL-1β está envolvida na proteção da glândula mamária devido a sua participação na produção de IgA secretória e citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, a IL-6, IL-8 e IL-12). A IL-6 é uma citocina anti-inflamatória, com potente ação pirogênica, que participa da resposta de fase aguda e da diferenciação de células B e produção de anticorpos. A IL-8 estimula o recrutamento de neutrófilos na inflamação aguda e participa do desenvolvimento e maturação do intestino, podendo estar envolvido nos mecanismos de proteção anti-infecciosa do colostro. O TNF-α é secretado pelo epitélio mamário, apresenta maior concentração no colostro do que no leite maduro e participa da defesa contra infecções. A IL-10 favorece o desenvolvimento da imunotolerância do intestino infantil e apresenta atividade reguladora.Conclusões: As citocinas, presentes no colostro, são necessárias para o desenvolvimento do sistema imunológico do RN. Em conjunto, as propriedades das citocinas e dos macronutrientes do colostro favorecem o crescimento saudável do bebê e participam da imunomodulação e imunoproteção do RN.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77857579","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5908
Gustavo Alves Aguiar, A. Menezes, Giovanna Brasil Pinheiro
Introdução: O ser humano através do seu sistema imunológico cria mecanismos de defesa contra microorganismo, como por exemplo as bactérias. Através do sistema imune inato e adaptativo, o homem combate os organismos indesejáveis, de modo que a imunidade inata propicia uma defesa inicial e a imunidade adaptativa uma defesa forte e sustentada. Objetivos Diante do exposto, apresenta-se o objetivo geral de realizar o estudo dos mecanismos utilizados pelos humanos para se defender contra as bactérias. Metodologia Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando as seguintes etapas para sua elaboração: (1) delimitação do tema e construção da pergunta norteadora da pesquisa; (2) levantamento das publicações nas bases de dados selecionadas; (3) classificação e análise das informações achadas; (4) análise dos estudos escolhidos; (5) apresentação dos resultados encontrados e (6) análise crítica dos achados e síntese da revisão. A busca teve como critério a data de publicação entre os anos de 2012 e 2022 e as palavras chaves: ((bacteria) AND (imunologia)) AND (defesa). A pesquisa resultou no seguinte arranjo BVS (n=716), PubMed (n=3) e Scielo (n=1). Resultados: Foi analisado que as bactérias causam uma inflamação que gera uma lesões no tecido do hospedeiro, além de produzirem exotoxinas e endotoxinas. Dessa maneira, O corpo humano vai reagir a essa situação, ativando o sistema complemento, a fagocitose, resposta inflamatória e células linfóides inatas, mecanismos esses que representam a imunidade inata, quando nos tratamos de imunidade adaptativa o organismo atua excluindo a infecção, eliminando os microrganismos e neutralizando suas toxinas. Quando as bactérias se encontram no meio intracelular, o homem responde principalmente por células natural killer (NK) e ativação de fagócitos mediados pela célula T. Conclusão: É indiscutível o quão complexo é funcionamento do sistema imunológico do ser humano para o combate das bactérias, dessa forma nota-se a uma maior necessidade de estudos acerca do tema.
{"title":"MECANISMO DE DEFESA CONTRA AS BACTÉRIAS","authors":"Gustavo Alves Aguiar, A. Menezes, Giovanna Brasil Pinheiro","doi":"10.51161/ii-conbrai/5908","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5908","url":null,"abstract":"Introdução: O ser humano através do seu sistema imunológico cria mecanismos de defesa contra microorganismo, como por exemplo as bactérias. Através do sistema imune inato e adaptativo, o homem combate os organismos indesejáveis, de modo que a imunidade inata propicia uma defesa inicial e a imunidade adaptativa uma defesa forte e sustentada. Objetivos Diante do exposto, apresenta-se o objetivo geral de realizar o estudo dos mecanismos utilizados pelos humanos para se defender contra as bactérias. Metodologia Foi realizada uma revisão bibliográfica utilizando as seguintes etapas para sua elaboração: (1) delimitação do tema e construção da pergunta norteadora da pesquisa; (2) levantamento das publicações nas bases de dados selecionadas; (3) classificação e análise das informações achadas; (4) análise dos estudos escolhidos; (5) apresentação dos resultados encontrados e (6) análise crítica dos achados e síntese da revisão. A busca teve como critério a data de publicação entre os anos de 2012 e 2022 e as palavras chaves: ((bacteria) AND (imunologia)) AND (defesa). A pesquisa resultou no seguinte arranjo BVS (n=716), PubMed (n=3) e Scielo (n=1). Resultados: Foi analisado que as bactérias causam uma inflamação que gera uma lesões no tecido do hospedeiro, além de produzirem exotoxinas e endotoxinas. Dessa maneira, O corpo humano vai reagir a essa situação, ativando o sistema complemento, a fagocitose, resposta inflamatória e células linfóides inatas, mecanismos esses que representam a imunidade inata, quando nos tratamos de imunidade adaptativa o organismo atua excluindo a infecção, eliminando os microrganismos e neutralizando suas toxinas. Quando as bactérias se encontram no meio intracelular, o homem responde principalmente por células natural killer (NK) e ativação de fagócitos mediados pela célula T. Conclusão: É indiscutível o quão complexo é funcionamento do sistema imunológico do ser humano para o combate das bactérias, dessa forma nota-se a uma maior necessidade de estudos acerca do tema.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"44 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78124471","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6003
Matheus Faria Ribeiro Cabral, Raissa Lafaiete DE Godoi Barbosa, Rafaella Leal de Godoi Mesquita, Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin, Ana Paula C. Rodrigues
Introdução: No Brasil, o perfil de morbimortalidade de crianças vem se modificando nos últimos anos, com queda de doenças diarreicas e infecciosas e aumento de óbitos e morbidade por causas externas. Após a pandemia de Covid-19, medidas protetivas impõem que, adultos e crianças fiquem reclusos em suas casas por um longo período, levando a novos desafios para as famílias. Diante disso, foi observado uma maior incidência de acidentes domésticos com crianças e adolescentes, sendo as queimaduras uma das principais causas. Epidemiologicamente, além das lesões por queimaduras afetarem o estado funcional e emocional das vítimas, ocorre também um aumento no risco de infecções nesses pacientes. Objetivos: Analisar a epidemiologia e complicações associadas às queimaduras em crianças. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com base em artigos científicos de estudos experimentais e não experimentais, sobre a epidemiologia e complicações associadas em crianças vítimas de queimadura. A pesquisa foi realizada utilizando base de dados eletrônicos da Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), selecionando artigos relacionados ao tema supracitado. Resultados: Foi possível verificar que as causas mais frequentes de queimadura em pacientes pediátricos são por meio de escaldadura e por contato direto com o fogo. Após a fase aguda da queimadura, a infecção assume como a causa mais comum de óbito, devido aos efeitos sobre a pele, além do tempo de internação hospitalar e uso de dispositivos invasivos. Por conseguinte, os patógenos mais encontrados foram Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Acinetobacter spp. em ordem decrescente. Por fim, pode haver outras complicações como sepse, pneumonia associada à ventilação mecânica, infecção do trato urinário, osteomielite e endocardite. Conclusão: A agressão corporal produzida pela queimadura causa uma série de disfunções no organismo que começam com perda de função da pele, como ser uma barreira protetora contra o meio externo, resistir e afastar agentes infecciosos. Com isso, o paciente com queimadura torna-se susceptível à ação desses agentes. Sobre essa conjectura é imprescindível que as técnicas de abordagem aos queimados devem priorizar além da regeneração da pele medidas preventivas que diminuam o risco de infecções.
{"title":"ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE INFECÇÕES EM CRIANÇAS COM QUEIMADURAS","authors":"Matheus Faria Ribeiro Cabral, Raissa Lafaiete DE Godoi Barbosa, Rafaella Leal de Godoi Mesquita, Bruno Eduardo Pádua Resende Sartin, Ana Paula C. Rodrigues","doi":"10.51161/ii-conbrai/6003","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6003","url":null,"abstract":"Introdução: No Brasil, o perfil de morbimortalidade de crianças vem se modificando nos últimos anos, com queda de doenças diarreicas e infecciosas e aumento de óbitos e morbidade por causas externas. Após a pandemia de Covid-19, medidas protetivas impõem que, adultos e crianças fiquem reclusos em suas casas por um longo período, levando a novos desafios para as famílias. Diante disso, foi observado uma maior incidência de acidentes domésticos com crianças e adolescentes, sendo as queimaduras uma das principais causas. Epidemiologicamente, além das lesões por queimaduras afetarem o estado funcional e emocional das vítimas, ocorre também um aumento no risco de infecções nesses pacientes. Objetivos: Analisar a epidemiologia e complicações associadas às queimaduras em crianças. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura com base em artigos científicos de estudos experimentais e não experimentais, sobre a epidemiologia e complicações associadas em crianças vítimas de queimadura. A pesquisa foi realizada utilizando base de dados eletrônicos da Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), selecionando artigos relacionados ao tema supracitado. Resultados: Foi possível verificar que as causas mais frequentes de queimadura em pacientes pediátricos são por meio de escaldadura e por contato direto com o fogo. Após a fase aguda da queimadura, a infecção assume como a causa mais comum de óbito, devido aos efeitos sobre a pele, além do tempo de internação hospitalar e uso de dispositivos invasivos. Por conseguinte, os patógenos mais encontrados foram Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Acinetobacter spp. em ordem decrescente. Por fim, pode haver outras complicações como sepse, pneumonia associada à ventilação mecânica, infecção do trato urinário, osteomielite e endocardite. Conclusão: A agressão corporal produzida pela queimadura causa uma série de disfunções no organismo que começam com perda de função da pele, como ser uma barreira protetora contra o meio externo, resistir e afastar agentes infecciosos. Com isso, o paciente com queimadura torna-se susceptível à ação desses agentes. Sobre essa conjectura é imprescindível que as técnicas de abordagem aos queimados devem priorizar além da regeneração da pele medidas preventivas que diminuam o risco de infecções.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"159 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73018509","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}