Sandro Bastos dos Santos, Adelaide Maria De Souza Antunes, Jorge Lima de Magalhães
Muitas organizações reconhecem a importância e aplicam a Gestão do Conhecimento (GC) para melhorarem o desempenho de suas atividades e obterem vantagens competitivas. Nas organizações públicas, em geral, sua adoção representa utilizar um modelo de gestão voltado para melhoria do cumprimento de sua missão. Antes da implementação da GC, as organizações devem realizar uma análise prévia quanto aos aspectos relacionados à dinâmica do conhecimento interno. Neste contexto, este estudo teve como objetivo identificar o grau de maturidade em GC em um Laboratório Farmacêutico Oficial (LFO), englobando as atividades de produção de medicamentos, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e educação. Esta cadeia integra o cumprimento de sua missão institucional no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Este trabalho foi classificado como qualitativo e quantitativo, de natureza exploratório-descritiva e aplicada, por meio de um estudo de caso. A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas, adaptado do modelo de instrumento de avaliação da GC proposto por Batista (2012) no contexto do LFO. Este instrumento foi aplicado desde a alta gestão até ao nível operacional da instituição. Os resultados alcançados demonstram que o LFO apresenta o grau de maturidade no Nível 2 (Iniciação), o que indica que se reconhece a necessidade de gerenciar o conhecimento e a importância da GC e seus benefícios, a partir da aplicação de práticas e técnicas que permitam a gestão adequada do conhecimento no universo explorado. A contribuição desta pesquisa se dá como subsídio no aprimoramento da gestão organizacional para os LFO, como forma célere de identificar lacunas e oportunidades existentes na gestão do conhecimento institucional, além de servir como modelo para aplicação em outras indústrias farmacêuticas.
{"title":"Um modelo avaliativo da excelência em gestão do conhecimento em um laboratório farmacêutico oficial","authors":"Sandro Bastos dos Santos, Adelaide Maria De Souza Antunes, Jorge Lima de Magalhães","doi":"10.5585/gep.v13i3.23009","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.23009","url":null,"abstract":"Muitas organizações reconhecem a importância e aplicam a Gestão do Conhecimento (GC) para melhorarem o desempenho de suas atividades e obterem vantagens competitivas. Nas organizações públicas, em geral, sua adoção representa utilizar um modelo de gestão voltado para melhoria do cumprimento de sua missão. Antes da implementação da GC, as organizações devem realizar uma análise prévia quanto aos aspectos relacionados à dinâmica do conhecimento interno. Neste contexto, este estudo teve como objetivo identificar o grau de maturidade em GC em um Laboratório Farmacêutico Oficial (LFO), englobando as atividades de produção de medicamentos, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e educação. Esta cadeia integra o cumprimento de sua missão institucional no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro. Este trabalho foi classificado como qualitativo e quantitativo, de natureza exploratório-descritiva e aplicada, por meio de um estudo de caso. A coleta dos dados se deu por meio de entrevistas, adaptado do modelo de instrumento de avaliação da GC proposto por Batista (2012) no contexto do LFO. Este instrumento foi aplicado desde a alta gestão até ao nível operacional da instituição. Os resultados alcançados demonstram que o LFO apresenta o grau de maturidade no Nível 2 (Iniciação), o que indica que se reconhece a necessidade de gerenciar o conhecimento e a importância da GC e seus benefícios, a partir da aplicação de práticas e técnicas que permitam a gestão adequada do conhecimento no universo explorado. A contribuição desta pesquisa se dá como subsídio no aprimoramento da gestão organizacional para os LFO, como forma célere de identificar lacunas e oportunidades existentes na gestão do conhecimento institucional, além de servir como modelo para aplicação em outras indústrias farmacêuticas. ","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49008749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Luciano Pereira da Silva, Renato Penha, F. Bizarrias
A utilização de entrevistas na obtenção de evidências para uma pesquisa é uma das estratégias mais utilizadas quando da adoção da abordagem qualitativa. A entrevista permite compreender, a partir do olhar de um ou mais interlocutores, a realidade de um fenômeno estudado. Contudo, a tarefa de planejar e conduzir boas entrevistas não é fácil, embora o entendimento deste processo não seja tão complexo. Com base neste contexto, este comentário editorial visa promover uma discussão sobre o processo de planejamento, aplicação e análise de entrevistas em pesquisas qualitativas. O conteúdo aqui exposto direciona o leitor para o entendimento inicial da visão de mundo do pesquisador, bem como de seu posicionamento em relação ao fenômeno estudado. Na sequência são apresentados alguns questionamentos sobre a preparação dos protocolos, aplicação das entrevistas para obtenção das evidências e análise dos dados. Por fim, apresentamos um quadro preparatório que visa auxiliar na organização do processo de entrevistas.
{"title":"Entrevistas aplicadas em pesquisas qualitativas: da aplicação da entrevista à análise dos dados","authors":"Luciano Pereira da Silva, Renato Penha, F. Bizarrias","doi":"10.5585/gep.v13i3.23326","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.23326","url":null,"abstract":"A utilização de entrevistas na obtenção de evidências para uma pesquisa é uma das estratégias mais utilizadas quando da adoção da abordagem qualitativa. A entrevista permite compreender, a partir do olhar de um ou mais interlocutores, a realidade de um fenômeno estudado. Contudo, a tarefa de planejar e conduzir boas entrevistas não é fácil, embora o entendimento deste processo não seja tão complexo. Com base neste contexto, este comentário editorial visa promover uma discussão sobre o processo de planejamento, aplicação e análise de entrevistas em pesquisas qualitativas. O conteúdo aqui exposto direciona o leitor para o entendimento inicial da visão de mundo do pesquisador, bem como de seu posicionamento em relação ao fenômeno estudado. Na sequência são apresentados alguns questionamentos sobre a preparação dos protocolos, aplicação das entrevistas para obtenção das evidências e análise dos dados. Por fim, apresentamos um quadro preparatório que visa auxiliar na organização do processo de entrevistas.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48141568","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Ana Carolina Fernanades Maciel, Dogmar Antonio De Souza Junior, P. Oliveira
A compatibilização de projetos objetiva encontrar e corrigir as incompatibilidades entre as diferentes disciplinas de projeto de um empreendimento, e é tida como uma etapa de grande relevância para o processo construtivo das edificações. Atualmente, na Indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção Civil (AEC), a compatibilização ainda é realizada predominantemente da maneira convencional: sobreposição de plantas baixas em sistemas CAD 2D. A metodologia BIM (Building Information Modeling - Modelagem da Informação da Construção) apresenta solução mais viável e produtiva para projetistas e coordenadores de projetos. Este artigo teve como objetivo comparar duas metodologias, e para isso, foi utilizado o método de pesquisa comparativo, onde a detecção de incompatibilidades foi realizada no método convencional em CAD 2D, por meio de checagem de interferência em aplicativo de modelagem BIM (Revit®) e compatibilização em aplicativo de coordenação de projetos BIM (Navisworks®), em uma edificação residencial multifamiliar. Com os resultados constatou-se vantagens no uso de aplicativos específicos de coordenação de projetos, como o Navisworks® para o processo de compatibilização, além de significativo acréscimo da detecção de interferências utilizando a tecnologia BIM em relação ao método convencional em 2D.
{"title":"Detecção de incompatibilidades de projetos entre metodologia convencional 2D E BIM: um estudo comparativo","authors":"Ana Carolina Fernanades Maciel, Dogmar Antonio De Souza Junior, P. Oliveira","doi":"10.5585/gep.v13i3.22337","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.22337","url":null,"abstract":"A compatibilização de projetos objetiva encontrar e corrigir as incompatibilidades entre as diferentes disciplinas de projeto de um empreendimento, e é tida como uma etapa de grande relevância para o processo construtivo das edificações. Atualmente, na Indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção Civil (AEC), a compatibilização ainda é realizada predominantemente da maneira convencional: sobreposição de plantas baixas em sistemas CAD 2D. A metodologia BIM (Building Information Modeling - Modelagem da Informação da Construção) apresenta solução mais viável e produtiva para projetistas e coordenadores de projetos. Este artigo teve como objetivo comparar duas metodologias, e para isso, foi utilizado o método de pesquisa comparativo, onde a detecção de incompatibilidades foi realizada no método convencional em CAD 2D, por meio de checagem de interferência em aplicativo de modelagem BIM (Revit®) e compatibilização em aplicativo de coordenação de projetos BIM (Navisworks®), em uma edificação residencial multifamiliar. Com os resultados constatou-se vantagens no uso de aplicativos específicos de coordenação de projetos, como o Navisworks® para o processo de compatibilização, além de significativo acréscimo da detecção de interferências utilizando a tecnologia BIM em relação ao método convencional em 2D.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70878397","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Muriel Figueredo Franco, Fabricio Martins Lacerda, B. Stiller
Investimentos adequados em cibersegurança continuam sendo um dos principais pilares para empresas que necessitam proteger seus negócios em uma era digital. Para isto, é essencial compreender os diferentes passos necessários para implementar uma estratégia adequada de cibersegurança, que pode ser vista como um projeto de cibersegurança a ser desenvolvido, implementado e operado por uma empresa. Este artigo propõe o SECProject, um framework que define e organiza as etapas técnicas e econômicas necessárias para o planejamento e implementação de uma estratégia de segurança cibernética econômica em Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Como resultado, as etapas do SECProject permitem um planejamento guiado e organizado de cibersegurança que considera tanto elementos técnicos quanto econômicos necessários para uma proteção adequada. Isto ajuda até mesmo empresas sem experiência técnica a otimizar seus investimentos em segurança cibernética enquanto reduzem seus riscos comerciais devido a ciberataques. A fim de mostrar a viabilidade do framework proposta, foi realizado um estudo de caso dentro de uma PME suíça do setor farmacêutico, destacando as informações e artefatos necessários para o planejamento e implantação de estratégias de cibersegurança. Os resultados mostram os benefícios e a eficácia da gestão de riscos e custos como um elemento-chave durante o planejamento de projetos de cibersegurança, utilizando o framework SECProject como diretriz.
{"title":"A framework for the planning and management of cybersecurity projects in small and medium-sized enterprises","authors":"Muriel Figueredo Franco, Fabricio Martins Lacerda, B. Stiller","doi":"10.5585/gep.v13i3.23083","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.23083","url":null,"abstract":"Investimentos adequados em cibersegurança continuam sendo um dos principais pilares para empresas que necessitam proteger seus negócios em uma era digital. Para isto, é essencial compreender os diferentes passos necessários para implementar uma estratégia adequada de cibersegurança, que pode ser vista como um projeto de cibersegurança a ser desenvolvido, implementado e operado por uma empresa. Este artigo propõe o SECProject, um framework que define e organiza as etapas técnicas e econômicas necessárias para o planejamento e implementação de uma estratégia de segurança cibernética econômica em Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Como resultado, as etapas do SECProject permitem um planejamento guiado e organizado de cibersegurança que considera tanto elementos técnicos quanto econômicos necessários para uma proteção adequada. Isto ajuda até mesmo empresas sem experiência técnica a otimizar seus investimentos em segurança cibernética enquanto reduzem seus riscos comerciais devido a ciberataques. A fim de mostrar a viabilidade do framework proposta, foi realizado um estudo de caso dentro de uma PME suíça do setor farmacêutico, destacando as informações e artefatos necessários para o planejamento e implantação de estratégias de cibersegurança. Os resultados mostram os benefícios e a eficácia da gestão de riscos e custos como um elemento-chave durante o planejamento de projetos de cibersegurança, utilizando o framework SECProject como diretriz.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70878048","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
José Ari Póvoas Souto Filho, Alberto Casado Lordsleem Júnior, Joaquin Humberto Aquino Rocha
A construção enxuta é uma filosofia de gestão recorrente às empresas construtoras com a intenção de reduzir custos, obter ganhos de produtividade e satisfazer as necessidades dos clientes. Com base neste contexto, este artigo tem como objetivo avaliar a aplicação dos princípios e práticas da construção enxuta em empresas construtoras da Região Metropolitana do Recife. As melhores experiências são identificadas a fim de sugeri-las na implementação em obras futuras. A metodologia adotada contemplou a realização de estudo de caso múltiplo, sobre três empresas distintas, por meio de entrevistas, observação direta, análise de documentação, e de um questionário, desenvolvido pelos autores, que estratifica o desempenho das construtoras em q níveis (A, B, C e D). Os resultados indicaram o desempenho na aplicação dos princípios e práticas desta filosofia na Empresa 01 de 87% (Nível A), Empresa 02 de 57% (Nível C), e Empresa 03 de 79% (Nível B). A análise destes resultados esclareceu em que etapa está o avanço desta filosofia nas construtoras, onde a Empresa 01 apresentou sistema de gestão enxuta consolidado e pronto para colher mais benefícios, a Empresa 02 com dificuldades em manter a filosofia, limitando-se ao uso de práticas isoladas, e a Empresa 03 apresentando conhecimento enxuto, porém ainda não estável. As principais contribuições deste trabalho consistiram na definição das melhores práticas enxutas para posteriores aplicações, entre estas o mapeamento do fluxo de valor e gestão visual.
{"title":"Construção enxuta em obras de edificações: avaliação e sugestões","authors":"José Ari Póvoas Souto Filho, Alberto Casado Lordsleem Júnior, Joaquin Humberto Aquino Rocha","doi":"10.5585/gep.v13i3.22766","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.22766","url":null,"abstract":"A construção enxuta é uma filosofia de gestão recorrente às empresas construtoras com a intenção de reduzir custos, obter ganhos de produtividade e satisfazer as necessidades dos clientes. Com base neste contexto, este artigo tem como objetivo avaliar a aplicação dos princípios e práticas da construção enxuta em empresas construtoras da Região Metropolitana do Recife. As melhores experiências são identificadas a fim de sugeri-las na implementação em obras futuras. A metodologia adotada contemplou a realização de estudo de caso múltiplo, sobre três empresas distintas, por meio de entrevistas, observação direta, análise de documentação, e de um questionário, desenvolvido pelos autores, que estratifica o desempenho das construtoras em q níveis (A, B, C e D). Os resultados indicaram o desempenho na aplicação dos princípios e práticas desta filosofia na Empresa 01 de 87% (Nível A), Empresa 02 de 57% (Nível C), e Empresa 03 de 79% (Nível B). A análise destes resultados esclareceu em que etapa está o avanço desta filosofia nas construtoras, onde a Empresa 01 apresentou sistema de gestão enxuta consolidado e pronto para colher mais benefícios, a Empresa 02 com dificuldades em manter a filosofia, limitando-se ao uso de práticas isoladas, e a Empresa 03 apresentando conhecimento enxuto, porém ainda não estável. As principais contribuições deste trabalho consistiram na definição das melhores práticas enxutas para posteriores aplicações, entre estas o mapeamento do fluxo de valor e gestão visual.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47979217","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O gerenciamento de riscos em projetos complexos exige domínio de habilidades técnicas (hard skills) e não técnicas (soft skills). As hard skills referem-se às capacidades profissionais, necessárias à execução de tarefas específicas, enquanto as soft skills estão relacionadas ao comportamento, comunicação e interação social, sobretudo em momentos críticos e de necessidade de tomadas de decisão. Nesse sentido, é importante que o gerente de projetos desenvolva e aperfeiçoe tanto suas habilidades técnicas quanto não-técnicas. O jogo Training for Resilience Operational Capabilities (TORC) constitui-se como uma abordagem inovadora para o desenvolvimento de soft skills, em especial da resiliência. Dessa maneira, este artigo tem por objetivo propor o uso do jogo TORC como estratégia para o desenvolvimento de soft skills no gerenciamento de riscos em gestão de projetos. O jogo TORC foi aplicado de maneira adaptada, com uma turma do curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Gestão de Projetos e Inovação em uma Instituição de Ensino Superior (IES), composta por 27 discentes. A vivência passou pelas seguintes etapas: apresentação, experimentação, aplicação e avaliação. Na última fase, aplicou-se um questionário com três perguntas aos participantes da atividade. A utilização do jogo TORC como recurso pedagógico no referido cenário demonstrou-se produtiva. De maneira geral, obteve-se feedback positivo sobre a atividade, vislumbrando a possibilidade de usar a dinâmica para o desenvolvimento de habilidades não técnicas (soft skills) na resolução de problemas no ambiente de trabalho em que está inserido.
{"title":"Uso do jogo TORC como estratégia para o desenvolvimento de soft skills no gerenciamento de riscos em gestão de projetos","authors":"Bruna Borin, Jaqueline Terezinha Martins Corrêa Rodrigues, Priscila Wachs","doi":"10.5585/gep.v13i3.22217","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i3.22217","url":null,"abstract":"O gerenciamento de riscos em projetos complexos exige domínio de habilidades técnicas (hard skills) e não técnicas (soft skills). As hard skills referem-se às capacidades profissionais, necessárias à execução de tarefas específicas, enquanto as soft skills estão relacionadas ao comportamento, comunicação e interação social, sobretudo em momentos críticos e de necessidade de tomadas de decisão. Nesse sentido, é importante que o gerente de projetos desenvolva e aperfeiçoe tanto suas habilidades técnicas quanto não-técnicas. O jogo Training for Resilience Operational Capabilities (TORC) constitui-se como uma abordagem inovadora para o desenvolvimento de soft skills, em especial da resiliência. Dessa maneira, este artigo tem por objetivo propor o uso do jogo TORC como estratégia para o desenvolvimento de soft skills no gerenciamento de riscos em gestão de projetos. O jogo TORC foi aplicado de maneira adaptada, com uma turma do curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Gestão de Projetos e Inovação em uma Instituição de Ensino Superior (IES), composta por 27 discentes. A vivência passou pelas seguintes etapas: apresentação, experimentação, aplicação e avaliação. Na última fase, aplicou-se um questionário com três perguntas aos participantes da atividade. A utilização do jogo TORC como recurso pedagógico no referido cenário demonstrou-se produtiva. De maneira geral, obteve-se feedback positivo sobre a atividade, vislumbrando a possibilidade de usar a dinâmica para o desenvolvimento de habilidades não técnicas (soft skills) na resolução de problemas no ambiente de trabalho em que está inserido. ","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-12-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47948705","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Novas abordagens para projetar práticas/rotinas exploram formas distribuídas e flexíveis de organização, incluindo organizações ágeis e abertas. Com base neste contexto, este artigo tem como objetivo contribuir para avançar na compreensão de como as rotinas emergem e se modificam em projetos de software gerenciados pelo método ágil Scrum. Nesse sentido, o método fenomenográfico foi escolhido como instrumento qualitativo, dada a sua capacidade de captação de dados distribuídos com base em experiências individuais, possibilitando ampliar as investigações sob a perspectiva da prática. As entrevistas foram realizadas, no período de julho de 2018 a abril de 2019, com profissionais participantes de equipes Scrum. Os resultados revelaram que a emergência de rotinas se relaciona com competências coletivas que são aprendidas pela equipe durante o ciclo de vida do projeto, suportando, desta forma, a necessidade de adaptabilidade contínua das rotinas de gerenciamento ao longo do projeto. Essa perspectiva introduz as competências coletivas da equipe como aspecto subjacente do fenômeno da emergência de rotinas de gerenciamento ágil de projeto.
{"title":"Rotinização em métodos ágeis: emergência e mudanças de rotinas em equipes Scrum","authors":"Francis Berenger, Sandra Regina da Rocha-Pinto","doi":"10.5585/gep.v13i2.22311","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i2.22311","url":null,"abstract":"Novas abordagens para projetar práticas/rotinas exploram formas distribuídas e flexíveis de organização, incluindo organizações ágeis e abertas. Com base neste contexto, este artigo tem como objetivo contribuir para avançar na compreensão de como as rotinas emergem e se modificam em projetos de software gerenciados pelo método ágil Scrum. Nesse sentido, o método fenomenográfico foi escolhido como instrumento qualitativo, dada a sua capacidade de captação de dados distribuídos com base em experiências individuais, possibilitando ampliar as investigações sob a perspectiva da prática. As entrevistas foram realizadas, no período de julho de 2018 a abril de 2019, com profissionais participantes de equipes Scrum. Os resultados revelaram que a emergência de rotinas se relaciona com competências coletivas que são aprendidas pela equipe durante o ciclo de vida do projeto, suportando, desta forma, a necessidade de adaptabilidade contínua das rotinas de gerenciamento ao longo do projeto. Essa perspectiva introduz as competências coletivas da equipe como aspecto subjacente do fenômeno da emergência de rotinas de gerenciamento ágil de projeto. ","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70878331","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Leonardo Barroso da Silva, Rafaella V. S. de Araújo Nogueira, Simone Vasconcelos Silva
Atualmente as organizações possuem cada vez mais a necessidade de obtenção de tecnologias que facilitem o cumprimento dos seus objetivos e metas e estas têm procurado aplicar novos métodos de gestão para agregar valor ao negócio. Neste contexto, o objetivo deste artigo é propor um método visual automatizado capaz de proporcionar a integração entre o Planejamento Estratégico e a Gestão de Projetos. Para tal, buscou-se estudos na literatura visando identificar modelos visuais destas duas áreas da gestão, assim como, métodos para integrá-las. Após as análises dos estudos encontrados, foi elaborado um novo modelo de canvas para o Planejamento Estratégico, o Operational Planning Canvas, e para a Gestão de Projetos foi selecionado o modelo de canvas já consolidado pela literatura, o Project Model Canvas. Para a elaboração do método automatizado foi desenvolvido um produto de software capaz de integrar estes dois modelos de canvas. Por fim, o produto foi avaliado por meio de um grupo de gestores, onde os resultados obtidos confirmaram a importância da integração entre as duas áreas da gestão organizacional e comprovaram a praticidade e efetividade do método proposto. Como contribuições gerenciais, concluiu-se que o método proposto é capaz de permitir um alinhamento entre o plano estratégico e os planos de projetos de uma organização de forma rápida e eficiente, possibilitando uma rastreabilidade entre as duas áreas da gestão.
{"title":"Uma proposta de integração entre o planejamento estratégico e a gestão de projetos: abordando um método visual automatizado","authors":"Leonardo Barroso da Silva, Rafaella V. S. de Araújo Nogueira, Simone Vasconcelos Silva","doi":"10.5585/gep.v13i2.22095","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i2.22095","url":null,"abstract":"Atualmente as organizações possuem cada vez mais a necessidade de obtenção de tecnologias que facilitem o cumprimento dos seus objetivos e metas e estas têm procurado aplicar novos métodos de gestão para agregar valor ao negócio. Neste contexto, o objetivo deste artigo é propor um método visual automatizado capaz de proporcionar a integração entre o Planejamento Estratégico e a Gestão de Projetos. Para tal, buscou-se estudos na literatura visando identificar modelos visuais destas duas áreas da gestão, assim como, métodos para integrá-las. Após as análises dos estudos encontrados, foi elaborado um novo modelo de canvas para o Planejamento Estratégico, o Operational Planning Canvas, e para a Gestão de Projetos foi selecionado o modelo de canvas já consolidado pela literatura, o Project Model Canvas. Para a elaboração do método automatizado foi desenvolvido um produto de software capaz de integrar estes dois modelos de canvas. Por fim, o produto foi avaliado por meio de um grupo de gestores, onde os resultados obtidos confirmaram a importância da integração entre as duas áreas da gestão organizacional e comprovaram a praticidade e efetividade do método proposto. Como contribuições gerenciais, concluiu-se que o método proposto é capaz de permitir um alinhamento entre o plano estratégico e os planos de projetos de uma organização de forma rápida e eficiente, possibilitando uma rastreabilidade entre as duas áreas da gestão.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70877803","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
N. Rosamilha, Luciano Ferreira Da Silva, Renato Penha, F. Bizarrias
O desempenho do profissional durante o ciclo de vida de um projeto está diretamente relacionado a aplicação das competências em gerenciamento de projetos. A descrição destas competências pode ser evidenciada em guias de gerenciamento de projetos providos por entidades de gerenciamento de projetos. As principais instituições que promovem a divulgação destes guias são: Project Management Institute (PMI), International Project Management Association (IPMA) e Association for Project Management (APM). Com base neste contexto, este comentário editorial traz à luz a reflexão quanto a usabilidade de tais guias, que são genéricos, prescritivos e que muitas vezes não apresentam uma base sólida de pesquisa. Ademais, uma discussão que deve ser fomentada é que as competências para gerenciamento de projetos podem ser diferentes em função do tipo de projeto, segmento do negócio, ou indústria. Cabe destacar que esta distinção ajuda a classificar os projetos quanto ao seu tipo. Assim, se faz necessário refletir sobre os impactos das diferentes competências para o profissional de projetos e sua aderência ao tipo de cada projeto.
{"title":"Diferentes tipos de projetos exigem diferentes conjuntos de competências de gerenciamento de projetos","authors":"N. Rosamilha, Luciano Ferreira Da Silva, Renato Penha, F. Bizarrias","doi":"10.5585/gep.v13i2.22446","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i2.22446","url":null,"abstract":"O desempenho do profissional durante o ciclo de vida de um projeto está diretamente relacionado a aplicação das competências em gerenciamento de projetos. A descrição destas competências pode ser evidenciada em guias de gerenciamento de projetos providos por entidades de gerenciamento de projetos. As principais instituições que promovem a divulgação destes guias são: Project Management Institute (PMI), International Project Management Association (IPMA) e Association for Project Management (APM). Com base neste contexto, este comentário editorial traz à luz a reflexão quanto a usabilidade de tais guias, que são genéricos, prescritivos e que muitas vezes não apresentam uma base sólida de pesquisa. Ademais, uma discussão que deve ser fomentada é que as competências para gerenciamento de projetos podem ser diferentes em função do tipo de projeto, segmento do negócio, ou indústria. Cabe destacar que esta distinção ajuda a classificar os projetos quanto ao seu tipo. Assim, se faz necessário refletir sobre os impactos das diferentes competências para o profissional de projetos e sua aderência ao tipo de cada projeto.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48396815","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
O setor da construção civil assume a responsabilidade por grande parte dos impactos ambientais, mas também, pelo potencial para a mitigação desses impactos e para a promoção do desenvolvimento sustentável. A aplicação de práticas de sustentabilidade no canteiro de obras e o empenho pela obtenção de certificações ambientais e selos de qualidade construtiva são atividades de ascendência favoráveis a esse progresso. Pautando-se nessa premissa, este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto das certificações ambientais em empresas da construção civil da Região Metropolitana de Curitiba/PR a partir de um estudo empírico de variáveis associadas às práticas de sustentabilidade no canteiro de obras. Foi realizado um estudo exploratório e quantitativo com dados de questionários aplicados aos profissionais de 87 empresas atuantes na área de construção civil na Região Metropolitana de Curitiba/PR. Os dados foram analisados por meio de embasamento teórico, com a aplicação do método Survey e da análise estatística multivariada discriminante. Os resultados demonstraram maior disseminação de práticas de sustentabilidade em empresas certificadas, sendo que 73% dessas empresas realizam todas as práticas discriminantes do estudo. Entre as práticas de maior significância, podem ser listadas a destinação correta e a separação dos resíduos, a captação, tratamento e reutilização de águas pluviais, além da reutilização de materiais. Portanto, o fato de a empresa possuir algum tipo de certificação, seja ela relacionada à qualidade ou às questões ambientais, impacta positivamente em suas práticas sustentáveis, uma vez que os procedimentos para obtenção de certificação impõem critérios específicos a serem cumpridos.
{"title":"Análise discriminante entre práticas sustentáveis e certificações em empresas da construção civil","authors":"Beatrice Lorenz Fontolan, Bárbara Pretto Biasi, Sandileia Recalcatti, Alfredo Iarozinski Neto","doi":"10.5585/gep.v13i2.22143","DOIUrl":"https://doi.org/10.5585/gep.v13i2.22143","url":null,"abstract":"O setor da construção civil assume a responsabilidade por grande parte dos impactos ambientais, mas também, pelo potencial para a mitigação desses impactos e para a promoção do desenvolvimento sustentável. A aplicação de práticas de sustentabilidade no canteiro de obras e o empenho pela obtenção de certificações ambientais e selos de qualidade construtiva são atividades de ascendência favoráveis a esse progresso. Pautando-se nessa premissa, este trabalho tem como objetivo avaliar o impacto das certificações ambientais em empresas da construção civil da Região Metropolitana de Curitiba/PR a partir de um estudo empírico de variáveis associadas às práticas de sustentabilidade no canteiro de obras. Foi realizado um estudo exploratório e quantitativo com dados de questionários aplicados aos profissionais de 87 empresas atuantes na área de construção civil na Região Metropolitana de Curitiba/PR. Os dados foram analisados por meio de embasamento teórico, com a aplicação do método Survey e da análise estatística multivariada discriminante. Os resultados demonstraram maior disseminação de práticas de sustentabilidade em empresas certificadas, sendo que 73% dessas empresas realizam todas as práticas discriminantes do estudo. Entre as práticas de maior significância, podem ser listadas a destinação correta e a separação dos resíduos, a captação, tratamento e reutilização de águas pluviais, além da reutilização de materiais. Portanto, o fato de a empresa possuir algum tipo de certificação, seja ela relacionada à qualidade ou às questões ambientais, impacta positivamente em suas práticas sustentáveis, uma vez que os procedimentos para obtenção de certificação impõem critérios específicos a serem cumpridos.","PeriodicalId":42575,"journal":{"name":"Revista de Gestao e Projetos","volume":null,"pages":null},"PeriodicalIF":0.2,"publicationDate":"2022-07-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"49068316","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}