Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13364
J. Á. Ferreira
Este artigo tem como objeto a pessoa de Frei Confaloni, um italiano-goiano que proclamou a Boa Nova como missionário e teve a coragem de denunciar, pelos pinceis, as desigualdades políticas e sociais. Sua meta era a defesa da justiça. Em nível metodológico, além da bibliografia teórica, buscou-se a leitura sociológica pelo modelo conflitual, para se entender a sua opção pelos descartados do interior brasileiro. Como pintor "novecentista” italiano, ele foi se transformando em alguém que se identificava com os marginalizados. Presbítero e pintor de referência, pôde atualizar textos bíblicos contemplando o rosto indígena, negro e campesino. No “aggiornamento” da Bíblia com a realidade, denunciou as torturas brasileiras. O Jesus bíblico tem o rosto dos sofridos brasileiros da base. Nas denúncias, expressava a esperança que vem de Deus. A hipótese o define, não como teólogo da libertação, mas como um missionário que, pelos pincéis, pode ser chamado de pintor/profeta da libertação.
{"title":"CONFALONI, O PROFETA QUE ANUNCIOU E DENUNCIOU PELOS PINCÉIS","authors":"J. Á. Ferreira","doi":"10.18224/cam.v21i2.13364","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13364","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objeto a pessoa de Frei Confaloni, um italiano-goiano que proclamou a Boa Nova como missionário e teve a coragem de denunciar, pelos pinceis, as desigualdades políticas e sociais. Sua meta era a defesa da justiça. Em nível metodológico, além da bibliografia teórica, buscou-se a leitura sociológica pelo modelo conflitual, para se entender a sua opção pelos descartados do interior brasileiro. Como pintor \"novecentista” italiano, ele foi se transformando em alguém que se identificava com os marginalizados. Presbítero e pintor de referência, pôde atualizar textos bíblicos contemplando o rosto indígena, negro e campesino. No “aggiornamento” da Bíblia com a realidade, denunciou as torturas brasileiras. O Jesus bíblico tem o rosto dos sofridos brasileiros da base. Nas denúncias, expressava a esperança que vem de Deus. A hipótese o define, não como teólogo da libertação, mas como um missionário que, pelos pincéis, pode ser chamado de pintor/profeta da libertação.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"13 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139343657","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13320
Susana Miró López
En el contexto actual secularizado las manifestaciones religiosas quedan circunscritas al ámbito personal. Este ocultamiento provoca una dificultad a la hora de encontrar un sentido a la existencia humana más allá del inmanente. Con este trabajo pretendemos, a través del relato Parker’s Back de la autora sureña Flannery O’Connor, mostrar el valor de la literatura y del arte contemporáneo como agentes catárticos de la sociedad. Ejemplificar la relación entre la estética y la experiencia religiosa. Analizar si la mística y la estética son las dos grandes vías para el encuentro de dos seres trascendentes: Dios y el ser humano, partícipe de la divinidad por la salvación de un Dios encarnado. Como resultado de la investigación se podrá probar que Belleza y Verdad se vinculan para desde las maneras tocar el misterio, expresión utilizada por Flannery O’Connor con la que pretende lanzar un mensaje de esperanza a la sociedad.
{"title":"EL CRISTO BIZANTINO TATUADO EN PARKER’S BACK: UNA EXPERINENCIA CATÁRTICA PARA EL PERSONAJE DE FLANNERY O’CONNOR","authors":"Susana Miró López","doi":"10.18224/cam.v21i2.13320","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13320","url":null,"abstract":"En el contexto actual secularizado las manifestaciones religiosas quedan circunscritas al ámbito personal. Este ocultamiento provoca una dificultad a la hora de encontrar un sentido a la existencia humana más allá del inmanente. Con este trabajo pretendemos, a través del relato Parker’s Back de la autora sureña Flannery O’Connor, mostrar el valor de la literatura y del arte contemporáneo como agentes catárticos de la sociedad. Ejemplificar la relación entre la estética y la experiencia religiosa. Analizar si la mística y la estética son las dos grandes vías para el encuentro de dos seres trascendentes: Dios y el ser humano, partícipe de la divinidad por la salvación de un Dios encarnado. Como resultado de la investigación se podrá probar que Belleza y Verdad se vinculan para desde las maneras tocar el misterio, expresión utilizada por Flannery O’Connor con la que pretende lanzar un mensaje de esperanza a la sociedad.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"118 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139344806","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13426
Claudia Danielle Andrade Ritz
Este artigo é parte integrante da pesquisa de doutorado que versa sobre o fenômeno dos sem religião. Objetivamos apresentar, por meio das contribuições dos participantes agnósticos, ateus e sem religião com crença, os dados relativos às preferências de lazer destes indivíduos. As preferências reverberam alguns traços identitários e indicam afeições. Consideramos a identidade como um processo dinâmico e parte integrante da (re)composição da memória dos indivíduos no tempo e no espaço. A metodologia utilizada foi mista, composta por referencial teórico e pesquisa de campo, realizada por questionário estruturado digital. A partir das contribuições das pessoas sem religião, concluímos que as atividades compreendidas no escopo da arte são privilegiadas por estes indivíduos. Em contraponto, foi verificada a ausência de menção à religião ou atividades religiosa dentre as preferências. Concluímos que há um processo de reconfiguração identitária e recomposição da memória religiosa, sugestiva de fragilização da herança religiosa. Outrossim, de acordo com os dados, observamos nas pessoas sem religião, indícios de individualização e desinstitucionalização na recepção e vivência da arte, similar ao processo notado no escopo da identificação religiosa.
{"title":"AGNÓSTICOS, ATEUS E SEM RELIGIÃO COM CRENÇA","authors":"Claudia Danielle Andrade Ritz","doi":"10.18224/cam.v21i2.13426","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13426","url":null,"abstract":"Este artigo é parte integrante da pesquisa de doutorado que versa sobre o fenômeno dos sem religião. Objetivamos apresentar, por meio das contribuições dos participantes agnósticos, ateus e sem religião com crença, os dados relativos às preferências de lazer destes indivíduos. As preferências reverberam alguns traços identitários e indicam afeições. Consideramos a identidade como um processo dinâmico e parte integrante da (re)composição da memória dos indivíduos no tempo e no espaço. A metodologia utilizada foi mista, composta por referencial teórico e pesquisa de campo, realizada por questionário estruturado digital. A partir das contribuições das pessoas sem religião, concluímos que as atividades compreendidas no escopo da arte são privilegiadas por estes indivíduos. Em contraponto, foi verificada a ausência de menção à religião ou atividades religiosa dentre as preferências. Concluímos que há um processo de reconfiguração identitária e recomposição da memória religiosa, sugestiva de fragilização da herança religiosa. Outrossim, de acordo com os dados, observamos nas pessoas sem religião, indícios de individualização e desinstitucionalização na recepção e vivência da arte, similar ao processo notado no escopo da identificação religiosa.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139345881","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13401
Arnaldo Érico Huff Júnior
O artigo pretende interpretar duas canções de Antonio Carlos Jobim, “Garota de Ipanema” (em parceria com Vinicius de Moraes) e “Sabiá” (em parceria com Chico Buarque), em diálogo com a teopoética de Rubem Alves. Aspectos melódicos, harmônicos, históricos e estético-poéticos da canção são, nesse sentido, interpretados e discutidos sob inspiração das noções alvesianas de beleza, saudade e sonho.
本文旨在通过与鲁本-阿尔维斯(Rubem Alves)的神学对话,诠释安东尼奥-卡洛斯-约宾(Antonio Carlos Jobim)的两首歌:《伊帕内玛的加洛塔》(与维尼修斯-德-莫赖斯合作)和《萨比亚》(与奇科-布阿克合作)。歌曲的旋律、和声、历史和美学诗学等方面在阿尔维斯的美、憧憬和梦想概念的启发下得到了诠释和讨论。
{"title":"ENTRE A SAUDADE E O SONHO","authors":"Arnaldo Érico Huff Júnior","doi":"10.18224/cam.v21i2.13401","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13401","url":null,"abstract":"O artigo pretende interpretar duas canções de Antonio Carlos Jobim, “Garota de Ipanema” (em parceria com Vinicius de Moraes) e “Sabiá” (em parceria com Chico Buarque), em diálogo com a teopoética de Rubem Alves. Aspectos melódicos, harmônicos, históricos e estético-poéticos da canção são, nesse sentido, interpretados e discutidos sob inspiração das noções alvesianas de beleza, saudade e sonho.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"23 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139346207","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13436
Daniel Rodrigues Ramos
Sob o título acima, empenha-se por refletir a convergência entre a poesia de Hölderlin e o pensamento de Heidegger. De modo algum, é uma reflexão afanada por inovação. Antes, é uma antiga via, de longo percurso já trilhado pelo pensador a partir de um encontro com a poesia do poeta suábio. Ao mesmo tempo, é via ainda aberta, com longo trecho ainda por se fazer. Se fosse uma trilha definitivamente finalizada, se não mais incitasse a colocar as mesmas questões filosóficas que ela reúne, porém, na tentativa de recolocá-las de modo cada vez mais originário, certamente, não seria aquilo que é: caminho em todo o tempo incitado por aquilo que se dá pensar, pelas questões mesmas. Em razão de permanecer estrada aberta, o título A poesia como experiência da (ausência) do divino é pretexto para o esforço de refazer, no pensamento, algumas pequenas trilhas e veredas da via na qual se convergem o pensar do pensador e o poetar do poeta. Quiçá, repercorrendo tais trilhas e veredas, já tão pisadas pelo pensador e inauguradas de modo único pelo poeta, conseguiremos, com muita modéstia, conduzi-las para novas paisagens.
{"title":"POESIA COMO EXPERIÊNCIA DA (AUSÊNCIA) DO DIVINO","authors":"Daniel Rodrigues Ramos","doi":"10.18224/cam.v21i2.13436","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13436","url":null,"abstract":"Sob o título acima, empenha-se por refletir a convergência entre a poesia de Hölderlin e o pensamento de Heidegger. De modo algum, é uma reflexão afanada por inovação. Antes, é uma antiga via, de longo percurso já trilhado pelo pensador a partir de um encontro com a poesia do poeta suábio. Ao mesmo tempo, é via ainda aberta, com longo trecho ainda por se fazer. Se fosse uma trilha definitivamente finalizada, se não mais incitasse a colocar as mesmas questões filosóficas que ela reúne, porém, na tentativa de recolocá-las de modo cada vez mais originário, certamente, não seria aquilo que é: caminho em todo o tempo incitado por aquilo que se dá pensar, pelas questões mesmas. Em razão de permanecer estrada aberta, o título A poesia como experiência da (ausência) do divino é pretexto para o esforço de refazer, no pensamento, algumas pequenas trilhas e veredas da via na qual se convergem o pensar do pensador e o poetar do poeta. Quiçá, repercorrendo tais trilhas e veredas, já tão pisadas pelo pensador e inauguradas de modo único pelo poeta, conseguiremos, com muita modéstia, conduzi-las para novas paisagens.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"30 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139343865","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.12990
Ivan Kiper Malacarne, J. Adam
O presente texto analisa a série televisiva Expresso do Amanhã (2020) de acordo com os conceitos de modernidade líquida, tratado pelo sociólogo polonês Sigmunt Bauman, de servidão voluntária, elaborado pelo filósofo francês Étienne de La Boétie, em aproximação ao fenômeno do fundamentalismo. O caminho metodológico seguido será através das reflexões a respeito da religião vivida no rastreio do fenômeno religioso contemporâneo junto à Teologia Prática. A tese proposta é a de que o capitalismo, representado pelo trem e pelo Sr. Wilford, tornou-se hegemônico e é a verdadeira e única entidade religiosa “católica”, num mundo vazio e congelado de significado, onde sobreviver está vinculado ao consumo. Entretanto, há esperança pelo cumprimento da promessa de vida fora do trem, do início de um novo mundo, um “Novo Éden”, ou seja, sair dessa lógica e tentar algo novo, apesar do risco de gestar novos problemas e surgir novos “Wilford’s”.
本文根据波兰社会学家西格蒙特-鲍曼(Sigmunt Bauman)提出的 "流动的现代性"(liquid modernity)概念和法国哲学家艾蒂安-德-拉伯蒂(Étienne de La Boétie)提出的 "自愿奴役"(voluntary servitude)概念,对电视连续剧《明日快车》(2020)进行了分析,以探讨原教旨主义现象。在方法论上,将通过对生活宗教的反思,用实践神学追溯当代宗教现象。提出的论点是,在一个意义空洞和凝固、生存与消费挂钩的世界中,以火车和威尔福德先生为代表的资本主义已成为霸权,是真正的、唯一的 "天主教 "宗教实体。然而,火车之外的生活、一个新世界的开端、一个 "新伊甸园 "的承诺仍有实现的希望,换句话说,摆脱这种逻辑,尝试新的东西,尽管有可能产生新的问题和新的 "威尔福德"。
{"title":"EXPRESSO DO AMANHÃ","authors":"Ivan Kiper Malacarne, J. Adam","doi":"10.18224/cam.v21i2.12990","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.12990","url":null,"abstract":"O presente texto analisa a série televisiva Expresso do Amanhã (2020) de acordo com os conceitos de modernidade líquida, tratado pelo sociólogo polonês Sigmunt Bauman, de servidão voluntária, elaborado pelo filósofo francês Étienne de La Boétie, em aproximação ao fenômeno do fundamentalismo. O caminho metodológico seguido será através das reflexões a respeito da religião vivida no rastreio do fenômeno religioso contemporâneo junto à Teologia Prática. A tese proposta é a de que o capitalismo, representado pelo trem e pelo Sr. Wilford, tornou-se hegemônico e é a verdadeira e única entidade religiosa “católica”, num mundo vazio e congelado de significado, onde sobreviver está vinculado ao consumo. Entretanto, há esperança pelo cumprimento da promessa de vida fora do trem, do início de um novo mundo, um “Novo Éden”, ou seja, sair dessa lógica e tentar algo novo, apesar do risco de gestar novos problemas e surgir novos “Wilford’s”.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"36 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139346012","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13342
F. Rodrigues
Neste artigo apresentaremos como a cidade e a memória abriram possibilidades de socializações com as tribos urbanas e diversos grupos sociais. Nossa hipótese procurou identificar se a cidade poderia fomentar algum tipo de espiritualidade não religiosa na sociabilidade dos/as roqueiros/as sem religião que estão nas tribos urbanas headbangers em Belo Horizonte. A metodologia proposta ocorreu com a revisão bibliográfica, tendo como principal teórico o sociólogo francês Michel Maffesoli em diálogo com outros autores. Embora, haja para a maioria dos participantes da pesquisa uma espiritualidade não religiosa na solidariedade, que é gerada pela música rock, pelo heavy metal e seus subgêneros, e também pela cidade, entre outros fatores. Percebemos que isto não é uma unanimidade, devido à rejeição a qualquer manifestação religiosa ou espiritual dentro desse grupo.
{"title":"CIDADE E A MEMÓRIA NA CONSTRUÇÃO DA ESPIRITUALIDADE NÃO RELIGIOSA DOS/AS ROQUEIROS/AS SEM RELIGIÃO","authors":"F. Rodrigues","doi":"10.18224/cam.v21i2.13342","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13342","url":null,"abstract":"Neste artigo apresentaremos como a cidade e a memória abriram possibilidades de socializações com as tribos urbanas e diversos grupos sociais. Nossa hipótese procurou identificar se a cidade poderia fomentar algum tipo de espiritualidade não religiosa na sociabilidade dos/as roqueiros/as sem religião que estão nas tribos urbanas headbangers em Belo Horizonte. A metodologia proposta ocorreu com a revisão bibliográfica, tendo como principal teórico o sociólogo francês Michel Maffesoli em diálogo com outros autores. Embora, haja para a maioria dos participantes da pesquisa uma espiritualidade não religiosa na solidariedade, que é gerada pela música rock, pelo heavy metal e seus subgêneros, e também pela cidade, entre outros fatores. Percebemos que isto não é uma unanimidade, devido à rejeição a qualquer manifestação religiosa ou espiritual dentro desse grupo.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"158 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139344985","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13379
José Reinaldo Felipe Martins Filho
O encontro entre arte e religião é bastante conhecido e se expressa de diferentes maneiras. A religião, como tema radicalmente humano, interpela o/a artista, que responde com criatividade, mobilizando seu espírito. O fazer artístico também é, por isso, exercício espiritual. Esse é o campo em que descobrimos Cora Coralina, artista goiana que soube ler a cultura e o mundo ao seu redor e traduzi-lo em poesia. Seus textos exalam espiritualidade, religiosa ou não, o que nos obriga a reconhecê-la como uma autêntica mística de nosso tempo.
{"title":"MÍSTICA E ESPIRITUALIDADE VIVENCIAL NA LITERATURA DE CORA CORALINA","authors":"José Reinaldo Felipe Martins Filho","doi":"10.18224/cam.v21i2.13379","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13379","url":null,"abstract":"O encontro entre arte e religião é bastante conhecido e se expressa de diferentes maneiras. A religião, como tema radicalmente humano, interpela o/a artista, que responde com criatividade, mobilizando seu espírito. O fazer artístico também é, por isso, exercício espiritual. Esse é o campo em que descobrimos Cora Coralina, artista goiana que soube ler a cultura e o mundo ao seu redor e traduzi-lo em poesia. Seus textos exalam espiritualidade, religiosa ou não, o que nos obriga a reconhecê-la como uma autêntica mística de nosso tempo.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"39 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139345823","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13400
Costantino Esposito
Il titolo di questo mio intervento può essere inteso in due modi diversi ma complementari: esso si riferisce in primo luogo (secondo una più immediata comprensione) a quelle condizioni dell’esperienza e a quei fattori della soggettività umana che ci permettono di giudicare qualcosa come “bella”, o più in generale ci fanno conoscere la realtà della bellezza. Ma in secondo luogo il titolo si riferisce a ciò che la bellezza stessa ci permette di conoscere, o meglio quella specifica conoscenza della realtà – di noi stessi e del mondo – che acquisiamo grazie alla bellezza. Tutto il problema della bellezza nella nostra epoca può essere sintetizatto nel fatto che i due sensi di questo titolo sembrano essere ormai definitivamente divaricati l’uno rispetto all’altro. Di modo che nell’esperienza soggettiva del bello (in quello che da Kant in poi chiamiamo il “gusto” del bello) si indebolisce, fino a perdersi, ogni pretesa di conoscenza; e a sua volta la conoscenza oggettiva delle cose si identifica progressivamente con la loro misurabilità e la loro costruibilità. Per questo vale la pena riaprire una questione che sembrerebbe essere già stata risolta e archiviata, vale a dire: qual è la dimensione conoscitiva del bello? Ci permette esso di allargare la nostra conoscenza del mondo e di noi stessi o dev’essere confinata all’interno di un sentimento soggettivo?
{"title":"COSA CI FA CONOSCERE LA BELLEZZA","authors":"Costantino Esposito","doi":"10.18224/cam.v21i2.13400","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13400","url":null,"abstract":"Il titolo di questo mio intervento può essere inteso in due modi diversi ma complementari: esso si riferisce in primo luogo (secondo una più immediata comprensione) a quelle condizioni dell’esperienza e a quei fattori della soggettività umana che ci permettono di giudicare qualcosa come “bella”, o più in generale ci fanno conoscere la realtà della bellezza. Ma in secondo luogo il titolo si riferisce a ciò che la bellezza stessa ci permette di conoscere, o meglio quella specifica conoscenza della realtà – di noi stessi e del mondo – che acquisiamo grazie alla bellezza. Tutto il problema della bellezza nella nostra epoca può essere sintetizatto nel fatto che i due sensi di questo titolo sembrano essere ormai definitivamente divaricati l’uno rispetto all’altro. Di modo che nell’esperienza soggettiva del bello (in quello che da Kant in poi chiamiamo il “gusto” del bello) si indebolisce, fino a perdersi, ogni pretesa di conoscenza; e a sua volta la conoscenza oggettiva delle cose si identifica progressivamente con la loro misurabilità e la loro costruibilità. Per questo vale la pena riaprire una questione che sembrerebbe essere già stata risolta e archiviata, vale a dire: qual è la dimensione conoscitiva del bello? Ci permette esso di allargare la nostra conoscenza del mondo e di noi stessi o dev’essere confinata all’interno di un sentimento soggettivo?","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"58 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139345195","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-09-01DOI: 10.18224/cam.v21i2.13424
M. R. Saldanha, Júlio Cézar Adam, Ruben Marcelino Bento da Silva
Utilizando a hermenêutica da religião vivida, o artigo analisa a representação dos mortos-vivos na série “The Last of Us” (HBO max) e explora alguns elementos teológicos presentes na obra. A série retrata um mundo pós-apocalíptico no qual uma parte considerável da humanidade foi infectada por um fungo parasita chamado Cordyceps. A obra aborda temas como medo, natureza humana, moralidade, paternidade e perda, explorando a relação entre os personagens principais, Joel e Ellie. Trataremos da representação dos mortos-vivos na cultura pop, incluindo a série, buscando entender como tal representação reflete a ansiedade em relação à mortalidade e à perda de controle diante de uma infestação global e, de modo mais específico, a própria desumanização. O artigo também explora o potencial temático relacionado à religião na construção dos mortos-vivos, como a materialização do caos e da antivida, além do caráter redentor e messiânico dos personagens Ellie e Joel. A ambiguidade da construção ética e os limites da interpretação cristologica da personagem Ellie são discutidas em relação à interpretação das ações de Ellie e os limites da sua liberdade.
{"title":"MORTOS-VIVOS E A DESUMANIZAÇÃO","authors":"M. R. Saldanha, Júlio Cézar Adam, Ruben Marcelino Bento da Silva","doi":"10.18224/cam.v21i2.13424","DOIUrl":"https://doi.org/10.18224/cam.v21i2.13424","url":null,"abstract":"Utilizando a hermenêutica da religião vivida, o artigo analisa a representação dos mortos-vivos na série “The Last of Us” (HBO max) e explora alguns elementos teológicos presentes na obra. A série retrata um mundo pós-apocalíptico no qual uma parte considerável da humanidade foi infectada por um fungo parasita chamado Cordyceps. A obra aborda temas como medo, natureza humana, moralidade, paternidade e perda, explorando a relação entre os personagens principais, Joel e Ellie. Trataremos da representação dos mortos-vivos na cultura pop, incluindo a série, buscando entender como tal representação reflete a ansiedade em relação à mortalidade e à perda de controle diante de uma infestação global e, de modo mais específico, a própria desumanização. O artigo também explora o potencial temático relacionado à religião na construção dos mortos-vivos, como a materialização do caos e da antivida, além do caráter redentor e messiânico dos personagens Ellie e Joel. A ambiguidade da construção ética e os limites da interpretação cristologica da personagem Ellie são discutidas em relação à interpretação das ações de Ellie e os limites da sua liberdade.","PeriodicalId":282717,"journal":{"name":"Revista Caminhos - Revista de Ciências da Religião","volume":"49 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-09-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"139345893","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}