Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6334
Lorenna Gouveia Lopes, Renata Barbosa Andrade, Ramon Goncalves Braz, Joelma Rodrigues de Souza
Introdução: Os avanços tecnológicos de biologia molecular e de genética permitiram uma melhor compreensão dos mecanismos imunitários associados à rejeição de transplantes, através do entendimento de como o sistema imune reage frente aos antígenos alogênicos que até então eram desconhecidos; ou ainda como a presença de anticorpos específicos para aquele antígeno estranho pode influenciar um resultado negativo sobre o enxerto. O conhecimento acerca do vínculo entre as incompatibilidades antigênicas herdadas entre o receptor e o doador e o sucesso dos transplantes vem sendo amplamente estudado. Um dos principais fatores que afetam o êxito do procedimento é a avaliação das moléculas de antígeno leucocitário humano (HLA) e da presença de aloanticorpos anti-HLA. Objetivo: Dessa maneira, o presente estudo visa descrever os mecanismos imunes humoral e celular que medeiam a rejeição de transplantes alogênicos e reconhecer a importância de testes de histocompatibilidade para o desfecho positivo do transplante. Metodologia: O delineamento da pesquisa se baseou na investigação bibliográfica na base de dados PubMed e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), contemplando artigos que abordavam o tema e os objetivos do estudo, através do uso dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês “Transplant” e “Antigens HLA” com o operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão forem textos publicados nos últimos 10 anos, sendo encontrados 2.594 resultados no PubMed e 3.400 no BVS. Resultados: Logo, em função dos crescentes estudos na área, pode-se averiguar que novos alelos determinantes do HLA vêm sendo descobertos, promovendo uma grande quantidade de proteínas distintas traduzidas. Conclusão: Conclui que o antígeno do MHC humano possui um surpreendente polimorfismo, que complexifica a busca por doadores compatíveis com o paciente que necessita de um transplante. Apesar disso, há progressos consideráveis no campo da avaliação da correspondência do HLA, que busca as incompatibilidades ao nível do epítopo, capaz de avaliar de forma eficiente os riscos imunológicos. Assim, novas estratégias buscando o desenvolvimento de parâmetros imunossupressores e tolerantes têm sido desenvolvidas melhorando o desfecho dos transplantes de órgãos e tecidos.
{"title":"MECANISMOS IMUNES DOS TRANSPLANTES: A IMPORTÂNCIA DO ANTÍGENO LEUCOCITÁRIO HUMANO (HLA) E DOS TESTES DE HISTOCOMPATIBILIDADE","authors":"Lorenna Gouveia Lopes, Renata Barbosa Andrade, Ramon Goncalves Braz, Joelma Rodrigues de Souza","doi":"10.51161/ii-conbrai/6334","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6334","url":null,"abstract":"Introdução: Os avanços tecnológicos de biologia molecular e de genética permitiram uma melhor compreensão dos mecanismos imunitários associados à rejeição de transplantes, através do entendimento de como o sistema imune reage frente aos antígenos alogênicos que até então eram desconhecidos; ou ainda como a presença de anticorpos específicos para aquele antígeno estranho pode influenciar um resultado negativo sobre o enxerto. O conhecimento acerca do vínculo entre as incompatibilidades antigênicas herdadas entre o receptor e o doador e o sucesso dos transplantes vem sendo amplamente estudado. Um dos principais fatores que afetam o êxito do procedimento é a avaliação das moléculas de antígeno leucocitário humano (HLA) e da presença de aloanticorpos anti-HLA. Objetivo: Dessa maneira, o presente estudo visa descrever os mecanismos imunes humoral e celular que medeiam a rejeição de transplantes alogênicos e reconhecer a importância de testes de histocompatibilidade para o desfecho positivo do transplante. Metodologia: O delineamento da pesquisa se baseou na investigação bibliográfica na base de dados PubMed e na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), contemplando artigos que abordavam o tema e os objetivos do estudo, através do uso dos descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em inglês “Transplant” e “Antigens HLA” com o operador booleano “AND”. Os critérios de inclusão forem textos publicados nos últimos 10 anos, sendo encontrados 2.594 resultados no PubMed e 3.400 no BVS. Resultados: Logo, em função dos crescentes estudos na área, pode-se averiguar que novos alelos determinantes do HLA vêm sendo descobertos, promovendo uma grande quantidade de proteínas distintas traduzidas. Conclusão: Conclui que o antígeno do MHC humano possui um surpreendente polimorfismo, que complexifica a busca por doadores compatíveis com o paciente que necessita de um transplante. Apesar disso, há progressos consideráveis no campo da avaliação da correspondência do HLA, que busca as incompatibilidades ao nível do epítopo, capaz de avaliar de forma eficiente os riscos imunológicos. Assim, novas estratégias buscando o desenvolvimento de parâmetros imunossupressores e tolerantes têm sido desenvolvidas melhorando o desfecho dos transplantes de órgãos e tecidos.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"72639894","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/5986
Camila Sousa Farias Araújo, Nicolly Rayanne Flor Oliveira, José Guedes DA Silva Júnior
Introdução: Em 24 de novembro de 2021 tendo sua primeira aparição no Sul do continente africano e sub-linhagem BA.1, foi sequenciado um novo isolado viral do SARS-COV2, uma variante denominada Omicron (B.1.1.529). Possuindo mutações nas proteínas: NSP3; NSP4; NSP5; NSP6; NSP12; NP12; proteínas das estruturas do envelope, núcleo do capsídeo membrana, e mais de 30 na proteína Spike (S) que é a chave para o potencial infecioso do vírus mutante. Objetivos: Avaliar com base na literatura as zonas mutagênicas da variante e correlacionando impactos na imunização. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva da literatura em analises de artigos em inglês publicados em periódicos no banco de dados National Center for Biotechnology Information (NCBI) PubMed entre 2022. Foram utilizados 5 artigos como base para o estudo. Resultados e Discussão: O Receptor Binding Domain (RBD) localiza-se na proteína S e viabiliza a ligação do vírus com a célula hospedeira através da ligação com angiotensina 2 (ACE2), estudos ressaltam a importância desta ligação para o potencial infecioso, no entanto, Anticorpos monoclonais (Mabs) são neutralizantes direcionados ao RBD, portanto mutações neste sitio são preocupantes para a comunidade cientifica devido a possibilidade de comprometimento de vacinas baseadas na sequência S original. Nos estudos revisados, foi possível identificar cerca de 7 mutações capazes de permitir escape do vírus a anticorpos neutralizantes: Q493P, I401N, W353R, Y449S, P491R, P491L, Y449D, além destas os fatores RBD T478K, N440K, N501Y influenciam para que a Omicron seja mais infeciosa que a variante Delta, é válido ressaltar que o aumento da taxa de infectividade desta variante não significa que os níveis de morbidade ou mortalidade também possam ser altos, a formação de sincícios em células pulmonares, por exemplo, é menor com esta variante, além disso, multiplica-se mais rapidamente nos brônquios e lentamente nos pulmões, este comportamento pode justificar a sintomatologia leve. Conclusão: Apesar da necessidade de estudos mais aprofundados em relação a variante e o impacto na imunização é comprovado que doses de reforço com vacinas baseadas em mRNA são capazes de neutralizar a B.1.1.529, mas ainda há lacunas que precisam ser desvendadas.
{"title":"ASPECTO MICROBIOLÓGICO DA VARIANTE B. 1.1.529 DO SARS-COV 2","authors":"Camila Sousa Farias Araújo, Nicolly Rayanne Flor Oliveira, José Guedes DA Silva Júnior","doi":"10.51161/ii-conbrai/5986","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/5986","url":null,"abstract":"Introdução: Em 24 de novembro de 2021 tendo sua primeira aparição no Sul do continente africano e sub-linhagem BA.1, foi sequenciado um novo isolado viral do SARS-COV2, uma variante denominada Omicron (B.1.1.529). Possuindo mutações nas proteínas: NSP3; NSP4; NSP5; NSP6; NSP12; NP12; proteínas das estruturas do envelope, núcleo do capsídeo membrana, e mais de 30 na proteína Spike (S) que é a chave para o potencial infecioso do vírus mutante. Objetivos: Avaliar com base na literatura as zonas mutagênicas da variante e correlacionando impactos na imunização. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva da literatura em analises de artigos em inglês publicados em periódicos no banco de dados National Center for Biotechnology Information (NCBI) PubMed entre 2022. Foram utilizados 5 artigos como base para o estudo. Resultados e Discussão: O Receptor Binding Domain (RBD) localiza-se na proteína S e viabiliza a ligação do vírus com a célula hospedeira através da ligação com angiotensina 2 (ACE2), estudos ressaltam a importância desta ligação para o potencial infecioso, no entanto, Anticorpos monoclonais (Mabs) são neutralizantes direcionados ao RBD, portanto mutações neste sitio são preocupantes para a comunidade cientifica devido a possibilidade de comprometimento de vacinas baseadas na sequência S original. Nos estudos revisados, foi possível identificar cerca de 7 mutações capazes de permitir escape do vírus a anticorpos neutralizantes: Q493P, I401N, W353R, Y449S, P491R, P491L, Y449D, além destas os fatores RBD T478K, N440K, N501Y influenciam para que a Omicron seja mais infeciosa que a variante Delta, é válido ressaltar que o aumento da taxa de infectividade desta variante não significa que os níveis de morbidade ou mortalidade também possam ser altos, a formação de sincícios em células pulmonares, por exemplo, é menor com esta variante, além disso, multiplica-se mais rapidamente nos brônquios e lentamente nos pulmões, este comportamento pode justificar a sintomatologia leve. Conclusão: Apesar da necessidade de estudos mais aprofundados em relação a variante e o impacto na imunização é comprovado que doses de reforço com vacinas baseadas em mRNA são capazes de neutralizar a B.1.1.529, mas ainda há lacunas que precisam ser desvendadas.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73233916","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6287
Alana Kellen Silva de Almeida, Waine DA Silva Pereira Santos
Introdução: As Hepatites Virais (A, B, C, D e E) são doenças provocadas por agentes etiológicos diferentes e que tem em comum o hepatotropismo que apresentam semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, diferenças epidemiológicas e relacionadas à sua evolução. No Brasil, as hepatites virais possuem grande importância devido ao número de indivíduos infectados e pela probabilidade de complicações das formas agudas e crônicas. Assim, as hepatites virais constituem um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo sistematizar o conhecimento sobre a atuação do sistema imunológico frente as hepatites virais. Metodologia: A elaboração desta pesquisa teve como embasamento artigos publicados a partir das bases de dados: Google Acadêmico, MEDLINE e BVS. Resutados: A função do sistema imunológico é identificar as estruturas próprias do organismo, proteger e identificar as não próprias e combatê-las quando ocorre a introdução de algum “corpo estranho” ou não há uma resposta imunológica. O sistema imunológico se diferencia em imunidade inata e imunidade adaptativa, assim, os linfócitos B agem de forma humoral e os linfócitos T de forma adaptativa. Eles são frequentemente ativados pelos agentes causadores das hepatites virais. Quando o organismo se vê a frente de um processo infeccioso, células e moléculas do sistema imunológico organizam uma defesa contra o micro-organismo invasor. O sistema imunológico tem a finalidade de reconhecer as estruturas do corpo humano, proteger e reconhecer tudo o que não é próprio e tentar eliminá-las. Conclusão: Evidencia-se que, o organismo em condições normais possui um conjunto de moléculas e células que agem em prol à sua proteção, ou seja, tem a finalidade de destruir o que não faz parte do organismo. É importante salientar que a população deve conscientizar-se sobre a prática de ações importantes para a prevenção e controle das hepatites virais. Faz-se necessário o esclarecimento de que o grau de agressividade dos vírus é diferente, todavia, todos podem trazer acometimentos desagradáveis ao ser humano. Sendo assim, a busca pela informação e a melhora nos serviços de vigilância à saúde são os alicerces para mais um dos problemas de saúde no Brasil.
{"title":"ATUAÇÃO DO SISTEMA IMUNE FRENTE ÀS HEPATITES VIRAIS","authors":"Alana Kellen Silva de Almeida, Waine DA Silva Pereira Santos","doi":"10.51161/ii-conbrai/6287","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6287","url":null,"abstract":"Introdução: As Hepatites Virais (A, B, C, D e E) são doenças provocadas por agentes etiológicos diferentes e que tem em comum o hepatotropismo que apresentam semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, diferenças epidemiológicas e relacionadas à sua evolução. No Brasil, as hepatites virais possuem grande importância devido ao número de indivíduos infectados e pela probabilidade de complicações das formas agudas e crônicas. Assim, as hepatites virais constituem um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo sistematizar o conhecimento sobre a atuação do sistema imunológico frente as hepatites virais. Metodologia: A elaboração desta pesquisa teve como embasamento artigos publicados a partir das bases de dados: Google Acadêmico, MEDLINE e BVS. Resutados: A função do sistema imunológico é identificar as estruturas próprias do organismo, proteger e identificar as não próprias e combatê-las quando ocorre a introdução de algum “corpo estranho” ou não há uma resposta imunológica. O sistema imunológico se diferencia em imunidade inata e imunidade adaptativa, assim, os linfócitos B agem de forma humoral e os linfócitos T de forma adaptativa. Eles são frequentemente ativados pelos agentes causadores das hepatites virais. Quando o organismo se vê a frente de um processo infeccioso, células e moléculas do sistema imunológico organizam uma defesa contra o micro-organismo invasor. O sistema imunológico tem a finalidade de reconhecer as estruturas do corpo humano, proteger e reconhecer tudo o que não é próprio e tentar eliminá-las. Conclusão: Evidencia-se que, o organismo em condições normais possui um conjunto de moléculas e células que agem em prol à sua proteção, ou seja, tem a finalidade de destruir o que não faz parte do organismo. É importante salientar que a população deve conscientizar-se sobre a prática de ações importantes para a prevenção e controle das hepatites virais. Faz-se necessário o esclarecimento de que o grau de agressividade dos vírus é diferente, todavia, todos podem trazer acometimentos desagradáveis ao ser humano. Sendo assim, a busca pela informação e a melhora nos serviços de vigilância à saúde são os alicerces para mais um dos problemas de saúde no Brasil.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"125 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76675536","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6009
Louise Gomide Freitas, Isabella Eduarda de Godoy Oliveira
Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), atinge o sistema imunológico, tendo como alvo principal os linfócitos TCD4+ (MENEZES, et al., 2018). Existem diversas maneiras de transmissão, como relação sexual desprotegida, amamentação, parto e compartilhamento de materiais perfurocortantes, onde fluídos contaminado de uma pessoa penetram no organismo de outra. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo identificar o que é e o que ocorre com o organismo dos indivíduos portadores de HIV/AIDS. Materiais e Métodos: Este trabalho é uma revisão bibliográfica, os critérios de inclusão para seleção foram: Artigos que abordassem a temática, de língua portuguesa e publicados nos últimos quatro anos e os excluídos foram os que contrariavam as variáveis de inclusão e os não confiáveis. Foram utilizados 21 artigos obtidos nos bancos de dados Google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e DynaMed. Resultados: O Vírus da Imunodeficiência Humana é responsável por problemas na imunidade do paciente, quando o vírus penetra no organismo, gera uma disfunção no sistema imunológico, utilizando os linfócitos T para sua replicação, destruído a célula em que se encontra e após contaminando as demais e assim consecutivamente, gerando um ciclo, ocasionando uma diminuição nas barreiras de proteção do organismo, então o mesmo ficando suscetível a patologias, ficando claro que, com essa reprodução causa a AIDS (MENEZES, et al., 2018). Grande parte dos indivíduos são contaminados pelo agente patogênico, mas não desenvolvem a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), isto dependerá do grupo de defesa do indivíduo (MENEZES, et al., 2018). No paciente em que há evolução continua do vírus, ocorre o desenvolvimento da AIDS, uma disfunção, que acarreta em uma diminuição da qualidade de vida, pois sua descoberta é tardiamente. Sabe-se que, tanto a contaminação pelo HIV, quanto o consequente desenvolvimento da AIDS, tem caráter crônico, não apresentando cura. (MENEZES, et al., 2018). Conclusão: Este estudo aborda sobre o acometimento do organismo pelo HIV/AIDS, o qual gera limitações ao indivíduo, por conta da afinidade do vírus pelas células de defesa e consequentemente queda do sistema imunológico, favorecendo o surgimento de doenças.
简介:人类免疫缺陷病毒(HIV)感染,到达免疫系统,主要靶向TCD4+淋巴细胞(MENEZES, et al., 2018)。有几种传播方式,如无保护措施的性交、母乳喂养、分娩和分享尖锐材料,其中受污染的液体从一个人进入另一个人的身体。目的:本研究旨在确定HIV/AIDS患者的身体是什么以及发生了什么。材料和方法:本研究是一篇文献综述,入选标准为:近四年来发表的关于该主题的葡萄牙语文章,排除的是与纳入变量相矛盾的文章和不可靠的文章。我们使用了来自谷歌学术、科学电子图书馆在线(SCIELO)和动态数据库的21篇文章。结果:人类免疫缺陷病毒负责病人的免疫系统的问题,当病毒进入体内,会产生免疫系统功能,辅助T淋巴细胞的复制,破坏了细胞之后的污染太多,这样连续下降,最后变成一个循环,一个身体的防护屏障,那么它带来的疾病,当然,这种繁殖会导致艾滋病(MENEZES, et al., 2018)。大多数个体受到病原体的污染,但不会发展为获得性免疫缺陷综合征(艾滋病),这将取决于个体的倡导团体(MENEZES, et al., 2018)。在病毒持续进化的患者中,艾滋病的发展是一种功能障碍,导致生活质量下降,因为它的发现姗姗来迟。众所周知,艾滋病毒感染和随后的艾滋病发展都是慢性的,无法治愈。(MENEZES等人,2018)。结论:本研究探讨了HIV/AIDS对机体的影响,由于病毒对防御细胞的亲和力,从而导致免疫系统的下降,有利于疾病的出现,从而对个体产生限制。
{"title":"A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E AS ALTERAÇÕES NO SISTEMA IMUNOLÓGICO","authors":"Louise Gomide Freitas, Isabella Eduarda de Godoy Oliveira","doi":"10.51161/ii-conbrai/6009","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6009","url":null,"abstract":"Introdução: A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), atinge o sistema imunológico, tendo como alvo principal os linfócitos TCD4+ (MENEZES, et al., 2018). Existem diversas maneiras de transmissão, como relação sexual desprotegida, amamentação, parto e compartilhamento de materiais perfurocortantes, onde fluídos contaminado de uma pessoa penetram no organismo de outra. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo identificar o que é e o que ocorre com o organismo dos indivíduos portadores de HIV/AIDS. Materiais e Métodos: Este trabalho é uma revisão bibliográfica, os critérios de inclusão para seleção foram: Artigos que abordassem a temática, de língua portuguesa e publicados nos últimos quatro anos e os excluídos foram os que contrariavam as variáveis de inclusão e os não confiáveis. Foram utilizados 21 artigos obtidos nos bancos de dados Google acadêmico, Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e DynaMed. Resultados: O Vírus da Imunodeficiência Humana é responsável por problemas na imunidade do paciente, quando o vírus penetra no organismo, gera uma disfunção no sistema imunológico, utilizando os linfócitos T para sua replicação, destruído a célula em que se encontra e após contaminando as demais e assim consecutivamente, gerando um ciclo, ocasionando uma diminuição nas barreiras de proteção do organismo, então o mesmo ficando suscetível a patologias, ficando claro que, com essa reprodução causa a AIDS (MENEZES, et al., 2018). Grande parte dos indivíduos são contaminados pelo agente patogênico, mas não desenvolvem a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), isto dependerá do grupo de defesa do indivíduo (MENEZES, et al., 2018). No paciente em que há evolução continua do vírus, ocorre o desenvolvimento da AIDS, uma disfunção, que acarreta em uma diminuição da qualidade de vida, pois sua descoberta é tardiamente. Sabe-se que, tanto a contaminação pelo HIV, quanto o consequente desenvolvimento da AIDS, tem caráter crônico, não apresentando cura. (MENEZES, et al., 2018). Conclusão: Este estudo aborda sobre o acometimento do organismo pelo HIV/AIDS, o qual gera limitações ao indivíduo, por conta da afinidade do vírus pelas células de defesa e consequentemente queda do sistema imunológico, favorecendo o surgimento de doenças.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74891397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6783
Cândida Verônica de Andrade Paz, Eduarda Martins dos Santos, Tássia Aimê Teixeira Nascimento, Rafael Pereira Camargo, L. Junior
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa irreversível e a principal causa de demência na senescência. Essa doença é caracterizada por lesões cerebrais responsáveis pelo controle da memória e funções cognitivas. Estudos apontam uma relação aparente em alterações gênicas, fatores ambientais, bem como nos processos imunológicos interconectados a principais interleucinas. Objetivo: Analisar aspectos imunogenéticos envolvidos na DA. Material e métodos: Revisão narrativa de literatura nas plataformas científicas PUBMED, SCIELO e MEDLINE. Como critério de busca para seleção dos estudos elegíveis foram aplicadas os unitermos: “alzheimer” AND “mutação” AND “imunologia” AND “genética”. Foram identificados 153 artigos publicados entre 2016 a 2022, nos idiomas português e inglês e após a leitura avaliativa dos resumos dos estudos, 11 trabalhos científicos foram elencados para a produção do presente trabalho. Foram desconsiderados estudos repetidos ou que não atendiam a temática. Resultados: Verificou-se que a DA é destacada pela complexidade de fatores genéticos associados, sendo a neurodegeneração relacionada a alterações no processo de splicing alternativo, onde íntrons passam a executar função codificadora no mRNA. Estudos em animais apontam que mutações nos genes que codificam a DNA polimerase, proteína chave no reparo do DNA, podem acarretar em doenças com o fenótipo de envelhecimento acelerado, resultando em uma disfunção e perda neuronal por meio da privação de energia, a qual é oriunda tanto do descarrilamento metabólico quanto do acúmulo de mitocôndrias danificadas. Biomarcadores inflamatórios, como a interleucina-10 (IL-10), mostram-se com níveis séricos baixos relacionados com a DA. Observaram-se, também, alterações significativas ao nível das células B, as quais nos doentes apresentavam uma expressão aumentada dos marcadores CD69 e CD40, moléculas co-estimuladoras essenciais para troca de classe de imunoglobulina. Conclusão: Sendo assim, fica evidente o papel dos fatores de riscos genéticos e relacionados à imunidade que se convergem para o surgimento e agravamento da neurodegeneração, bem como da neuroinflamação, processos estes que podem ser desacelerados com tratamentos, terapias e mudanças no estilo de vida. Todavia, mais estudos moleculares são necessários para o manejo da solução e prevenção desta patologia.
{"title":"CONFORMAÇÕES GENÉTICAS E IMUNOLÓGICAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER","authors":"Cândida Verônica de Andrade Paz, Eduarda Martins dos Santos, Tássia Aimê Teixeira Nascimento, Rafael Pereira Camargo, L. Junior","doi":"10.51161/ii-conbrai/6783","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6783","url":null,"abstract":"Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa irreversível e a principal causa de demência na senescência. Essa doença é caracterizada por lesões cerebrais responsáveis pelo controle da memória e funções cognitivas. Estudos apontam uma relação aparente em alterações gênicas, fatores ambientais, bem como nos processos imunológicos interconectados a principais interleucinas. Objetivo: Analisar aspectos imunogenéticos envolvidos na DA. Material e métodos: Revisão narrativa de literatura nas plataformas científicas PUBMED, SCIELO e MEDLINE. Como critério de busca para seleção dos estudos elegíveis foram aplicadas os unitermos: “alzheimer” AND “mutação” AND “imunologia” AND “genética”. Foram identificados 153 artigos publicados entre 2016 a 2022, nos idiomas português e inglês e após a leitura avaliativa dos resumos dos estudos, 11 trabalhos científicos foram elencados para a produção do presente trabalho. Foram desconsiderados estudos repetidos ou que não atendiam a temática. Resultados: Verificou-se que a DA é destacada pela complexidade de fatores genéticos associados, sendo a neurodegeneração relacionada a alterações no processo de splicing alternativo, onde íntrons passam a executar função codificadora no mRNA. Estudos em animais apontam que mutações nos genes que codificam a DNA polimerase, proteína chave no reparo do DNA, podem acarretar em doenças com o fenótipo de envelhecimento acelerado, resultando em uma disfunção e perda neuronal por meio da privação de energia, a qual é oriunda tanto do descarrilamento metabólico quanto do acúmulo de mitocôndrias danificadas. Biomarcadores inflamatórios, como a interleucina-10 (IL-10), mostram-se com níveis séricos baixos relacionados com a DA. Observaram-se, também, alterações significativas ao nível das células B, as quais nos doentes apresentavam uma expressão aumentada dos marcadores CD69 e CD40, moléculas co-estimuladoras essenciais para troca de classe de imunoglobulina. Conclusão: Sendo assim, fica evidente o papel dos fatores de riscos genéticos e relacionados à imunidade que se convergem para o surgimento e agravamento da neurodegeneração, bem como da neuroinflamação, processos estes que podem ser desacelerados com tratamentos, terapias e mudanças no estilo de vida. Todavia, mais estudos moleculares são necessários para o manejo da solução e prevenção desta patologia.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"43 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77640097","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6000
Carolina Maria Simon, Carolina Salvi Scomparin
Introdução: A candidíase é uma infecção fúngica de espectro bastante extenso, que acomete principalmente pacientes imunodeprimidos e apresenta como agente etiológico leveduras do gênero Candida. Considera-se que a candidíase ocorre, principalmente, em consequência de episódios curtos ou longos de imunodepressão e exposição a terapias invasivas. Objetivo: Relatar o caso de paciente grave, imunossuprimida por hiv, que evoluiu com endocardite por cândida. Discutir se o uso de profilaxia antifúngica mudaria o desfecho da paciente. Relato de caso: P. R. H, feminino, 44 anos, recebeu o diagnóstico de HIV com CD4 35 durante internação para investigação de câncer de colo uterino invasivo, associado à síndrome consumptiva e sangramento intestinal, sendo iniciado profiliaxia para complexo Mycobacterium avium (MAC) com Azitromicina 500mg 3x/semana e profilaxia para pneumocistose com Sulfametaxazol-trimetoprima 800/600mg 1x/dia. Realizado colonoscopia, com presença de úlceras de retossigmoide, e biópsia das lesões, com resultado citomegalovirus positivo. Paciente evoluiu com abdome agudo perfurativo e rebaixamento do nível de consciência durante a internação, sendo realizado abordagem cirúrgica, intubação orotraqueal e passagem de cateter venoso central. Nos dias subsequentes, paciente apresentou picou febris, solicitadas hemocultura,s com crescimento de Candida albicans em 2 sítios diferentes e presença de vegetação em ecocardiograma, iniciado micafungina e anfotericina B, conforme indicação da equipe da infectologia, até estabilidade hemodinâmica para abordagem cirúrgica. Discussão A maioria dos casos de candidemia é adquirida pela translocação de Candida através do trato gastrintestinal, além de infecções hematogênicas por Candida spp., também cateteres vasculares centrais, assim como administração parenteral de soluções contaminadas. Logo, as medidas profiláticas baseiam-se na detecção desses aspectos e na busca do controle das patologias de início, além de reduzir a exposição dos pacientes aos fatores de risco citados. Conclusão: Dessa forma, é recomendável prescrever racionalmente procedimentos médicos invasivos ou terapias medicamentosas, assim como a suspensão desses logo que possível.
简介:念珠菌病是一种广谱真菌感染,主要影响免疫功能低下的患者,其病原是念珠菌属酵母。念珠菌病的发生被认为主要是由于短期或长期的免疫抑制发作和暴露于侵入性治疗。摘要目的:报道一例严重的hiv免疫抑制患者,演变为念珠菌心内膜炎。讨论抗真菌预防是否会改变患者的预后。案例描述:·p·r·H,女,44岁,住院期间接受了和35有助于诊断艾滋病毒研究子宫颈浸润性癌症,隶属consumptiva综合症和肠道出血,开始profiliaxia复杂鸟型分支杆菌(MAC)和阿奇霉素每周做三组500毫克和预防肺炎和Sulfametaxazol -trimetoprima 800/600mg 1 x /天。结肠镜检查,有乙状结肠直肠溃疡,病变活检,巨细胞病毒阳性。患者在住院期间出现急性穿孔腹部和意识水平降低,进行手术入路、气管插管和中心静脉导管。在随后的几天里,患者出现发热刺,要求血液培养,2个不同部位有白色念珠菌生长,超声心动图上有植被,开始micafungin和两性霉素B,根据感染小组的指示,直到手术入路的血流动力学稳定。大多数念珠菌病的病例是由念珠菌通过胃肠道易位、念珠菌引起的血源性感染、中央血管导管以及受污染溶液的肠外给药获得的。因此,预防措施是基于对这些方面的检测和对发病病理的控制,以及减少患者暴露于上述危险因素。结论:因此,建议合理开出侵入性医疗程序或药物治疗的处方,并尽快停止这些程序。
{"title":"MEDIDAS DE PROFILAXIA ANTIFÚNGICA PARA CÂNDIDA NO PROGNÓSTICO DE PACIENTE IMUNOSSUPRIMIDO POR DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA: UM RELATO DE CASO","authors":"Carolina Maria Simon, Carolina Salvi Scomparin","doi":"10.51161/ii-conbrai/6000","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6000","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase é uma infecção fúngica de espectro bastante extenso, que acomete principalmente pacientes imunodeprimidos e apresenta como agente etiológico leveduras do gênero Candida. Considera-se que a candidíase ocorre, principalmente, em consequência de episódios curtos ou longos de imunodepressão e exposição a terapias invasivas. Objetivo: Relatar o caso de paciente grave, imunossuprimida por hiv, que evoluiu com endocardite por cândida. Discutir se o uso de profilaxia antifúngica mudaria o desfecho da paciente. Relato de caso: P. R. H, feminino, 44 anos, recebeu o diagnóstico de HIV com CD4 35 durante internação para investigação de câncer de colo uterino invasivo, associado à síndrome consumptiva e sangramento intestinal, sendo iniciado profiliaxia para complexo Mycobacterium avium (MAC) com Azitromicina 500mg 3x/semana e profilaxia para pneumocistose com Sulfametaxazol-trimetoprima 800/600mg 1x/dia. Realizado colonoscopia, com presença de úlceras de retossigmoide, e biópsia das lesões, com resultado citomegalovirus positivo. Paciente evoluiu com abdome agudo perfurativo e rebaixamento do nível de consciência durante a internação, sendo realizado abordagem cirúrgica, intubação orotraqueal e passagem de cateter venoso central. Nos dias subsequentes, paciente apresentou picou febris, solicitadas hemocultura,s com crescimento de Candida albicans em 2 sítios diferentes e presença de vegetação em ecocardiograma, iniciado micafungina e anfotericina B, conforme indicação da equipe da infectologia, até estabilidade hemodinâmica para abordagem cirúrgica. Discussão A maioria dos casos de candidemia é adquirida pela translocação de Candida através do trato gastrintestinal, além de infecções hematogênicas por Candida spp., também cateteres vasculares centrais, assim como administração parenteral de soluções contaminadas. Logo, as medidas profiláticas baseiam-se na detecção desses aspectos e na busca do controle das patologias de início, além de reduzir a exposição dos pacientes aos fatores de risco citados. Conclusão: Dessa forma, é recomendável prescrever racionalmente procedimentos médicos invasivos ou terapias medicamentosas, assim como a suspensão desses logo que possível.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"50 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74037946","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6752
Daniel Oliveira Santos, Christian Wallace Santos Meneses, Melissa Vieira Gomes, Larissa Emily Ogando de Jesus Sena
Introdução: A candidíase mucocutânea crônica (CMC) é uma imunodeficiência primária caracterizada por infecções da pele, unhas e mucosa por espécies de Candida, um organismo comensal, sobretudo da Candida albicans. É comumente aceito que macrófagos, linfócitos citotóxicos, linfócitos T auxiliares, tais como Th1, Th2, Th17, células natural killers e diversas citocinas participam ativamente dos mecanismos de defesa contra a CMC, de modo que alterações da imunidade inata possuem um papel essencial na fisiopatologia dessa doença. Objetivo: Identificar as principais alterações da imunidade inata e a interferência na fisiopatologia da candidíase mucocutânea crônica. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos 10 anos, nas bases de dados BVS e Uptodate, utilizando “IMUNOLOGIA”, “IMUNIDADE INATA” e “CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA CRÔNICA” como descritores em DeCS/MeSH nos idiomas português e inglês. Dos 14 artigos encontrados, 3 foram utilizados por abordar as alterações imunológicas que ocorrem no paciente com candidíase mucocutânea crônica. Resultados: Com base nos achados, evidencia-se que diversas mutações genéticas relacionadas à CMC resultam, principalmente, na deficiência das células Th17, que medeiam a resposta imunológica, em especial da mucosa, contra fungos e bactérias extracelulares. As células Th17 são responsáveis por produzir IL-22 e diferentes IL-17, que estimulam a produção de citocinas inflamatórias e, consequentemente, recrutam neutrófilos para o local da infecção a fim de combater o fungo extracelular. No entanto, por essa linhagem de células T estar deficiente, não há a devida produção de interleucinas-17, aumentando a suscetibilidade do paciente a desenvolver CMC e doenças bacterianas. Ademais, em associação, há uma ativação das células Th2 pelo Candida, aumentando a suscetibilidade à infecção, visto que essas células estão voltadas para mecanismos contra infecções parasitárias e para produção de IgE, além de suprimir a atividade macrofágica. O resultado dessas alterações imunológicas é uma resposta inata deficiente, dificuldade em eliminar o agente fúngico e, como consequência, uma infecção persistente. Conclusão: Evidencia-se que um paciente com CMC possui alterações imunológicas, tanto por alterações no Th17, como na resposta imune ativando a citocina TH2 que está relacionada a menor atividade fagocitária de modo que potencializa a candidíase em sua forma crônica.
{"title":"AS RESPOSTAS DA IMUNIDADE INATA NO PACIENTE COM CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA CRÔNICA","authors":"Daniel Oliveira Santos, Christian Wallace Santos Meneses, Melissa Vieira Gomes, Larissa Emily Ogando de Jesus Sena","doi":"10.51161/ii-conbrai/6752","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6752","url":null,"abstract":"Introdução: A candidíase mucocutânea crônica (CMC) é uma imunodeficiência primária caracterizada por infecções da pele, unhas e mucosa por espécies de Candida, um organismo comensal, sobretudo da Candida albicans. É comumente aceito que macrófagos, linfócitos citotóxicos, linfócitos T auxiliares, tais como Th1, Th2, Th17, células natural killers e diversas citocinas participam ativamente dos mecanismos de defesa contra a CMC, de modo que alterações da imunidade inata possuem um papel essencial na fisiopatologia dessa doença. Objetivo: Identificar as principais alterações da imunidade inata e a interferência na fisiopatologia da candidíase mucocutânea crônica. Material e métodos: Realizou-se uma revisão bibliográfica de artigos publicados nos últimos 10 anos, nas bases de dados BVS e Uptodate, utilizando “IMUNOLOGIA”, “IMUNIDADE INATA” e “CANDIDÍASE MUCOCUTÂNEA CRÔNICA” como descritores em DeCS/MeSH nos idiomas português e inglês. Dos 14 artigos encontrados, 3 foram utilizados por abordar as alterações imunológicas que ocorrem no paciente com candidíase mucocutânea crônica. Resultados: Com base nos achados, evidencia-se que diversas mutações genéticas relacionadas à CMC resultam, principalmente, na deficiência das células Th17, que medeiam a resposta imunológica, em especial da mucosa, contra fungos e bactérias extracelulares. As células Th17 são responsáveis por produzir IL-22 e diferentes IL-17, que estimulam a produção de citocinas inflamatórias e, consequentemente, recrutam neutrófilos para o local da infecção a fim de combater o fungo extracelular. No entanto, por essa linhagem de células T estar deficiente, não há a devida produção de interleucinas-17, aumentando a suscetibilidade do paciente a desenvolver CMC e doenças bacterianas. Ademais, em associação, há uma ativação das células Th2 pelo Candida, aumentando a suscetibilidade à infecção, visto que essas células estão voltadas para mecanismos contra infecções parasitárias e para produção de IgE, além de suprimir a atividade macrofágica. O resultado dessas alterações imunológicas é uma resposta inata deficiente, dificuldade em eliminar o agente fúngico e, como consequência, uma infecção persistente. Conclusão: Evidencia-se que um paciente com CMC possui alterações imunológicas, tanto por alterações no Th17, como na resposta imune ativando a citocina TH2 que está relacionada a menor atividade fagocitária de modo que potencializa a candidíase em sua forma crônica.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78986291","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6250
Thalyta Xavier de Macedo, S. Júnior, José Guedes Silva Junior
Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que pode apresentar-se de forma benigna ou grave dependendo da situação clínica do indivíduo. Por outro lado, existem os desafios que a pandemia da covid-19 trouxe para a sociedade, como uma doença emergente, causando impactos aos sistemas de saúde. Objetivo: Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o aumento dos casos de dengue durante a pandemia da covid-19. Metodologia: Para tanto, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, periódicos CAPES, Science direct, e boletins epidemiológicos. Foram analisados 4 artigos e 2 boletins epidemiológicos no período de 2020 a 2022. Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. O impacto que a sociedade viveu em meio a pandemia, e com os hospitais superlotados, gerou um receio na busca por atendimento, fazendo com que a automedicação se tornasse ainda mais presente, gerando um risco imenso.
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DA DENGUE EM MEIO A PANDEMIA DA COVID-19","authors":"Thalyta Xavier de Macedo, S. Júnior, José Guedes Silva Junior","doi":"10.51161/ii-conbrai/6250","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6250","url":null,"abstract":"Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que pode apresentar-se de forma benigna ou grave dependendo da situação clínica do indivíduo. Por outro lado, existem os desafios que a pandemia da covid-19 trouxe para a sociedade, como uma doença emergente, causando impactos aos sistemas de saúde. Objetivo: Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o aumento dos casos de dengue durante a pandemia da covid-19. Metodologia: Para tanto, as pesquisas foram realizadas nas bases de dados da Scielo, periódicos CAPES, Science direct, e boletins epidemiológicos. Foram analisados 4 artigos e 2 boletins epidemiológicos no período de 2020 a 2022. Resultado: Com as situações precárias de saneamento no Brasil e aumento dos casos da covid-19 em nível global, a saúde pública sofreu colapso; com isso, a assistência necessária para os casos de dengue e outras endemias ficaram escassas. Ambas possuem quadros clínicos semelhantes, tais como: dor no corpo, dor de cabeça, náuseas, como também não apresentar nenhum sintoma nos primeiros dias. A febre alta repentina e o quadro respiratório são os principais fatores que distinguem a dengue da covid-19. De acordo com os estudos, no Brasil até a semana epidemiológica (SE) 17 de 2020 ultrapassava o número de casos observados na SE 7 de 2015 e na SE 11 de 2019. As regiões que sofreram um grande aumento nos casos de dengue em 2021 foram, respectivamente: Centro-oeste, Sul, Sudeste, Nordeste e Norte. Conclusão: Contudo, houve imprecisões no diagnóstico, testes falsos positivos, levando em consideração a existência nas semelhanças clínicas de ambas as doenças. O impacto que a sociedade viveu em meio a pandemia, e com os hospitais superlotados, gerou um receio na busca por atendimento, fazendo com que a automedicação se tornasse ainda mais presente, gerando um risco imenso.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"10 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75736090","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6253
Larissa Rezende Lima Pereira, Mayra Loures de Oliveira
Introdução: Caracterizada como uma doença infectocontagiosa, a Tuberculose (TB) é provocada, geralmente, pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a qual acomete principalmente os pulmões, provocando uma reação inflamatória e exsudativa. É considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, afetando cerca de 10% da população que é portadora do bacilo, podendo ser classificada em pulmonar ou extrapulmonar. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo abordar a importância da imunoprofilaxia auxiliando nos mecanismos naturais de defesa do portador da TB, visando a importância do manejo clínico e das estratégias de saúde frente a esses pacientes, auxiliando na mudança do cenário atual. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que desfruta dos bancos de dados: Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, com uma busca de 12 artigos entre os períodos de 2018 a 2022. Resultados: A clínica evidencia um comprometimento do estado geral, com febres baixas no período da tarde, acompanhadas de sudorese, perda ponderal do peso e de apetite. A manifestação pulmonar é a mais comum de ser encontrada, podendo apresentar dor torácica, tosse seca ou produtiva e com possível presença de escarros hemoptóicos. Já as extrapulmonares podem acometer linfonodos, olhos, sistema urinário, pleura, ossos e sistema nervoso, afetando, geralmente, pacientes com prejuízo do sistema imunológico (SI), por exemplo crianças e indivíduos infectados pelo HIV. A bactéria Micobacterium bovis é utilizada na produção da vacina Bacillus Calmette-Guérin (BCG), a qual de maneira atenuada, é responsável por induzir o tipo retardado da reação de hipersensibilidade e imunidade mediada por células da resposta humoral e celular do bebê entre 04 a 08 semanas após a vacinação. Depois desse período, são observados o aparecimento de pápulas, pústulas, úlceras e a formação de cicatriz, o que evidencia a eficiência da imunoprofilaxia contra a TB. Conclusão: Devido a fragilidade do SI de recém nascidos prematuros e com peso menor que 2 quilos ao nascer, a aplicação da BCG é adiada. Portanto, é imprescindível que seja realizada a imunoprofilaxia de doenças infectocontagiosas, como a TB, com o intuito de diminuir a incidência desses casos e, consequentemente, reduzir as manifestações exacerbadas da infecção, além de minimizar a taxa de mortalidade que a doença acarreta.
{"title":"A IMPORTÂNCIA DO MANEJO CLÍNICO DA VACINAÇÃO COMO MEDIDA IMUNOPROFILÁTICA DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA TUBERCULOSE","authors":"Larissa Rezende Lima Pereira, Mayra Loures de Oliveira","doi":"10.51161/ii-conbrai/6253","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6253","url":null,"abstract":"Introdução: Caracterizada como uma doença infectocontagiosa, a Tuberculose (TB) é provocada, geralmente, pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, a qual acomete principalmente os pulmões, provocando uma reação inflamatória e exsudativa. É considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, afetando cerca de 10% da população que é portadora do bacilo, podendo ser classificada em pulmonar ou extrapulmonar. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo abordar a importância da imunoprofilaxia auxiliando nos mecanismos naturais de defesa do portador da TB, visando a importância do manejo clínico e das estratégias de saúde frente a esses pacientes, auxiliando na mudança do cenário atual. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que desfruta dos bancos de dados: Scielo, Pubmed e Google Acadêmico, com uma busca de 12 artigos entre os períodos de 2018 a 2022. Resultados: A clínica evidencia um comprometimento do estado geral, com febres baixas no período da tarde, acompanhadas de sudorese, perda ponderal do peso e de apetite. A manifestação pulmonar é a mais comum de ser encontrada, podendo apresentar dor torácica, tosse seca ou produtiva e com possível presença de escarros hemoptóicos. Já as extrapulmonares podem acometer linfonodos, olhos, sistema urinário, pleura, ossos e sistema nervoso, afetando, geralmente, pacientes com prejuízo do sistema imunológico (SI), por exemplo crianças e indivíduos infectados pelo HIV. A bactéria Micobacterium bovis é utilizada na produção da vacina Bacillus Calmette-Guérin (BCG), a qual de maneira atenuada, é responsável por induzir o tipo retardado da reação de hipersensibilidade e imunidade mediada por células da resposta humoral e celular do bebê entre 04 a 08 semanas após a vacinação. Depois desse período, são observados o aparecimento de pápulas, pústulas, úlceras e a formação de cicatriz, o que evidencia a eficiência da imunoprofilaxia contra a TB. Conclusão: Devido a fragilidade do SI de recém nascidos prematuros e com peso menor que 2 quilos ao nascer, a aplicação da BCG é adiada. Portanto, é imprescindível que seja realizada a imunoprofilaxia de doenças infectocontagiosas, como a TB, com o intuito de diminuir a incidência desses casos e, consequentemente, reduzir as manifestações exacerbadas da infecção, além de minimizar a taxa de mortalidade que a doença acarreta.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"94 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83690560","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-01-01DOI: 10.51161/ii-conbrai/6383
Ieda Bernadete Volkweis Langer, Tainara Bombarda
Introdução: A COVID-19 foi declarada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020. Trata-se de uma infecção respiratória aguda causada por um novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. A infecção oscila de quadros assintomáticos até a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O período de incubação normalmente é de 5 dias, oscilando entre 2 e 14 dias. Os olhos, nariz e boca são os principais acessos de entrada para o SARS-CoV-2 que alcança as células dos hospedeiros por afinidade ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2). A proteína S, presente nas espículas virais, é reconhecida pelo domínio ligante do receptor (RBD) do SARS-CoV-2. Assim o vírus liga-se à célula receptora, insere seu RNA e passa a produzir copias virais. Objetivo: Abordar aspectos clínicos e epidemiológicos da COVID-19. Material e métodos: No período de julho 2020 a junho de 2021, foram avaliadas fichas de notificações e monitoramento de casos de COVID-19, disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde do município de Nova Prata do Iguaçu-PR. Resultados: As notificações somaram um total de 2603 sendo 1081 casos confirmados. Indivíduos entre 40 a 49 anos de idade, do gênero feminino foram os mais atingidos com diagnóstico confirmado pelo exame de biologia molecular (PCR) 81,5% e testes imunológicos 18,49%. Grande parcela dos envolvidos acometidos, pertence a algum grupo de risco, havendo um predomínio para portadores de comorbidades (20,20%), idosos (13,92%) e fumantes (6,96%). Conclusão: O conhecimento de aspectos clínicos e epidemiológicos da doença são importantes para o planejamento, elaboração e adoção de medidas de controle junto à população. Sendo assim, mudanças de comportamento, tanto individuais quanto coletivas, aliadas a vacinação em massa, são necessárias para que haja a interrupção controlada e sustentada da cadeia de transmissão.
简介:2020年3月,世界卫生组织(世卫组织)宣布COVID-19为大流行。这是一种由新型冠状病毒SARS-CoV-2引起的急性呼吸道感染。感染范围从无症状到严重急性呼吸系统综合征(sars)。潜伏期通常为5天,从2天到14天不等。眼睛、鼻子和嘴巴是SARS-CoV-2的主要入口,SARS-CoV-2通过对血管紧张素转换酶受体2 (ACE-2)的亲和力到达宿主细胞。S蛋白存在于病毒针状体中,由SARS-CoV-2受体结合域(RBD)识别。因此,病毒与受体细胞结合,插入RNA,开始产生病毒副本。目的:解决COVID-19的临床和流行病学问题。材料和方法:在2020年7月至2021年6月期间,评估了Nova Prata do iguacu -PR市卫生秘书处提供的COVID-19病例通报和监测表。结果:共通报2603例,确诊病例1081例。40 - 49岁的女性患者受影响最大,分子生物学检查(PCR)确诊为81.5%,免疫学检查确诊为18.49%。大部分受影响的人属于某些危险群体,主要是合并症患者(20.20%)、老年人(13.92%)和吸烟者(6.96%)。结论:了解该病的临床和流行病学方面对人口控制措施的规划、制定和采取具有重要意义。因此,个人和集体的行为改变,加上大规模疫苗接种,对于有控制和持续地中断传播链是必要的。
{"title":"CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19: ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS REGISTRADOS EM UM MUNICÍPIO DO SUDOESTE DO PARANÁ","authors":"Ieda Bernadete Volkweis Langer, Tainara Bombarda","doi":"10.51161/ii-conbrai/6383","DOIUrl":"https://doi.org/10.51161/ii-conbrai/6383","url":null,"abstract":"Introdução: A COVID-19 foi declarada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em março de 2020. Trata-se de uma infecção respiratória aguda causada por um novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2. A infecção oscila de quadros assintomáticos até a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O período de incubação normalmente é de 5 dias, oscilando entre 2 e 14 dias. Os olhos, nariz e boca são os principais acessos de entrada para o SARS-CoV-2 que alcança as células dos hospedeiros por afinidade ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE-2). A proteína S, presente nas espículas virais, é reconhecida pelo domínio ligante do receptor (RBD) do SARS-CoV-2. Assim o vírus liga-se à célula receptora, insere seu RNA e passa a produzir copias virais. Objetivo: Abordar aspectos clínicos e epidemiológicos da COVID-19. Material e métodos: No período de julho 2020 a junho de 2021, foram avaliadas fichas de notificações e monitoramento de casos de COVID-19, disponibilizadas pela Secretaria Municipal de Saúde do município de Nova Prata do Iguaçu-PR. Resultados: As notificações somaram um total de 2603 sendo 1081 casos confirmados. Indivíduos entre 40 a 49 anos de idade, do gênero feminino foram os mais atingidos com diagnóstico confirmado pelo exame de biologia molecular (PCR) 81,5% e testes imunológicos 18,49%. Grande parcela dos envolvidos acometidos, pertence a algum grupo de risco, havendo um predomínio para portadores de comorbidades (20,20%), idosos (13,92%) e fumantes (6,96%). Conclusão: O conhecimento de aspectos clínicos e epidemiológicos da doença são importantes para o planejamento, elaboração e adoção de medidas de controle junto à população. Sendo assim, mudanças de comportamento, tanto individuais quanto coletivas, aliadas a vacinação em massa, são necessárias para que haja a interrupção controlada e sustentada da cadeia de transmissão.","PeriodicalId":7739,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Imunologia On-line","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78361507","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}