Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.5965/2175180313342021e0200
F. C. Sossai, Juan Andrés Bresciano
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{"title":"Apresentação da seção temática Culturas digitais e história no tempo presente","authors":"F. C. Sossai, Juan Andrés Bresciano","doi":"10.5965/2175180313342021e0200","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0200","url":null,"abstract":"Apresentação","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83027045","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.5965/2175180313342021e0203
L. Fazio, Daniela Fazio, Carlos Andrés Pineda Ramos
Este trabajo es un ejercicio investigativo sobre la historia del tiempo presente en el que mostramos cómo es posible volver inteligibles hechos en proximidad temporal al observador. Para ello, tomamos como caso de estudio las movilizaciones ocurridas durante el 2019 en Chile y, en particular, un corpus de canciones sobre el estallido difundidas en el canal de Youtube de Lavitrola.cl bajo el hashtag #únansealcanto. A partir de un análisis de lo que “cantan”, lo que “dicen” y lo que “hacen” los músicos exploramos cómo las canciones dan información y significación sobre el acontecimiento, y cómo ese acontecimiento puede ser en sí mismo una ventana para capturar el sentido del presente, para iluminar las dinámicas estructurales que le subyacen y para comprender las aspiraciones de sus principales actores. Palabras clave: Acontecimiento, estallido social chileno, historia del tiempo presente, música, culturas digitales.
{"title":"La música del Estallido social chileno: el despertar visto desde la ventana del acontecimiento","authors":"L. Fazio, Daniela Fazio, Carlos Andrés Pineda Ramos","doi":"10.5965/2175180313342021e0203","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0203","url":null,"abstract":"Este trabajo es un ejercicio investigativo sobre la historia del tiempo presente en el que mostramos cómo es posible volver inteligibles hechos en proximidad temporal al observador. Para ello, tomamos como caso de estudio las movilizaciones ocurridas durante el 2019 en Chile y, en particular, un corpus de canciones sobre el estallido difundidas en el canal de Youtube de Lavitrola.cl bajo el hashtag #únansealcanto. A partir de un análisis de lo que “cantan”, lo que “dicen” y lo que “hacen” los músicos exploramos cómo las canciones dan información y significación sobre el acontecimiento, y cómo ese acontecimiento puede ser en sí mismo una ventana para capturar el sentido del presente, para iluminar las dinámicas estructurales que le subyacen y para comprender las aspiraciones de sus principales actores.\u0000Palabras clave: Acontecimiento, estallido social chileno, historia del tiempo presente, música, culturas digitales.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"213 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77427888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.5965/2175180313342021e0701
Fernando Correia
Resenha da obra: CONRAD, Sebastian. What is Global History? Princeton: Princeton University Press, 2016. Edição traduzida: CONRAD, Sebastian. O que é história global? Tradução de Teresa Furtado e Bernardo Cruz. Lisboa: Edições 70, 2019.
{"title":"O que é a história Global?","authors":"Fernando Correia","doi":"10.5965/2175180313342021e0701","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0701","url":null,"abstract":"Resenha da obra:\u0000CONRAD, Sebastian. What is Global History? Princeton: Princeton University Press, 2016.\u0000Edição traduzida: \u0000CONRAD, Sebastian. O que é história global? Tradução de Teresa Furtado e Bernardo Cruz. Lisboa: Edições 70, 2019.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"54 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89101272","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.5965/2175180313342021e0702
R. Monteiro
Resenha do livro Uma latente filosofia do tempo, com textos de Reinhar Koselleck organizados por Hans Ulrich Gumbrecht e Thamara de Oliveira Rodrigues.
《Uma潜在的时间哲学》一书的评论,由Hans Ulrich Gumbrecht和Thamara de Oliveira Rodrigues组织的Reinhar Koselleck的文本。
{"title":"Koselleck, o sentido da história e o tempo presente","authors":"R. Monteiro","doi":"10.5965/2175180313342021e0702","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0702","url":null,"abstract":"Resenha do livro Uma latente filosofia do tempo, com textos de Reinhar Koselleck organizados por Hans Ulrich Gumbrecht e Thamara de Oliveira Rodrigues.\u0000 ","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"60 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"78143984","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-22DOI: 10.5965/2175180313342021e0202
Fábio Py
A partir da História Política do Tempo Presente e da História Digital, o artigo destaca a atuação do Padre Paulo Ricardo, na construção de pautas político-religiosas que ajudaram na mobilização do projeto de extrema direita de Jair Bolsonaro até o poder. Ao considerar a noção de cristofascismo como uma “teologia do poder autoritário”, o texto destaca os materiais utilizados pelo perfil de Bolsonaro nas redes sociais que foram replicados do perfil do padre; para isso, se vale da noção de “trajetória” de Giovanni Levi para traçar os últimos anos da atividade de Paulo Ricardo. Nesse sentido, a produção digital das redes sociais do padre alimenta o que se qualifica como cristofascismo de Bolsonaro, com temas da guerra dos deuses promovida pelo Estado cujos efeitos são o desprezo à ciência e contrariedade à pluralidade democrática. Palavras-chave: Padre Paulo Ricardo; história política; história digital; cristofascismo.
{"title":"Padre Paulo Ricardo: trajetória política digital recente do agente ultracatólico do cristofascismo brasileiro","authors":"Fábio Py","doi":"10.5965/2175180313342021e0202","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0202","url":null,"abstract":"A partir da História Política do Tempo Presente e da História Digital, o artigo destaca a atuação do Padre Paulo Ricardo, na construção de pautas político-religiosas que ajudaram na mobilização do projeto de extrema direita de Jair Bolsonaro até o poder. Ao considerar a noção de cristofascismo como uma “teologia do poder autoritário”, o texto destaca os materiais utilizados pelo perfil de Bolsonaro nas redes sociais que foram replicados do perfil do padre; para isso, se vale da noção de “trajetória” de Giovanni Levi para traçar os últimos anos da atividade de Paulo Ricardo. Nesse sentido, a produção digital das redes sociais do padre alimenta o que se qualifica como cristofascismo de Bolsonaro, com temas da guerra dos deuses promovida pelo Estado cujos efeitos são o desprezo à ciência e contrariedade à pluralidade democrática. Palavras-chave: Padre Paulo Ricardo; história política; história digital; cristofascismo.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"52 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86160765","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-21DOI: 10.5965/2175180313342021e0308
J. Rodrigues
Já não é tão restrito o rol de abordagens dedicadas ao levante de 1932 em São Paulo. Surpreendentemente, entretanto, a violência que teve lugar neste conflito permaneceu distante dos holofotes. Mais do que isso. Ela foi suplantada por uma leitura edulcorada da insurreição, que ostenta as imagens da mobilização para a guerra e, simultaneamente, oculta as brutalidades e sofrimentos dos corpos. Este artigo, por conseguinte, valendo-se de perfis de combatentes mortos no confronto e de processos militares abertos para apurar crimes de guerra, problematiza as dimensões da violência física no levante paulista, as suas causas e significados. Dessa análise vem à tona outro lado da revolta: o das agressões brutais e até voluntárias, que, para além das circunstâncias “inevitáveis” da guerra, deitam raízes em conflitos e ódios antigos, arraigados entre brasileiros ao menos desde o começo da república. Palavras-chave: violência; “Revolução Constitucionalista”; 1932.
{"title":"Sob o mito da violência edulcorada: faces e raízes das hostilidades cometidas na revolta “constitucionalista” de 1932","authors":"J. Rodrigues","doi":"10.5965/2175180313342021e0308","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0308","url":null,"abstract":"Já não é tão restrito o rol de abordagens dedicadas ao levante de 1932 em São Paulo. Surpreendentemente, entretanto, a violência que teve lugar neste conflito permaneceu distante dos holofotes. Mais do que isso. Ela foi suplantada por uma leitura edulcorada da insurreição, que ostenta as imagens da mobilização para a guerra e, simultaneamente, oculta as brutalidades e sofrimentos dos corpos. Este artigo, por conseguinte, valendo-se de perfis de combatentes mortos no confronto e de processos militares abertos para apurar crimes de guerra, problematiza as dimensões da violência física no levante paulista, as suas causas e significados. Dessa análise vem à tona outro lado da revolta: o das agressões brutais e até voluntárias, que, para além das circunstâncias “inevitáveis” da guerra, deitam raízes em conflitos e ódios antigos, arraigados entre brasileiros ao menos desde o começo da república.\u0000Palavras-chave: violência; “Revolução Constitucionalista”; 1932.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75199398","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-18DOI: 10.5965/2175180313342021e0501
D. Freire
Objetiva-se analisar a construção de um passado disciplinar arquitetado por duas historiadoras da Universidade de São Paulo, Maria Odila Leite da Silva Dias e Maria de Lourdes Monaco Janotti. No início dos anos 1970, as duas acadêmicas escreveram suas teses de doutorado nas quais mobilizaram um passado oitocentista para temporalizar a historiografia brasileira, de modo que tais trabalhos serão aqui tomados como fontes de investigação. Como ocorreu essa temporalização pretérita? Partindo desta questão e analisando em conjunto aquelas duas produções, discute-se uma nacionalização e uma disciplinarização do passado da historiografia brasileira, destacando algumas questões de gênero relacionadas não só a estes dois pontos, como também no que toca a trajetória profissional das historiadoras. Palavras-chave: historiografia brasileira; anos 1970; passado disciplinar.
目的是分析由sao保罗大学的两位历史学家Maria Odila Leite da Silva Dias和Maria de Lourdes Monaco Janotti设计的学科过去的构建。在20世纪70年代早期,两位学者写了他们的博士论文,在这些论文中,他们调动了19世纪的过去来确定巴西史学的时间,因此这些作品将在这里作为研究的来源。这种过去的时间是如何发生的?从这个问题出发,结合对这两部作品的分析,讨论了巴西历史编纂的国有化和纪律化,突出了一些性别问题,不仅与这两点有关,而且与历史学家的职业生涯有关。关键词:巴西史学;1970年;过去的纪律。
{"title":"Duas historiadoras e dois historiadores: o passado disciplinar romântico da historiografia brasileira nos anos 1970","authors":"D. Freire","doi":"10.5965/2175180313342021e0501","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0501","url":null,"abstract":"Objetiva-se analisar a construção de um passado disciplinar arquitetado por duas historiadoras da Universidade de São Paulo, Maria Odila Leite da Silva Dias e Maria de Lourdes Monaco Janotti. No início dos anos 1970, as duas acadêmicas escreveram suas teses de doutorado nas quais mobilizaram um passado oitocentista para temporalizar a historiografia brasileira, de modo que tais trabalhos serão aqui tomados como fontes de investigação. Como ocorreu essa temporalização pretérita? Partindo desta questão e analisando em conjunto aquelas duas produções, discute-se uma nacionalização e uma disciplinarização do passado da historiografia brasileira, destacando algumas questões de gênero relacionadas não só a estes dois pontos, como também no que toca a trajetória profissional das historiadoras.\u0000Palavras-chave: historiografia brasileira; anos 1970; passado disciplinar.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"58 1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90151538","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-17DOI: 10.5965/2175180313342021e0307
Carla Simone Rodeghero, Vanderlei Machado
Este artigo analisa um conjunto de livros didáticos de História dos catálogos do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) de 2008 e de 2018, atentando para os modos como apresentam a participação de mulheres na luta armada no Brasil, entre 1968 e 1974. A razão de nos debruçarmos sobre o tema se justifica pelo lugar que a luta armada tem na história e na memória da ditadura brasileira, pela presença do tema nos livros analisados e, ainda, pela existência de pesquisas acadêmicas e publicações diversas sobre o protagonismo de mulheres nesses acontecimentos. O texto está organizado em três partes: na primeira, apresentamos o PNLEM, os livros didáticos a serem examinados e as resenhas feitas sobre eles nos Catálogos de 2008 e de 2018, como parte do processo de avaliação previsto no Programa; na segunda parte, exploramos os conteúdos dos livros selecionados; na terceira e última parte, dialogamos com a historiografia sobre mulheres na luta armada e sobre livro didático de História. Palavras-chave: livros didáticos de história; mulheres; ditadura; luta armada.
{"title":"Os livros didáticos e a participação de mulheres na luta armada no Brasil","authors":"Carla Simone Rodeghero, Vanderlei Machado","doi":"10.5965/2175180313342021e0307","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0307","url":null,"abstract":"Este artigo analisa um conjunto de livros didáticos de História dos catálogos do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) de 2008 e de 2018, atentando para os modos como apresentam a participação de mulheres na luta armada no Brasil, entre 1968 e 1974. A razão de nos debruçarmos sobre o tema se justifica pelo lugar que a luta armada tem na história e na memória da ditadura brasileira, pela presença do tema nos livros analisados e, ainda, pela existência de pesquisas acadêmicas e publicações diversas sobre o protagonismo de mulheres nesses acontecimentos. O texto está organizado em três partes: na primeira, apresentamos o PNLEM, os livros didáticos a serem examinados e as resenhas feitas sobre eles nos Catálogos de 2008 e de 2018, como parte do processo de avaliação previsto no Programa; na segunda parte, exploramos os conteúdos dos livros selecionados; na terceira e última parte, dialogamos com a historiografia sobre mulheres na luta armada e sobre livro didático de História.\u0000Palavras-chave: livros didáticos de história; mulheres; ditadura; luta armada.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"42 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-17","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"90944888","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-09DOI: 10.5965/2175180313342021e0306
Bernardo Buarque de Hollanda, V. Canale
O artigo debruça-se sobre o surgimento e os primeiros anos de uma inédita associação de torcidas organizadas do estado de São Paulo, a ATOESP, cuja vigência se deu no decorrer da década de 1970. Com base em entrevistas, em fontes hauridas da imprensa da época e no referencial da historiografia marxista inglesa, notadamente da obra de E. P. Thompson, examinam-se as condições de existência para a criação dessa entidade que emergiu no conjunto do futebol profissional paulista naquele período histórico, em plena ditadura civil-militar brasileira. Mostra-se de que maneira, a despeito da visão de senso-comum acerca das rivalidades inter-torcidas, as lideranças dos agrupamentos reunidos na Associação cultivavam uma proximidade, um diálogo e até relações de amizade que tornaram possível a sua conformação. Neste sentido, destaca-se a vivência social que extrapolava os domínios futebolísticos e se irrigava na participação dos líderes e de seus grupos na sociabilidade dos blocos e das escolas de samba do carnaval paulistano. Em seguida, descreve-se e analisa-se a pauta reivindicativa que, na segunda metade dos anos 1970, ensejou a convocação pela ATOESP de boicotes e de atos contra medidas adotadas pela Federação Paulista de Futebol, no tocante ao calendário esportivo e ao aumento do preço dos ingressos. Por fim, na parte principal do artigo, focam-se tanto as rixas crescentes que acontecem na base dos torcedores organizados, a partir de 1976 – o que inclui o uso de armas brancas nas dependências dos estádios –, quanto a interação conflituosa das torcidas com a Polícia Militar (PM). Se há necessidade de articulação dos representantes dessas agremiações com a PM na logística e na organização das partidas, a escalada de incidentes entre torcedores e policiais no final daquele decênio, tais como reportados pelos meios de comunicação e rememorados por entrevistados, deu a tônica unificadora para as ações coletivas da ATOESP até o início dos anos 1980, quando a redemocratização da vida civil se coloca no horizonte político nacional. Palavras-chave: história do futebol no Brasil; torcidas organizadas; jornalismo esportivo; associativismo torcedor; São Paulo; anos 1970.
{"title":"Por uma história do associativismo torcedor nos anos 1970: dinâmicas de rivalidade, amizade e emulação na formação da ATOESP – Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Paulo","authors":"Bernardo Buarque de Hollanda, V. Canale","doi":"10.5965/2175180313342021e0306","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0306","url":null,"abstract":"O artigo debruça-se sobre o surgimento e os primeiros anos de uma inédita associação de torcidas organizadas do estado de São Paulo, a ATOESP, cuja vigência se deu no decorrer da década de 1970. Com base em entrevistas, em fontes hauridas da imprensa da época e no referencial da historiografia marxista inglesa, notadamente da obra de E. P. Thompson, examinam-se as condições de existência para a criação dessa entidade que emergiu no conjunto do futebol profissional paulista naquele período histórico, em plena ditadura civil-militar brasileira. Mostra-se de que maneira, a despeito da visão de senso-comum acerca das rivalidades inter-torcidas, as lideranças dos agrupamentos reunidos na Associação cultivavam uma proximidade, um diálogo e até relações de amizade que tornaram possível a sua conformação. Neste sentido, destaca-se a vivência social que extrapolava os domínios futebolísticos e se irrigava na participação dos líderes e de seus grupos na sociabilidade dos blocos e das escolas de samba do carnaval paulistano. Em seguida, descreve-se e analisa-se a pauta reivindicativa que, na segunda metade dos anos 1970, ensejou a convocação pela ATOESP de boicotes e de atos contra medidas adotadas pela Federação Paulista de Futebol, no tocante ao calendário esportivo e ao aumento do preço dos ingressos. Por fim, na parte principal do artigo, focam-se tanto as rixas crescentes que acontecem na base dos torcedores organizados, a partir de 1976 – o que inclui o uso de armas brancas nas dependências dos estádios –, quanto a interação conflituosa das torcidas com a Polícia Militar (PM). Se há necessidade de articulação dos representantes dessas agremiações com a PM na logística e na organização das partidas, a escalada de incidentes entre torcedores e policiais no final daquele decênio, tais como reportados pelos meios de comunicação e rememorados por entrevistados, deu a tônica unificadora para as ações coletivas da ATOESP até o início dos anos 1980, quando a redemocratização da vida civil se coloca no horizonte político nacional.\u0000Palavras-chave: história do futebol no Brasil; torcidas organizadas; jornalismo esportivo; associativismo torcedor; São Paulo; anos 1970.","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82066875","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-12-07DOI: 10.5965/2175180313342021e0601
F. Penna, Silvia Vitorassi
{"title":"Movimento Escola Sem Partido e a escalada da direita no Brasil: entrevista com Fernando de Araújo Penna","authors":"F. Penna, Silvia Vitorassi","doi":"10.5965/2175180313342021e0601","DOIUrl":"https://doi.org/10.5965/2175180313342021e0601","url":null,"abstract":"","PeriodicalId":21251,"journal":{"name":"Revista Tempo e Argumento","volume":"100 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74944255","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}