Pub Date : 2023-01-24DOI: 10.5007/2175-7968.2023.e85818
Antony Hoyte-West
Review of Nitzke, Jean & Hansen-Schirra, Silvia. A short guide to post-editing. Berlin: Language Science Press, 2021, 94 p.
回顾Nitzke, Jean & Hansen-Schirra, Silvia。一个简短的后期编辑指南。柏林:语言科学出版社,2021,94页。
{"title":"Nitzke, Jean & Hansen-Schirra, Silvia. A short guide to post-editing. Berlin: Language Science Press, 2021, 94 p.","authors":"Antony Hoyte-West","doi":"10.5007/2175-7968.2023.e85818","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2023.e85818","url":null,"abstract":"Review of Nitzke, Jean & Hansen-Schirra, Silvia. A short guide to post-editing. Berlin: Language Science Press, 2021, 94 p.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"47778796","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-24DOI: 10.5007/2175-7968.2023.e87714
Tiago Marques Luiz
Intertextuality has been a driving force for Adaptation Studies, but few scholars have highlighted its relevance, rather prioritizing issues such as audience reception, cinematographic technique or aesthetics and, occasionally, fidelity. However, the starting point for any audiovisual production (be it film, television or theater) is the written matter, the text. Inserted within the field of Adaptation Studies in dialogue with Comparative Literature and Theory of Intertextuality, the present papers assesses the extent to which there are points of contact between William Shakespeare’s tragedy Romeo And Juliet the Walt Disney animated motion picture Pocahontas. The paper initially discusses the adaptation of Shakespeare’s text as a starting point for film productions, proceeding to theoretical reflections between Comparative Literature, Adaptation Theory, intertextuality and rewriting, and to the comparative analysis between the tragedy and the motion picture, which leads to the conclusion of a retroversive movement between source and adapted texts, which invites to the question of intertextual rewriting in Adaptation Studies
{"title":"Romeo and Juliet’s Rewriting in the Walt Disney Animated Movie Pocahontas: Adaptation Studies, Comparative Literature and Theory of Intertextuality","authors":"Tiago Marques Luiz","doi":"10.5007/2175-7968.2023.e87714","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2023.e87714","url":null,"abstract":"Intertextuality has been a driving force for Adaptation Studies, but few scholars have highlighted its relevance, rather prioritizing issues such as audience reception, cinematographic technique or aesthetics and, occasionally, fidelity. However, the starting point for any audiovisual production (be it film, television or theater) is the written matter, the text. Inserted within the field of Adaptation Studies in dialogue with Comparative Literature and Theory of Intertextuality, the present papers assesses the extent to which there are points of contact between William Shakespeare’s tragedy Romeo And Juliet the Walt Disney animated motion picture Pocahontas. The paper initially discusses the adaptation of Shakespeare’s text as a starting point for film productions, proceeding to theoretical reflections between Comparative Literature, Adaptation Theory, intertextuality and rewriting, and to the comparative analysis between the tragedy and the motion picture, which leads to the conclusion of a retroversive movement between source and adapted texts, which invites to the question of intertextual rewriting in Adaptation Studies","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70516112","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-24DOI: 10.5007/2175-7968.2023.e80176
M. Aseff, Francisco Manhães
Esta entrevista com Jório Dauster está centrada em sua carreira como tradutor, mas também aborda o seu papel como diplomata, gestor e, sobretudo, negociador, como quando chefiou a saída do Brasil da moratória. Dauster traduziu mais de 40 livros de mais de 30 autores como Vladimir Nabokov, J.D. Salinger, Ian McEwan e Philip Roth.
{"title":"Entrevista com Jório Dauster","authors":"M. Aseff, Francisco Manhães","doi":"10.5007/2175-7968.2023.e80176","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2023.e80176","url":null,"abstract":"Esta entrevista com Jório Dauster está centrada em sua carreira como tradutor, mas também aborda o seu papel como diplomata, gestor e, sobretudo, negociador, como quando chefiou a saída do Brasil da moratória. Dauster traduziu mais de 40 livros de mais de 30 autores como Vladimir Nabokov, J.D. Salinger, Ian McEwan e Philip Roth.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515840","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-01-24DOI: 10.5007/2175-7968.2023.e86639
C. Mota, Abdelhak Razky
O presente artigo versa sobre a criação de sinais-termo em Língua de Brasileira Sinais para a pandemia da Covid-19. Objetivou-se, portanto, investigar e descrever o processo de criação dos novos sinais-termo relacionados à pandemia da Covid-19. Para isso, em função do isolamento social, o campo de pesquisa tornou-se virtual nas plataformas: Facebook, Instagram e WhatsApp. Fundamenta-se na morfologia da Língua de sinais (KARNOPP E QUADROS, 2004). Para a descrição fonética e morfológica Nascimento (2009) e Abreu (2019), sobre o processo de criação de novos sinais termos. A análise focalizou o estudo sobre três sinais-termo, o primeiro a surgir foi o convencionado na China com a referência conceitual equivocada de que a doença era transmitida pelo morcego, por isso foi abandonado. O segundo, é uma convenção universalizada que é “padrão” em países da Europa e do Ocidente. E o terceiro convencionado no Brasil é a variante usada no país.
{"title":"Criação de sinais-termo: tratamento e descrição do termo para COVID-19 em língua de sinais","authors":"C. Mota, Abdelhak Razky","doi":"10.5007/2175-7968.2023.e86639","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2023.e86639","url":null,"abstract":"O presente artigo versa sobre a criação de sinais-termo em Língua de Brasileira Sinais para a pandemia da Covid-19. Objetivou-se, portanto, investigar e descrever o processo de criação dos novos sinais-termo relacionados à pandemia da Covid-19. Para isso, em função do isolamento social, o campo de pesquisa tornou-se virtual nas plataformas: Facebook, Instagram e WhatsApp. Fundamenta-se na morfologia da Língua de sinais (KARNOPP E QUADROS, 2004). Para a descrição fonética e morfológica Nascimento (2009) e Abreu (2019), sobre o processo de criação de novos sinais termos. A análise focalizou o estudo sobre três sinais-termo, o primeiro a surgir foi o convencionado na China com a referência conceitual equivocada de que a doença era transmitida pelo morcego, por isso foi abandonado. O segundo, é uma convenção universalizada que é “padrão” em países da Europa e do Ocidente. E o terceiro convencionado no Brasil é a variante usada no país.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2023-01-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515999","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92158
Dirce Waltrick do Amarante, Luci Collin
Apresentação do dossiê "Traduzindo James Joyce: a sedução do (quase) intraduzível".
介绍档案“翻译詹姆斯·乔伊斯:(几乎)不可翻译的诱惑”。
{"title":"Traduzindo James Joyce: a sedução do (quase) intraduzível","authors":"Dirce Waltrick do Amarante, Luci Collin","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92158","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92158","url":null,"abstract":"Apresentação do dossiê \"Traduzindo James Joyce: a sedução do (quase) intraduzível\".","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":" ","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"48936070","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92164
Eishiro Ito
Este artigo tem como objetivo explorar a história das traduções japonesas das obras de James Joyce. Como resultado da intensa ocidentalização desde meados do século XIX, inúmeras obras-primas da literatura europeia foram traduzidas para o japonês. No processo de resistência contra as Grandes Potências, os japoneses simpatizaram muito com a luta da Irlanda para se tornar independente do Império Britânico e se interessaram pelo Renascimento Literário Irlandês. Os japoneses finalmente encontraram James Joyce. Muitos japoneses aceitaram o desafio de traduzir as profundas obras joyceanas para o japonês como resultado de seus estudos. A cronologia das traduções japonesas das obras de Joyce evidencia quantos japoneses se esforçaram seriamente para entendê-las. Nota-se também que Joyce conhecia algumas traduções para o japonês, principalmente do Ulysses, o que estimulou seu interesse pela língua japonesa o suficiente para descrever seu resultado de aprendizagem com traduções para o inglês em Finnegans Wake.
{"title":"James Joyce e as traduções japonesas: “If it Was, in Yappanoise Language, Ach Bad Clap?” (FW 90.27-28)","authors":"Eishiro Ito","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92164","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92164","url":null,"abstract":"Este artigo tem como objetivo explorar a história das traduções japonesas das obras de James Joyce. Como resultado da intensa ocidentalização desde meados do século XIX, inúmeras obras-primas da literatura europeia foram traduzidas para o japonês. No processo de resistência contra as Grandes Potências, os japoneses simpatizaram muito com a luta da Irlanda para se tornar independente do Império Britânico e se interessaram pelo Renascimento Literário Irlandês. Os japoneses finalmente encontraram James Joyce. Muitos japoneses aceitaram o desafio de traduzir as profundas obras joyceanas para o japonês como resultado de seus estudos. A cronologia das traduções japonesas das obras de Joyce evidencia quantos japoneses se esforçaram seriamente para entendê-las. Nota-se também que Joyce conhecia algumas traduções para o japonês, principalmente do Ulysses, o que estimulou seu interesse pela língua japonesa o suficiente para descrever seu resultado de aprendizagem com traduções para o inglês em Finnegans Wake.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515625","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92159
E. Abrantes
A importância de Ezra Pound para a carreira literária de James Joyce e inegável. Catalisador de talentos, desde 1913 Pound deslumbrou-se com a escrita joyceana e articulou a sua publicação em todos os periódicos dos quais foi editor ou sobre os quais pode exercer a sua influência. A ajuda de Pound a Joyce se estendeu para além da vida profissional, com ajuda financeira, na mudança da família Joyce para Paris em 1920 e na inclusão de Joyce na cena literária parisiense. Em Paris, os dois autores se encontravam frequentemente, discutiam literatura e trocavam impressões sobre livros. Com a mudança de Pound para Rapallo, Itália, em 1925, os dois autores se distanciaram, mas continuaram a se corresponder até 1938. As cartas trocadas entre Pound e Joyce são fonte de interesse para as pesquisas literárias e de tradução no Brasil. Pretende-se aqui trazer algumas informações sobre a correspondência entre estes autores e sobre a pesquisa que se inicia, que tem por objetivo traduzir para o português do Brasil, comentadas e complementadas com paratextos, as cartas desses dois grandes modernistas.
{"title":"James Joyce e Ezra Pound, uma aliança selada em cartas","authors":"E. Abrantes","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92159","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92159","url":null,"abstract":"A importância de Ezra Pound para a carreira literária de James Joyce e inegável. Catalisador de talentos, desde 1913 Pound deslumbrou-se com a escrita joyceana e articulou a sua publicação em todos os periódicos dos quais foi editor ou sobre os quais pode exercer a sua influência. A ajuda de Pound a Joyce se estendeu para além da vida profissional, com ajuda financeira, na mudança da família Joyce para Paris em 1920 e na inclusão de Joyce na cena literária parisiense. Em Paris, os dois autores se encontravam frequentemente, discutiam literatura e trocavam impressões sobre livros. Com a mudança de Pound para Rapallo, Itália, em 1925, os dois autores se distanciaram, mas continuaram a se corresponder até 1938. As cartas trocadas entre Pound e Joyce são fonte de interesse para as pesquisas literárias e de tradução no Brasil. Pretende-se aqui trazer algumas informações sobre a correspondência entre estes autores e sobre a pesquisa que se inicia, que tem por objetivo traduzir para o português do Brasil, comentadas e complementadas com paratextos, as cartas desses dois grandes modernistas.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515893","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92161
Dirce Waltrick do Amarante
Em Finnegans Wake (1939), de James Joyce, uma galinha chamada Belinda cisca dejetos numa lixeira e, no meio do lixo, ela encontra uma carta (A letter! A litter). Trata-se de uma carta escrita por Anna Livia Plurabelle, a protagonista de romance, cujo conteúdo pode salvar a reputação de seu marido Humphrey Chimpden Earwicker (HCE). Contudo, essa carta, bicada pela galinha e imunda, está praticamente ilegível. Essa carta simbolizaria o próprio romance e desvendar o seu conteúdo é o objetivo das personagens e, diria, dos leitores. É possível, contudo, “desvendar” apenas uma parte dela, não o todo. Residiria aí também uma reflexão sobre leitura, a leitura de literatura que está sempre em construção ou que é fragmentária. Em Finnegans Wake o tradutor terá que lidar com a essa construção fragmentária e com “fragilidade” da informação estética e, por isso, é necessário que ele tenha domínio da língua de chegada para poder manter essas características na tradução, as quais se alcançaria por intermédio da recriação.
{"title":"“A letra! O lixo!”: os desafios de traduzir James Joyce","authors":"Dirce Waltrick do Amarante","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92161","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92161","url":null,"abstract":"Em Finnegans Wake (1939), de James Joyce, uma galinha chamada Belinda cisca dejetos numa lixeira e, no meio do lixo, ela encontra uma carta (A letter! A litter). Trata-se de uma carta escrita por Anna Livia Plurabelle, a protagonista de romance, cujo conteúdo pode salvar a reputação de seu marido Humphrey Chimpden Earwicker (HCE). Contudo, essa carta, bicada pela galinha e imunda, está praticamente ilegível. Essa carta simbolizaria o próprio romance e desvendar o seu conteúdo é o objetivo das personagens e, diria, dos leitores. É possível, contudo, “desvendar” apenas uma parte dela, não o todo. Residiria aí também uma reflexão sobre leitura, a leitura de literatura que está sempre em construção ou que é fragmentária. Em Finnegans Wake o tradutor terá que lidar com a essa construção fragmentária e com “fragilidade” da informação estética e, por isso, é necessário que ele tenha domínio da língua de chegada para poder manter essas características na tradução, as quais se alcançaria por intermédio da recriação.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92160
Tarso Do Amaral de Souza Cruz
Tendo como tema a tradução de obras no romancista irlandês James Joyce, o artigo tem como objetivo principal apresentar alguns apontamentos, feitos a partir da perspectiva de um mesmo tradutor, acerca dos processos de tradução de três produções joycianas distintas, a saber: os capítulos X e XVI de Finnegans Wake, o ensaio “The Centenary of Charles Dickens” e o conto “An Encounter”. Para tanto, o artigo apresenta algumas características básicas de cada um dos supracitados textos joycianos e discute como tais particularidades influenciaram os diferentes processos tradutórios. A título de ilustração dos pontos levantados, o artigo aborda passagens significativas de cada um dos textos, tanto em suas formas originais, como já vertidos ao português. Um dos resultados obtidos com a investigação desenvolvida ao longo do artigo é evidenciar como, apesar de bastante diversos entre si, todos os textos trazem, cada um a seu modo, a notória complexidade que marca a obra de Joyce e que demanda do tradutor soluções variadas para os multifacetados desafios que se lhe apresentam.
{"title":"Finnegans Rivolta, “O centenário de Charles Dickens” e “Um encontro”: Considerações sobre traduzir Joyce","authors":"Tarso Do Amaral de Souza Cruz","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92160","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92160","url":null,"abstract":"Tendo como tema a tradução de obras no romancista irlandês James Joyce, o artigo tem como objetivo principal apresentar alguns apontamentos, feitos a partir da perspectiva de um mesmo tradutor, acerca dos processos de tradução de três produções joycianas distintas, a saber: os capítulos X e XVI de Finnegans Wake, o ensaio “The Centenary of Charles Dickens” e o conto “An Encounter”. Para tanto, o artigo apresenta algumas características básicas de cada um dos supracitados textos joycianos e discute como tais particularidades influenciaram os diferentes processos tradutórios. A título de ilustração dos pontos levantados, o artigo aborda passagens significativas de cada um dos textos, tanto em suas formas originais, como já vertidos ao português. Um dos resultados obtidos com a investigação desenvolvida ao longo do artigo é evidenciar como, apesar de bastante diversos entre si, todos os textos trazem, cada um a seu modo, a notória complexidade que marca a obra de Joyce e que demanda do tradutor soluções variadas para os multifacetados desafios que se lhe apresentam.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515909","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-12-29DOI: 10.5007/2175-7968.2022.e92165
Patrick O'Neill
Finnegans Wake tem sido geralmente considerado totalmente intraduzível, contudo, existe atualmente um número surpreendentemente grande e crescente de traduções completas e parciais do livro em aproximadamente trinta idiomas diferentes. Essas traduções podem ser vistas como constituindo um universo em expansão de Finnegans Wake.
{"title":"Traduzindo o intraduzível: o universo em expansão de Finnegans Wake","authors":"Patrick O'Neill","doi":"10.5007/2175-7968.2022.e92165","DOIUrl":"https://doi.org/10.5007/2175-7968.2022.e92165","url":null,"abstract":"Finnegans Wake tem sido geralmente considerado totalmente intraduzível, contudo, existe atualmente um número surpreendentemente grande e crescente de traduções completas e parciais do livro em aproximadamente trinta idiomas diferentes. Essas traduções podem ser vistas como constituindo um universo em expansão de Finnegans Wake.","PeriodicalId":41963,"journal":{"name":"Cadernos de Traducao","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.1,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"70515638","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}