Pub Date : 2021-12-03DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n1.id393
A. Grandison, Michael Franjieh, Lily Greene, G. Corbett
The debate as to whether language influences cognition has been long standing but has yielded conflicting findings across domains such as colour and kinship categories. Fewer studies have investigated systems such as nominal classification (gender, classifiers) across different languages to examine the effects of linguistic categorisation on cognition. Effective categorisation needs to be informative to maximise communicative efficiency but also simple to minimise cognitive load. It therefore seems plausible to suggest that different systems of nominal classification have implications for the way speakers conceptualise relevant entities. A suite of seven experiments was designed to test this; here we focus on our card sorting experiment, which contains two sub-tasks — a free sort and a structured sort. Participants were 119 adults across six Oceanic languages from Vanuatu and New Caledonia, with classifier inventories ranging from two to 23. The results of the card sorting experiment reveal that classifiers appear to provide structure for cognition in tasks where they are explicit and salient. The free sort task did not incite categorisation through classifiers, arguably as it required subjective judgement, rather than explicit instruction. This was evident from our quantitative and qualitative analyses. Furthermore, the languages employing more extreme categorisation systems displayed smaller variation in comparison to more moderate systems. Thus, systems that are more informative or more rigid appear to be more efficient. The study implies that the influence of language on cognition may vary across languages, and that not all nominal classification systems employ this optimal trade-off between simplicity and informativeness. These novel data provide a new perspective on the origin and nature of nominal classification.
{"title":"Optimal categorisation","authors":"A. Grandison, Michael Franjieh, Lily Greene, G. Corbett","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n1.id393","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n1.id393","url":null,"abstract":"The debate as to whether language influences cognition has been long standing but has yielded conflicting findings across domains such as colour and kinship categories. Fewer studies have investigated systems such as nominal classification (gender, classifiers) across different languages to examine the effects of linguistic categorisation on cognition. Effective categorisation needs to be informative to maximise communicative efficiency but also simple to minimise cognitive load. It therefore seems plausible to suggest that different systems of nominal classification have implications for the way speakers conceptualise relevant entities. A suite of seven experiments was designed to test this; here we focus on our card sorting experiment, which contains two sub-tasks — a free sort and a structured sort. Participants were 119 adults across six Oceanic languages from Vanuatu and New Caledonia, with classifier inventories ranging from two to 23. The results of the card sorting experiment reveal that classifiers appear to provide structure for cognition in tasks where they are explicit and salient. The free sort task did not incite categorisation through classifiers, arguably as it required subjective judgement, rather than explicit instruction. This was evident from our quantitative and qualitative analyses. Furthermore, the languages employing more extreme categorisation systems displayed smaller variation in comparison to more moderate systems. Thus, systems that are more informative or more rigid appear to be more efficient. The study implies that the influence of language on cognition may vary across languages, and that not all nominal classification systems employ this optimal trade-off between simplicity and informativeness. These novel data provide a new perspective on the origin and nature of nominal classification.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115319221","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id423
Bruna Elisa da Costa Moreira
Este artigo retoma a tese de Moreira (2015) para discutir um trabalho recente de Resende e Rech (2020) sobre adjetivos sufixados em -vel no português. Nele, proponho uma análise sintática e semântica unificada para explicar a formação desses adjetivos, os quais denomino disposicionais. Analiso o sufixo -vel como um núcleo adjetival que se comporta como um modal dinâmico, com força quantificacional existencial, uma base modal formada por propriedades (introduzidas por frases do tipo “em virtude de”) e uma fonte de ordenamento proposicional, predominantemente estereotípica (BRENNAN, 1993). Sintaticamente, proponho que o sufixo tem comportamento uniforme e seleciona uma projeção não saturada de Voz/Iniciador, como numa operação morfossintática passiva (BRUENING, 2013), ideia que implemento no modelo da sintaxe de primeira fase (RAMCHAND, 2008). Essa proposta dispensa a postulação de duas regras distintas, já familiares em propostas lexicalistas (WASOW 1977), assim como de diferentes alturas de concatenação do sufixo em uma hierarquia funcional, como em propostas não lexicalistas (Oltra-Massuet, 2014; RESENDE; RECH, 2020). Defendo, assim, que ela permite uma explicação mais adequada e elegante para a derivação dos padrões observados nessa classe de adjetivos.
{"title":"Construindo adjetivos disposicionais","authors":"Bruna Elisa da Costa Moreira","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id423","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id423","url":null,"abstract":"Este artigo retoma a tese de Moreira (2015) para discutir um trabalho recente de Resende e Rech (2020) sobre adjetivos sufixados em -vel no português. Nele, proponho uma análise sintática e semântica unificada para explicar a formação desses adjetivos, os quais denomino disposicionais. Analiso o sufixo -vel como um núcleo adjetival que se comporta como um modal dinâmico, com força quantificacional existencial, uma base modal formada por propriedades (introduzidas por frases do tipo “em virtude de”) e uma fonte de ordenamento proposicional, predominantemente estereotípica (BRENNAN, 1993). Sintaticamente, proponho que o sufixo tem comportamento uniforme e seleciona uma projeção não saturada de Voz/Iniciador, como numa operação morfossintática passiva (BRUENING, 2013), ideia que implemento no modelo da sintaxe de primeira fase (RAMCHAND, 2008). Essa proposta dispensa a postulação de duas regras distintas, já familiares em propostas lexicalistas (WASOW 1977), assim como de diferentes alturas de concatenação do sufixo em uma hierarquia funcional, como em propostas não lexicalistas (Oltra-Massuet, 2014; RESENDE; RECH, 2020). Defendo, assim, que ela permite uma explicação mais adequada e elegante para a derivação dos padrões observados nessa classe de adjetivos.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125079614","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id442
Aline Casagrande Rosso, Ana Karina Viana Pereira, Ana Beatriz Arêas da Luz Fontes
Este estudo objetiva verificar, por meio de revisão teórica, quais são as relações possíveis entre leitura em L2 e funções executivas, debatendo as implicações entre ambos os construtos. A leitura é um ato cognitivo complexo, que compreende níveis de processamento mais altos e mais baixos, bem como ativação de conhecimentos prévios e negociações de sentido. Na leitura em L2, ativam-se ambas as línguas, e, para realizar a ação, necessita-se inibir uma delas, bem como manipular e armazenar temporariamente as informações que chegam. Isso se dá para que as adaptações linguísticas ocorram e a compreensão seja alcançada. Percebe-se, aí, portanto, o papel das funções executivas, uma vez que os seus três principais componentes - Memória de Trabalho, Controle Inibitório e Flexibilidade Cognitiva - auxiliam na tarefa leitora, manipulando, inibindo e adaptando as informações recebidas. Contribuem para esta discussão os trabalhos de Bialystok, Craik e Luk (2012), Diamond (2013), Dijkstra e Van Heuven (2002) e Alves Oliveira e Tomitch (2021).
{"title":"A relação entre leitura em L2 e funções executivas","authors":"Aline Casagrande Rosso, Ana Karina Viana Pereira, Ana Beatriz Arêas da Luz Fontes","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id442","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id442","url":null,"abstract":"Este estudo objetiva verificar, por meio de revisão teórica, quais são as relações possíveis entre leitura em L2 e funções executivas, debatendo as implicações entre ambos os construtos. A leitura é um ato cognitivo complexo, que compreende níveis de processamento mais altos e mais baixos, bem como ativação de conhecimentos prévios e negociações de sentido. Na leitura em L2, ativam-se ambas as línguas, e, para realizar a ação, necessita-se inibir uma delas, bem como manipular e armazenar temporariamente as informações que chegam. Isso se dá para que as adaptações linguísticas ocorram e a compreensão seja alcançada. Percebe-se, aí, portanto, o papel das funções executivas, uma vez que os seus três principais componentes - Memória de Trabalho, Controle Inibitório e Flexibilidade Cognitiva - auxiliam na tarefa leitora, manipulando, inibindo e adaptando as informações recebidas. Contribuem para esta discussão os trabalhos de Bialystok, Craik e Luk (2012), Diamond (2013), Dijkstra e Van Heuven (2002) e Alves Oliveira e Tomitch (2021).","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"2 6","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132836959","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-25DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id468
Julio Cesar Galdino, Kyvia Fernanda Tenório da Silva, Miguel Oliveira Jr.
O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão de escopo sobre as características prosódicas associadas aos sinais de pontuação. Foi realizado um levantamento bibliográfico a partir da pesquisa de descritores em inglês e português, organizados de acordo com a seguinte sintaxe: prosódia AND acústica AND discurso AND estrutura AND ("sinais de pontuação" OR "pontuação gráfica" OR "sinal de pontuação"), sem incluir citações e patentes nas bases de dados: OvidMedlin, Public Medicine Library (PubMed), Scopus (Elsevier), Ebscohost (Academic Search Premier), Gale Academic Online e Google Scholar. Observamos que existe uma diversidade de métodos empregados para analisar a correlação entre os sinais de pontuação e as características prosódicas. Os estudos desta revisão confirmaram nossa pergunta de pesquisa, evidenciando a relação entre os sinais de pontuação e os aspectos prosódicos. A maioria dos trabalhos relacionados à tecnologia desenvolveu diferentes redes neurais para transformar texto em fala e/ou para converter fala em texto e mostrou que as pausas são apontadas como indicadores mais fortes dos sinais de pontuação.
{"title":"Características prosódicas associadas aos sinais de pontuação","authors":"Julio Cesar Galdino, Kyvia Fernanda Tenório da Silva, Miguel Oliveira Jr.","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id468","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id468","url":null,"abstract":"O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão de escopo sobre as características prosódicas associadas aos sinais de pontuação. Foi realizado um levantamento bibliográfico a partir da pesquisa de descritores em inglês e português, organizados de acordo com a seguinte sintaxe: prosódia AND acústica AND discurso AND estrutura AND (\"sinais de pontuação\" OR \"pontuação gráfica\" OR \"sinal de pontuação\"), sem incluir citações e patentes nas bases de dados: OvidMedlin, Public Medicine Library (PubMed), Scopus (Elsevier), Ebscohost (Academic Search Premier), Gale Academic Online e Google Scholar. Observamos que existe uma diversidade de métodos empregados para analisar a correlação entre os sinais de pontuação e as características prosódicas. Os estudos desta revisão confirmaram nossa pergunta de pesquisa, evidenciando a relação entre os sinais de pontuação e os aspectos prosódicos. A maioria dos trabalhos relacionados à tecnologia desenvolveu diferentes redes neurais para transformar texto em fala e/ou para converter fala em texto e mostrou que as pausas são apontadas como indicadores mais fortes dos sinais de pontuação.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"6 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125348202","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-24DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id561
A. Ricci, Alessandra Del Ré, Alessandra Jacqueline Vieira
Este artigo tem por objetivo analisar os enunciados argumentativos produzidos por uma criança pequena. Para tanto, retoma-se aqui os trabalhos realizados na área da Aquisição da Linguagem (DEL RÉ et al., 2014a, 2014b), sob a luz da teoria dialógico-discursiva (VOLÓCHINOV, 2017; BAKHTIN, 2013, 2016) e os estudos de Selma Leitão acerca da Argumentação (1999, 2001 , 2007a, 2007b, 2010; LEITÃO, BANKS-LEITE, 2006a; LEITÃO, FERREIRA, 2006a, 2006c; LEITÃO, VIEIRA, 2017, 2018). Para as discussões propostas, analisaremos a produção linguageira oral de uma criança (S. – 2; 1 a 3; 8 anos), em interação com o(s) outro(s), especialmente com os pais, avós e tios. Tais dados foram transcritos através do programa CLAN, segundo as regras da ferramenta CHAT (MACWHINNEY, 2000), que possibilitam grande detalhamento das produções. Os resultados apontam que a criança argumenta, a partir de situações de polêmica aberta (BAKHTIN, 2008), ou seja, em que há oposição explícita, e quando há negociação de ideias e defesa de argumentos, desde muito pequena, em nosso caso, aos dois anos e um mês de idade.
这篇文章的目的是分析一个小孩产生的议论性陈述。为此,我们在对话-话语理论的指导下,恢复了语言习得领域的工作(DEL re et al., 2014a, 2014b)巴赫金,2013,2016)和塞尔玛leitao关于论证的研究(1999,2001,2007a, 2007b, 2010;小猪,BANKS-LEITE, 2006a;费雷拉,2006a, 2006c;小猪,维埃拉,2017,2018)。在提出的讨论中,我们将分析儿童的口语产生(S. - 2; S. - 2; S. - 2)1至3;8岁),与他人互动,特别是与父母、祖父母和叔叔。这些数据是通过CLAN程序转录的,根据聊天工具的规则(MACWHINNEY, 2000),这允许大量的生产细节。结果表明,孩子从公开辩论的情况下进行辩论(巴赫金,2008),也就是说,当有明确的反对,当有思想的谈判和论点的辩护时,从很小的时候,在我们的例子中,到两岁零一个月大。
{"title":"A argumentação na fala da criança","authors":"A. Ricci, Alessandra Del Ré, Alessandra Jacqueline Vieira","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id561","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id561","url":null,"abstract":"Este artigo tem por objetivo analisar os enunciados argumentativos produzidos por uma criança pequena. Para tanto, retoma-se aqui os trabalhos realizados na área da Aquisição da Linguagem (DEL RÉ et al., 2014a, 2014b), sob a luz da teoria dialógico-discursiva (VOLÓCHINOV, 2017; BAKHTIN, 2013, 2016) e os estudos de Selma Leitão acerca da Argumentação (1999, 2001 , 2007a, 2007b, 2010; LEITÃO, BANKS-LEITE, 2006a; LEITÃO, FERREIRA, 2006a, 2006c; LEITÃO, VIEIRA, 2017, 2018). Para as discussões propostas, analisaremos a produção linguageira oral de uma criança (S. – 2; 1 a 3; 8 anos), em interação com o(s) outro(s), especialmente com os pais, avós e tios. Tais dados foram transcritos através do programa CLAN, segundo as regras da ferramenta CHAT (MACWHINNEY, 2000), que possibilitam grande detalhamento das produções. Os resultados apontam que a criança argumenta, a partir de situações de polêmica aberta (BAKHTIN, 2008), ou seja, em que há oposição explícita, e quando há negociação de ideias e defesa de argumentos, desde muito pequena, em nosso caso, aos dois anos e um mês de idade.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125215940","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-22DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id517
R. D. Hadler
Este artigo analisa uma polêmica que acompanha o desenrolar da pandemia do Coronavírus nos diversos meios de comunicação brasileiros: o embate entre salvar vidas e salvar a economia. Para desenvolver essa análise, são apresentados alguns trechos textuais dos discursos que envolvem a polêmica em questão, os quais circularam na mídia digital, mais especificamente em sites de veículos com relevância nacional. A partir da Análise do Discurso de linha francesa, buscou-se apresentar perspectivas que contribuam para a identificação dos mecanismos discursivos que caracterizam a polêmica. No processo de análise de tais discursos foram discutidos aspectos que caracterizam a polêmica a partir de autores que já estudaram esse fenômeno, como também foram mobilizados alguns conceitos que auxiliam na compreensão do seu funcionamento discursivo. Assim, foi possível identificar memórias discursivas, posições em disputa e condições de produção, aspectos entrelaçados com o presente contexto histórico e sociocultural e que ajudam a desconstruir uma suposta transparência da linguagem.
{"title":"O embate entre saúde e economia na pandemia","authors":"R. D. Hadler","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id517","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id517","url":null,"abstract":"Este artigo analisa uma polêmica que acompanha o desenrolar da pandemia do Coronavírus nos diversos meios de comunicação brasileiros: o embate entre salvar vidas e salvar a economia. Para desenvolver essa análise, são apresentados alguns trechos textuais dos discursos que envolvem a polêmica em questão, os quais circularam na mídia digital, mais especificamente em sites de veículos com relevância nacional. A partir da Análise do Discurso de linha francesa, buscou-se apresentar perspectivas que contribuam para a identificação dos mecanismos discursivos que caracterizam a polêmica. No processo de análise de tais discursos foram discutidos aspectos que caracterizam a polêmica a partir de autores que já estudaram esse fenômeno, como também foram mobilizados alguns conceitos que auxiliam na compreensão do seu funcionamento discursivo. Assim, foi possível identificar memórias discursivas, posições em disputa e condições de produção, aspectos entrelaçados com o presente contexto histórico e sociocultural e que ajudam a desconstruir uma suposta transparência da linguagem.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128824842","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-22DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id588
Cristine Severo, Alan Silvio Ribeiro Carneiro, R. Brito
Neste artigo buscamos refletir sobre a dimensão política das práticas de produção e de disseminação de conhecimento, com enfoque na esfera acadêmica. A partir do âmbito das políticas linguísticas, debatemos o regime de produção de saberes legitimados, atentando para o papel da língua, especialmente aqueles localizados no Sul Global. O texto enfoca três elementos: (i) Em atenção aos movimentos #Rhodesmustfall e #Feesmustfall (2015-2017), buscamos refletir sobre o modelo de formação no ensino superior na África do Sul, incluindo políticas linguísticas a favor do multilinguismo e da a construção de horizontes que revertam a injustiça epistêmica. (ii) Além disso, em diálogo com o o Plano de Ação de Brasília (PAB) para a promoção, a difusão e a projeção da Língua Portuguesa, enfocamos a internacionalização da língua portuguesa, sinalizando para o papel desempenhado por essa língua em políticas tanto de inclusão, como de exclusão e invisibilização da diversidade cultural e linguística, especialmente na relação Sul-Sul; (iii) Em reconhecimento à importância da autoria na esfera de produção intelectual, discorremos sobre o conceito de lugar de fala e a política de citação com fins de problematizar a centralidade conferida aos pesquisadores, saberes e línguas do Norte, notadamente o inglês, na política de produção e disseminação. Finalmente, argumentamos que uma política que opere a favor da justiça epistêmica deve ser capaz de rever as regras do jogo, atentando para as relações históricas de poder que contribuiram para gerar geopolíticas e economias do conhecimento centrais e periféricas.
{"title":"Sobre as políticas de produção e disseminação de conhecimento","authors":"Cristine Severo, Alan Silvio Ribeiro Carneiro, R. Brito","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id588","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id588","url":null,"abstract":"Neste artigo buscamos refletir sobre a dimensão política das práticas de produção e de disseminação de conhecimento, com enfoque na esfera acadêmica. A partir do âmbito das políticas linguísticas, debatemos o regime de produção de saberes legitimados, atentando para o papel da língua, especialmente aqueles localizados no Sul Global. O texto enfoca três elementos: (i) Em atenção aos movimentos #Rhodesmustfall e #Feesmustfall (2015-2017), buscamos refletir sobre o modelo de formação no ensino superior na África do Sul, incluindo políticas linguísticas a favor do multilinguismo e da a construção de horizontes que revertam a injustiça epistêmica. (ii) Além disso, em diálogo com o o Plano de Ação de Brasília (PAB) para a promoção, a difusão e a projeção da Língua Portuguesa, enfocamos a internacionalização da língua portuguesa, sinalizando para o papel desempenhado por essa língua em políticas tanto de inclusão, como de exclusão e invisibilização da diversidade cultural e linguística, especialmente na relação Sul-Sul; (iii) Em reconhecimento à importância da autoria na esfera de produção intelectual, discorremos sobre o conceito de lugar de fala e a política de citação com fins de problematizar a centralidade conferida aos pesquisadores, saberes e línguas do Norte, notadamente o inglês, na política de produção e disseminação. Finalmente, argumentamos que uma política que opere a favor da justiça epistêmica deve ser capaz de rever as regras do jogo, atentando para as relações históricas de poder que contribuiram para gerar geopolíticas e economias do conhecimento centrais e periféricas.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"106 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128112658","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-19DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id586
Roberta Pereira Fiel
O objetivo deste trabalho é investigar o papel que os quatro anos do Ensino Fundamental II exercem na variação pronominal entre as formas “nós” e “a gente” e na variação gráfica entre “nós” / “nóis” e “a gente” / “agente” em textos escritos por alunos de uma escola pública estadual do interior de São Paulo. O material utilizado faz parte do Banco de Dados de Escrita do Ensino Fundamental II. Como aparato teórico-analítico, assumimos a heterogeneidade constitutiva da escrita, proposta por Corrêa (1997, 2004), a qual prevê que as relações entre os modos de enunciação falado e escrito e as práticas sociais orais e letradas possuem uma relação de constituição e não de interferências graduais. Por meio dessa teoria, buscamos observar a circulação dos escreventes pelos três eixos de observação da heterogeneidade da escrita, o eixo da representação da gênese da escrita, o eixo da representação do código escrito institucionalizado e o eixo da dialogia com o já falado/escrito e ouvido/lido. Os dados foram analisados estatisticamente, por meio do software R, plataforma gratuita para análise de dados e os resultados sugerem que os quatro anos do Ensino Fundamental II: (i) não têm efeito sobre o uso da forma conservadora ou inovadora; (ii) contribuem para o uso convencional dos pronomes; (iii) contribuem para o uso da grafia “nós”; e (iv) contribuem para o uso da grafia “a gente”. Sobre esses resultados, argumentamos que eles apontam a circulação dos escreventes pelos três eixos, principalmente, pelo eixo do código escrito institucionalizado.
{"title":"O papel dos quatro anos do Ensino Fundamental II na variação da primeira pessoa do plural","authors":"Roberta Pereira Fiel","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id586","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id586","url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é investigar o papel que os quatro anos do Ensino Fundamental II exercem na variação pronominal entre as formas “nós” e “a gente” e na variação gráfica entre “nós” / “nóis” e “a gente” / “agente” em textos escritos por alunos de uma escola pública estadual do interior de São Paulo. O material utilizado faz parte do Banco de Dados de Escrita do Ensino Fundamental II. Como aparato teórico-analítico, assumimos a heterogeneidade constitutiva da escrita, proposta por Corrêa (1997, 2004), a qual prevê que as relações entre os modos de enunciação falado e escrito e as práticas sociais orais e letradas possuem uma relação de constituição e não de interferências graduais. Por meio dessa teoria, buscamos observar a circulação dos escreventes pelos três eixos de observação da heterogeneidade da escrita, o eixo da representação da gênese da escrita, o eixo da representação do código escrito institucionalizado e o eixo da dialogia com o já falado/escrito e ouvido/lido. Os dados foram analisados estatisticamente, por meio do software R, plataforma gratuita para análise de dados e os resultados sugerem que os quatro anos do Ensino Fundamental II: (i) não têm efeito sobre o uso da forma conservadora ou inovadora; (ii) contribuem para o uso convencional dos pronomes; (iii) contribuem para o uso da grafia “nós”; e (iv) contribuem para o uso da grafia “a gente”. Sobre esses resultados, argumentamos que eles apontam a circulação dos escreventes pelos três eixos, principalmente, pelo eixo do código escrito institucionalizado.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"132652735","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-11-19DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id584
B. Santana
Este trabalho versa sobre as influências do português brasileiro sobre as terminologias da eletricidade no contexto especializado de uso da Libras. O objetivo principal é analisar o português brasileiro, em sua modalidade escrita, como um fator que influencia os sinais-termos em Libras no contexto da eletricidade. Para tanto, foram analisados dados recortados de uma dissertação de Mestrado em Letras, em andamento, na Universidade Federal do Maranhão – UFMA, os quais foram coletados junto a sujeitos surdos usuários de Libras estudantes no Instituto Federal do Maranhão- IFMA – São Luís/Monte Castelo. A constituição teórico-metodológica deste estudo firma-se nas contribuições de Cabré (1995), Krieger e Finatto (2020), Barros (2004), Tuxi (2017), Farias-Nascimento (2009) e outros. Os resultados mostraram que o contato com a língua portuguesa, em sua modalidade escrita, faz com que os sujeitos surdos membros da comunidade discursiva da eletricidade tendam a criar e utilizar sinais-termos inspirados na escrita do termo na língua oral, gerando, portanto, denominações que transplantam essa escrita de forma total ou parcial, por meio de empréstimos linguísticos. Pelo exposto, espera-se contribuir para os estudos linguísticos e terminológicos direcionados à Libras, dar visibilidade às produções terminológicas maranhenses e à comunidade surda especializada do Maranhão e do Brasil.
这项工作涉及巴西葡萄牙语对电力术语的影响,在使用天秤座的专门背景下。主要目的是分析巴西葡萄牙语的书面形式,作为一个因素,影响在天秤座的术语符号在电的背景下。为此,我们分析了联邦大学maranhao - UFMA正在进行的一篇文学硕士论文的数据,这些数据是从联邦学院maranhao - IFMA - sao luis /Monte Castelo的聋哑学生中收集的。本研究的理论和方法构成基于cabre(1995)、Krieger and Finatto(2020)、Barros(2004)、Tuxi(2017)、Farias-Nascimento(2009)等人的贡献。结果表明,接触到英语,在她的整个写作的主题使社区成员讨论电力男人们创建和使用地面的文字符号”在口语中,所以名字做移植的写作方式全部或部分贷款,通过语言能力。综上所述,我们希望对Libras的语言和术语研究做出贡献,使maranhao的术语生产和maranhao和巴西的聋人专业社区可见。
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Pub Date : 2021-11-18DOI: 10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574
A. M. D. Azevedo, Stefânia Alves Lima Silva
Este artigo investigou comparativamente a produção escrita de aprendizes brasileiros e de falantes nativos de inglês quanto ao uso de pré e de pós-modificadores do sintagma nominal realizados pelo particípio presente -ing. Objetivou-se um levantamento quantitativo das ocorrências desses elementos no corpus de aprendizes CorIsF-Inglês e no corpus de falantes nativos LOCNESS, ambos compostos por textos acadêmicos. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software AntConc. Foram encontradas mais ocorrências de -ing modificadores, tanto pré quanto pós, pelos falantes nativos em relação aos aprendizes. O nível de proficiência linguística dos aprendizes (de A2 a B2 do QECRL) não sendo condizente com a produção de sintagmas nominais mais complexos pode explicar essa parte dos resultados. Considerando-se as gramáticas de L1 e L2 dos aprendizes, o particípio presente (-ndo e -ing, respectivamente) desempenha a função sintática de pós-modificador de sintagma nominal em ambas. Porém, essa forma não finita do verbo ocorre como pré-modificador apenas no inglês. A outra parte dos resultados revela que os falantes nativos empregaram a forma -ing como pós-modificador cerca de proporcionalmente 2 vezes mais do que os aprendizes brasileiros. No caso da pré-modificação, verificou-se que os falantes nativos utilizaram 4 vezes mais itens marcados por -ing do que os aprendizes. Essas diferenças numéricas encontradas nos dados foram analisadas como influência do português na produção dos textos em inglês pelos aprendizes brasileiros, o que pode estar relacionado a uma estratégia de aprendizagem.
{"title":"O particípio presente como pré e pós-modificador do sintagma nominal","authors":"A. M. D. Azevedo, Stefânia Alves Lima Silva","doi":"10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574","DOIUrl":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2021.v2.n4.id574","url":null,"abstract":"Este artigo investigou comparativamente a produção escrita de aprendizes brasileiros e de falantes nativos de inglês quanto ao uso de pré e de pós-modificadores do sintagma nominal realizados pelo particípio presente -ing. Objetivou-se um levantamento quantitativo das ocorrências desses elementos no corpus de aprendizes CorIsF-Inglês e no corpus de falantes nativos LOCNESS, ambos compostos por textos acadêmicos. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o software AntConc. Foram encontradas mais ocorrências de -ing modificadores, tanto pré quanto pós, pelos falantes nativos em relação aos aprendizes. O nível de proficiência linguística dos aprendizes (de A2 a B2 do QECRL) não sendo condizente com a produção de sintagmas nominais mais complexos pode explicar essa parte dos resultados. Considerando-se as gramáticas de L1 e L2 dos aprendizes, o particípio presente (-ndo e -ing, respectivamente) desempenha a função sintática de pós-modificador de sintagma nominal em ambas. Porém, essa forma não finita do verbo ocorre como pré-modificador apenas no inglês. A outra parte dos resultados revela que os falantes nativos empregaram a forma -ing como pós-modificador cerca de proporcionalmente 2 vezes mais do que os aprendizes brasileiros. No caso da pré-modificação, verificou-se que os falantes nativos utilizaram 4 vezes mais itens marcados por -ing do que os aprendizes. Essas diferenças numéricas encontradas nos dados foram analisadas como influência do português na produção dos textos em inglês pelos aprendizes brasileiros, o que pode estar relacionado a uma estratégia de aprendizagem.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"18 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125663368","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}