En el presente artículo se presentan los resultados derivados del avance de la tesis de maestría en ciencias de la educación, acerca de casos de docentes de educación especial, con el objetivo de analizar las estrategias didácticas empleadas en la educación a distancia en adolescentes que enfrentan Barreras para el Aprendizaje, durante la pandemia COVID-19 y el posterior regreso a clases en México, se identifican las experiencias obtenidas, así como las dificultades a las que se enfrentaron los docentes. Mediante una metodología cualitativa, se muestran los primeros resultados obtenidos a partir de las entrevistas realizadas al personal de educación especial. En sus estrategias se encontró que promovieron el trabajo colaborativo, adecuaron su forma de enseñar a las nuevas tecnologías, realizaron ajustes razonables a los currículo para que los adolescentes lograran los aprendizajes esperados, por otro lado reportan que presentaron algunas dificultades como el desconocimiento y dificultades en el manejo de las tecnologías, poco acceso a internet y a aparatos electrónicos, así como una baja participación y falta de interés de parte de los padres de familia. Este primer estudio permite realizar mejoras y obtener una entrevista válida para el estudio final.
{"title":"Análisis de estrategias didácticas empleadas en adolescentes con barreras para el aprendizaje y la participación","authors":"Esmeralda Amainary Morales Rodríguez, Maricela Zúñiga Rodríguez","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2516","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2516","url":null,"abstract":"En el presente artículo se presentan los resultados derivados del avance de la tesis de maestría en ciencias de la educación, acerca de casos de docentes de educación especial, con el objetivo de analizar las estrategias didácticas empleadas en la educación a distancia en adolescentes que enfrentan Barreras para el Aprendizaje, durante la pandemia COVID-19 y el posterior regreso a clases en México, se identifican las experiencias obtenidas, así como las dificultades a las que se enfrentaron los docentes. Mediante una metodología cualitativa, se muestran los primeros resultados obtenidos a partir de las entrevistas realizadas al personal de educación especial. En sus estrategias se encontró que promovieron el trabajo colaborativo, adecuaron su forma de enseñar a las nuevas tecnologías, realizaron ajustes razonables a los currículo para que los adolescentes lograran los aprendizajes esperados, por otro lado reportan que presentaron algunas dificultades como el desconocimiento y dificultades en el manejo de las tecnologías, poco acceso a internet y a aparatos electrónicos, así como una baja participación y falta de interés de parte de los padres de familia. Este primer estudio permite realizar mejoras y obtener una entrevista válida para el estudio final.","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"77 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74740982","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2530
María Lapa Esteves
Saúde mental dos jovens, é o tema que vos trago. É um dos temas quentes que temos em mãos. Quando pensamos no futuro, e neste presente pós-pandemia, necessáriamente deparamo-nos a analisar a sociedade de hoje; em particular, os jovens que temos hoje e que serão os adultos, conscientes e agentes de mudanças positivas ou não… Assim, inevitavelmente, se queremos uma sociedade saudável, temos de pensar na saúde mental dos nossos jovens. Temos então, o mote para infinitas discussões, plenários, reflexões seja na escola ou seja o nível parlamentar; e cabe a nós também investigar... é o propósito desta reflexão e futura investigação em alunos universitários. Torna-se urgente ouvir os jovens; é urgente conseguir decifrar o que pensam os jovens nos dias de hoje, numa base ainda mais primária, é muito urgente prescrutar o que sentem on nossos jovens no presente e perante o mal-estar ou uma saúde mental afectada; podermos atuar, dentro das nossas áreas psicologia clinica, psicanálise e educação, entre outras; sempre da melhor forma, a mais assertiva e positiva possivel!
{"title":"Saúde mental dos jovens","authors":"María Lapa Esteves","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2530","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2530","url":null,"abstract":"Saúde mental dos jovens, é o tema que vos trago. É um dos temas quentes que temos em mãos. Quando pensamos no futuro, e neste presente pós-pandemia, necessáriamente deparamo-nos a analisar a sociedade de hoje; em particular, os jovens que temos hoje e que serão os adultos, conscientes e agentes de mudanças positivas ou não… Assim, inevitavelmente, se queremos uma sociedade saudável, temos de pensar na saúde mental dos nossos jovens. Temos então, o mote para infinitas discussões, plenários, reflexões seja na escola ou seja o nível parlamentar; e cabe a nós também investigar... é o propósito desta reflexão e futura investigação em alunos universitários. Torna-se urgente ouvir os jovens; é urgente conseguir decifrar o que pensam os jovens nos dias de hoje, numa base ainda mais primária, é muito urgente prescrutar o que sentem on nossos jovens no presente e perante o mal-estar ou uma saúde mental afectada; podermos atuar, dentro das nossas áreas psicologia clinica, psicanálise e educação, entre outras; sempre da melhor forma, a mais assertiva e positiva possivel!","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"15 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"74013964","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2499
Débora Lima de Jesus, Aline Olin Goulart Darde, A. P. Santana
Ao assumir a perspectiva sociocultural de abordagem Bilíngue no atendimento à pessoa surda, o Fonoaudiólogo necessita ressignificar sua prática clínica para além do espaço do consultório, buscando compreender a forma como a família entende e significa a surdez e a língua de sinais. O objetivo deste texto é compreender o efeito discursivo da mediação fonoaudiológica para a família e suas implicações para as interações da pessoa surda. Trata-se de um estudo de caso de uma criança surda de 11 anos. Foi realizado uma análise de conteúdo do tipo interpretativa. A mediação fonoaudiológica ajudou a família a ressignificar formas de interação com o filho e a dar valor à língua de sinais, havendo assim impacto no desenvolvimento da linguagem do sujeito surdo, colaborando com o fortalecimento de sua identidade e cultura própria. No entanto, foi possível perceber os efeitos negativos trazidos pela pandemia, que dificultaram o acompanhamento fonoaudiológico e trouxeram regresso quanto aos aspectos já trabalhados. A análise mostra que o lugar de mediador do fonoaudiólogo é importante para a inclusão educacional e social.
{"title":"Família, surdez e terapia fonoaudiológica na abordagem bilingue","authors":"Débora Lima de Jesus, Aline Olin Goulart Darde, A. P. Santana","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2499","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2499","url":null,"abstract":"Ao assumir a perspectiva sociocultural de abordagem Bilíngue no atendimento à pessoa surda, o Fonoaudiólogo necessita ressignificar sua prática clínica para além do espaço do consultório, buscando compreender a forma como a família entende e significa a surdez e a língua de sinais. O objetivo deste texto é compreender o efeito discursivo da mediação fonoaudiológica para a família e suas implicações para as interações da pessoa surda. Trata-se de um estudo de caso de uma criança surda de 11 anos. Foi realizado uma análise de conteúdo do tipo interpretativa. A mediação fonoaudiológica ajudou a família a ressignificar formas de interação com o filho e a dar valor à língua de sinais, havendo assim impacto no desenvolvimento da linguagem do sujeito surdo, colaborando com o fortalecimento de sua identidade e cultura própria. No entanto, foi possível perceber os efeitos negativos trazidos pela pandemia, que dificultaram o acompanhamento fonoaudiológico e trouxeram regresso quanto aos aspectos já trabalhados. A análise mostra que o lugar de mediador do fonoaudiólogo é importante para a inclusão educacional e social.","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"1 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77280642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2538
Rubén García Cruz, A. I. Valencia Ortiz, Mauricio Consuelos Barrios, Norma Angélica Ortega Andrade
La empatía es una de las habilidades más cruciales para el desarrollo de niños y adolescentes. La capacidad de “sentir o experimentar” las emociones de otras personas se denomina empatía. Es una habilidad que promueve la adherencia y la adaptabilidad al grupo familiar y social y favorece el adecuado funcionamiento del individuo, la empatía también es vista como un método positivo de comunicación. Método: El proceso de creación de este instrumento se inició con una revisión de la literatura. A partir de un primer borrador de 88 ítems, se creó un banco de ítems y se pidió a los jueces (psicólogos con experiencia en psicometría, psicología infantil y el tema de la empatía) que evaluarán los resultados. De manera similar, estos primeros elementos se presentaron a un grupo focal de niños para ver si entendían las oraciones dadas sus edades. Posteriormente, se sacaron las preguntas que no estaban claras en su redacción, que los niños no entendieron o que no recibieron la aprobación de los jueces. Luego se agregó y utilizó una versión breve con 29 ítems para el análisis psicométrico. Resultados: El Test Breve de Empatía para Niños es un cuestionario autoadministrado, con 29 ítems con respuestas en una escala tipo Likert que incluye nunca, a veces y siempre. Aplicable a niños de 8 a 13 años. Tiene cuatro subescalas: 1) Angustia Compasiva (AC) con 11 ítems, 2) Fantasía Empática (FE) con 4 ítems, 3) Toma de Perspectiva (TP) con 6 ítems, y 4) Comprensión Empática (UE) con 8 ítems. Discusión: Un nivel de empatía alto en niños repercutirá de manera positiva en el desarrollo y se puede observar en sus relaciones interpersonales y solución de conflictos.
{"title":"Propiedades psicométricas des test breve de empatía para niños mexicanos","authors":"Rubén García Cruz, A. I. Valencia Ortiz, Mauricio Consuelos Barrios, Norma Angélica Ortega Andrade","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2538","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2538","url":null,"abstract":"La empatía es una de las habilidades más cruciales para el desarrollo de niños y adolescentes. La capacidad de “sentir o experimentar” las emociones de otras personas se denomina empatía. Es una habilidad que promueve la adherencia y la adaptabilidad al grupo familiar y social y favorece el adecuado funcionamiento del individuo, la empatía también es vista como un método positivo de comunicación. Método: El proceso de creación de este instrumento se inició con una revisión de la literatura. A partir de un primer borrador de 88 ítems, se creó un banco de ítems y se pidió a los jueces (psicólogos con experiencia en psicometría, psicología infantil y el tema de la empatía) que evaluarán los resultados. De manera similar, estos primeros elementos se presentaron a un grupo focal de niños para ver si entendían las oraciones dadas sus edades. Posteriormente, se sacaron las preguntas que no estaban claras en su redacción, que los niños no entendieron o que no recibieron la aprobación de los jueces. Luego se agregó y utilizó una versión breve con 29 ítems para el análisis psicométrico. Resultados: El Test Breve de Empatía para Niños es un cuestionario autoadministrado, con 29 ítems con respuestas en una escala tipo Likert que incluye nunca, a veces y siempre. Aplicable a niños de 8 a 13 años. Tiene cuatro subescalas: 1) Angustia Compasiva (AC) con 11 ítems, 2) Fantasía Empática (FE) con 4 ítems, 3) Toma de Perspectiva (TP) con 6 ítems, y 4) Comprensión Empática (UE) con 8 ítems. Discusión: Un nivel de empatía alto en niños repercutirá de manera positiva en el desarrollo y se puede observar en sus relaciones interpersonales y solución de conflictos.","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"94 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"81748184","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
El análisis de la actividad es una herramienta fundamental dentro de la Terapia Ocupacional, ya que aporta conocimiento específico de los requerimientos y características de la misma. Esto hace posible que estos profesionales puedan facilitar o promover el desempeño autónomo de personas con diferentes dificultades. Por este motivo, se considera uno de los contenidos básicos a impartir dentro de los títulos de grado que habilitan a estos profesionales y resulta relevante conocer cómo se está llevando a cabo, ya que repercute en las intervenciones realizadas con diferentes usuarios del servicio. Con este objetivo, se realizó una consulta sobre el conocimiento y uso de esta herramienta a tres colectivos: terapeutas ocupacionales formados en España, alumnos y docentes actuales del grado en terapia ocupacional en España. Este aportó información de interés para favorecer estrategias que proporcionen un mayor conocimiento de la ocupación por parte de este colectivo y con ello, promover el crecimiento de la profesión y la identidad ocupacional de los terapeutas ocupacionales.
{"title":"El análisis de la actividad como herramienta de intervención en terapia ocupacional","authors":"Elisa Bullón Benito","doi":"10.14201/gredos.150697","DOIUrl":"https://doi.org/10.14201/gredos.150697","url":null,"abstract":"El análisis de la actividad es una herramienta fundamental dentro de la Terapia Ocupacional, ya que aporta conocimiento específico de los requerimientos y características de la misma. Esto hace posible que estos profesionales puedan facilitar o promover el desempeño autónomo de personas con diferentes dificultades. Por este motivo, se considera uno de los contenidos básicos a impartir dentro de los títulos de grado que habilitan a estos profesionales y resulta relevante conocer cómo se está llevando a cabo, ya que repercute en las intervenciones realizadas con diferentes usuarios del servicio. Con este objetivo, se realizó una consulta sobre el conocimiento y uso de esta herramienta a tres colectivos: terapeutas ocupacionales formados en España, alumnos y docentes actuales del grado en terapia ocupacional en España. Este aportó información de interés para favorecer estrategias que proporcionen un mayor conocimiento de la ocupación por parte de este colectivo y con ello, promover el crecimiento de la profesión y la identidad ocupacional de los terapeutas ocupacionales.","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"79 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85805942","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2515
Carlos García Montoliu, Marina Andreu Casas, Cristina Giménez García, M. D. Gil Llario, R. Ballester Arnal
La literatura científica recoge un amplio número de investigaciones que destacan el impacto del maltrato infantil, incluyendo el abuso sexual infantil (ASI), sobre la salud mental. Sin embargo, los estudios que exploran y relacionan estas variables en muestras de adolescentes en medidas judiciales todavía son escasos. Por ello, el objetivo principal de esta investigación fue analizar la prevalencia del maltrato infantil en la historia de vida de estos adolescentes, las diferencias de género en diferentes tipos de maltrato y la posible relación entre el maltrato infantil, la regulación emocional y la autoestima. Se administró la adaptación de la Child Abuse and Trauma scale (CAT), la subescala de abuso sexual del Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ), la Escala de Dificultades en la Regulación Emocional (DERS) y la escala de Autoestima de Rosenberg (RSE) a 30 adolescentes (22 hombres y 8 mujeres) de entre 15 y 17 años (M=16,33; DT=0,76) de una residencia socioeducativa de Castellón (España). En el caso del CAT, solo se encontraron diferencias de género estadísticamente significativas en el ítem de experiencias sexuales traumáticas pasadas (U=49; p=.009). Las mujeres informaron de más experiencias de este tipo. Sin embargo, en el JVQ no se encontraron diferencias en este sentido. Un 20% de adolescentes informó haber sido víctima de ASI, el 13,6% de los hombres y el 37,5% de las mujeres. Por lo que respecta a la relación entre las variables, se encontró una asociación estadísticamente significativa con signo negativo entre la regulación emocional y la autoestima (r=-.599; p=.009). Conocer en profundidad la relación entre las experiencias de maltrato en la infancia y el desarrollo de problemas de salud mental en adolescentes que han cometido un delito podría ser útil para desarrollar estrategias dirigidas no solo a la reducción de la reincidencia, sino a la mejora de la salud mental de este colectivo.
{"title":"Estudio exploratorio sobre maltrato infantil, regulación emocional y autoestima en una muestra de adolescentes en medidas judiciales","authors":"Carlos García Montoliu, Marina Andreu Casas, Cristina Giménez García, M. D. Gil Llario, R. Ballester Arnal","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2515","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2515","url":null,"abstract":"La literatura científica recoge un amplio número de investigaciones que destacan el impacto del maltrato infantil, incluyendo el abuso sexual infantil (ASI), sobre la salud mental. Sin embargo, los estudios que exploran y relacionan estas variables en muestras de adolescentes en medidas judiciales todavía son escasos. Por ello, el objetivo principal de esta investigación fue analizar la prevalencia del maltrato infantil en la historia de vida de estos adolescentes, las diferencias de género en diferentes tipos de maltrato y la posible relación entre el maltrato infantil, la regulación emocional y la autoestima. Se administró la adaptación de la Child Abuse and Trauma scale (CAT), la subescala de abuso sexual del Juvenile Victimization Questionnaire (JVQ), la Escala de Dificultades en la Regulación Emocional (DERS) y la escala de Autoestima de Rosenberg (RSE) a 30 adolescentes (22 hombres y 8 mujeres) de entre 15 y 17 años (M=16,33; DT=0,76) de una residencia socioeducativa de Castellón (España). En el caso del CAT, solo se encontraron diferencias de género estadísticamente significativas en el ítem de experiencias sexuales traumáticas pasadas (U=49; p=.009). Las mujeres informaron de más experiencias de este tipo. Sin embargo, en el JVQ no se encontraron diferencias en este sentido. Un 20% de adolescentes informó haber sido víctima de ASI, el 13,6% de los hombres y el 37,5% de las mujeres. Por lo que respecta a la relación entre las variables, se encontró una asociación estadísticamente significativa con signo negativo entre la regulación emocional y la autoestima (r=-.599; p=.009). Conocer en profundidad la relación entre las experiencias de maltrato en la infancia y el desarrollo de problemas de salud mental en adolescentes que han cometido un delito podría ser útil para desarrollar estrategias dirigidas no solo a la reducción de la reincidencia, sino a la mejora de la salud mental de este colectivo. ","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"8 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89135847","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2528
M. D. Gil Llario, Francisco Ortas Barajas, Carlos García Montoliu, Verónica Estruch García, R. Ballester Arnal
El sexismo es definido como una actitud de animadversión y discriminación dirigida hacia las personas en base a su categoría sexual o género, sustentando las relaciones de desigualdad entre hombres y mujeres. Glick y Fiske (1996), en su teoría del sexismo ambivalente, lo conceptualizan como un constructo bidimensional conformado por el sexismo hostil y el sexismo benevolente. Asimismo, la adolescencia ha sido identificada como una etapa evolutiva clave en el desarrollo de creencias y manifestaciones sexistas, existiendo evidencia acerca de mayores niveles de sexismo en poblaciones vulnerables. Por ello, el presente estudio tiene por objetivo comparar actitudes sexistas entre dos grupos de mujeres adolescentes: las que se encuentran bajo medidas judiciales (MJ) y población general (PG). Para ello se diseñó un estudio cualitativo mediante el uso de la técnica focus group en el que participaron un total de n=13 mujeres adolescentes con un rango de edad de entre 16 y 19 años, creando dos grupos focales en función de su contexto -MJ y PG-. A partir del análisis del discurso se identificó una predominancia del sexismo hostil en el grupo MJ, mientras que el grupo de PG presentó una mayor ambivalencia y equilibrio entreactitudes hostilesy benevolentes. En este sentido,en elsegundo grupo se detectó una mayor conciencia y crítica hacia actitudes sexistas, señalando en reiteradas ocasiones el rechazo hacia las mismas. Además, los argumentos ofrecidos por el grupo MJ evidencian la interiorización de diferentes mitos del amor romántico, entendiendo los celos como una muestra de amor y aceptando la compatibilidad de amor y maltrato en relaciones de pareja. Los resultados coinciden con hallazgos obtenidos en estudios cuantitativos sobre el mismo constructo e indican la pertinencia de implementar medidas preventivas a diferentes niveles, contemplando las necesidades específicas de poblaciones vulnerables. El presente estudio ha sido realizado en el marco de un proyecto financiado por la Conselleria d’Innovació, Universitats, Ciència i Societat Digital (Generalitat Valenciana) [AICO/2021/143].
性别歧视被定义为基于性别类别或性别对人的仇恨和歧视态度,维持男女之间的不平等关系。Glick和Fiske(1996)在他们的矛盾性别歧视理论中,将其概念化为一个由敌对性别歧视和仁慈性别歧视组成的二维结构。此外,青春期被认为是性别歧视信仰和表现发展的关键进化阶段,有证据表明弱势群体的性别歧视程度较高。因此,本研究旨在比较两组青少年女性之间的性别歧视态度:司法措施(MJ)和普通人群(PG)。为此,我们设计了一项定性研究,使用焦点小组技术,共有13名年龄在16至19岁之间的少女参与,根据她们的背景创建了两个焦点小组——mj和PG。话语分析发现,在MJ组中,敌对性别歧视占主导地位,而PG组在敌对态度和仁慈态度之间表现出更大的矛盾心理和平衡。在这方面,第二组人对性别歧视态度的认识和批评有所提高,并一再表示反对。此外,MJ小组提出的论点证明了不同浪漫爱情神话的内化,将嫉妒理解为爱的表现,并接受夫妻关系中爱和虐待的兼容性。本研究的目的是确定在不同层次上实施预防措施的重要性,以满足弱势群体的具体需求。这项研究是在Conselleria d ' innovacio, Universitats, ciencia i Societat Digital (Generalitat Valenciana) [AICO/202 /143]资助的一个项目框架内进行的。
{"title":"Sexismo en chicas adolescentes: análisis comparativo entre población general y de medidas judiciales","authors":"M. D. Gil Llario, Francisco Ortas Barajas, Carlos García Montoliu, Verónica Estruch García, R. Ballester Arnal","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2528","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2528","url":null,"abstract":"El sexismo es definido como una actitud de animadversión y discriminación dirigida hacia las personas en base a su categoría sexual o género, sustentando las relaciones de desigualdad entre hombres y mujeres. Glick y Fiske (1996), en su teoría del sexismo ambivalente, lo conceptualizan como un constructo bidimensional conformado por el sexismo hostil y el sexismo benevolente. Asimismo, la adolescencia ha sido identificada como una etapa evolutiva clave en el desarrollo de creencias y manifestaciones sexistas, existiendo evidencia acerca de mayores niveles de sexismo en poblaciones vulnerables. Por ello, el presente estudio tiene por objetivo comparar actitudes sexistas entre dos grupos de mujeres adolescentes: las que se encuentran bajo medidas judiciales (MJ) y población general (PG). Para ello se diseñó un estudio cualitativo mediante el uso de la técnica focus group en el que participaron un total de n=13 mujeres adolescentes con un rango de edad de entre 16 y 19 años, creando dos grupos focales en función de su contexto -MJ y PG-. A partir del análisis del discurso se identificó una predominancia del sexismo hostil en el grupo MJ, mientras que el grupo de PG presentó una mayor ambivalencia y equilibrio entreactitudes hostilesy benevolentes. En este sentido,en elsegundo grupo se detectó una mayor conciencia y crítica hacia actitudes sexistas, señalando en reiteradas ocasiones el rechazo hacia las mismas. Además, los argumentos ofrecidos por el grupo MJ evidencian la interiorización de diferentes mitos del amor romántico, entendiendo los celos como una muestra de amor y aceptando la compatibilidad de amor y maltrato en relaciones de pareja. Los resultados coinciden con hallazgos obtenidos en estudios cuantitativos sobre el mismo constructo e indican la pertinencia de implementar medidas preventivas a diferentes niveles, contemplando las necesidades específicas de poblaciones vulnerables. El presente estudio ha sido realizado en el marco de un proyecto financiado por la Conselleria d’Innovació, Universitats, Ciència i Societat Digital (Generalitat Valenciana) [AICO/2021/143]. ","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"21 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"89437589","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2542
Fabrizio Santoniccolo, T. Trombetta, A. Magliano, Maria Noemi Paradiso, L. Rollé
In the last few decades, videogames have become a mass phenomenon and have progressively carved out an important space in society and culture. Today, they have growing capabilities to reproduce realistic scenarios, and are increasingly used as an artistic medium with significant narrative potential. In this context, players also need to confront with the representation of aspects of the Self, moving and interacting within video games’ parallel worlds. How these aspects are represented in media can be an important influence on a psychological, cultural and social level. Gender representation can be argued to be almost universal in media and reflects real-world beliefs and attitudes. Despite areas of progress, videogames often feature sexist, prejudiced or biased representations of men and women, both from an aesthetical and narrative point of view. This contribution will discuss the role of gender representation in videogames, aiming to summarize the main features and specificities of different portrayals. Specifically, men characters were over represented compared to women characters as a lead both in the narrative and in promotional material, although recent improvements were observed. Portrayals of womenappeared to feature lean-ideal body idealization, sexualization, objectification, as well as reduced agency. Moreover, portrayals of men appeared to feature muscular-ideal body idealization, restrictive emotionality, and the overuse of aggressiveness and assertiveness. These restrictive representations can have harmful consequences in the users’ reality, such as fostering sexist attitudes and beliefs, promoting restrictive gender roles and ideals of appearance, as well as increasing tolerance of violent behaviors. This analysis suggests that reducing stereotypical and sexist representations, promoting diverse and nuanced representations, and efforts for critical engagement with media portrayals may help reduce these negative effects.
{"title":"Videogames and the representation of men and women: an international perspective","authors":"Fabrizio Santoniccolo, T. Trombetta, A. Magliano, Maria Noemi Paradiso, L. Rollé","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2542","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2542","url":null,"abstract":"In the last few decades, videogames have become a mass phenomenon and have progressively carved out an important space in society and culture. Today, they have growing capabilities to reproduce realistic scenarios, and are increasingly used as an artistic medium with significant narrative potential. In this context, players also need to confront with the representation of aspects of the Self, moving and interacting within video games’ parallel worlds. How these aspects are represented in media can be an important influence on a psychological, cultural and social level. Gender representation can be argued to be almost universal in media and reflects real-world beliefs and attitudes. Despite areas of progress, videogames often feature sexist, prejudiced or biased representations of men and women, both from an aesthetical and narrative point of view. This contribution will discuss the role of gender representation in videogames, aiming to summarize the main features and specificities of different portrayals. Specifically, men characters were over represented compared to women characters as a lead both in the narrative and in promotional material, although recent improvements were observed. Portrayals of womenappeared to feature lean-ideal body idealization, sexualization, objectification, as well as reduced agency. Moreover, portrayals of men appeared to feature muscular-ideal body idealization, restrictive emotionality, and the overuse of aggressiveness and assertiveness. These restrictive representations can have harmful consequences in the users’ reality, such as fostering sexist attitudes and beliefs, promoting restrictive gender roles and ideals of appearance, as well as increasing tolerance of violent behaviors. This analysis suggests that reducing stereotypical and sexist representations, promoting diverse and nuanced representations, and efforts for critical engagement with media portrayals may help reduce these negative effects. ","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"40 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"86781749","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2531
Marina Andreu Casas, Francisco Ortas Barajas, Marta García Barba, Estefania Ruiz Palomino, R. Ballester Arnal
La vida afectivo-sexual en la adolescencia está en constante evolución. En este sentido, hoy en día se continúa luchando por una educación sexual desde edades tempranas. Sin embargo, aunque los avances sean notables, esta educación sexual no es tan frecuente en las aulas ni de forma individualizada. Por este motivo, el estudio busca analizar diferentes variables de la conducta sexual de población adolescente, teniendo en cuenta diferencias de género. Para ello, 250 adolescentes (50% mujeres y 50% hombres), de entre 12 y 16 años, cumplimentaron una batería de preguntas online acerca de su historia afectivo-sexual. Entre los resultados, cabe destacar que el 66,4% de los hombres se habían masturbado en alguna ocasión, con edad de inicio a los 10-11 años (M = 10,22; DT = 4,54). Por otro lado, las mujeres habían llevado a cabo esta práctica en un 29%, con edad de inicio más frecuente a los 12-13 años (M = 12,69; DT = 3,11). El 35,2% de los hombres y el 37,1% de las mujeres habían tenido parejas sentimentales alguna vez, y el 36,4% y 47,8%, respectivamente, tienen en la actualidad. Respecto a las prácticas sexuales, el 21,6% de los hombres y el 21% de las mujeres han mantenido relaciones sexuales alguna vez. En conclusión, los resultados enfatizan la necesidad de abrir los ojos ante la realidad del inicio temprano de la actividad sexual, con el fin de promover la necesidad de una educación sexual temprana.
{"title":"Realidad afectivo-sexual en adolescentes: análisis de género sobre prácticas sexuales tempranas","authors":"Marina Andreu Casas, Francisco Ortas Barajas, Marta García Barba, Estefania Ruiz Palomino, R. Ballester Arnal","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2531","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2531","url":null,"abstract":"La vida afectivo-sexual en la adolescencia está en constante evolución. En este sentido, hoy en día se continúa luchando por una educación sexual desde edades tempranas. Sin embargo, aunque los avances sean notables, esta educación sexual no es tan frecuente en las aulas ni de forma individualizada. Por este motivo, el estudio busca analizar diferentes variables de la conducta sexual de población adolescente, teniendo en cuenta diferencias de género. Para ello, 250 adolescentes (50% mujeres y 50% hombres), de entre 12 y 16 años, cumplimentaron una batería de preguntas online acerca de su historia afectivo-sexual. Entre los resultados, cabe destacar que el 66,4% de los hombres se habían masturbado en alguna ocasión, con edad de inicio a los 10-11 años (M = 10,22; DT = 4,54). Por otro lado, las mujeres habían llevado a cabo esta práctica en un 29%, con edad de inicio más frecuente a los 12-13 años (M = 12,69; DT = 3,11). El 35,2% de los hombres y el 37,1% de las mujeres habían tenido parejas sentimentales alguna vez, y el 36,4% y 47,8%, respectivamente, tienen en la actualidad. Respecto a las prácticas sexuales, el 21,6% de los hombres y el 21% de las mujeres han mantenido relaciones sexuales alguna vez. En conclusión, los resultados enfatizan la necesidad de abrir los ojos ante la realidad del inicio temprano de la actividad sexual, con el fin de promover la necesidad de una educación sexual temprana. ","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"73 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"84232086","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2023-07-11DOI: 10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2510
Thais Carolina Albach Carniel, Maria de Fátima Joaquiim Minetto, André Marques Choinski, Leandro Kruszielski, Vítor Daniel Ferreira Franco
A pessoa com deficiência esteve por muito tempo sob um olhar reducionista, determinista e simplista, com foco apenas no diagnóstico. As crenças da família acerca da criança com deficiência podem funcionar tanto como um fator de proteção quanto de vulnerabilidade. Este estudo teve como objetivo relacionar a adaptação de pais e mães ao diagnóstico dos filhos com Deficiência Intelectual (DI) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a sua expectativa sobre a autonomia dos filhos. Trata-se de uma pesquisa descritiva, comparativa de caráter qualitativo e transversal. Os participantes são 352 pais, mães ou responsáveis de crianças com diagnóstico de DI, TEA ou deficiência múltipla, que responderam os instrumentos disponibilizados de maneira virtual, por meio da plataforma Google Forms. Foram utilizados dois questionários e uma escala, sendo eles: 1) Questionário sociodemográfico; 2) Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD); e 3) Questionário de expectativas sobre a autonomia. Os resultados indicam que a percepção do nível de autonomia atual e gravidade do diagnóstico estavam correlacionados com a expectativa de futura autonomia da criança. Além disso, pais de crianças com diagnóstico de TEA e deficiências múltiplas indicaram expectativa de autonomia futura significativamente menor do que pais de crianças com DI. Também foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a percepção de autonomia atual e a forma de comunicação da criança e o gênero da criança, apesar disso, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre gênero e a expectativa de futura autonomia. Tomados em conjunto, esses resultados indicam quea percepção dos paiscom relação àcondição atual da criança afeta de maneira considerável as expectativas do desenvolvimento de autonomia das crianças.
{"title":"Expectativa familiar sobre autonomia de filhos com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista","authors":"Thais Carolina Albach Carniel, Maria de Fátima Joaquiim Minetto, André Marques Choinski, Leandro Kruszielski, Vítor Daniel Ferreira Franco","doi":"10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2510","DOIUrl":"https://doi.org/10.17060/ijodaep.2023.n1.v1.2510","url":null,"abstract":"A pessoa com deficiência esteve por muito tempo sob um olhar reducionista, determinista e simplista, com foco apenas no diagnóstico. As crenças da família acerca da criança com deficiência podem funcionar tanto como um fator de proteção quanto de vulnerabilidade. Este estudo teve como objetivo relacionar a adaptação de pais e mães ao diagnóstico dos filhos com Deficiência Intelectual (DI) ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) com a sua expectativa sobre a autonomia dos filhos. Trata-se de uma pesquisa descritiva, comparativa de caráter qualitativo e transversal. Os participantes são 352 pais, mães ou responsáveis de crianças com diagnóstico de DI, TEA ou deficiência múltipla, que responderam os instrumentos disponibilizados de maneira virtual, por meio da plataforma Google Forms. Foram utilizados dois questionários e uma escala, sendo eles: 1) Questionário sociodemográfico; 2) Escala Parental de Adaptação à Deficiência (EPAD); e 3) Questionário de expectativas sobre a autonomia. Os resultados indicam que a percepção do nível de autonomia atual e gravidade do diagnóstico estavam correlacionados com a expectativa de futura autonomia da criança. Além disso, pais de crianças com diagnóstico de TEA e deficiências múltiplas indicaram expectativa de autonomia futura significativamente menor do que pais de crianças com DI. Também foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a percepção de autonomia atual e a forma de comunicação da criança e o gênero da criança, apesar disso, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre gênero e a expectativa de futura autonomia. Tomados em conjunto, esses resultados indicam quea percepção dos paiscom relação àcondição atual da criança afeta de maneira considerável as expectativas do desenvolvimento de autonomia das crianças. ","PeriodicalId":52917,"journal":{"name":"INFAD","volume":"148 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2023-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83807597","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}