2020 não é um ano, é um hiato. Gravitamos na essencialidade do global que caracteriza a pandemia do novo coronavírus. Como disse o filósofo italiano Roberto Esposito1, nenhuma grande pandemia passa sem provocar mudanças profundas nas sociedades. E, nessa que estamos vivendo, há o fato inédito e inegável da globalidade. Segundo ele: “é o primeiro evento, ainda mais que as guerras mundiais, realmente global”. Compartilhamos com o resto do mundo o que o filósofo diz ser “um princípio trágico de igualdade porque todos podem ser atingidos pelo vírus”. No entanto, a reação, em princípio, tem sido diferente de lugar para lugar. Em alguns locais, elaborou-se uma “política feita em nome da vida”. Em outros — e conhecemos bem um desses — firmou-se uma política “que faz da morte de alguns a condição de vida de outros”. 2020 é o ano que nos surpreendeu com o trabalho remoto, perdurado, intransigente e inegociável. E estávamos tão acostumados à presença, a compartilhar voz, lugar, espaço e tempo. De repente, apenas assim, isso deixa de ser. Passamos a um outro tipo de compartilhamento determinado pelas possibilidades tecnológicas que se fundamentam, quase que essencialmente, no uso das redes sociais e nos dispositivos que as possibilitam. Do lugar onde nos encontrávamos, passamos a sentir como se o mundo inteiro só vivesse nessas redes. Em pouco tempo, estávamos saturados de informações — corretas e incorretas, justas e injustas — de crônicas, análises, levantamentos, ponderações, notícias, em palavras, escritas ou faladas, de humor e de escatologia. No entanto, continuávamos carentes de conteúdos que nos explicassem o tempo presente. Ainda continuamos e precisamos de palavras que possam nos levar para um horizonte de melhores expectativas. No entanto, sabíamos que precisávamos agir e seguir. Não importa o resultado. Ou melhor, o único resultado que importa, por ora, é continuar.
{"title":"2020: O TEMPO","authors":"F. Michelon","doi":"10.15210/ee.v26i1.20303","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.20303","url":null,"abstract":"2020 não é um ano, é um hiato. Gravitamos na essencialidade do global que caracteriza a pandemia do novo coronavírus. Como disse o filósofo italiano Roberto Esposito1, nenhuma grande pandemia passa sem provocar mudanças profundas nas sociedades. E, nessa que estamos vivendo, há o fato inédito e inegável da globalidade. Segundo ele: “é o primeiro evento, ainda mais que as guerras mundiais, realmente global”. Compartilhamos com o resto do mundo o que o filósofo diz ser “um princípio trágico de igualdade porque todos podem ser atingidos pelo vírus”. No entanto, a reação, em princípio, tem sido diferente de lugar para lugar. Em alguns locais, elaborou-se uma “política feita em nome da vida”. Em outros — e conhecemos bem um desses — firmou-se uma política “que faz da morte de alguns a condição de vida de outros”. 2020 é o ano que nos surpreendeu com o trabalho remoto, perdurado, intransigente e inegociável. E estávamos tão acostumados à presença, a compartilhar voz, lugar, espaço e tempo. De repente, apenas assim, isso deixa de ser. Passamos a um outro tipo de compartilhamento determinado pelas possibilidades tecnológicas que se fundamentam, quase que essencialmente, no uso das redes sociais e nos dispositivos que as possibilitam. Do lugar onde nos encontrávamos, passamos a sentir como se o mundo inteiro só vivesse nessas redes. Em pouco tempo, estávamos saturados de informações — corretas e incorretas, justas e injustas — de crônicas, análises, levantamentos, ponderações, notícias, em palavras, escritas ou faladas, de humor e de escatologia. No entanto, continuávamos carentes de conteúdos que nos explicassem o tempo presente. Ainda continuamos e precisamos de palavras que possam nos levar para um horizonte de melhores expectativas. No entanto, sabíamos que precisávamos agir e seguir. Não importa o resultado. Ou melhor, o único resultado que importa, por ora, é continuar.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"124470608","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Martha D’Angelo, Amanda Petrini Bini, J. Nascimento, A. Lemos
As condições de trabalho, que envolvem desde aspectos relacionados ao posto de trabalho até as relações interpessoais, impactam diretamente nos índices de afastamento, acidentes de trabalho e na produtividade. Dessa forma, programas de promoção da saúde no ambiente de trabalho têm ganhado importância. Com o surgimento da pandemia de COVID-19 e a transferência do trabalho para o ambiente de casa, foi notória a importância do cuidado com a saúde do trabalhador também nesse contexto. A estrutura do Projeto de Extensão At Work - Cuidando da Saúde do Trabalhador, o qual objetiva promover um programa continuado de atenção à saúde do trabalhador e oportunizar vivências na área de Fisioterapia na Saúde do Trabalhador aos acadêmicos, foi desafiada pela reinvenção das atividades para dar suporte aos participantes do projeto. Assim, o objetivo deste relatório é descrever as ações realizadas durante a pandemia, a percepção dos participantes sobre as mudanças nas rotinas laborais e de estudos, e verificar se as atividades desenvolvidas pelo projeto auxiliaram na sua saúde. As ações iniciaram em março de 2020 e acontecem até o momento. Em julho, aplicou-se um questionário para avaliação da percepção dos participantes sobre os benefícios do projeto para sua saúde. As atividades, anteriormente presenciais, passaram a ser desenvolvidas por aplicativo de mensagens e encontros virtuais. As adaptações realizadas possibilitaram dar continuidade aos objetivos do projeto, além de manter a troca de experiências entre os envolvidos. Os trabalhadores e discentes referiram que a participação no projeto influenciou positivamente sua saúde física e mental.
{"title":"ATENÇÃO À SAÚDE DO TRABALHADOR DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Martha D’Angelo, Amanda Petrini Bini, J. Nascimento, A. Lemos","doi":"10.15210/ee.v26i1.19635","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19635","url":null,"abstract":"As condições de trabalho, que envolvem desde aspectos relacionados ao posto de trabalho até as relações interpessoais, impactam diretamente nos índices de afastamento, acidentes de trabalho e na produtividade. Dessa forma, programas de promoção da saúde no ambiente de trabalho têm ganhado importância. Com o surgimento da pandemia de COVID-19 e a transferência do trabalho para o ambiente de casa, foi notória a importância do cuidado com a saúde do trabalhador também nesse contexto. A estrutura do Projeto de Extensão At Work - Cuidando da Saúde do Trabalhador, o qual objetiva promover um programa continuado de atenção à saúde do trabalhador e oportunizar vivências na área de Fisioterapia na Saúde do Trabalhador aos acadêmicos, foi desafiada pela reinvenção das atividades para dar suporte aos participantes do projeto. Assim, o objetivo deste relatório é descrever as ações realizadas durante a pandemia, a percepção dos participantes sobre as mudanças nas rotinas laborais e de estudos, e verificar se as atividades desenvolvidas pelo projeto auxiliaram na sua saúde. As ações iniciaram em março de 2020 e acontecem até o momento. Em julho, aplicou-se um questionário para avaliação da percepção dos participantes sobre os benefícios do projeto para sua saúde. As atividades, anteriormente presenciais, passaram a ser desenvolvidas por aplicativo de mensagens e encontros virtuais. As adaptações realizadas possibilitaram dar continuidade aos objetivos do projeto, além de manter a troca de experiências entre os envolvidos. Os trabalhadores e discentes referiram que a participação no projeto influenciou positivamente sua saúde física e mental.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"33 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121343003","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
R. Castro, Luiza Seffrin Von Muhlen, R. S. Carvalho, Z. Wanghon
Em poucos meses desde o relato do primeiro caso da COVID-19 na China, o mundo está em alerta. No Brasil foi atingida a triste marca de 135.793 mortos e 4.495.183 acometidos pela COVID-19. Esse contexto atingiu profundamente a sociedade, impondo novas formas de nos relacionarmos. Na vida universitária não tem sido diferente. O desenvolvimento das ações de extensão tem sido resultado de criatividade aliada a necessidade de continuar contribuindo com a sociedade. Este artigo relata o percurso de um projeto de extensão durante os primeiros meses da epidemia na cidade de Florianópolis. O Projeto de extensão tem como objetivo potencializar as ações do PSE nos municípios parceiros. Com a suspensão das atividades presenciais de ensino no estado surgiu a necessidade de repensar as ações a partir de novas estratégias. Uma das primeiras estratégias foi a formação da equipe para o desenvolvimento de materiais educativos em saúde utilizando como veículo as redes sociais. Uma segunda frente foi apoiar a gestão de municípios para a reorganização da atenção em saúde bucal, levando em consideração as recomendações das instituições mundiais de saúde, as normas técnicas vigentes em nosso país, bem como as melhores evidências científicas. Por fim, iniciou-se juntamente aos municípios o planejamento de ações possíveis no âmbito do PSE, levando em consideração os diferentes contextos e buscando a continuidade das ações de promoção e de educação em saúde.
{"title":"POSSIBILIDADES EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DE APOIO AO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA FRENTE AO CONTEXTO DA COVID-19","authors":"R. Castro, Luiza Seffrin Von Muhlen, R. S. Carvalho, Z. Wanghon","doi":"10.15210/ee.v26i1.19687","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19687","url":null,"abstract":"Em poucos meses desde o relato do primeiro caso da COVID-19 na China, o mundo está em alerta. No Brasil foi atingida a triste marca de 135.793 mortos e 4.495.183 acometidos pela COVID-19. Esse contexto atingiu profundamente a sociedade, impondo novas formas de nos relacionarmos. Na vida universitária não tem sido diferente. O desenvolvimento das ações de extensão tem sido resultado de criatividade aliada a necessidade de continuar contribuindo com a sociedade. Este artigo relata o percurso de um projeto de extensão durante os primeiros meses da epidemia na cidade de Florianópolis. O Projeto de extensão tem como objetivo potencializar as ações do PSE nos municípios parceiros. Com a suspensão das atividades presenciais de ensino no estado surgiu a necessidade de repensar as ações a partir de novas estratégias. Uma das primeiras estratégias foi a formação da equipe para o desenvolvimento de materiais educativos em saúde utilizando como veículo as redes sociais. Uma segunda frente foi apoiar a gestão de municípios para a reorganização da atenção em saúde bucal, levando em consideração as recomendações das instituições mundiais de saúde, as normas técnicas vigentes em nosso país, bem como as melhores evidências científicas. Por fim, iniciou-se juntamente aos municípios o planejamento de ações possíveis no âmbito do PSE, levando em consideração os diferentes contextos e buscando a continuidade das ações de promoção e de educação em saúde.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131198927","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Carine Dalhl Corcini, F. R. Mendonça, Marina Zanin, E. R. Komninou, Antonio Sergio Varela Junior
Diante da pandemia pela COVID-19 o distanciamento físico vem sendo adotado como principal medida de prevenção e combate ao novo coronavírus. No ambiente acadêmico, aulas presenciais foram suspensas e a maioria das atividades passaram a ser executadas à distância. Neste novo contexto social, em que muitas pessoas se viram isoladas e envolvidas por sentimentos de solidão, medo e incertezas, a extensão universitária se remodelou e se tornou ainda mais importante, passando a ter um papel que vai além da transmissão do conhecimento para a comunidade: o de reunir pessoas e proporcionar sua interação em torno de um assunto de interesse comum, minimizando os sentimentos negativos que tem acompanhado o isolamento. O presente relato tem o objetivo discorrer sobre a realização das ações realizadas pelo projeto RepPets da Faculdade de Veterinária da UFPel que tem reunido semanalmente a comunidade de médicos veterinários e estudantes de medicina veterinária para palestras com foco nas áreas de biotécnicas de reprodução, obstetrícia e neonatologia de cães e gatos durante a pandemia. De maio a setembro de 2020, o grupo realizou dezoito palestras, com uma média de setenta ouvintes por palestra, mantendo conectadas mais de 1.250 pessoas, com a participação de quarenta e quatro instituições. A experiência ampliou o alcance da informação transmitida pelo grupo, sua interlocução com outras instituições e a comunidade e foi considerada positiva pelos integrantes do projeto e pelos participantes, que manifestaram alto índice de satisfação com os encontros realizados.
{"title":"INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE DE MÉDICOS VETERINÁRIOS POR MEIO DA EXTENSÃO EM TEMPOS DE DISTANCIAMENTO FÍSICO DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19","authors":"Carine Dalhl Corcini, F. R. Mendonça, Marina Zanin, E. R. Komninou, Antonio Sergio Varela Junior","doi":"10.15210/ee.v26i1.19676","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19676","url":null,"abstract":"Diante da pandemia pela COVID-19 o distanciamento físico vem sendo adotado como principal medida de prevenção e combate ao novo coronavírus. No ambiente acadêmico, aulas presenciais foram suspensas e a maioria das atividades passaram a ser executadas à distância. Neste novo contexto social, em que muitas pessoas se viram isoladas e envolvidas por sentimentos de solidão, medo e incertezas, a extensão universitária se remodelou e se tornou ainda mais importante, passando a ter um papel que vai além da transmissão do conhecimento para a comunidade: o de reunir pessoas e proporcionar sua interação em torno de um assunto de interesse comum, minimizando os sentimentos negativos que tem acompanhado o isolamento. O presente relato tem o objetivo discorrer sobre a realização das ações realizadas pelo projeto RepPets da Faculdade de Veterinária da UFPel que tem reunido semanalmente a comunidade de médicos veterinários e estudantes de medicina veterinária para palestras com foco nas áreas de biotécnicas de reprodução, obstetrícia e neonatologia de cães e gatos durante a pandemia. De maio a setembro de 2020, o grupo realizou dezoito palestras, com uma média de setenta ouvintes por palestra, mantendo conectadas mais de 1.250 pessoas, com a participação de quarenta e quatro instituições. A experiência ampliou o alcance da informação transmitida pelo grupo, sua interlocução com outras instituições e a comunidade e foi considerada positiva pelos integrantes do projeto e pelos participantes, que manifestaram alto índice de satisfação com os encontros realizados.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134486855","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
C. Rosa, Edgar Luís da Silva, Caroline Xavier Grala, Maurício Andrade Bilhalva, Caroline Castagnara Alves, Antônio Gonçalves de Mello Junior
O projeto de extensão intitulado “Dermatovet: Serviço em dermatologia veterinária, na área de abrangência da UFPel” (DermatoVet UFPel), teve início no primeiro semestre de 2018 e surgiu como uma necessidade atual na medicina veterinária, tendo em vista que as especialidades estão em ascensão. O projeto visa realizar atendimento especializado em dermatologia veterinária para a comunidade que utiliza os serviços do Hospital de Clínicas Veterinária da UFPEL (HCV/UFPel). Dessa forma, o objetivo do trabalho foi descrever as atividades do projeto DermatoVet UFPel, expondo as mudanças necessárias para se manter o trabalho extensionista em momentos de isolamento social. As atividades de extensão promovidas pelo grupo, envolviam o atendimento semanal especializado em dermatologia para a comunidade externa. Com a suspensão de atividades acadêmicas, as ações de extensão se transformaram, passando a utilizar as mídias sociais do projeto. De abril de 2018 até agosto de 2019 haviam sido realizados um total de quarenta e seis atendimentos clínicos, sendo de quarenta e três cães e três gatos. O Instagram do projeto possui 787 seguidores e no Facebook 135 curtidas, ambas em crescimento constante. A primeira publicação deste novo período, obteve um alcance de 262 pessoas no Instagram e vinte e três no Facebook. Em contraste, a última publicação alcançou 620 pessoas no Instagram e 108 no Facebook, demonstrando o engajamento das páginas, e indicando que o conteúdo está alcançando um maior público. Em nossos resultados parciais, podemos observar o crescimento de nossas redes sociais, refletindo em informações mais disseminadas e que consequentemente levarão a maior instrução aos tutores de cães e gatos.
{"title":"AÇÕES EXTENSIONISTAS EM DERMATOLOGIA VETERINÁRIA: PROMOÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL","authors":"C. Rosa, Edgar Luís da Silva, Caroline Xavier Grala, Maurício Andrade Bilhalva, Caroline Castagnara Alves, Antônio Gonçalves de Mello Junior","doi":"10.15210/ee.v26i1.19713","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19713","url":null,"abstract":"O projeto de extensão intitulado “Dermatovet: Serviço em dermatologia veterinária, na área de abrangência da UFPel” (DermatoVet UFPel), teve início no primeiro semestre de 2018 e surgiu como uma necessidade atual na medicina veterinária, tendo em vista que as especialidades estão em ascensão. O projeto visa realizar atendimento especializado em dermatologia veterinária para a comunidade que utiliza os serviços do Hospital de Clínicas Veterinária da UFPEL (HCV/UFPel). Dessa forma, o objetivo do trabalho foi descrever as atividades do projeto DermatoVet UFPel, expondo as mudanças necessárias para se manter o trabalho extensionista em momentos de isolamento social. As atividades de extensão promovidas pelo grupo, envolviam o atendimento semanal especializado em dermatologia para a comunidade externa. Com a suspensão de atividades acadêmicas, as ações de extensão se transformaram, passando a utilizar as mídias sociais do projeto. De abril de 2018 até agosto de 2019 haviam sido realizados um total de quarenta e seis atendimentos clínicos, sendo de quarenta e três cães e três gatos. O Instagram do projeto possui 787 seguidores e no Facebook 135 curtidas, ambas em crescimento constante. A primeira publicação deste novo período, obteve um alcance de 262 pessoas no Instagram e vinte e três no Facebook. Em contraste, a última publicação alcançou 620 pessoas no Instagram e 108 no Facebook, demonstrando o engajamento das páginas, e indicando que o conteúdo está alcançando um maior público. Em nossos resultados parciais, podemos observar o crescimento de nossas redes sociais, refletindo em informações mais disseminadas e que consequentemente levarão a maior instrução aos tutores de cães e gatos.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"14 3","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134413304","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Márcia Cardoso, Carolina Pacheco Ferreira, Cristina Martins Da Silva, Gabriela De Melo Medeiros, Geovana Pacheco, Rebeca Maldonado Vargas
A pandemia de COVID-19 fez com que o distanciamento físico fosse necessário, visando à diminuição da propagação da doença e, como consequência, as universidades tiveram que interromper as aulas presenciais e as atuações dos projetos de extensão. Durante esse período, as redes sociais tornaram-se uma possibilidade de aproximação dos profissionais de saúde e pacientes de um projeto de extensão de atendimento de crianças e adolescentes com Fissuras Labiopalatinas em um ambulatório de especialidades do Sistema Único de Saúde em um Hospital Pediátrico no sul do país. A área temática do projeto foi saúde. Realizou-se um relatório descritivo de caráter qualitativo sobre as experiências dos acadêmicos de graduação e pós-graduação com o uso das redes sociais como uma alternativa de conteúdo informativo sobre o tema, durante este período. Foram realizadas postagens organizadas pelos integrantes do projeto, pautadas por evidências científicas, com orientações de grande importância ao público atendido e apresentação de produções científicas do grupo. Dessa forma, ampliou-se o acesso à promoção, prevenção e reabilitação do público alvo do projeto de extensão.
{"title":"UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS EM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19","authors":"Márcia Cardoso, Carolina Pacheco Ferreira, Cristina Martins Da Silva, Gabriela De Melo Medeiros, Geovana Pacheco, Rebeca Maldonado Vargas","doi":"10.15210/ee.v26i1.19640","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19640","url":null,"abstract":"A pandemia de COVID-19 fez com que o distanciamento físico fosse necessário, visando à diminuição da propagação da doença e, como consequência, as universidades tiveram que interromper as aulas presenciais e as atuações dos projetos de extensão. Durante esse período, as redes sociais tornaram-se uma possibilidade de aproximação dos profissionais de saúde e pacientes de um projeto de extensão de atendimento de crianças e adolescentes com Fissuras Labiopalatinas em um ambulatório de especialidades do Sistema Único de Saúde em um Hospital Pediátrico no sul do país. A área temática do projeto foi saúde. Realizou-se um relatório descritivo de caráter qualitativo sobre as experiências dos acadêmicos de graduação e pós-graduação com o uso das redes sociais como uma alternativa de conteúdo informativo sobre o tema, durante este período. Foram realizadas postagens organizadas pelos integrantes do projeto, pautadas por evidências científicas, com orientações de grande importância ao público atendido e apresentação de produções científicas do grupo. Dessa forma, ampliou-se o acesso à promoção, prevenção e reabilitação do público alvo do projeto de extensão.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121044542","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
S. Lorandi, Gabriele Maria Da Silva Loss, Shimene Torve Malta, Vagner Luiz Graeff Filho, Victória Amaral Dos Santos, C. Iserhard
A dimensão reflexiva da prática extensionista é essencial para avaliar o trabalho desenvolvido junto à comunidade. A extensão universitária atua na mediação do diálogo entre a academia e a comunidade, promovendo a democratização dos saberes e incentivando a compreensão da realidade. O projeto de extensão “Insetos, e daí?”, vinculado à Universidade Federal de Pelotas, é uma iniciativa que visa aproximar as pesquisas da comunidade rural onde foram realizadas, abordando temas como conservação da biodiversidade, e agricultura familiar, sendo os insetos o tema chave. Devido a pandemia da COVID-19, o projeto passou por adaptações no ano de 2020 a fim de exercer a extensão, dentro das possibilidades do trabalho remoto, com foco na divulgação científica através das redes sociais e do rádio. Este relato de experiência busca aperfeiçoar os saberes construídos a partir das seguintes experiências: divulgação científica nas redes sociais; questionário online para conhecer o público das redes sociais; entrevista com um agricultor, divulgação do projeto através de uma rádio; e autoavaliação do trabalho extensionista da equipe. O esforço em manter o projeto ativo durante o período de isolamento social, evidenciou a importância do pertencimento a um coletivo para fortalecer a resiliência frente às adversidades da vida humana. O exercício da extensão no modo remoto proporcionou o desenvolvimento de novas habilidades e possibilidades de manter contato com a comunidade através dos meios de comunicação, especialmente com relação a emergência da rádio como meio de inserção da extensão universitária junto à comunidade rural.
推广实践的反思性维度对于评估社区开展的工作至关重要。大学推广在学术界和社区之间的对话中起着中介作用,促进知识的民主化,鼓励对现实的理解。扩展项目“昆虫,那又怎样?”该项目与佩洛塔斯联邦大学(Universidade Federal de Pelotas)合作,旨在将开展研究的农村社区聚集在一起,解决生物多样性保护和家庭农业等问题,昆虫是关键主题。由于COVID-19大流行,该项目在2020年进行了调整,以扩大远程工作的可能性,重点是通过社交网络和广播进行科学传播。本经验报告旨在完善建立在以下经验基础上的知识:社会网络中的科学传播;了解社交网络受众的在线问卷;采访一位农民,通过广播宣传项目;以及团队推广工作的自我评估。在社会孤立时期保持项目活跃的努力突出了属于一个集体的重要性,以加强面对人类生活逆境的复原力。远程推广的实践提供了通过媒体与社区保持联系的新技能和可能性的发展,特别是关于无线电作为将大学推广插入农村社区的一种手段的出现。
{"title":"\"INSETOS, E DAÍ?”: RESSIGNIFICANDO AS DIMENSÕES DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COM A PANDEMIA DA COVID-19","authors":"S. Lorandi, Gabriele Maria Da Silva Loss, Shimene Torve Malta, Vagner Luiz Graeff Filho, Victória Amaral Dos Santos, C. Iserhard","doi":"10.15210/ee.v26i1.19711","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19711","url":null,"abstract":"A dimensão reflexiva da prática extensionista é essencial para avaliar o trabalho desenvolvido junto à comunidade. A extensão universitária atua na mediação do diálogo entre a academia e a comunidade, promovendo a democratização dos saberes e incentivando a compreensão da realidade. O projeto de extensão “Insetos, e daí?”, vinculado à Universidade Federal de Pelotas, é uma iniciativa que visa aproximar as pesquisas da comunidade rural onde foram realizadas, abordando temas como conservação da biodiversidade, e agricultura familiar, sendo os insetos o tema chave. Devido a pandemia da COVID-19, o projeto passou por adaptações no ano de 2020 a fim de exercer a extensão, dentro das possibilidades do trabalho remoto, com foco na divulgação científica através das redes sociais e do rádio. Este relato de experiência busca aperfeiçoar os saberes construídos a partir das seguintes experiências: divulgação científica nas redes sociais; questionário online para conhecer o público das redes sociais; entrevista com um agricultor, divulgação do projeto através de uma rádio; e autoavaliação do trabalho extensionista da equipe. O esforço em manter o projeto ativo durante o período de isolamento social, evidenciou a importância do pertencimento a um coletivo para fortalecer a resiliência frente às adversidades da vida humana. O exercício da extensão no modo remoto proporcionou o desenvolvimento de novas habilidades e possibilidades de manter contato com a comunidade através dos meios de comunicação, especialmente com relação a emergência da rádio como meio de inserção da extensão universitária junto à comunidade rural. ","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127470320","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
D. E. G. Almeida, R. S. Silva, Gabriel Benaventana Santos, L. Cordeiro, Giulia Duarte Dos Santos
A Pandemia da COVID-19 agravou a situação pela qual o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) já vinha passando nos últimos anos, exigindo dos profissionais, do poder público e dos usuários necessária mobilização para garantia dos direitos conquistados. Com base nisso, O Laboratório de Práticas Emancipatórias e Territoriais (LAPET) propôs um projeto formativo piloto com os trabalhadores de um Centro de Referência da Assistência Social que compõem a Proteção Social Básica no município de Pelotas durante a pandemia. Para tanto, foram realizadas quatro Oficinas Emancipatórias semanais na modalidade virtual, somadas às intervenções grupais pelo WhatsApp e entrevistas individuais por telefone. Os resultados preliminares apontaram a relevância do tônus moral, inerente à luta pelo reconhecimento público das ações e programas desenvolvidos naquele CRAS, contradições inerentes à Assistência Social no Brasil, burocracias/ideologias que enfraquecem a finalidade emancipatória do trabalho, e o imperativo de se criarem ferramentas de trabalho coletivas e intersetoriais. Além disso, por se tratar de experiência piloto, necessidades de ajustes metodológicos foram problematizadas, destacando os limites e possibilidades das intervenções mediadas por plataformas digitais.
{"title":"TERAPIA OCUPACIONAL E SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL: SUPORTE AOS TRABALHADORES DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19","authors":"D. E. G. Almeida, R. S. Silva, Gabriel Benaventana Santos, L. Cordeiro, Giulia Duarte Dos Santos","doi":"10.15210/ee.v26i1.19432","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19432","url":null,"abstract":"A Pandemia da COVID-19 agravou a situação pela qual o Sistema Único da Assistência Social (SUAS) já vinha passando nos últimos anos, exigindo dos profissionais, do poder público e dos usuários necessária mobilização para garantia dos direitos conquistados. Com base nisso, O Laboratório de Práticas Emancipatórias e Territoriais (LAPET) propôs um projeto formativo piloto com os trabalhadores de um Centro de Referência da Assistência Social que compõem a Proteção Social Básica no município de Pelotas durante a pandemia. Para tanto, foram realizadas quatro Oficinas Emancipatórias semanais na modalidade virtual, somadas às intervenções grupais pelo WhatsApp e entrevistas individuais por telefone. Os resultados preliminares apontaram a relevância do tônus moral, inerente à luta pelo reconhecimento público das ações e programas desenvolvidos naquele CRAS, contradições inerentes à Assistência Social no Brasil, burocracias/ideologias que enfraquecem a finalidade emancipatória do trabalho, e o imperativo de se criarem ferramentas de trabalho coletivas e intersetoriais. Além disso, por se tratar de experiência piloto, necessidades de ajustes metodológicos foram problematizadas, destacando os limites e possibilidades das intervenções mediadas por plataformas digitais. ","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130243743","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Rita de Cássia Maciazeki-Gomes, Jackson Pereira Cardoso, Andressa Silveira Da Silva, Geruza Tavares D Avila, Édio Raniere Da Silva
Neste texto, compartilhamos um relato de experiência, a partir do Núcleo Sul Sul da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), baseado no projeto de extensão “O que pode a Psicologia Social em Meio à Pandemia do Coronavírus?”. O referido projeto começou a ser agenciado em maio de 2020 e foi composto por cinco atos divididos entre experiências teórico-afectivas: conversações, discussões e experiências práticas-corporais, que se relacionam aos encontros vivenciais online. Como agenciamento, a cartografia nos possibilitou acompanhar os processos de subjetivação e mapear os territórios percorridos em cada ato. Nesse sentido, buscamos as contribuições da Psicologia Social em direção às novas formas de reinventar e criar espaços de cuidado coletivo nesse contexto pandêmico.
{"title":"DAS IMAGENS NOS CINCO ATOS DE “O QUE PODE A PSICOLOGIA SOCIAL EM MEIO À PANDEMIA DO CORONAVÍRUS?”","authors":"Rita de Cássia Maciazeki-Gomes, Jackson Pereira Cardoso, Andressa Silveira Da Silva, Geruza Tavares D Avila, Édio Raniere Da Silva","doi":"10.15210/ee.v26i1.19691","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19691","url":null,"abstract":"Neste texto, compartilhamos um relato de experiência, a partir do Núcleo Sul Sul da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), baseado no projeto de extensão “O que pode a Psicologia Social em Meio à Pandemia do Coronavírus?”. O referido projeto começou a ser agenciado em maio de 2020 e foi composto por cinco atos divididos entre experiências teórico-afectivas: conversações, discussões e experiências práticas-corporais, que se relacionam aos encontros vivenciais online. Como agenciamento, a cartografia nos possibilitou acompanhar os processos de subjetivação e mapear os territórios percorridos em cada ato. Nesse sentido, buscamos as contribuições da Psicologia Social em direção às novas formas de reinventar e criar espaços de cuidado coletivo nesse contexto pandêmico.","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133936897","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Este ensaio objetiva apresentar e discutir determinados elementos do projeto de extensão #Englishforall, desenvolvido de forma remota, no âmbito do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), com alunos dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio e, prioritária e majoritariamente, com a comunidade local. Dado o contexto singular de isolamento social imposto, vislumbrou-se uma oportunidade ímpar para consolidar interações que fomentem o uso da língua inglesa e que contribuam para suprir as carências das comunidades interna e externa. Para o desenvolvimento dessas atividades e para essa finalidade de estudo, inscrevemo-nos nos estudos da interface Análise do Discurso (AD), por meio do viés bakhtiniano da linguagem, e Linguística Aplicada (LA) trans/indisciplinar e transgressiva, por entendermos que tal escopo teórico nos possibilita um diálogo singular, polifônico e responsivo perante o tema “extensão”. Adicionalmente, dialogamos com Rodrigues (2013) para subsidiar a essencialidade da extensão universitária. Ainda que existam limites e fronteiras para o ensino de línguas, independentemente do contexto em que ele ocorre, e ainda que não possamos mensurar categoricamente os efeitos do projeto sobre os participantes, entendemos que, ao propiciar condições para que haja uma integração para além das fronteiras do ambiente de ensino interno, estamos, ao mesmo tempo, (i) servindo a interesses populares, (ii) possibilitando a integração de comunidades ao mundo globalizado ao qual estamos inseridos, em função da universalidade do idioma em questão, e (iii) propiciando um diálogo produtivo e necessário entre a escola e a comunidade local. Pensar em práticas integradoras de ensino nos dias atuais é uma forma de atenuar as desigualdades e ampliar o acesso ao conhecimento. Por meio das ações descritas, esperamos contribuir para estimular novas ações e projetos que deem continuidade à temática proposta pelo volume 26 da revista Expressa Extensão: o exercício das possibilidades de diferentes formas de diálogo e presença por meio de experiências extensionistas em período de pandemia.
{"title":"#ENGLISHFORALL: AÇÃO EXTENSIONISTA DE ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NA PARAÍBA EM FORMATO REMOTO","authors":"M. Freitas","doi":"10.15210/ee.v26i1.19642","DOIUrl":"https://doi.org/10.15210/ee.v26i1.19642","url":null,"abstract":"Este ensaio objetiva apresentar e discutir determinados elementos do projeto de extensão #Englishforall, desenvolvido de forma remota, no âmbito do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), com alunos dos cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio e, prioritária e majoritariamente, com a comunidade local. Dado o contexto singular de isolamento social imposto, vislumbrou-se uma oportunidade ímpar para consolidar interações que fomentem o uso da língua inglesa e que contribuam para suprir as carências das comunidades interna e externa. Para o desenvolvimento dessas atividades e para essa finalidade de estudo, inscrevemo-nos nos estudos da interface Análise do Discurso (AD), por meio do viés bakhtiniano da linguagem, e Linguística Aplicada (LA) trans/indisciplinar e transgressiva, por entendermos que tal escopo teórico nos possibilita um diálogo singular, polifônico e responsivo perante o tema “extensão”. Adicionalmente, dialogamos com Rodrigues (2013) para subsidiar a essencialidade da extensão universitária. Ainda que existam limites e fronteiras para o ensino de línguas, independentemente do contexto em que ele ocorre, e ainda que não possamos mensurar categoricamente os efeitos do projeto sobre os participantes, entendemos que, ao propiciar condições para que haja uma integração para além das fronteiras do ambiente de ensino interno, estamos, ao mesmo tempo, (i) servindo a interesses populares, (ii) possibilitando a integração de comunidades ao mundo globalizado ao qual estamos inseridos, em função da universalidade do idioma em questão, e (iii) propiciando um diálogo produtivo e necessário entre a escola e a comunidade local. Pensar em práticas integradoras de ensino nos dias atuais é uma forma de atenuar as desigualdades e ampliar o acesso ao conhecimento. Por meio das ações descritas, esperamos contribuir para estimular novas ações e projetos que deem continuidade à temática proposta pelo volume 26 da revista Expressa Extensão: o exercício das possibilidades de diferentes formas de diálogo e presença por meio de experiências extensionistas em período de pandemia. ","PeriodicalId":366115,"journal":{"name":"Expressa Extensão","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134436483","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}