Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.20813
Carolina Maranguello
A fines de 1989 y desde su residencia francesa, Arnaldo Calveyra escribe Allá en lo verde Hudson, recuperando extensos fragmentos de Allá lejos y hace tiempo (1918) de W. H. Hudson. Como se verá, el vínculo entre ambos escenifica las tensiones entre extranjería, migración y hospitalidad, y permite pensar las prácticas de lectura que Calveyra ensaya (como copista, coleccionista, excavador y huésped) sobre la rememoración de Hudson. A partir de la posición “excéntrica” que comparten (escriben desde metrópolis culturales sin asimilarse por completo a ellas) Hudson le permite a Calveyra recalibrar y problematizar la memoria del lugar natal a partir de una dislocación temporal (desde 1989 al siglo XIX) y espacial (entre París y el campo argentino), que deviene fragmentaria escritura autobiográfica de su propia infancia, y reactualizar además la memoria del paisaje nacional ensayada por el escritor inglés como una forma de resistir el devaluado presente político de Argentina.
1989年底,阿纳尔多·卡尔韦拉(Arnaldo Calveyra)在他的法国住所写了《哈德逊的绿色》(the green Hudson),检索了w·h·哈德逊(W. H. Hudson)的《遥远与很久以前》(far and time, 1918)的大量片段。正如我们将看到的,两者之间的联系描绘了移民、移民和好客之间的紧张关系,并让我们思考Calveyra(作为一个复制者、收藏家、挖掘者和客人)尝试的阅读实践,以纪念哈德逊。从“奇怪”的立场,分享(写从没有完全吸收这些文化宗主国哈德森允许Calveyra重新调整而纠缠记忆的故乡从1989年以来临时脱位(19世纪)和空间(巴黎-阿根廷字段),将零散的自传写作自己的童年,在这本书中,我们将重新审视这位英国作家对国家景观的记忆,作为一种抵制阿根廷贬值的政治现状的方式。
{"title":"intervalo hechizado","authors":"Carolina Maranguello","doi":"10.35699/2317-2096.2020.20813","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.20813","url":null,"abstract":"A fines de 1989 y desde su residencia francesa, Arnaldo Calveyra escribe Allá en lo verde Hudson, recuperando extensos fragmentos de Allá lejos y hace tiempo (1918) de W. H. Hudson. Como se verá, el vínculo entre ambos escenifica las tensiones entre extranjería, migración y hospitalidad, y permite pensar las prácticas de lectura que Calveyra ensaya (como copista, coleccionista, excavador y huésped) sobre la rememoración de Hudson. A partir de la posición “excéntrica” que comparten (escriben desde metrópolis culturales sin asimilarse por completo a ellas) Hudson le permite a Calveyra recalibrar y problematizar la memoria del lugar natal a partir de una dislocación temporal (desde 1989 al siglo XIX) y espacial (entre París y el campo argentino), que deviene fragmentaria escritura autobiográfica de su propia infancia, y reactualizar además la memoria del paisaje nacional ensayada por el escritor inglés como una forma de resistir el devaluado presente político de Argentina.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48915098","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.21990
Álvaro Faleiros
Em 1917, Paul Valéry publica, depois de décadas de silêncio, um longo poema escrito durante toda a Primeira Guerra Mundial. La Jeune Parque, que retoma a forma clássica do alexandrino de Racine, projeta Paul Valéry à esfera de poeta oficial da França, por sintetizar, em certo sentido, a atmosfera ambígua e movente de seu tempo. Traduzido em 1987 por Augusto de Campos de acordo com as regras consolidadas no Brasil de valorizar rima e métrica, ele é aqui reescrito em prosa poética para que as modulações que implicam em seu jogo de imagens se tornem ainda mais evidentes. Leio o poema na chave do luto, pois agora decerto chorar é preciso.
1917年,在沉寂了几十年之后,保罗·瓦莱里发表了一首贯穿第一次世界大战的长诗。拉琼公园(La Jeune Park)采用了拉辛(Racine)的《亚历山大》(Alexandrian)的经典形式,在某种意义上,通过综合他那个时代模糊而感人的氛围,将保罗·瓦莱里(Paul Valéry)投射到了法国官方诗人的领域。1987年,奥古斯托·德·坎波斯(Augusto de Campos)根据巴西重视韵律和韵律的统一规则翻译了他的作品,他在这里用诗意的散文进行了改写,从而使他在图像游戏中所暗示的调制变得更加明显。我读这首诗是带着哀悼的心情的,因为现在哭肯定是必要的。
{"title":"Jovem Parca, de Paul Valéry","authors":"Álvaro Faleiros","doi":"10.35699/2317-2096.2020.21990","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.21990","url":null,"abstract":"Em 1917, Paul Valéry publica, depois de décadas de silêncio, um longo poema escrito durante toda a Primeira Guerra Mundial. La Jeune Parque, que retoma a forma clássica do alexandrino de Racine, projeta Paul Valéry à esfera de poeta oficial da França, por sintetizar, em certo sentido, a atmosfera ambígua e movente de seu tempo. Traduzido em 1987 por Augusto de Campos de acordo com as regras consolidadas no Brasil de valorizar rima e métrica, ele é aqui reescrito em prosa poética para que as modulações que implicam em seu jogo de imagens se tornem ainda mais evidentes. Leio o poema na chave do luto, pois agora decerto chorar é preciso.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48083279","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.20246
Andréa Cesco, Mara Gonzalez Bezerra
Este artigo apresenta e comenta a tradução ao português, ainda inédita, de alguns fragmentos da obra teatral Amor es más laberinto (1689), escrita por Sor Juana Inés de la Cruz (1651-1695) e Juan de Guevara (1654-1692). A edição, de 2010, pela Cátedra, é da renomada pesquisadora Celsa Carmen García Valdés. O foco da análise está em uma amostra significativa de antíteses, próprias da estética barroca, definidas a partir dos estudos de Lausberg (2004), que apresentam dificuldades tradutórias, principalmente em função da distância histórica e cultural. O ato tradutório está centrado nos pressupostos de Berman (2013) e Venuti (2002). Também são contextualizados o texto literário teatral (PAVIS, 2008), as traduções da escritora no Brasil e a sua escrita, sobretudo com base em Octavio Paz (1989, 1990), assim como aspectos do Século de Ouro espanhol, com relação aos recursos estilísticos utilizados e as influências literárias refletidas na obra.
本文介绍并评论了索尔·胡安娜ines de la Cruz(1651-1695)和胡安·德·格瓦拉(1654-1692)的戏剧《爱的迷宫》(Amor es mas laberinto, 1689)的一些片段的葡萄牙语翻译。2010年版的主席是著名研究员Celsa Carmen garcia valdes。分析的重点是一个重要的样本,典型的巴洛克美学,从劳斯伯格(2004)的研究中定义,这些研究存在翻译困难,主要是由于历史和文化距离。翻译行为集中在Berman(2013)和Venuti(2002)的假设上。戏剧文学文本(PAVIS, 2008),作者在巴西的翻译和她的写作,特别是基于Octavio Paz(1989, 1990),以及西班牙黄金世纪的方面,关于使用的文体资源和反映在作品中的文学影响。
{"title":"tradução de antíteses em Amor es más laberinto, de Sor Juana Inés de la Cruz","authors":"Andréa Cesco, Mara Gonzalez Bezerra","doi":"10.35699/2317-2096.2020.20246","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.20246","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta e comenta a tradução ao português, ainda inédita, de alguns fragmentos da obra teatral Amor es más laberinto (1689), escrita por Sor Juana Inés de la Cruz (1651-1695) e Juan de Guevara (1654-1692). A edição, de 2010, pela Cátedra, é da renomada pesquisadora Celsa Carmen García Valdés. O foco da análise está em uma amostra significativa de antíteses, próprias da estética barroca, definidas a partir dos estudos de Lausberg (2004), que apresentam dificuldades tradutórias, principalmente em função da distância histórica e cultural. O ato tradutório está centrado nos pressupostos de Berman (2013) e Venuti (2002). Também são contextualizados o texto literário teatral (PAVIS, 2008), as traduções da escritora no Brasil e a sua escrita, sobretudo com base em Octavio Paz (1989, 1990), assim como aspectos do Século de Ouro espanhol, com relação aos recursos estilísticos utilizados e as influências literárias refletidas na obra.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44084488","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.23943
A. M. P. Saliba
O artigo expõe peculiaridades da tradução dos textos de Sigmund Freud para estudo e compreensão da teoria psicanalítica pelos psicanalistas, especialmente aqueles em formação. Primeiramente, examina-se o uso do termo “tradução” pelo próprio Freud no âmbito da clínica psicanalítica, na decifração da escrita bilíngue dos sintomas histéricos. Num segundo momento, o artigo dedica-se a ampliar os sentidos do termo tradução, para chegar às especificidades que o texto de Sigmund Freud exige dessa tarefa, levando em conta certas condições da escrita e do estilo de Freud, além da explanação de seu objeto principal: o inconsciente e suas formações substitutas, tais como sonhos, sintomas, lapsos e fantasias.
{"title":"trabalho especial de tradução","authors":"A. M. P. Saliba","doi":"10.35699/2317-2096.2020.23943","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.23943","url":null,"abstract":"O artigo expõe peculiaridades da tradução dos textos de Sigmund Freud para estudo e compreensão da teoria psicanalítica pelos psicanalistas, especialmente aqueles em formação. Primeiramente, examina-se o uso do termo “tradução” pelo próprio Freud no âmbito da clínica psicanalítica, na decifração da escrita bilíngue dos sintomas histéricos. Num segundo momento, o artigo dedica-se a ampliar os sentidos do termo tradução, para chegar às especificidades que o texto de Sigmund Freud exige dessa tarefa, levando em conta certas condições da escrita e do estilo de Freud, além da explanação de seu objeto principal: o inconsciente e suas formações substitutas, tais como sonhos, sintomas, lapsos e fantasias.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43494576","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.20461
E. Vieira, C. Carvalho
Tendo como guia um corpo-memória, que ao recuperar o passado a partir do não-dito revela sua latência no presente, em Jamás el fuego nunca (2007), de Diamela Eltit, literatura, política e História cruzam-se a todo tempo. Trata-se de uma narrativa na qual uma mulher sem nome rememora episódios passados ao mesmo tempo em que examina a banalidade do presente que compartilha com seu companheiro, o antigo líder de uma célula militante. Retomando a memória da ditadura chilena a partir daquele que talvez seja seu traço mais sinistro – o desaparecimento –, nesse romance, Eltit se aproxima da realidade histórica para acrescentar à discussão uma perspectiva irrealizável fora do horizonte da arte. Neste artigo, interessa-nos investigar em que medida a conversão desse rastro do passado em estratégia estética – ao colocar em disputa outras formas de visibilidade e inteligibilidade – dialoga com o conceito de História elaborado por Walter Benjamin.
在Diamela Eltit的《nunca el fuego nunca》(2007)中,以身体记忆为指导,从未说过的东西中恢复过去,揭示了它在现在的潜伏,文学、政治和历史始终交织在一起。在这个故事中,一个不知名的女人回忆过去的事件,同时检查她和她的伴侣,一个武装组织的前领导人分享的现在的平庸。在这部小说中,埃尔提特从智利独裁统治最险恶的特征——消失中恢复了对它的记忆,他接近历史现实,为讨论添加了一个在艺术视野之外无法实现的视角。在这篇文章中,我们感兴趣的是研究将过去的痕迹转化为美学策略——通过质疑其他形式的可见性和可理解性——在多大程度上与沃尔特·本雅明阐述的历史概念对话。
{"title":"potência política de um feminino corpo-memória","authors":"E. Vieira, C. Carvalho","doi":"10.35699/2317-2096.2020.20461","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.20461","url":null,"abstract":"Tendo como guia um corpo-memória, que ao recuperar o passado a partir do não-dito revela sua latência no presente, em Jamás el fuego nunca (2007), de Diamela Eltit, literatura, política e História cruzam-se a todo tempo. Trata-se de uma narrativa na qual uma mulher sem nome rememora episódios passados ao mesmo tempo em que examina a banalidade do presente que compartilha com seu companheiro, o antigo líder de uma célula militante. Retomando a memória da ditadura chilena a partir daquele que talvez seja seu traço mais sinistro – o desaparecimento –, nesse romance, Eltit se aproxima da realidade histórica para acrescentar à discussão uma perspectiva irrealizável fora do horizonte da arte. Neste artigo, interessa-nos investigar em que medida a conversão desse rastro do passado em estratégia estética – ao colocar em disputa outras formas de visibilidade e inteligibilidade – dialoga com o conceito de História elaborado por Walter Benjamin.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"42246828","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.22047
Cynthia Beatrice Costa, I. A. L. D. Silva
The quality of state-of-the-art machine translation systems have prompted a number of scholars to tap into the readiness of such systems for “literary” translation. However, studies on literary machine translation have not overtly stated what they consider as literature and mistakenly assume that literary translation is a matter of transferring meaning and/or form from one language into another. By approaching literature as art and literary translation as an artistic work of re-creation, we counterpoint, in this article, the notion that literary machine translation can be seen as an indisputable evolution within translation technology. Ethical concerns may well be utilitarian in studies to date, but by advocating for a deontological approach, we consider that aesthetical value, cultural mediation (which includes the use of paratexts), and authorship of literary translation (should) rank higher in our ethical assessments of the feasibility and actual contributions of literary machine translation.
{"title":"On the Translation of Literature as a Human Activity par Excellence","authors":"Cynthia Beatrice Costa, I. A. L. D. Silva","doi":"10.35699/2317-2096.2020.22047","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.22047","url":null,"abstract":"The quality of state-of-the-art machine translation systems have prompted a number of scholars to tap into the readiness of such systems for “literary” translation. However, studies on literary machine translation have not overtly stated what they consider as literature and mistakenly assume that literary translation is a matter of transferring meaning and/or form from one language into another. By approaching literature as art and literary translation as an artistic work of re-creation, we counterpoint, in this article, the notion that literary machine translation can be seen as an indisputable evolution within translation technology. Ethical concerns may well be utilitarian in studies to date, but by advocating for a deontological approach, we consider that aesthetical value, cultural mediation (which includes the use of paratexts), and authorship of literary translation (should) rank higher in our ethical assessments of the feasibility and actual contributions of literary machine translation.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48040561","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.21882
Patricia Peterle
Qual é a importância de um determinado texto traduzido num determinado momento? Porque traduzir o texto X, do autor X, hoje? Essas questões para além daquelas mercadológicas e comerciais, são também mais do que relevantes na medida em que se atribui ao tradutor um papel de mediador cultural. Papel que mais uma vez exige escolhas e descartes, que se encontram fora da moldura dos jogos de palavras, das metáforas, do ritmo e da melodia, mas que é parte integrante, sim, do processo de tradução. Toda tradução é uma experiência e é também uma reflexão dentro e nas próprias margens dos textos de partida e de chegada. A partir dessas considerações é proposta a tradução do poema “A toalha” de Giovanni Pascoli, publicado no volume Canti di Castelvecchio (1903-1905)..
{"title":"Contatos necessários","authors":"Patricia Peterle","doi":"10.35699/2317-2096.2020.21882","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.21882","url":null,"abstract":"Qual é a importância de um determinado texto traduzido num determinado momento? Porque traduzir o texto X, do autor X, hoje? Essas questões para além daquelas mercadológicas e comerciais, são também mais do que relevantes na medida em que se atribui ao tradutor um papel de mediador cultural. Papel que mais uma vez exige escolhas e descartes, que se encontram fora da moldura dos jogos de palavras, das metáforas, do ritmo e da melodia, mas que é parte integrante, sim, do processo de tradução. Toda tradução é uma experiência e é também uma reflexão dentro e nas próprias margens dos textos de partida e de chegada. A partir dessas considerações é proposta a tradução do poema “A toalha” de Giovanni Pascoli, publicado no volume Canti di Castelvecchio (1903-1905)..","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"43241209","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.22000
Andréia Guerini, Elena Manzato
Os glossários são pouco discutidos nos Estudos da Tradução embora sejam uma ferramenta valiosa, pois representam um poderoso instrumento para o leitor. No glossário, podemos ver como quem traduz negocia sentidos, tornando esse paratexto um importante espaço ético-decisional de criação de significados, além de poder estabelecer uma relação dialógica entre o texto/cultura de partida e o texto/cultura de chegada. Por isso, este artigo verifica como os glossários são tratados nas abordagens paratextuais, para apresentar a análise de um caso específico, isto é, os glossários das edições italianas de Suor e da edição “I Meridiani” Jorge Amado: Romanzi (2002), a partir das teorizações de Batchelor (2018), Genette (2009), Tahir-Gürçağlar (2002), Kovala (1996) e das teorias pós-coloniais da tradução presentes em Robinson (2014) e Tymoczko (2006).
{"title":"Glossário em traduções literárias","authors":"Andréia Guerini, Elena Manzato","doi":"10.35699/2317-2096.2020.22000","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.22000","url":null,"abstract":"Os glossários são pouco discutidos nos Estudos da Tradução embora sejam uma ferramenta valiosa, pois representam um poderoso instrumento para o leitor. No glossário, podemos ver como quem traduz negocia sentidos, tornando esse paratexto um importante espaço ético-decisional de criação de significados, além de poder estabelecer uma relação dialógica entre o texto/cultura de partida e o texto/cultura de chegada. Por isso, este artigo verifica como os glossários são tratados nas abordagens paratextuais, para apresentar a análise de um caso específico, isto é, os glossários das edições italianas de Suor e da edição “I Meridiani” Jorge Amado: Romanzi (2002), a partir das teorizações de Batchelor (2018), Genette (2009), Tahir-Gürçağlar (2002), Kovala (1996) e das teorias pós-coloniais da tradução presentes em Robinson (2014) e Tymoczko (2006).","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"46940634","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.26465
P. R. Ferreira
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{"title":"MOREIRA, José Pedro. Porque canta um pequeno coração. Lisboa: não (edições), 2019.","authors":"P. R. Ferreira","doi":"10.35699/2317-2096.2020.26465","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.26465","url":null,"abstract":"<jats:p>.</jats:p>","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"44091495","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2020-12-22DOI: 10.35699/2317-2096.2020.20567
Márcio Seligmann-Silva
O artigo apresenta uma reflexão sobre a necessidade de se pensar um modelo cultural anti- e decolonial. Para tanto ele se estrutura a partir de uma reflexão sobre a tradução e mais especificamente a partir de um modelo que o autor propõe tratar como sendo de tradução Disothering/desoutrizadora. A partir da dicotomia epistemológica e existencial entre os polos do eu-outro, o autor afirma que na cultura colonial o outrificado perde a possibilidade de ser e de ter um eu. A colonialidade só pode ser entendida no contexto econômico e da violência dominadora que se reproduz em termos de violência contra outras etnias não metropolitanas e contra o que é sentido como ameaça ao falocentrismo. A tradução Disothering, ou seja, a prática cultural pensada como desoutrizadora, visa reverter esse processo violento de anulação e aniquilação do outro, criando uma ética inclusiva e autenticamente dialógica, decolonial, não especista, não falocêntrica e não antropocêntrica.
{"title":"Tradução como método de “Disothering”","authors":"Márcio Seligmann-Silva","doi":"10.35699/2317-2096.2020.20567","DOIUrl":"https://doi.org/10.35699/2317-2096.2020.20567","url":null,"abstract":"O artigo apresenta uma reflexão sobre a necessidade de se pensar um modelo cultural anti- e decolonial. Para tanto ele se estrutura a partir de uma reflexão sobre a tradução e mais especificamente a partir de um modelo que o autor propõe tratar como sendo de tradução Disothering/desoutrizadora. A partir da dicotomia epistemológica e existencial entre os polos do eu-outro, o autor afirma que na cultura colonial o outrificado perde a possibilidade de ser e de ter um eu. A colonialidade só pode ser entendida no contexto econômico e da violência dominadora que se reproduz em termos de violência contra outras etnias não metropolitanas e contra o que é sentido como ameaça ao falocentrismo. A tradução Disothering, ou seja, a prática cultural pensada como desoutrizadora, visa reverter esse processo violento de anulação e aniquilação do outro, criando uma ética inclusiva e autenticamente dialógica, decolonial, não especista, não falocêntrica e não antropocêntrica.","PeriodicalId":30786,"journal":{"name":"Aletria Revista de Estudos de Literatura","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2020-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"41585795","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}