Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253717
Valéria Rodrigues Pereira
A presente proposta destaca o conhecimento dos acadêmicos construídos durante o curso de licenciatura em Geografia, especialmente no contexto do ensino remoto, provocados pela situação de pandemia decorrente da COVID-19. A formação docente, por meio da licenciatura consiste em processo essencial para o exercício da profissão, no qual conhecimentos específicos do campo disciplinar e conhecimentos pedagógicos se encontram. Entre os inúmeros trabalhos voltados para os conhecimentos dos professores, o estudo de Shulman (2014), apontou a existência de uma Base de Conhecimentos docente originária de quatro fontes: formação acadêmica nas áreas de conhecimento; materiais e o entorno do processo educacional; pesquisas no âmbito da educação e; sabedoria que emerge da prática de ensino. Dentre as fontes, destacamos, a formação acadêmica, por constituir o pilar inicial na Base de Conhecimento e enfatizar o conhecimento do conteúdo específico da disciplina. Nesse sentido, por meio de pesquisa qualitativa, objetivamos compreender na formação dos graduandos do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, o conjunto de conhecimentos envolvidos nesse processo, com ênfase no espaço geográfico e sua abordagem para ensino. A pesquisa, ainda em fase inicial, tem a preocupação de contribuir com a educação de maneira geral, fortalecer a discussão sobre a construção profissional do professor de Geografia, mesmo em circunstâncias adversas, como o contexto de pandemia que trouxe um ensino remoto emergencial e, ainda, somar ao debate e reflexões sobre a geografia acadêmica e escolar.
{"title":"A formação acadêmica em geografia na construção da base de conhecimento docente e os contextos do ensino remoto","authors":"Valéria Rodrigues Pereira","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253717","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253717","url":null,"abstract":"A presente proposta destaca o conhecimento dos acadêmicos construídos durante o curso de licenciatura em Geografia, especialmente no contexto do ensino remoto, provocados pela situação de pandemia decorrente da COVID-19. A formação docente, por meio da licenciatura consiste em processo essencial para o exercício da profissão, no qual conhecimentos específicos do campo disciplinar e conhecimentos pedagógicos se encontram. Entre os inúmeros trabalhos voltados para os conhecimentos dos professores, o estudo de Shulman (2014), apontou a existência de uma Base de Conhecimentos docente originária de quatro fontes: formação acadêmica nas áreas de conhecimento; materiais e o entorno do processo educacional; pesquisas no âmbito da educação e; sabedoria que emerge da prática de ensino. Dentre as fontes, destacamos, a formação acadêmica, por constituir o pilar inicial na Base de Conhecimento e enfatizar o conhecimento do conteúdo específico da disciplina. Nesse sentido, por meio de pesquisa qualitativa, objetivamos compreender na formação dos graduandos do curso de licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, o conjunto de conhecimentos envolvidos nesse processo, com ênfase no espaço geográfico e sua abordagem para ensino. A pesquisa, ainda em fase inicial, tem a preocupação de contribuir com a educação de maneira geral, fortalecer a discussão sobre a construção profissional do professor de Geografia, mesmo em circunstâncias adversas, como o contexto de pandemia que trouxe um ensino remoto emergencial e, ainda, somar ao debate e reflexões sobre a geografia acadêmica e escolar.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"43 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"77943662","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253646
Jeorge Luis Martins de Oliviera, J. B. Silva, Sebastião Pinheiro Gonçalves de Cerqueira Neto
O artigo tem como objetivo realizar o mapeamento da vulnerabilidade ambiental do município de Eunápolis, situado no Território de Identidade da Costa do Descobrimento, no sul do estado da Bahia. Para elaboração do índice de vulnerabilidade ambiental de Eunápolis foi aplicado, individualmente, o modelo para os temas geologia, solo, uso e ocupação do solo, clima e geomorfologia referente a unidade territorial básica do município e, em seguida, realizado o procedimento de união desses temas para a definição do mapa síntese de vulnerabilidade ambiental do município. Os indices apresentados nesta pesquisa variaram de 1 a 3, sendo que os valores mais próximos a 1 são menos vulneráveis e os mais próximos a 3 os mais vulneráveis. O processamento dos dados foi feito no software QGis e todo o plano de informação foi georreferenciado no sistema de projeção geográfica Universal Transversa de Mercator (UTM) Fuso 24 Sul, Datum SIRGAS 2000. A análise do mapa mostrou que 94,97% do território encontra-se em área moderadamente estável ou medianamente estável vulnerável, enquanto que 3,4% do território encontra-se em área moderadamente vulnerável. A espacialização das classes de vulnerabilidade ambiental em Eunápolis mostrou que os maiores índices correspondem as áreas urbanas do município.
本文旨在绘制eunapolis市的环境脆弱性地图,该城市位于巴伊亚州南部的发现海岸身份领土。生产环境的脆弱性指数Eunápolis个别,模型被应用于主题地质、土壤、土地利用和气候和地貌的基本地理单元的城市,然后进行合并的程序主题地图的定义合成环境脆弱的城市。本研究中提出的指数从1到3不等,最接近1的值不那么脆弱,最接近3的值最脆弱。数据处理采用QGis软件进行,所有信息平面均采用通用横向墨卡托地理投影系统(UTM)主轴24 south, Datum SIRGAS 2000进行地理参考。地图分析显示,94.97%的领土处于中等稳定或中等稳定脆弱区域,3.4%的领土处于中等脆弱区域。eunapolis中环境脆弱性类别的空间分布表明,最高的指数对应于城市的城市区域。
{"title":"Índice de vulnerabilidade ambiental do município de Eunápolis-BA","authors":"Jeorge Luis Martins de Oliviera, J. B. Silva, Sebastião Pinheiro Gonçalves de Cerqueira Neto","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253646","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253646","url":null,"abstract":"O artigo tem como objetivo realizar o mapeamento da vulnerabilidade ambiental do município de Eunápolis, situado no Território de Identidade da Costa do Descobrimento, no sul do estado da Bahia. Para elaboração do índice de vulnerabilidade ambiental de Eunápolis foi aplicado, individualmente, o modelo para os temas geologia, solo, uso e ocupação do solo, clima e geomorfologia referente a unidade territorial básica do município e, em seguida, realizado o procedimento de união desses temas para a definição do mapa síntese de vulnerabilidade ambiental do município. Os indices apresentados nesta pesquisa variaram de 1 a 3, sendo que os valores mais próximos a 1 são menos vulneráveis e os mais próximos a 3 os mais vulneráveis. O processamento dos dados foi feito no software QGis e todo o plano de informação foi georreferenciado no sistema de projeção geográfica Universal Transversa de Mercator (UTM) Fuso 24 Sul, Datum SIRGAS 2000. A análise do mapa mostrou que 94,97% do território encontra-se em área moderadamente estável ou medianamente estável vulnerável, enquanto que 3,4% do território encontra-se em área moderadamente vulnerável. A espacialização das classes de vulnerabilidade ambiental em Eunápolis mostrou que os maiores índices correspondem as áreas urbanas do município.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"25 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83289114","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.251953
Antonio Marcos da Conceição Lima, J. Monteiro
O risco é inerente ao ser humano e o acompanha desde sempre, seja individualmente ou em sociedade. É uma constatação inquietante, pois, atualmente, além do risco existe a possibilidade dos desastres. Estudar os eventos adversos é um desafio, considerando a grande diversidade conceitual. Este trabalho é uma proposta de análise das terminologias mais comumente utilizadas em escritas sociológicas, geográficas e institucionais. Em meio a tantas abordagens é necessário compreender como os riscos, os perigos e ameaças permeiam a vida na sociedade atual. O ser humano corre risco(s) desde que nasce. A existência humana pode ser considerada o fundamento do risco. O contraponto das ideias aqui expostas compõe o debate e aclara o sentido sobre as ambiguidades e equívocos relacionados ao(s) risco(s) e ao(s) desastre(s). O risco fundamenta a discussão devido seu caráter polissêmico e vasto, ele é o aglutinador temático. Contudo, o ser humano é quem dá sentido aos eventos adversos extremos. O Homem é sujeito da reflexibilidade na sociedade global, pois os acontecimentos arriscados e desastrosos só se configuram pela presença humana. A vulnerabilidade determina o grau de severidade pela exposição a um evento perigoso. Também pode-se entender que a resiliência é a superação e a contraposição à vulnerabilidade. Certamente, muito se produziu em favor do entendimento dos eventos relacionados ao risco, porém, não se conseguiu nas diversas áreas do conhecimento, equacionar ou eliminar a complexidade adjunta.
{"title":"Entre o risco e o desastre: uma análise conceitual dos múltiplos componentes envoltos em uma complexa equação","authors":"Antonio Marcos da Conceição Lima, J. Monteiro","doi":"10.51359/2238-6211.2022.251953","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.251953","url":null,"abstract":"O risco é inerente ao ser humano e o acompanha desde sempre, seja individualmente ou em sociedade. É uma constatação inquietante, pois, atualmente, além do risco existe a possibilidade dos desastres. Estudar os eventos adversos é um desafio, considerando a grande diversidade conceitual. Este trabalho é uma proposta de análise das terminologias mais comumente utilizadas em escritas sociológicas, geográficas e institucionais. Em meio a tantas abordagens é necessário compreender como os riscos, os perigos e ameaças permeiam a vida na sociedade atual. O ser humano corre risco(s) desde que nasce. A existência humana pode ser considerada o fundamento do risco. O contraponto das ideias aqui expostas compõe o debate e aclara o sentido sobre as ambiguidades e equívocos relacionados ao(s) risco(s) e ao(s) desastre(s). O risco fundamenta a discussão devido seu caráter polissêmico e vasto, ele é o aglutinador temático. Contudo, o ser humano é quem dá sentido aos eventos adversos extremos. O Homem é sujeito da reflexibilidade na sociedade global, pois os acontecimentos arriscados e desastrosos só se configuram pela presença humana. A vulnerabilidade determina o grau de severidade pela exposição a um evento perigoso. Também pode-se entender que a resiliência é a superação e a contraposição à vulnerabilidade. Certamente, muito se produziu em favor do entendimento dos eventos relacionados ao risco, porém, não se conseguiu nas diversas áreas do conhecimento, equacionar ou eliminar a complexidade adjunta.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"31 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"73771004","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254459
Mateus Ferreira Santos, Francisco Kennedy Silva dos Santos
Este artigo apresenta uma reflexão sobre as necessidades formativas referentes ao trabalho com as tecnologias digitais nos cursos de formação de professores de Geografia a Distância. Seu objetivo foi mapear e investigar os cursos de Geografia EAD ofertados pelas instituições públicas de Pernambuco, averiguando se os Projetos Pedagógicos dos Cursos têm apresentado componentes curriculares que abordem a tematização sobre o Ensino a Distância e as tecnologias digitais no campo formativo. Utilizando a pesquisa bibliográfica e documental, foram identificadas duas instituições com cenários distintos, demostrando a necessidade de adequações curriculares e de valorização dos saberes possuídos pelos docentes e discentes do curso, os quais poderão influenciar nos contextos de mudanças dos alunos da Educação Básica, principalmente na efetivação de políticas de inclusão digital do estado.
{"title":"A formação de professores de geografia na modalidade a distância em Pernambuco: em busca de uma formação ativa e tecnológica","authors":"Mateus Ferreira Santos, Francisco Kennedy Silva dos Santos","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254459","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254459","url":null,"abstract":"Este artigo apresenta uma reflexão sobre as necessidades formativas referentes ao trabalho com as tecnologias digitais nos cursos de formação de professores de Geografia a Distância. Seu objetivo foi mapear e investigar os cursos de Geografia EAD ofertados pelas instituições públicas de Pernambuco, averiguando se os Projetos Pedagógicos dos Cursos têm apresentado componentes curriculares que abordem a tematização sobre o Ensino a Distância e as tecnologias digitais no campo formativo. Utilizando a pesquisa bibliográfica e documental, foram identificadas duas instituições com cenários distintos, demostrando a necessidade de adequações curriculares e de valorização dos saberes possuídos pelos docentes e discentes do curso, os quais poderão influenciar nos contextos de mudanças dos alunos da Educação Básica, principalmente na efetivação de políticas de inclusão digital do estado.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"76 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"87421690","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253248
Telma Gomes Ribeiro Alves, Fredson Murilo da Silva, D. Costa
O ensino de Geografia deve contextualizar o que está presente no livro didático com a realidade do aluno, buscando estratégias de valorização desse espaço. Desse modo a presente pesquisa baseia-se nos seguintes problemas: como são abordados os conteúdos referentes ao bioma Caatinga nos livros didáticos de Geografia do 7° ano e se esses conteúdos despertam o interesse e a valorização do Bioma. Tendo como objetivo analisar como os conteúdos referentes ao bioma Caatinga são abordados nos livros didáticos de Geografia do 7° ano. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com procedimentos bibliográficos e documentais. Inicialmente foi realizada a pesquisa bibliográfica referente ao Ensino de Geografia e o Bioma Caatinga e posteriormente a coleta de dados sobre o conteúdo bioma Caatinga presentes em nove coleções de diferentes autores e editoras. A partir dessa análise verificou-se que embora a Caatinga seja o único bioma exclusivamente brasileiro, ainda é pouco explorado nos livros didáticos, fato observado nas abordagens que se encontra em poucas páginas ou parágrafos. Nesse caso percebe-se a necessidade de materiais didáticos (regional/local) de apoio que possam complementar o livro didático e ao mesmo tempo promover seu conhecimento e valorização.
{"title":"O ensino de geografia e a análise do conteúdo bioma caatinga nos livros didáticos do 7º ano","authors":"Telma Gomes Ribeiro Alves, Fredson Murilo da Silva, D. Costa","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253248","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253248","url":null,"abstract":"O ensino de Geografia deve contextualizar o que está presente no livro didático com a realidade do aluno, buscando estratégias de valorização desse espaço. Desse modo a presente pesquisa baseia-se nos seguintes problemas: como são abordados os conteúdos referentes ao bioma Caatinga nos livros didáticos de Geografia do 7° ano e se esses conteúdos despertam o interesse e a valorização do Bioma. Tendo como objetivo analisar como os conteúdos referentes ao bioma Caatinga são abordados nos livros didáticos de Geografia do 7° ano. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa, com procedimentos bibliográficos e documentais. Inicialmente foi realizada a pesquisa bibliográfica referente ao Ensino de Geografia e o Bioma Caatinga e posteriormente a coleta de dados sobre o conteúdo bioma Caatinga presentes em nove coleções de diferentes autores e editoras. A partir dessa análise verificou-se que embora a Caatinga seja o único bioma exclusivamente brasileiro, ainda é pouco explorado nos livros didáticos, fato observado nas abordagens que se encontra em poucas páginas ou parágrafos. Nesse caso percebe-se a necessidade de materiais didáticos (regional/local) de apoio que possam complementar o livro didático e ao mesmo tempo promover seu conhecimento e valorização.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"85094912","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.251563
Matheus Severo Ramos, R. Gomes
Com a premissa de fazer seus adeptos percorrem e vivenciarem espaços urbanos, o jogo Pokémon GO, lançado em 2016, surgiu como fenômeno global, e após início dos eventos mensais chamados de dias comunitários, impactos do jogo podem ter atingido uma dimensão ainda maior, comparado a repercussão inicial. Estes eventos, que objetivam reunir comunidades locais de jogadores de Pokémon GO para vivenciarem o jogo coletivamente, ocupando espaços urbanos, podem ter capacidade de estimular sensos de comunidade e vínculos afetivos entre os jogadores com os espaços. Neste sentido, observando experiências na cidade do Recife/PE, foi percebido que o Bairro do Recife é local recorrente de encontros dos jogadores, e consequentemente, um caso para se pensar sobre uma perspectiva humanista, partindo da ideia de que as atividades dos jogadores podem ser entendidas como geograficidades, significando o espaço vivenciado enquanto lugar. Assim, o objetivo deste trabalho foi compreender como a partir das geograficidades realizadas pelos jogadores de Pokémon GO, o Bairro do Recife é significado como lugar. Para isso, foi realizada revisão bibliográfica e documental acerca dos conceitos de geograficidade, lugar, ciberespaço, além da história do Bairro do Recife. Observações participantes também foram realizadas, objetivando compreender a ocorrência das vivências em questão. Além disso, através de diálogos com os jogadores se obteve elementos para entender práticas e seus significados. A partir deste trabalho, se espera contribuir para a geografia, sobretudo cultural, com as reflexões entorno de conceitos clássicos, como geograficidade e lugar, aplicados em fenômenos contemporâneos.
{"title":"Geograficidades concretas e digitais significando os lugares: O caso dos encontros de jogadores de Pokémon GO no Bairro do Recife, Recife/PE","authors":"Matheus Severo Ramos, R. Gomes","doi":"10.51359/2238-6211.2022.251563","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.251563","url":null,"abstract":"Com a premissa de fazer seus adeptos percorrem e vivenciarem espaços urbanos, o jogo Pokémon GO, lançado em 2016, surgiu como fenômeno global, e após início dos eventos mensais chamados de dias comunitários, impactos do jogo podem ter atingido uma dimensão ainda maior, comparado a repercussão inicial. Estes eventos, que objetivam reunir comunidades locais de jogadores de Pokémon GO para vivenciarem o jogo coletivamente, ocupando espaços urbanos, podem ter capacidade de estimular sensos de comunidade e vínculos afetivos entre os jogadores com os espaços. Neste sentido, observando experiências na cidade do Recife/PE, foi percebido que o Bairro do Recife é local recorrente de encontros dos jogadores, e consequentemente, um caso para se pensar sobre uma perspectiva humanista, partindo da ideia de que as atividades dos jogadores podem ser entendidas como geograficidades, significando o espaço vivenciado enquanto lugar. Assim, o objetivo deste trabalho foi compreender como a partir das geograficidades realizadas pelos jogadores de Pokémon GO, o Bairro do Recife é significado como lugar. Para isso, foi realizada revisão bibliográfica e documental acerca dos conceitos de geograficidade, lugar, ciberespaço, além da história do Bairro do Recife. Observações participantes também foram realizadas, objetivando compreender a ocorrência das vivências em questão. Além disso, através de diálogos com os jogadores se obteve elementos para entender práticas e seus significados. A partir deste trabalho, se espera contribuir para a geografia, sobretudo cultural, com as reflexões entorno de conceitos clássicos, como geograficidade e lugar, aplicados em fenômenos contemporâneos.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"16 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"82734830","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.252443
Dalva Damiana Estevam da Silva, Rafael Albuquerque Xavier
As atividades antrópicas têm gerado inúmeros impactos ambientais, principalmente nos recursos hídricos, gerando poluição da água, tornando-a inapropriada para os diversos usos. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é avaliar os impactos ambientais no entorno do açude Padre Ibiapina em Princesa Isabel-PB. A metodologia adotada foi o Protocolo de Avaliação Rápida de Rios – PAR também conhecida como Metodologia Macroscópica que visa verificar o grau de preservação de nascentes, sendo adaptada e aplicada no entorno do açude Padre Ibiapina. Foram adotados 4 pontos distintos no manancial que possibilitou a avaliação do índice de conservação, sendo classificados em razoável (C), ruim (D) e péssimo (E) de acordo com os parâmetros identificados em campo. Os resultados analisados evidenciaram que a maioria dos pontos/trechos encontra-se degradados, com resíduos sólidos, efluentes domésticos, utilização por humanos e animais, proximidade com residências e falta de proteção das margens. Portanto, as atividades antrópicas (agricultura, pecuária, expansão urbana) aliadas à falta de políticas públicas eficazes fragilizam o reservatório reduzindo sua capacidade de armazenamento.
{"title":"Avaliação dos impactos ambientais no entorno do açude Padre Ibiapina em Princesa Isabel-PB","authors":"Dalva Damiana Estevam da Silva, Rafael Albuquerque Xavier","doi":"10.51359/2238-6211.2022.252443","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.252443","url":null,"abstract":"As atividades antrópicas têm gerado inúmeros impactos ambientais, principalmente nos recursos hídricos, gerando poluição da água, tornando-a inapropriada para os diversos usos. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é avaliar os impactos ambientais no entorno do açude Padre Ibiapina em Princesa Isabel-PB. A metodologia adotada foi o Protocolo de Avaliação Rápida de Rios – PAR também conhecida como Metodologia Macroscópica que visa verificar o grau de preservação de nascentes, sendo adaptada e aplicada no entorno do açude Padre Ibiapina. Foram adotados 4 pontos distintos no manancial que possibilitou a avaliação do índice de conservação, sendo classificados em razoável (C), ruim (D) e péssimo (E) de acordo com os parâmetros identificados em campo. Os resultados analisados evidenciaram que a maioria dos pontos/trechos encontra-se degradados, com resíduos sólidos, efluentes domésticos, utilização por humanos e animais, proximidade com residências e falta de proteção das margens. Portanto, as atividades antrópicas (agricultura, pecuária, expansão urbana) aliadas à falta de políticas públicas eficazes fragilizam o reservatório reduzindo sua capacidade de armazenamento.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"59 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83124551","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253505
Alan Da Silva Vinhaes, A. N. Hespanhol
A agricultura urbana está integrada ao ecossistema urbano, tem caráter multifuncional e propicia bons resultados ambientais, sociais e econômicos. Atualmente, a agricultura urbana está ganhando destaque nos cenários brasileiro e mundial, sendo importante compreender as iniciativas e demandas existentes para que políticas públicas adequadas possam ser implementadas. Nesse sentido, o objetivo principal do artigo é compreender e analisar as práticas da agricultura urbana em Porto Ferreira/SP. Para a consecução do objetivo da investigação, foram realizados pesquisa bibliográfica, trabalho de campo, com aplicação de formulário a agricultores urbanos a fim de compreender o papel e o perfil dos atores pesquisados, além de entrevistas com feirantes, comerciantes de mudas e autoridades municipais. Concluiu-se que, no caso de Porto Ferreira, as hortas urbanas promovem a inclusão social de pessoas de baixa renda, desempregados, idosos e mulheres, pois, no universo de 60 agricultores urbanos pesquisados, 55 destinam o que produzem ao autoconsumo e/ou a vendas nos próprios locais de produção, enquanto dois comercializam seus produtos na feira livre da cidade e três, diretamente a supermercados. Ficou demonstrado, igualmente, a necessidade de fomentar e reconhecer o potencial das hortas urbanas como ferramenta para geração de renda complementar, interação social dos agricultores urbanos envolvidos e, principalmente, o resgate cultural da produção de alimentos para consumo próprio.
{"title":"A agricultura urbana em Porto Ferreira - SP: o que é? Como é? E para quem é?","authors":"Alan Da Silva Vinhaes, A. N. Hespanhol","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253505","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253505","url":null,"abstract":"A agricultura urbana está integrada ao ecossistema urbano, tem caráter multifuncional e propicia bons resultados ambientais, sociais e econômicos. Atualmente, a agricultura urbana está ganhando destaque nos cenários brasileiro e mundial, sendo importante compreender as iniciativas e demandas existentes para que políticas públicas adequadas possam ser implementadas. Nesse sentido, o objetivo principal do artigo é compreender e analisar as práticas da agricultura urbana em Porto Ferreira/SP. Para a consecução do objetivo da investigação, foram realizados pesquisa bibliográfica, trabalho de campo, com aplicação de formulário a agricultores urbanos a fim de compreender o papel e o perfil dos atores pesquisados, além de entrevistas com feirantes, comerciantes de mudas e autoridades municipais. Concluiu-se que, no caso de Porto Ferreira, as hortas urbanas promovem a inclusão social de pessoas de baixa renda, desempregados, idosos e mulheres, pois, no universo de 60 agricultores urbanos pesquisados, 55 destinam o que produzem ao autoconsumo e/ou a vendas nos próprios locais de produção, enquanto dois comercializam seus produtos na feira livre da cidade e três, diretamente a supermercados. Ficou demonstrado, igualmente, a necessidade de fomentar e reconhecer o potencial das hortas urbanas como ferramenta para geração de renda complementar, interação social dos agricultores urbanos envolvidos e, principalmente, o resgate cultural da produção de alimentos para consumo próprio.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"22 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"76754354","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.254885
Alcindo José de Sá
O presente texto tem como objetivo fazer uma análise crítica da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, ora em andamento. Para tanto, inicialmente, buscamos situar no tempo e no espaço a feitura histórica da Geografia Política e da Geopolítica dos seus territórios, ou seja, seus atores sociais, estruturas, processos funções e formas, como ressalta Milton Santos (1985), até desaguar no período Histórico atual lastreado pelo conflito, com ingerência global e, ainda, sem um vislumbre de acordo e paz. Como reforço ao entendimento dos territórios beligerantes, lançamos mão de aportes teóricos e metodológicos de geógrafos e não geógrafos estudiosos do, hoje, espaço russo/ucraniano. Serão relevados aspectos culturais, geográficos, históricos, políticos e econômicos de povos e suas diversificadas nações (por exemplo, Rus, Mongóis, Cossacos, etc.), no medievo e na modernidade capitalista, bem como suas lutas e conflitos que, historicamente, esquadrinham, dividem e fragmentam territórios, no bojo de suas estratégias geopolíticas. A feitura da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, no pós Segunda Guerra Mundial e a Ucrânia como parte de seu território; a derrocada em 1989 da URSS, a “independência” da Ucrânia, o fortalecimento da OTAN e ingerência política mundial dos Estados Unidos, são eventos formatadores de um “novo mapa do mundo tecnólotra”, geograficamente cada vez mais fragmentado, e prenhe de novas estratégias geopolíticas, nas quais se encaixam o conflito russo/ucraniano.
{"title":"Um convite ao resgate da geopolítica: o atual conflito russo/ucraniano como pivõ","authors":"Alcindo José de Sá","doi":"10.51359/2238-6211.2022.254885","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.254885","url":null,"abstract":"O presente texto tem como objetivo fazer uma análise crítica da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, ora em andamento. Para tanto, inicialmente, buscamos situar no tempo e no espaço a feitura histórica da Geografia Política e da Geopolítica dos seus territórios, ou seja, seus atores sociais, estruturas, processos funções e formas, como ressalta Milton Santos (1985), até desaguar no período Histórico atual lastreado pelo conflito, com ingerência global e, ainda, sem um vislumbre de acordo e paz. Como reforço ao entendimento dos territórios beligerantes, lançamos mão de aportes teóricos e metodológicos de geógrafos e não geógrafos estudiosos do, hoje, espaço russo/ucraniano. Serão relevados aspectos culturais, geográficos, históricos, políticos e econômicos de povos e suas diversificadas nações (por exemplo, Rus, Mongóis, Cossacos, etc.), no medievo e na modernidade capitalista, bem como suas lutas e conflitos que, historicamente, esquadrinham, dividem e fragmentam territórios, no bojo de suas estratégias geopolíticas. A feitura da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, no pós Segunda Guerra Mundial e a Ucrânia como parte de seu território; a derrocada em 1989 da URSS, a “independência” da Ucrânia, o fortalecimento da OTAN e ingerência política mundial dos Estados Unidos, são eventos formatadores de um “novo mapa do mundo tecnólotra”, geograficamente cada vez mais fragmentado, e prenhe de novas estratégias geopolíticas, nas quais se encaixam o conflito russo/ucraniano.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"33 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"83649329","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-23DOI: 10.51359/2238-6211.2022.253579
Lays De Oliveira Fonseca, Ismarley Lage Horta Morais
Monte Carmelo-MG foi conhecida nacionalmente e internacionalmente como a cidade das telhas ou cidade das chaminés por causa da grande qualidade de seus artefatos cerâmicos, chegando a possuir cerca de 40 indústrias cerâmicas instaladas. A extração da argila vermelha, utilizada como matéria-prima, é realizada a céu aberto, com lavra por desmonte mecânico que ocorre, na maioria das vezes, por mineradoras de pequeno porte. Para essa atividade, a vegetação deve ser eliminada, a superfície do solo fica exposta e podem ser gerados diversos impactos ambientais negativos, tais como a erosão na área de extração de argila, o assoreamento de rios, a poluição do ar por fumaça e partículas e danos ocasionados a biota devido ao ruído. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi a avaliação de impactos ambientais causados pela extração de argila vermelha, através de técnicas de geoprocessamento e visitas aos locais das jazidas. Também foi realizada uma avaliação de uma série temporal dos anos de 2012, 2016 e 2018 para identificação do avanço da extração em uma fazenda que contém jazidas desde o auge da extração no município, na década de 1990. Foram observados locais sem a recuperação adequada das áreas degradadas, alteração da topografia e presença de áreas alagadas que podem indicar a interceptação do aquífero e maior possibilidade de contaminação da água. Mesmo assim, a avaliação da série temporal indicou uma taxa de ampliação da área de extração de até 5979 m2/ano em uma jazida ativa na região.
{"title":"Avaliação de impactos ambientais causados pela extração de argila para a indústria ceramista na região de Monte Carmelo - MG","authors":"Lays De Oliveira Fonseca, Ismarley Lage Horta Morais","doi":"10.51359/2238-6211.2022.253579","DOIUrl":"https://doi.org/10.51359/2238-6211.2022.253579","url":null,"abstract":"Monte Carmelo-MG foi conhecida nacionalmente e internacionalmente como a cidade das telhas ou cidade das chaminés por causa da grande qualidade de seus artefatos cerâmicos, chegando a possuir cerca de 40 indústrias cerâmicas instaladas. A extração da argila vermelha, utilizada como matéria-prima, é realizada a céu aberto, com lavra por desmonte mecânico que ocorre, na maioria das vezes, por mineradoras de pequeno porte. Para essa atividade, a vegetação deve ser eliminada, a superfície do solo fica exposta e podem ser gerados diversos impactos ambientais negativos, tais como a erosão na área de extração de argila, o assoreamento de rios, a poluição do ar por fumaça e partículas e danos ocasionados a biota devido ao ruído. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi a avaliação de impactos ambientais causados pela extração de argila vermelha, através de técnicas de geoprocessamento e visitas aos locais das jazidas. Também foi realizada uma avaliação de uma série temporal dos anos de 2012, 2016 e 2018 para identificação do avanço da extração em uma fazenda que contém jazidas desde o auge da extração no município, na década de 1990. Foram observados locais sem a recuperação adequada das áreas degradadas, alteração da topografia e presença de áreas alagadas que podem indicar a interceptação do aquífero e maior possibilidade de contaminação da água. Mesmo assim, a avaliação da série temporal indicou uma taxa de ampliação da área de extração de até 5979 m2/ano em uma jazida ativa na região.","PeriodicalId":53283,"journal":{"name":"Revista de Geografia Recife","volume":"20 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"75366166","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}