Pub Date : 2018-02-26DOI: 10.53000/cpa.v22i31.3035
N. M. Junqueira
A coletânea As experiências sociais da morte: diálogos interdisciplinares é organizada pelos historiadores Luciane Munhoz de Omena e Pedro Paulo Abreu Funari e agrega estudos acerca da morte por diversos primas em diferentes contextos históricos.
{"title":"As experiências sociais da morte","authors":"N. M. Junqueira","doi":"10.53000/cpa.v22i31.3035","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v22i31.3035","url":null,"abstract":"A coletânea As experiências sociais da morte: diálogos interdisciplinares é organizada pelos historiadores Luciane Munhoz de Omena e Pedro Paulo Abreu Funari e agrega estudos acerca da morte por diversos primas em diferentes contextos históricos. \u0000","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127229013","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2018-02-26DOI: 10.53000/cpa.v22i31.3033
A. Cressoni
Exporemos alguns traços que demonstram haver um processo contínuo de retomada da antiguidade na tradição ocidental, tendo por foco o modo como a antiguidade serviu de ideia norteadora na busca de uma solução para a crise do tempo. Veremos primeiramente como autores modernos – como Deslandes, Brucker, Tennemann, Reinhold – buscaram elaborar uma noção nova de historia da filosofia. Essa elaboração de um tempo histórico encontra um de seus pontos mais altos em Winckelmann, que toma os gregos como modelo. Após percorrer este quadro teórico, em segundo lugar, analisaremos como a visão de um novo tempo futuro carrega como núcleo teórico o recurso à antiguidade, principalmente grega. Neste segundo ponto, serão abordados autores alemães do século XVIII (como Winckelmann, Herder e Schiller) e sua relação com Rousseau, resultando na ressignificação e revivificação da antiguidade justamente nos pontos nodais das crises quanto ao tempo, à liberdade e à estética.
{"title":"Crise e oportunidade","authors":"A. Cressoni","doi":"10.53000/cpa.v22i31.3033","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v22i31.3033","url":null,"abstract":"Exporemos alguns traços que demonstram haver um processo contínuo de retomada da antiguidade na tradição ocidental, tendo por foco o modo como a antiguidade serviu de ideia norteadora na busca de uma solução para a crise do tempo. Veremos primeiramente como autores modernos – como Deslandes, Brucker, Tennemann, Reinhold – buscaram elaborar uma noção nova de historia da filosofia. Essa elaboração de um tempo histórico encontra um de seus pontos mais altos em Winckelmann, que toma os gregos como modelo. Após percorrer este quadro teórico, em segundo lugar, analisaremos como a visão de um novo tempo futuro carrega como núcleo teórico o recurso à antiguidade, principalmente grega. Neste segundo ponto, serão abordados autores alemães do século XVIII (como Winckelmann, Herder e Schiller) e sua relação com Rousseau, resultando na ressignificação e revivificação da antiguidade justamente nos pontos nodais das crises quanto ao tempo, à liberdade e à estética.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2018-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126799323","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-03-10DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2723
Gabriela Strafacci Orosco
O artigo aqui apresentado busca observar a presença do tempo no poema Remedia amoris, de Ovídio, e a interferência desse elemento na cura do amor infeliz, no excerto que compreende os versos 79-134. Nesses versos ovidianos, a ideia apesentada é a de que o amor recente é mais fácil de curar que o velho amor, mais vigoroso e arraigado no coração do amante. A proposta deste artigo é verificar de que forma o poeta articula o elemento tempo à cura do mal do amor, buscando observar os recursos linguísticos que são utilizados para se referir a tal elemento e os exemplos que funcionam como confirmações dos preceitos enunciados. Remedia amoris; Ovídio; erotodidáxis; amor; tempo.
{"title":"O tempo na cura do amor em Remedia amoris de Ovídio","authors":"Gabriela Strafacci Orosco","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2723","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2723","url":null,"abstract":"O artigo aqui apresentado busca observar a presença do tempo no poema Remedia amoris, de Ovídio, e a interferência desse elemento na cura do amor infeliz, no excerto que compreende os versos 79-134. Nesses versos ovidianos, a ideia apesentada é a de que o amor recente é mais fácil de curar que o velho amor, mais vigoroso e arraigado no coração do amante. A proposta deste artigo é verificar de que forma o poeta articula o elemento tempo à cura do mal do amor, buscando observar os recursos linguísticos que são utilizados para se referir a tal elemento e os exemplos que funcionam como confirmações dos preceitos enunciados. Remedia amoris; Ovídio; erotodidáxis; amor; tempo. \u0000","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125831835","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-24DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2696
M. Oliveira
Nosso objetivo neste trabalho é considerar a prescrição metodológica de I 6 e os argumentos precedentes que a sustentam como preâmbulo metodológico e fazem do livro I um preâmbulo conteudístico. Também analisaremos o movimento argumentativo de I 6 e sua relação com outros tratados aristotélicos. A tese a ser sustentada é de que o livro I trata-se de preâmbulo metodológico e conteudístico à Ethica Eudemia: o livro I trataria, portanto, de fornecer o aparato conceitual e metodológico para a discussão acerca do bem viver e de como é possível adquiri-lo.
{"title":"Como compreender EE I ¨6","authors":"M. Oliveira","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2696","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2696","url":null,"abstract":"Nosso objetivo neste trabalho é considerar a prescrição metodológica de I 6 e os argumentos precedentes que a sustentam como preâmbulo metodológico e fazem do livro I um preâmbulo conteudístico. Também analisaremos o movimento argumentativo de I 6 e sua relação com outros tratados aristotélicos. A tese a ser sustentada é de que o livro I trata-se de preâmbulo metodológico e conteudístico à Ethica Eudemia: o livro I trataria, portanto, de fornecer o aparato conceitual e metodológico para a discussão acerca do bem viver e de como é possível adquiri-lo.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131305278","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2683
Robson Murilo Grando Della Torre
Pretendo trabalhar com o envolvimento do bispo constantinopolitano Nestório (428-431) com um grupo de pelagianos que apelou a ele contra as condenações que sofriam no Ocidente então. Meu intuito é discutir as implicações da relação entre debate doutrinário e política eclesiástica no século V a fim de mostrar como essas duas instâncias mantinham uma estreita ligação entre si. Esse episódio mostra, a meu ver, como a definição de “heresia” nesse momento podia se adaptar aos interesses eclesiásticos dos personagens envolvidos, sobretudo caso sua condenação ou absolvição pudesse ser mobilizada para reforçar a legitimidade da autoridade episcopal dos líderes das principais sés.
{"title":"Nestório, os pelagianos em Constantinopla e o concílio de Éfeso (431)","authors":"Robson Murilo Grando Della Torre","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2683","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2683","url":null,"abstract":"Pretendo trabalhar com o envolvimento do bispo constantinopolitano Nestório (428-431) com um grupo de pelagianos que apelou a ele contra as condenações que sofriam no Ocidente então. Meu intuito é discutir as implicações da relação entre debate doutrinário e política eclesiástica no século V a fim de mostrar como essas duas instâncias mantinham uma estreita ligação entre si. Esse episódio mostra, a meu ver, como a definição de “heresia” nesse momento podia se adaptar aos interesses eclesiásticos dos personagens envolvidos, sobretudo caso sua condenação ou absolvição pudesse ser mobilizada para reforçar a legitimidade da autoridade episcopal dos líderes das principais sés.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"310 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115911488","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2680
J. Silva
É por de mais conhecida a passagem 38a da Apologia de Sócrates de Platão onde Sócrates declara que “uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Ainda nesta passagem, Sócrates afirma que o maior bem para o homem é discutir todos os dias sobre a virtude – a vida deve ser examinada todos os dias na totalidade do tempo em que estivermos vivos. Para demostrar isto, Sócrates precisa comparar seu modo de vida com aqueles considerados úteis à cidade. A medida que irá julgar qual dos dois modos é o melhor, segundo minha interpretação, é exatamente a relação de cada um deles com a morte.
{"title":"Vida, morte e totalidade no tempo na apologia de Sócrates de Platão","authors":"J. Silva","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2680","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2680","url":null,"abstract":"É por de mais conhecida a passagem 38a da Apologia de Sócrates de Platão onde Sócrates declara que “uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Ainda nesta passagem, Sócrates afirma que o maior bem para o homem é discutir todos os dias sobre a virtude – a vida deve ser examinada todos os dias na totalidade do tempo em que estivermos vivos. Para demostrar isto, Sócrates precisa comparar seu modo de vida com aqueles considerados úteis à cidade. A medida que irá julgar qual dos dois modos é o melhor, segundo minha interpretação, é exatamente a relação de cada um deles com a morte.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"5 1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133639473","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2677
Ethel Panitsa Beluzzi
Podemos dizer que a história da Índia é permeada pela investigação do que é o “eu”, e essa investigação ontológica e metafísica, na maioria das vezes, desenvolveu-se em uma multiplicidade de práxis. Entretanto, entre quase todos os desenvolvimentos filosóficos relacionados com essa questão, um conceito permanece central: o conceito de saṃsāra. Etimologicamente, saṃsāra une as palavras sama (igual/mesmo) e sarati (flui), isto é, significa um “contínuo fluir”. Considerando os meandros da causalidade, seria então possível ir além da existência condicionada, agora entendida como “contínuo vagar”. O tempo, dessa maneira, não é entendido como uma finitude necessária: ele se torna uma continuidade inescapável.
{"title":"Tempo na Índia antiga","authors":"Ethel Panitsa Beluzzi","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2677","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2677","url":null,"abstract":"Podemos dizer que a história da Índia é permeada pela investigação do que é o “eu”, e essa investigação ontológica e metafísica, na maioria das vezes, desenvolveu-se em uma multiplicidade de práxis. Entretanto, entre quase todos os desenvolvimentos filosóficos relacionados com essa questão, um conceito permanece central: o conceito de saṃsāra. Etimologicamente, saṃsāra une as palavras sama (igual/mesmo) e sarati (flui), isto é, significa um “contínuo fluir”. Considerando os meandros da causalidade, seria então possível ir além da existência condicionada, agora entendida como “contínuo vagar”. O tempo, dessa maneira, não é entendido como uma finitude necessária: ele se torna uma continuidade inescapável.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"203 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115504144","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2678
G. Gallo
Por volta de 200 a.C.,o grego idealizado, assim chamado por muitos autores, passou a ser “assimilado” nas representações dos retratos romanos e na estatuaria, sobremaneira, e em especial nas cidades itálicas e nas villae. O estilo Verista era o “padrão” aceito e utilizado naquela sociedade nas representações da República Tardia. O imperador Augusto, contudo, foi representado na cidade de Roma num estilo que somava tanto o grego idealizado e o verista. Portanto, na “comunicação”, pretende-se explorar e discutir a nova linguagem de representação na estatuária que o Imperador Augusto criou para responder à crise romana de seu tempo.
{"title":"Entre o verismo e o grego idealizado","authors":"G. Gallo","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2678","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2678","url":null,"abstract":"Por volta de 200 a.C.,o grego idealizado, assim chamado por muitos autores, passou a ser “assimilado” nas representações dos retratos romanos e na estatuaria, sobremaneira, e em especial nas cidades itálicas e nas villae. O estilo Verista era o “padrão” aceito e utilizado naquela sociedade nas representações da República Tardia. O imperador Augusto, contudo, foi representado na cidade de Roma num estilo que somava tanto o grego idealizado e o verista. Portanto, na “comunicação”, pretende-se explorar e discutir a nova linguagem de representação na estatuária que o Imperador Augusto criou para responder à crise romana de seu tempo.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"170 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"116684901","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2691
Fernando Crespim Zorrer Da Silva
O tempo para se realizar uma vingança pode se estender por muitos anos, mas não como sucede na tragédia Hipólito de Eurípides. Afrodite anuncia no prólogo que “neste dia” acontecerá a sua vingança contra Hipólito. Importante é analisar como ocorre a passagem do tempo em apenas um único dia e acompanhar outras marcas temporais quer elas sejam anteriores ao drama, quer sejam posteriores. Assim, esta investigação fará um exame histórico de como a ação trágica é organizada na peça e como estabelece o seu respectivo desenvolvimento.
{"title":"O tempo no Hipólito de Eurípides","authors":"Fernando Crespim Zorrer Da Silva","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2691","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2691","url":null,"abstract":"O tempo para se realizar uma vingança pode se estender por muitos anos, mas não como sucede na tragédia Hipólito de Eurípides. Afrodite anuncia no prólogo que “neste dia” acontecerá a sua vingança contra Hipólito. Importante é analisar como ocorre a passagem do tempo em apenas um único dia e acompanhar outras marcas temporais quer elas sejam anteriores ao drama, quer sejam posteriores. Assim, esta investigação fará um exame histórico de como a ação trágica é organizada na peça e como estabelece o seu respectivo desenvolvimento.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"68 3 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132759168","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2017-02-17DOI: 10.53000/cpa.v21i30.2684
Nicolas Pelicioni de Oliveira
O romance antigo romano Historia Apollonii regis Tyri (História do rei Apolônio, de Tiro), de autor desconhecido, tem o desenvolvimento de suas intrigas ligado ao tempo do matrimônio. O romance apresenta-nos o rei Apolônio, que, após muitas adversidades, acaba por casar-se com uma princesa de Cirene, filha do rei Arquístrates. Assim como Apolônio, a realização afetiva de diversas personagens dá-se no matrimônio.
古罗马小说《提尔的阿波罗尼厄斯国王的故事》(Historia Apollonii regis Tyri)的作者不详,其阴谋的发展与婚姻的时间有关。这部小说讲述了阿波洛尼乌斯国王在经历了许多困难之后,最终娶了一位古利奈公主,阿基特拉斯特国王的女儿。和阿波罗尼厄斯一样,许多人物的情感实现都发生在婚姻中。
{"title":"O tempo do matrimônio em Historia Apollonii regis Tyiri","authors":"Nicolas Pelicioni de Oliveira","doi":"10.53000/cpa.v21i30.2684","DOIUrl":"https://doi.org/10.53000/cpa.v21i30.2684","url":null,"abstract":"O romance antigo romano Historia Apollonii regis Tyri (História do rei Apolônio, de Tiro), de autor desconhecido, tem o desenvolvimento de suas intrigas ligado ao tempo do matrimônio. O romance apresenta-nos o rei Apolônio, que, após muitas adversidades, acaba por casar-se com uma princesa de Cirene, filha do rei Arquístrates. Assim como Apolônio, a realização afetiva de diversas personagens dá-se no matrimônio.","PeriodicalId":127850,"journal":{"name":"Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2017-02-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134367946","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}