Pub Date : 2021-03-29DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10370
M. J. López
Naci siendo, segun el paradigma medico, varon. Experimente, como tantos otros ninos y ninas, una transicion de genero conocida como transexualidad. Transite este proceso a partir de una busqueda personal, favoreciendo cambios hormonales y anatomicos deseados gracias a una alimentacion diferencial. Pasados los anos, fui diagnosticada con variabilidad intersexual producida por el tratamiento. Transmito en este trabajo la experiencia sobre los cambios somaticos y anatomicos producidos en mi cuerpo a partir del consumo de agentes botanicos y alimentos, para consolidar una terapia de reemplazo / sustitucion hormonal organica (TRH/TSH). Al compartir esta experiencia, quisiera aportar desde la antropologia discusiones biologicas que buscan poner en tension las construcciones sexo-genericas que definen masculinidad y feminidad.
{"title":"PROCESO DE HORMONIZACIÓN ORGÁNICA, BAJO CONSUMO DE SUSTANCIAS BOTÁNICAS Y ALIMENTOS","authors":"M. J. López","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10370","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10370","url":null,"abstract":"Naci siendo, segun el paradigma medico, varon. Experimente, como tantos otros ninos y ninas, una transicion de genero conocida como transexualidad. Transite este proceso a partir de una busqueda personal, favoreciendo cambios hormonales y anatomicos deseados gracias a una alimentacion diferencial. Pasados los anos, fui diagnosticada con variabilidad intersexual producida por el tratamiento. Transmito en este trabajo la experiencia sobre los cambios somaticos y anatomicos producidos en mi cuerpo a partir del consumo de agentes botanicos y alimentos, para consolidar una terapia de reemplazo / sustitucion hormonal organica (TRH/TSH). Al compartir esta experiencia, quisiera aportar desde la antropologia discusiones biologicas que buscan poner en tension las construcciones sexo-genericas que definen masculinidad y feminidad.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"57 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121970824","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-26DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10379
Simone Lopes de Almeida
Atravessei por diversas vezes o Semiárido alagoano, do Agreste ao Alto Sertão, onde está o grupo indígena Kalankó. Essa jornada às terras quentes durante o dia e frescas ao anoitecer inicia nas caminhadas junto ao meu companheiro antropólogo, em suas inúmeras idas a campo. Como pesquisador de grupos indígenas no Semiárido, esse trabalho exige dele uma imersão na vida daquela gente. Coloquei-me a caminhar junto dele, adquiri o hábito do caderno de campo, construí pontes e me perguntei até onde era a historiadora e/ou a esposa do etnólogo. Encontrei-me em trânsito, sentindo vigor por uma pesquisa que não era minha, mas ali estava por motivos, a princípio, afetivos. Dos textos etnográficos com que já tive contato sempre me marcou Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa, de Clifford Geertz, em A interpretação das culturas (2008), produzido pelo autor quando esteve naquele país com sua esposa. É interessante perceber que a história está repleta de relatos de viajantes, de Bali na Indonésia ao Semiárido do Brasil, de homens acompanhados por “suas” mulheres. Este relato é sobre quando observei, opinei e construí minha própria experiência como pesquisadora, durante a busca de meu marido em entender sobre a cultura dos Kalankó. Aqui apresento meus escritos e memórias de campo, baseados no método etnográfico e na observação participante.
我多次穿越半干旱的alagoan,从Agreste到Alto sertao,那里是kalanko土著群体。这趟白天和夜晚凉爽的土地之旅始于我的人类学家同伴在无数次实地考察中徒步旅行。作为半干旱地区土著群体的研究人员,这项工作要求他沉浸在这些人的生活中。我开始和他一起走,养成了实地笔记的习惯,建立了桥梁,并想知道历史学家和/或人种学家的妻子在哪里。我发现自己在旅途中,对一项不属于我的研究感到兴奋,但最初是出于情感原因。从我接触过的人种学文本中,我总是看到一个引人入胜的游戏:克利福德·格尔茨(Clifford Geertz)在《文化解读》(a interpretation das culturas, 2008)一书中所写的关于巴厘公鸡打架的笔记,作者和妻子在那个国家时制作。有趣的是,历史上充满了旅行者的故事,从印度尼西亚的巴厘岛到半干旱的巴西,男人和“他们的”女人在一起。这个故事是关于我作为一个研究人员观察、评论和建立自己的经验,在我丈夫寻求了解kalanko文化的过程中。在这里,我展示了我的写作和田野记忆,基于人种学方法和参与观察。
{"title":"“CANTA HOMEM, CANTA MULHER E A SEREIA CANTA NO MAR” : UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO DE CAMPO COMPARTILHADA","authors":"Simone Lopes de Almeida","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10379","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10379","url":null,"abstract":"Atravessei por diversas vezes o Semiárido alagoano, do Agreste ao Alto Sertão, onde está o grupo indígena Kalankó. Essa jornada às terras quentes durante o dia e frescas ao anoitecer inicia nas caminhadas junto ao meu companheiro antropólogo, em suas inúmeras idas a campo. Como pesquisador de grupos indígenas no Semiárido, esse trabalho exige dele uma imersão na vida daquela gente. Coloquei-me a caminhar junto dele, adquiri o hábito do caderno de campo, construí pontes e me perguntei até onde era a historiadora e/ou a esposa do etnólogo. Encontrei-me em trânsito, sentindo vigor por uma pesquisa que não era minha, mas ali estava por motivos, a princípio, afetivos. Dos textos etnográficos com que já tive contato sempre me marcou Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa, de Clifford Geertz, em A interpretação das culturas (2008), produzido pelo autor quando esteve naquele país com sua esposa. É interessante perceber que a história está repleta de relatos de viajantes, de Bali na Indonésia ao Semiárido do Brasil, de homens acompanhados por “suas” mulheres. Este relato é sobre quando observei, opinei e construí minha própria experiência como pesquisadora, durante a busca de meu marido em entender sobre a cultura dos Kalankó. Aqui apresento meus escritos e memórias de campo, baseados no método etnográfico e na observação participante.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"51 4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134396756","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-21DOI: 10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.396
Ana Angélica Monteiro de Barros, Vitor Amorim Moreira de Azevedo
A figura feminina detém uma força misteriosa que provoca, até os dias de hoje, fascínio e medo, características que estão intrinsecamente associadas às Iyá Mi Oxorongá, que são divindades que chegaram ao Brasil por meio da diáspora espiritual africana. Neste trabalho, pretende-se estabelecer a relação do culto das Iyá Mi com o matriarcado e o poder feminino no candomblé, buscando compreender o papel social e sagrado das sacerdotisas nos espaços religiosos, além de ratificar o protagonismo feminino nessa religião afro-brasileira. A abordagem qualitativa foi adotada para se discutir os mitos cosmogônicos de criação do mundo e da humanidade através das divindades Odudua e Obatalá. O referencial teórico se baseou na literatura especializada de livros e artigos buscados nas bases Google Scholar e SciElo. Essa análise foi complementada com a interpretação do mito que consta no primeiro verso do itan 204 do livro a “A Mitologia dos Orixás” de Reginaldo Prandi, que apresenta o arquétipo feminino das Iyá Mi Oxorongá, as Feiticeiras Ancestrais associadas à Odudua, a grande Mãe da Criação, e ao poder matriarcal das sacerdotisas do candomblé. Uma das versões do mito cosmogônico apresenta Odudua como a responsável por gestar o mundo usando a Igbá-Odu, a cabaça da existência, e a Obatalá de fazer surgir a humanidade. O culto a essas divindades é praticado no candomblé, onde Odudua está relacionada à ancestralidade feminina e a sua capacidade em gerenciar a vida e a morte. A análise desse mito permitiu mostrar essa simbologia vivenciada pelas Iyalorixás, mulheres que se destacam por assumir sua fé para manter unidos os elos das comunidades religiosas, que são espaços de resistência diante de uma sociedade culturalmente ocidentalizada e patriarcal. O mito das Iyá Mi está intimamente conectado a essa questão, ressaltando o olhar sagrado do poder feminino relacionado à condição de ser mulher.
女性形象拥有一种神秘的力量,至今仍能激发魅力和恐惧,这些特征与iya Mi oxoronga有着内在的联系,iya Mi oxoronga是通过非洲精神散居来到巴西的神。在这部作品中,我们打算在candomble中建立iya Mi崇拜与母系社会和女性权力的关系,试图理解女祭司在宗教空间中的社会和神圣角色,并认可女性在这个非裔巴西宗教中的角色。采用定性的方法来讨论通过奥杜杜瓦和奥巴塔拉神创造世界和人类的宇宙神话。理论框架是基于谷歌Scholar和SciElo数据库中搜索的书籍和文章的专业文献。这是必须认真分析和解释在第一段的神话传说的itan 204本书的“圣人”的神话雷金纳德女主持人Prandi原型IyáOxorongá,女巫祖先与Odudua创造的伟大母亲的女祭司的开拓者和母系氏族的力量。其中一个版本的宇宙形成神话将Odudua描述为负责管理世界的人,使用igba -Odu,存在的种子,和obatala来产生人类。对这些神的崇拜在candomble中进行,在那里Odudua与女性祖先和她管理生与死的能力有关。通过对这个神话的分析,我们可以展示iyalorixas所经历的象征意义,这些女性通过接受自己的信仰来保持宗教社区的联系,这是面对一个文化西方化和男权社会的抵抗空间。iya Mi的神话与这个问题密切相关,强调了女性权力的神圣外观与女性的地位相关。
{"title":"IYÁ MI OXORONGÁ: OLHARES SAGRADOS DO FEMININO NO CANDOMBLÉ","authors":"Ana Angélica Monteiro de Barros, Vitor Amorim Moreira de Azevedo","doi":"10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.396","DOIUrl":"https://doi.org/10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.396","url":null,"abstract":"A figura feminina detém uma força misteriosa que provoca, até os dias de hoje, fascínio e medo, características que estão intrinsecamente associadas às Iyá Mi Oxorongá, que são divindades que chegaram ao Brasil por meio da diáspora espiritual africana. Neste trabalho, pretende-se estabelecer a relação do culto das Iyá Mi com o matriarcado e o poder feminino no candomblé, buscando compreender o papel social e sagrado das sacerdotisas nos espaços religiosos, além de ratificar o protagonismo feminino nessa religião afro-brasileira. A abordagem qualitativa foi adotada para se discutir os mitos cosmogônicos de criação do mundo e da humanidade através das divindades Odudua e Obatalá. O referencial teórico se baseou na literatura especializada de livros e artigos buscados nas bases Google Scholar e SciElo. Essa análise foi complementada com a interpretação do mito que consta no primeiro verso do itan 204 do livro a “A Mitologia dos Orixás” de Reginaldo Prandi, que apresenta o arquétipo feminino das Iyá Mi Oxorongá, as Feiticeiras Ancestrais associadas à Odudua, a grande Mãe da Criação, e ao poder matriarcal das sacerdotisas do candomblé. Uma das versões do mito cosmogônico apresenta Odudua como a responsável por gestar o mundo usando a Igbá-Odu, a cabaça da existência, e a Obatalá de fazer surgir a humanidade. O culto a essas divindades é praticado no candomblé, onde Odudua está relacionada à ancestralidade feminina e a sua capacidade em gerenciar a vida e a morte. A análise desse mito permitiu mostrar essa simbologia vivenciada pelas Iyalorixás, mulheres que se destacam por assumir sua fé para manter unidos os elos das comunidades religiosas, que são espaços de resistência diante de uma sociedade culturalmente ocidentalizada e patriarcal. O mito das Iyá Mi está intimamente conectado a essa questão, ressaltando o olhar sagrado do poder feminino relacionado à condição de ser mulher.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"71 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129345963","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-19DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10368
Andreia Magnólia Marques Nunes, V. A. Silva
O uso de plantas para fins abortivos é frequente no Brasil, embora seja prática proibida por lei. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre as espécies registradas como abortivas no nordeste brasileiro. Para o desenvolvimento da pesquisa realizou-se um levantamento de artigos sobre o tema e utilizou-se como palavras-chave os seguintes termos: “plantas abortivas”, abortivas, aborto. Foram pesquisados trabalhos sobre etnobotânica, produções que tratavam sobre aborto, bem como o uso de plantas para este fim. Após a seleção dos artigos, dados de 35 trabalhos foram usados nesta revisão. O conhecimento sobre o uso dessas espécies é oriundo de benzedeiros, feirantes, donas de casa, estudantes e gestantes, com idade variando entre 13 e 96 anos. As motivações citadas para a prática do aborto foram: presença de outros filhos, ausência de companheiros, financeiro e questões religiosas, embora as religiões comentadas, evangélica e católica, condenem a prática. De um total de 79 plantas, as mais apontadas foram: Luffa operculata e Coutarea hexandra (citada oito vezes), Aspidosperma pyrifolium (citada seis vezes), Manihot cf. dichotoma e Peumus boldus (citada cinco vezes) e, Anadenanthera colubrina (citada quatro vezes). De modo geral, as mulheres utilizam as plantas sem o entendimento que, embora sejam naturais, apresentam propriedades que podem levar à morte, tanto que algumas usam tais espécies sem o objetivo de abortar, mas para diminuir ansiedade e combater desconfortos digestivos, desconsiderando suas contraindicações de uso. Algumas delas citaram, ainda, a utilização de artifícios na prática de “aborto” sem que estivessem de fato grávidas. Sendo assim, é importante que campanhas sejam realizadas para maior compreensão sobre o uso de plantas medicinais e seus efeitos colaterais, seja para grávidas, seja para a população em geral.
{"title":"O USO DE PLANTAS ABORTIVAS NO NORDESTE BRASILEIRO: UMA REVISÃO","authors":"Andreia Magnólia Marques Nunes, V. A. Silva","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10368","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10368","url":null,"abstract":"O uso de plantas para fins abortivos é frequente no Brasil, embora seja prática proibida por lei. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre as espécies registradas como abortivas no nordeste brasileiro. Para o desenvolvimento da pesquisa realizou-se um levantamento de artigos sobre o tema e utilizou-se como palavras-chave os seguintes termos: “plantas abortivas”, abortivas, aborto. Foram pesquisados trabalhos sobre etnobotânica, produções que tratavam sobre aborto, bem como o uso de plantas para este fim. Após a seleção dos artigos, dados de 35 trabalhos foram usados nesta revisão. O conhecimento sobre o uso dessas espécies é oriundo de benzedeiros, feirantes, donas de casa, estudantes e gestantes, com idade variando entre 13 e 96 anos. As motivações citadas para a prática do aborto foram: presença de outros filhos, ausência de companheiros, financeiro e questões religiosas, embora as religiões comentadas, evangélica e católica, condenem a prática. De um total de 79 plantas, as mais apontadas foram: Luffa operculata e Coutarea hexandra (citada oito vezes), Aspidosperma pyrifolium (citada seis vezes), Manihot cf. dichotoma e Peumus boldus (citada cinco vezes) e, Anadenanthera colubrina (citada quatro vezes). De modo geral, as mulheres utilizam as plantas sem o entendimento que, embora sejam naturais, apresentam propriedades que podem levar à morte, tanto que algumas usam tais espécies sem o objetivo de abortar, mas para diminuir ansiedade e combater desconfortos digestivos, desconsiderando suas contraindicações de uso. Algumas delas citaram, ainda, a utilização de artifícios na prática de “aborto” sem que estivessem de fato grávidas. Sendo assim, é importante que campanhas sejam realizadas para maior compreensão sobre o uso de plantas medicinais e seus efeitos colaterais, seja para grávidas, seja para a população em geral. ","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121191123","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-03-10DOI: 10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.373
Juliana Loureiro Almeida Campos, M. Ferreira
O trabalho de campo realizado durante as pesquisas etnobiológicas requer contato íntimo do(a) pesquisador(a) com o(a) participante da pesquisa, seja por meio de entrevistas ou pela aplicação de métodos participativos para a coleta dos dados. Nesse sentido, em um universo em que as ideias e olhares masculinos predominam, realizar pesquisas de campo nessa área se torna uma tarefa difícil para as mulheres. Da mesma forma, o preconceito e o machismo no meio rural tornam quase inviável a presença feminina à frente de cargos de liderança em associações e movimentos rurais. A proposta desse texto é exibir os relatos de duas mulheres, uma pesquisadora e uma líder de uma comunidade tradicional geraizeira, a respeito das dificuldades enfrentadas durante suas atuações em campo. Partindo de um texto ora narrado pela pesquisadora, ora pela líder comunitária, colocamos em pauta as dificuldades enfrentadas por mulheres em suas atuações em campo e discutimos a importância da união e da parceria feminina para ocuparmos lugares de fala, de luta e de destaque dentro do universo da pesquisa etnobiológica e da liderança comunitária rural. Essas dificuldades incluem assédios, falta de segurança, falta de confiança do participante em transmitir informações, preconceito por assumir cargos de liderança e invisibilidade na tomada de decisões, as quais são pouco exploradas pela academia e pelas lideranças do meio rural e precisam ser cada vez mais postas em evidência.
{"title":"PESQUISADORA, ETNOBIÓLOGA, LÍDER COMUNITÁRIA, GERAIZEIRA: REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR DUAS MULHERES EM SUAS ATUAÇÕES EM CAMPO","authors":"Juliana Loureiro Almeida Campos, M. Ferreira","doi":"10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.373","DOIUrl":"https://doi.org/10.22276/ETHNOSCIENTIA.V6I2.373","url":null,"abstract":"O trabalho de campo realizado durante as pesquisas etnobiológicas requer contato íntimo do(a) pesquisador(a) com o(a) participante da pesquisa, seja por meio de entrevistas ou pela aplicação de métodos participativos para a coleta dos dados. Nesse sentido, em um universo em que as ideias e olhares masculinos predominam, realizar pesquisas de campo nessa área se torna uma tarefa difícil para as mulheres. Da mesma forma, o preconceito e o machismo no meio rural tornam quase inviável a presença feminina à frente de cargos de liderança em associações e movimentos rurais. A proposta desse texto é exibir os relatos de duas mulheres, uma pesquisadora e uma líder de uma comunidade tradicional geraizeira, a respeito das dificuldades enfrentadas durante suas atuações em campo. Partindo de um texto ora narrado pela pesquisadora, ora pela líder comunitária, colocamos em pauta as dificuldades enfrentadas por mulheres em suas atuações em campo e discutimos a importância da união e da parceria feminina para ocuparmos lugares de fala, de luta e de destaque dentro do universo da pesquisa etnobiológica e da liderança comunitária rural. Essas dificuldades incluem assédios, falta de segurança, falta de confiança do participante em transmitir informações, preconceito por assumir cargos de liderança e invisibilidade na tomada de decisões, as quais são pouco exploradas pela academia e pelas lideranças do meio rural e precisam ser cada vez mais postas em evidência. ","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"92 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-03-10","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"127728903","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-27DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10364
Daily S. Garcia, V. Furlan, Jessica Manzano García, María Luján Ahumada
El trabajo presenta los desarrollos y debates planteados a partir de un taller realizado en el marco de las II Jornadas Argentinas de Etnobiologia y Sociedad. Se visibilizo de manera colectiva diferentes situaciones vivenciales, experimentadas durante actividades de trabajo de campo etnobiologico y dentro de la filial institucional. Bajo diferentes estrategias metodologicas se estimularon habilidades visoperceptivas a traves de frases que coaccionan en el ambito laboral, propuestas por las coordinadoras de la mesa incentivando a la narracion de sucesos atravesados por violencia. Participaron 31 personas, quienes debatieron y generaron desde sus perspectivas las posibles formas de accionar ante casos emergidos, tanto en las comunidades estudiadas como en la academia. A partir del analisis de las situaciones vividas y los marcos legislativos argentinos se construyo una lista de alternativas y recaudos. Grupalmente coincidieron en varios puntos tales como la escucha sin juzgamientos, la facilitacion de informacion a la victima, la relevancia de la capacitacion en la tematica a nivel institucional y la generacion de redes de apoyo. Las investigadoras participantes del taller contrastaron aspectos beneficiosos y negativos para las mujeres en ciencia, resultando positivo el reconocimiento de licencias por maternidad y un mayor acceso a cargos directivos. Sin embargo, se cuestiona la naturalizacion de actitudes machistas dentro del sistema. Finalmente se conto con la asesoria legal y juridica de una profesional perteneciente al Polo de la Mujer (Cordoba), experta en problematicas de violencia, ofreciendo un asesoramiento basado en una amplia gama de herramientas teorico-practicas, incluyendo canales de comunicacion para proceder ante circunstancias que interpelan laboralmente de manera directa e indirecta a las personas que trabajamos en el campo de la etnobiologia. Se concluye la necesidad de promover espacios que desde un analisis situacional formulen y ejecuten de manera constante, estrategias de accionar preferiblemente desde un compromiso de capacitacion e involucramiento institucional.
{"title":"DETRÁS DEL TELÓN DE LA ENTREVISTA, LAS SITUACIONES QUE NOS INTERPELAN EN EL TRABAJO DE CAMPO ETNOBIOLÓGICO Y NO SE PLASMAN EN EL TEXTO","authors":"Daily S. Garcia, V. Furlan, Jessica Manzano García, María Luján Ahumada","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10364","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10364","url":null,"abstract":"El trabajo presenta los desarrollos y debates planteados a partir de un taller realizado en el marco de las II Jornadas Argentinas de Etnobiologia y Sociedad. Se visibilizo de manera colectiva diferentes situaciones vivenciales, experimentadas durante actividades de trabajo de campo etnobiologico y dentro de la filial institucional. Bajo diferentes estrategias metodologicas se estimularon habilidades visoperceptivas a traves de frases que coaccionan en el ambito laboral, propuestas por las coordinadoras de la mesa incentivando a la narracion de sucesos atravesados por violencia. Participaron 31 personas, quienes debatieron y generaron desde sus perspectivas las posibles formas de accionar ante casos emergidos, tanto en las comunidades estudiadas como en la academia. A partir del analisis de las situaciones vividas y los marcos legislativos argentinos se construyo una lista de alternativas y recaudos. Grupalmente coincidieron en varios puntos tales como la escucha sin juzgamientos, la facilitacion de informacion a la victima, la relevancia de la capacitacion en la tematica a nivel institucional y la generacion de redes de apoyo. Las investigadoras participantes del taller contrastaron aspectos beneficiosos y negativos para las mujeres en ciencia, resultando positivo el reconocimiento de licencias por maternidad y un mayor acceso a cargos directivos. Sin embargo, se cuestiona la naturalizacion de actitudes machistas dentro del sistema. Finalmente se conto con la asesoria legal y juridica de una profesional perteneciente al Polo de la Mujer (Cordoba), experta en problematicas de violencia, ofreciendo un asesoramiento basado en una amplia gama de herramientas teorico-practicas, incluyendo canales de comunicacion para proceder ante circunstancias que interpelan laboralmente de manera directa e indirecta a las personas que trabajamos en el campo de la etnobiologia. Se concluye la necesidad de promover espacios que desde un analisis situacional formulen y ejecuten de manera constante, estrategias de accionar preferiblemente desde un compromiso de capacitacion e involucramiento institucional.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"48 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115388222","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-26DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10363
Ana Beatriz De Menezes Ribeiro, Luci De Senna Valle, M.F.T Medeiros
Bertha Lutz, cientista brasileira e naturalista, descrita por si mesma. Trata-se da apresentação de uma documentação dos arquivos do Museu Nacional (SEMEAR), que foi extinto pelo incêndio do dia 02 de junho de 2018. Os originais datilografados de Bertha Lutz demostram sua visão da situação ambiental por diversas localidades fluminenses, particularmente sobre a situação da flora e vegetação de Mata Atlântica, no entorno dos parques nacionais até as fronteiras fluminenses, com São Paulo e Minas Gerais. O Relatório de 1954 foi enviado ao Ministério da Agricultura, após uma expedição científica de monitoramento e de fiscalização, por Bertha Lutz pessoalmente, entre 1953-1954. Acompanhada de um técnico do Museu Nacional, Sr. Venâncio Fernandes, contou com o apoio do pessoal das localidades e funcionários dos parques. As localidades foram escolhidas a partir de antigos caminhos de naturalistas e áreas conhecidas de interesse científico para coleta de batráquios, como o Itatiaia e a Serra dos Órgãos. Bertha Lutz recomendou ao Ministério da Agricultura: aumentar os territórios protegidos e a conservação integral das florestas nativas ainda existentes, fora das unidades, ampliando a criação de parques nacionais no Estado do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
伯莎·卢茨,巴西科学家和博物学家,由她自己描述。这是国家博物馆(SEMEAR)档案的文件展示,该博物馆在2018年6月2日的大火中被扑灭。Bertha Lutz的原始打印显示了她对里约热内卢几个地方的环境状况的看法,特别是关于大西洋森林的植物群和植被的状况,从国家公园周围到里约热内卢与sao保罗和米纳斯吉拉斯州的边界。1954年的报告是由Bertha Lutz在1953年至1954年期间亲自进行的科学监测和检查之后提交给农业部的。在国家博物馆技术人员venancio Fernandes先生的陪同下,他得到了当地工作人员和公园工作人员的支持。这些地点是从古代博物学家的道路和已知的收集蝙蝠的科学兴趣地区选择的,如Itatiaia和Serra dos orgaos。Bertha Lutz向农业部建议:通过在里约热内卢、sao Paulo和Minas Gerais州扩大国家公园的创建,增加受保护的领土和对单位之外仍然存在的原生森林的全面保护。
{"title":"O ATIVISMO DE BERTHA LUTZ PARA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA: SOBRE OS PARQUES NACIONAIS, FISCALIZAÇÃO E PARECERES EM FAVOR DA CONSERVAÇÃO INTEGRAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – BRASIL (1950-1954)","authors":"Ana Beatriz De Menezes Ribeiro, Luci De Senna Valle, M.F.T Medeiros","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10363","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10363","url":null,"abstract":"Bertha Lutz, cientista brasileira e naturalista, descrita por si mesma. Trata-se da apresentação de uma documentação dos arquivos do Museu Nacional (SEMEAR), que foi extinto pelo incêndio do dia 02 de junho de 2018. Os originais datilografados de Bertha Lutz demostram sua visão da situação ambiental por diversas localidades fluminenses, particularmente sobre a situação da flora e vegetação de Mata Atlântica, no entorno dos parques nacionais até as fronteiras fluminenses, com São Paulo e Minas Gerais. O Relatório de 1954 foi enviado ao Ministério da Agricultura, após uma expedição científica de monitoramento e de fiscalização, por Bertha Lutz pessoalmente, entre 1953-1954. Acompanhada de um técnico do Museu Nacional, Sr. Venâncio Fernandes, contou com o apoio do pessoal das localidades e funcionários dos parques. As localidades foram escolhidas a partir de antigos caminhos de naturalistas e áreas conhecidas de interesse científico para coleta de batráquios, como o Itatiaia e a Serra dos Órgãos. Bertha Lutz recomendou ao Ministério da Agricultura: aumentar os territórios protegidos e a conservação integral das florestas nativas ainda existentes, fora das unidades, ampliando a criação de parques nacionais no Estado do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"144 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115469044","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-19DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10361
A. Ladio
A partir de la re-examinacion de mis trabajos publicados, hago un repaso de los resultados y sus discursivas (eticas y emicas) en el tratamiento del rol de las mujeres en la vida rural, distinguiendo aquellos abordajes acordes con la perspectiva de genero, asi como tambien mis equivocos patriarcales. Estos son los desentendimientos producidos por el sesgo patriarcal que impidieron visibilizar a las mujeres en forma completa. La revision se baso en estudios realizados en comunidades rurales minifundistas del Norte de la Patagonia (Argentina), principalmente de origen Mapuche y/o Mapuche-Tehuelche y que han abordado distintos temas vinculados a la soberania alimentaria. La fuerte construccion social existente acerca de las mujeres “cuidadoras” ha atravesado todos los trabajos, hecho que hace necesario repesar esa construccion de sentido y reflexionar junto con las mujeres rurales y las investigadoras e investigadores. La invisibilizacion de mujeres y hombres, la sobre-generalizacion y la simplificacion de resultados son equivocos que pueden servir de ensenanza para tener una mirada de genero mas sensible en el futuro.
{"title":"MUJERES RURALES EN EL SOSTENIMIENTO DE LA SOBERANÍA ALIMENTARIA Y LOS EQUÍVOCOS PATRIARCALES EN LOS ESTUDIOS ETNOBIOLOGICOS DEL NORTE DE LA PATAGONIA","authors":"A. Ladio","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10361","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I2.10361","url":null,"abstract":"A partir de la re-examinacion de mis trabajos publicados, hago un repaso de los resultados y sus discursivas (eticas y emicas) en el tratamiento del rol de las mujeres en la vida rural, distinguiendo aquellos abordajes acordes con la perspectiva de genero, asi como tambien mis equivocos patriarcales. Estos son los desentendimientos producidos por el sesgo patriarcal que impidieron visibilizar a las mujeres en forma completa. La revision se baso en estudios realizados en comunidades rurales minifundistas del Norte de la Patagonia (Argentina), principalmente de origen Mapuche y/o Mapuche-Tehuelche y que han abordado distintos temas vinculados a la soberania alimentaria. La fuerte construccion social existente acerca de las mujeres “cuidadoras” ha atravesado todos los trabajos, hecho que hace necesario repesar esa construccion de sentido y reflexionar junto con las mujeres rurales y las investigadoras e investigadores. La invisibilizacion de mujeres y hombres, la sobre-generalizacion y la simplificacion de resultados son equivocos que pueden servir de ensenanza para tener una mirada de genero mas sensible en el futuro.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"28 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"126096495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-02-18DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10350
Alexsandro Santos da Silva, J. G. Figuerêdo, A. Schiavetti
This work is the first record of the perception of fishers and artisanal fishers in the Caravela city- Bahia and its respective districts (Ponta de Areia and Barra de Caravelas) regarding the species Mussismilia braziliensis, its ethnozoological aspects and its socio-environmental importance. The main objective is to associate the knowledge of these artisanal fishers about this species with the ethnoconservation of the Abrolhos Marine National Park (PARNAM-Abrolhos). Data collection was conducted from March to August 2019 through semi-structured interviews with 14 fishers from each fishing communities (Caravelas, Ponta de Areia and Barra de Caravelas). An ethno-mapping was carried out with two focal groups in order to know if the fishing grounds have received their names due to the presence or absence of corals. Using morphological characteristics, the focus species is grouped together with other corals belonging to different families, which are all considered to be brain corals. Other studies are recommended to appreciate the knowledge of the Caravelas fishers and use it for future environmental education, management and conservation projects of the PARNAM-Abrolhos.
这项工作是卡拉维拉市-巴伊亚州及其各自地区(Ponta de Areia和Barra de Caravelas)的渔民和手工渔民对巴西Mussismilia brasiliensis物种,其民族动物学方面及其社会环境重要性的第一次记录。主要目的是将这些手工渔民对这一物种的了解与Abrolhos海洋国家公园(PARNAM-Abrolhos)的民族保护联系起来。2019年3月至8月,通过对来自每个渔业社区(Caravelas、Ponta de Areia和Barra de Caravelas)的14名渔民进行半结构化访谈,收集了数据。与两个焦点小组一起进行了一项民族地图绘制工作,以便了解渔场是否因为有珊瑚或没有珊瑚而得名。根据形态特征,重点物种与属于不同科的其他珊瑚归为一类,这些珊瑚都被认为是脑珊瑚。建议进行其他研究,以了解卡拉维拉斯渔民的知识,并将其用于PARNAM-Abrolhos未来的环境教育、管理和保护项目。
{"title":"ETHNOECOLOGY OF Mussismilia braziliensis (Verrill 1868) IN THE MUNICIPALITY OF CARAVELAS, BAHIA, BRAZIL","authors":"Alexsandro Santos da Silva, J. G. Figuerêdo, A. Schiavetti","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10350","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10350","url":null,"abstract":"This work is the first record of the perception of fishers and artisanal fishers in the Caravela city- Bahia and its respective districts (Ponta de Areia and Barra de Caravelas) regarding the species Mussismilia braziliensis, its ethnozoological aspects and its socio-environmental importance. The main objective is to associate the knowledge of these artisanal fishers about this species with the ethnoconservation of the Abrolhos Marine National Park (PARNAM-Abrolhos). Data collection was conducted from March to August 2019 through semi-structured interviews with 14 fishers from each fishing communities (Caravelas, Ponta de Areia and Barra de Caravelas). An ethno-mapping was carried out with two focal groups in order to know if the fishing grounds have received their names due to the presence or absence of corals. Using morphological characteristics, the focus species is grouped together with other corals belonging to different families, which are all considered to be brain corals. Other studies are recommended to appreciate the knowledge of the Caravelas fishers and use it for future environmental education, management and conservation projects of the PARNAM-Abrolhos.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"37 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-02-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128259230","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2021-01-15DOI: 10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10354
Dalila Costa Dantas, Washington Luiz Gomes Tavechio, G. Guidelli
A etnoparasitologia é uma área de estudo que relaciona-se diretamente com a etnoecologia uma vez que, por definição, o parasitismo é considerado uma das relações simbióticas entre seres vivos. A ictioparasitologia pode ser estudada sob este prisma, avaliando-se o modo como as populações ribeirinhas compreendem as doenças parasitárias dos animais dos quais dependem para sua subsistência. Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento tradicional de pescadores dos municípios de Nazaré e Jaguaripe, Bahia, que realizam pesca no Rio Jaguaripe, sobre as interações peixes-parasitos, visando observar a percepção da ocorrência de parasitos, da influência desses organismos sobre os peixes, da dinâmica do parasitismo (sazonalidade, ciclo de vida) e da relação dos parasitos de peixes com o ser humano e com possíveis zoonoses. A seleção dos pescadores deu-se por amostragem tipo bola de neve e a coleta de dados por meio de questionário aberto e semiestruturado. Foram entrevistados 27 pescadores sendo os dados analisados qualitativamente e quantitativamente. Os resultados obtidos de ambas as comunidades apontam para um conhecimento de pelo menos dois grupos zoológicos de parasitos: Crustacea e Nematoda. Indicam reconhecimento de aspectos como sazonalidade, patologias e biologia parasitária. Também demonstrou que os pescadores percebem parasitos principalmente daqueles peixes de interesse comercial e não consideram a possibilidade de parasitos de peixes causarem doenças em humanos.
{"title":"CONHECIMENTO ICTIOPARASITOLÓGICO TRADICIONAL DOS PESCADORES ARTESANAIS DO RIO JAGUARIPE, BAHIA, NORDESTE DO BRASIL","authors":"Dalila Costa Dantas, Washington Luiz Gomes Tavechio, G. Guidelli","doi":"10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10354","DOIUrl":"https://doi.org/10.18542/ETHNOSCIENTIA.V6I1.10354","url":null,"abstract":"A etnoparasitologia é uma área de estudo que relaciona-se diretamente com a etnoecologia uma vez que, por definição, o parasitismo é considerado uma das relações simbióticas entre seres vivos. A ictioparasitologia pode ser estudada sob este prisma, avaliando-se o modo como as populações ribeirinhas compreendem as doenças parasitárias dos animais dos quais dependem para sua subsistência. Esta pesquisa objetivou analisar o conhecimento tradicional de pescadores dos municípios de Nazaré e Jaguaripe, Bahia, que realizam pesca no Rio Jaguaripe, sobre as interações peixes-parasitos, visando observar a percepção da ocorrência de parasitos, da influência desses organismos sobre os peixes, da dinâmica do parasitismo (sazonalidade, ciclo de vida) e da relação dos parasitos de peixes com o ser humano e com possíveis zoonoses. A seleção dos pescadores deu-se por amostragem tipo bola de neve e a coleta de dados por meio de questionário aberto e semiestruturado. Foram entrevistados 27 pescadores sendo os dados analisados qualitativamente e quantitativamente. Os resultados obtidos de ambas as comunidades apontam para um conhecimento de pelo menos dois grupos zoológicos de parasitos: Crustacea e Nematoda. Indicam reconhecimento de aspectos como sazonalidade, patologias e biologia parasitária. Também demonstrou que os pescadores percebem parasitos principalmente daqueles peixes de interesse comercial e não consideram a possibilidade de parasitos de peixes causarem doenças em humanos.","PeriodicalId":154983,"journal":{"name":"Ethnoscientia - Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology","volume":"188 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2021-01-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122999791","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}