Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P178-181
Thiago Mattos de Oliveira, Álvaro Faleiros, Paula Glenadel
O primeiro livro de poemas de Paula Glenadel, "A vida espiralada" (Caetés), data de 1999, três anos após a conclusão do seu doutorado na UFRJ. Em 2005 é lançado "Quase uma arte" (Cosac & Naify), e, em 2008, "A fábrica do feminino" (7Letras). Em 2014, aparece "Rede" (Confraria do Vento). Paralelamente à escrita literária, Paula Glenadel dedica-se à pesquisa acadêmica e à tradução. Michel Deguy, Jacques Roubaud e Nathalie Quintane são alguns dos autores que já traduziu. Nessa entrevista, procuramos explorar as relações, tensões e reverberações que a autora enxerga (e vivencia) entre a escrita tradutória e a escrita literária.
Paula Glenadel的第一本诗集《A vida espiralada》(caetes)出版于1999年,那是她在UFRJ完成博士学位三年后。2005年发行了《Quase uma arte》(Cosac & Naify), 2008年发行了《A factory do feminino》(7Letras)。2014年,“Rede”(风兄弟会)出现。除了文学写作,宝拉·格伦纳德尔还致力于学术研究和翻译。米歇尔·德盖(Michel Deguy)、雅克·鲁博(Jacques Roubaud)和娜塔莉·昆塔内(Nathalie Quintane)是他翻译过的一些作家。在这次采访中,我们探讨了作者在翻译写作和文学写作之间所看到(和经历)的关系、紧张和反响。
{"title":"ESCRITA TRADUTÓRIA E ESCRITA LITERÁRIA: ENTREVISTA COM PAULA GLENADEL","authors":"Thiago Mattos de Oliveira, Álvaro Faleiros, Paula Glenadel","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P178-181","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P178-181","url":null,"abstract":"O primeiro livro de poemas de Paula Glenadel, \"A vida espiralada\" (Caetés), data de 1999, três anos após a conclusão do seu doutorado na UFRJ. Em 2005 é lançado \"Quase uma arte\" (Cosac & Naify), e, em 2008, \"A fábrica do feminino\" (7Letras). Em 2014, aparece \"Rede\" (Confraria do Vento). Paralelamente à escrita literária, Paula Glenadel dedica-se à pesquisa acadêmica e à tradução. Michel Deguy, Jacques Roubaud e Nathalie Quintane são alguns dos autores que já traduziu. Nessa entrevista, procuramos explorar as relações, tensões e reverberações que a autora enxerga (e vivencia) entre a escrita tradutória e a escrita literária.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"74 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"134219688","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P27-38
Renilson Santos Oliveira
Pretendemos, no presente artigo, traçar uma linha do tempo da didática das línguas estrangeiras no Brasil, com especial atenção à língua francesa, no que diz respeito à contribuição de cada metodologia ou abordagem de ensino de línguas, mas no cenário da presença do francês como idioma obrigatório no currículo da educação brasileira.
{"title":"LINHA DO TEMPO DA DIDÁTICA DAS LÍNGUAS ESTRANGEIRAS NO BRASIL","authors":"Renilson Santos Oliveira","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P27-38","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P27-38","url":null,"abstract":"Pretendemos, no presente artigo, traçar uma linha do tempo da didática das línguas estrangeiras no Brasil, com especial atenção à língua francesa, no que diz respeito à contribuição de cada metodologia ou abordagem de ensino de línguas, mas no cenário da presença do francês como idioma obrigatório no currículo da educação brasileira. ","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"114300182","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P13-26
Isabelle Godinho Weber
A proposta deste estudo é analisar o surgimento de uma nova manifestação do insólito ficcional no cenário literário francês novecentista, caracterizada pela incorporação insólita de eventos históricos. Utilizando a noção de “metaficção historiográfica” proposta por Linda Hutcheon, examinaremos a confluência entre elementos insólitos e referências históricas em O Livro das Noites, de Sylvie Germain, publicado em 1985. Tal romance, caracterizado pela fusão entre o ordinário e o extraordinário, apresenta eventos históricos, como a guerra franco-prussiana e as guerras mundiais, que provocam reações sobrenaturais nos personagens. Este artigo visa identificar, por um lado, como os elementos insólitos ilustram a dimensão histórica dos personagens e, por outro lado, como o romance atribui uma conotação irreal aos eventos que constituem a história do Ocidente.
{"title":"A RELEITURA INSÓLITA DAS GUERRAS EM \"O LIVRO DAS NOITES\" DE SYLVIE GERMAIN","authors":"Isabelle Godinho Weber","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P13-26","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P13-26","url":null,"abstract":"A proposta deste estudo é analisar o surgimento de uma nova manifestação do insólito ficcional no cenário literário francês novecentista, caracterizada pela incorporação insólita de eventos históricos. Utilizando a noção de “metaficção historiográfica” proposta por Linda Hutcheon, examinaremos a confluência entre elementos insólitos e referências históricas em O Livro das Noites, de Sylvie Germain, publicado em 1985. Tal romance, caracterizado pela fusão entre o ordinário e o extraordinário, apresenta eventos históricos, como a guerra franco-prussiana e as guerras mundiais, que provocam reações sobrenaturais nos personagens. Este artigo visa identificar, por um lado, como os elementos insólitos ilustram a dimensão histórica dos personagens e, por outro lado, como o romance atribui uma conotação irreal aos eventos que constituem a história do Ocidente.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"20 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128869858","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P94-107
M. Fraia
Apresentamos nosso trabalho de tradução comentada do livro infantojuvenil Drôle de Ménage, escrito e ilustrado pelo poeta francês Jean Cocteau. A partir dos estudos de tradução elaborados por Mário Laranjeira em Poética da Tradução, apontamos três manifestações textuais do código genético do texto: as marcas scripto-visuais, a manipulação de expressões e locuções e as transformações nos nomes das personagens. Estas marcas configuram uma escrita desconstelizadora, que buscamos recriar em nossa tradução.
我们介绍了由法国诗人让·科克托(Jean Cocteau)撰写并配图的儿童和青少年书籍draule de menage的评论翻译工作。从mario Laranjeira在《翻译诗学》中的翻译研究中,我们指出了文本遗传密码的三种文本表现形式:脚本-视觉标记、表达和短语的操纵以及人物名称的转换。这些标记构成了一种不稳定的写作,我们试图在我们的翻译中重新创造。
{"title":"POÉTICA DA DESCONSTELIZAÇÃO: TRADUÇÃO COMENTADA DE DRÔLE DE MÉNAGE, DE JEAN COCTEAU","authors":"M. Fraia","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P94-107","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P94-107","url":null,"abstract":"Apresentamos nosso trabalho de tradução comentada do livro infantojuvenil Drôle de Ménage, escrito e ilustrado pelo poeta francês Jean Cocteau. A partir dos estudos de tradução elaborados por Mário Laranjeira em Poética da Tradução, apontamos três manifestações textuais do código genético do texto: as marcas scripto-visuais, a manipulação de expressões e locuções e as transformações nos nomes das personagens. Estas marcas configuram uma escrita desconstelizadora, que buscamos recriar em nossa tradução.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133494216","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P139-155
Juliana Zanetti de Paiva, Robson José Feitosa De Oliveira
Uma tradução da vida mercantil:O presente artigo tem como objetivo mostrar a crítica à sociedade capitalista desenvolvida e elaborada por Guy Debord, em seu filme A Sociedade do Espetáculo (1973). Trata-se de uma forma cinematográfica peculiar, baseada estritamente na obra homônima (1967-1997). Forma esta que é definida pelo conteúdo expresso pela crítica, ao fazer do filme uma crítica a ele mesmo e à sociedade mercantil. Assim, o filme de Debord não é uma simples autotradução, não tem o mesmo processo de adaptação dos filmes em geral, pois a questão principal é construir uma autotradução que seja a negação do próprio filme, enquanto encadeamento de imagens e atores vedetes idealizados, em proveito de uma crítica à sociedade espetacular mercantil. Portanto, o filme constitui-se numa crítica também, não ao conjunto de imagens, que nunca foram tão abundantes na sociedade, mas ao fato de que as imagens constroem uma realidade invertida, uma “realidade falsa”, mas que é vivida e encarada como a realidade por excelência. Para alcançarmos o nosso objetivo, recorreremos ao próprio autor do livro A sociedade do Espetáculo, bem como a Benjamim (2010), Adorno (1986), Alice Gonçalves (2009), que são o nosso alicerce teórico.Palavras-chave: Autotradução, cinema, crítica da sociedade mercantil.
{"title":"A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO: UMA AUTOTRADUÇÃO COMO CRÍTICA","authors":"Juliana Zanetti de Paiva, Robson José Feitosa De Oliveira","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P139-155","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P139-155","url":null,"abstract":"Uma tradução da vida mercantil:O presente artigo tem como objetivo mostrar a crítica à sociedade capitalista desenvolvida e elaborada por Guy Debord, em seu filme A Sociedade do Espetáculo (1973). Trata-se de uma forma cinematográfica peculiar, baseada estritamente na obra homônima (1967-1997). Forma esta que é definida pelo conteúdo expresso pela crítica, ao fazer do filme uma crítica a ele mesmo e à sociedade mercantil. Assim, o filme de Debord não é uma simples autotradução, não tem o mesmo processo de adaptação dos filmes em geral, pois a questão principal é construir uma autotradução que seja a negação do próprio filme, enquanto encadeamento de imagens e atores vedetes idealizados, em proveito de uma crítica à sociedade espetacular mercantil. Portanto, o filme constitui-se numa crítica também, não ao conjunto de imagens, que nunca foram tão abundantes na sociedade, mas ao fato de que as imagens constroem uma realidade invertida, uma “realidade falsa”, mas que é vivida e encarada como a realidade por excelência. Para alcançarmos o nosso objetivo, recorreremos ao próprio autor do livro A sociedade do Espetáculo, bem como a Benjamim (2010), Adorno (1986), Alice Gonçalves (2009), que são o nosso alicerce teórico.Palavras-chave: Autotradução, cinema, crítica da sociedade mercantil.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"19 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"125446224","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P54-66
Paula Souza Dias Nogueira
Analisaremos como a proposta de tradução estrangeirizante defendida por Berman (2007), com base em Schleiermacher (2007), pode ser colocada em prática na tradução dos provérbios no romance Mémoires de porc-épic (2006), de Alain Mabanckou. Segundo Berman, é interessante optar por uma tradução “literal” dos provérbios, o que não quer dizer apenas transpor palavra por palavra, mas antes traduzir a “estranheza” do provérbio original. No caso do romance de Mabanckou, no qual o autor dá voz a um porco-espinho advindo do imaginário coletivo africano, a oralidade das comunidades tradicionais africanas aparece marcadamente na narrativa através de vários elementos, um deles sendo o uso de provérbios. Assim, mostra-se interessante procurar transmitir ao leitor o ritmo e a oralidade africanos presentes nos provérbios originais, uma vez que essa atmosfera é fundamental dentro da narrativa.
我们将分析伯曼(2007)在施莱尔马赫(2007)的基础上提出的外化翻译建议如何在阿兰·马班库的小说memoires de porc-史诗(2006)中的谚语翻译中付诸实践。根据伯曼的说法,选择谚语的“字面翻译”是很有趣的,这不仅仅意味着逐字翻译,而是翻译原谚语的“陌生感”。在马班库的小说中,作者为非洲集体想象中的豪猪发声,非洲传统社区的口述通过几个元素明显地出现在叙事中,其中之一就是谚语的使用。因此,试图向读者传达原始谚语中非洲人的节奏和口述是很有趣的,因为这种氛围是叙事的基础。
{"title":"A TRADUÇÃO DE PROVÉRBIOS EM ALAIN MABANCKOU","authors":"Paula Souza Dias Nogueira","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P54-66","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P54-66","url":null,"abstract":"Analisaremos como a proposta de tradução estrangeirizante defendida por Berman (2007), com base em Schleiermacher (2007), pode ser colocada em prática na tradução dos provérbios no romance Mémoires de porc-épic (2006), de Alain Mabanckou. Segundo Berman, é interessante optar por uma tradução “literal” dos provérbios, o que não quer dizer apenas transpor palavra por palavra, mas antes traduzir a “estranheza” do provérbio original. No caso do romance de Mabanckou, no qual o autor dá voz a um porco-espinho advindo do imaginário coletivo africano, a oralidade das comunidades tradicionais africanas aparece marcadamente na narrativa através de vários elementos, um deles sendo o uso de provérbios. Assim, mostra-se interessante procurar transmitir ao leitor o ritmo e a oralidade africanos presentes nos provérbios originais, uma vez que essa atmosfera é fundamental dentro da narrativa.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"34 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129135994","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P78-93
C. Micaelia
Entre os últimos anos 1990 e os primeiros anos 2000 o curso interpretativo ligado à obra do francês Stéphane Mallarmé sofre uma leve perturbação: a valorização pela qual sua obra crítica passou nos últimos anos remodela, de certa maneira, não apenas o caminho percorrido pela recepção e pela tradução de seus trabalhos no Brasil, mas as próprias leituras que tem sido feitas, por toda parte, sobre o poeta. Em meio ao considerável fluxo de produções – nacionais e internacionais – que tocam essa reformulação crítica, os leitores brasileiros veem serem produzidas três traduções do mesmo texto mallarmeano, "Crise de vers" (1987), com brevíssimo intervalo entre publicações. Este trabalho pretende produzir, a partir de uma leitura historicizante da obra de Mallarmé e de uma concepção do texto que o compreende como construção movente, uma breve análise-comparada entre os projetos tradutórios envolvidos na transposição do referido poema-crítico ao português, sugerindo as possibilidades de interpretação depreendidas de cada tradução, com o objetivo de propor um indicativo de reflexão acerca do interesse que a crítica brasileira tem demonstrado à propósito da crise de vers.
{"title":"ALGUMAS TEMPESTADES ADENTRAM O PALÁCIO: CRISE, LEITURA E HISTORICIDADE EM TRÊS TRADUÇÕES DE MALLARMÉ","authors":"C. Micaelia","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P78-93","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P78-93","url":null,"abstract":"Entre os últimos anos 1990 e os primeiros anos 2000 o curso interpretativo ligado à obra do francês Stéphane Mallarmé sofre uma leve perturbação: a valorização pela qual sua obra crítica passou nos últimos anos remodela, de certa maneira, não apenas o caminho percorrido pela recepção e pela tradução de seus trabalhos no Brasil, mas as próprias leituras que tem sido feitas, por toda parte, sobre o poeta. Em meio ao considerável fluxo de produções – nacionais e internacionais – que tocam essa reformulação crítica, os leitores brasileiros veem serem produzidas três traduções do mesmo texto mallarmeano, \"Crise de vers\" (1987), com brevíssimo intervalo entre publicações. Este trabalho pretende produzir, a partir de uma leitura historicizante da obra de Mallarmé e de uma concepção do texto que o compreende como construção movente, uma breve análise-comparada entre os projetos tradutórios envolvidos na transposição do referido poema-crítico ao português, sugerindo as possibilidades de interpretação depreendidas de cada tradução, com o objetivo de propor um indicativo de reflexão acerca do interesse que a crítica brasileira tem demonstrado à propósito da crise de vers.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"120964640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P67-77
C. Paganine, E. C. Fonseca
Neste artigo fazemos, primeiramente, uma reflexão sobre o embate entre a variação e a padronização na língua e, apresentamos, em seguida, a questão da variação linguística em obras literárias, mostrando os objetivos e os desafios da representação literária da oralidade. A discussão sobre esses dois temas serve de apoio para uma reflexão sobre a tradução da variação linguística na literatura, percorrendo questões como: a centralidade da multiplicidade de vozes na prosa literária, os fatores que influenciam a padronização ou a representação desse recurso e alguns possíveis caminhos para pensar a representação da variação linguítica na tradução.
{"title":"ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E TRADUÇÃO LITERÁRIA","authors":"C. Paganine, E. C. Fonseca","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P67-77","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P67-77","url":null,"abstract":"Neste artigo fazemos, primeiramente, uma reflexão sobre o embate entre a variação e a padronização na língua e, apresentamos, em seguida, a questão da variação linguística em obras literárias, mostrando os objetivos e os desafios da representação literária da oralidade. A discussão sobre esses dois temas serve de apoio para uma reflexão sobre a tradução da variação linguística na literatura, percorrendo questões como: a centralidade da multiplicidade de vozes na prosa literária, os fatores que influenciam a padronização ou a representação desse recurso e alguns possíveis caminhos para pensar a representação da variação linguítica na tradução.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"253 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122626383","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P170-177
R. Viegas
A cena da jovem mãe presa numa masmorra em Lyon no início do século XVII por ter morto seu filho recém-nascido é uma imagem poderosa, e ela serve de fundamento a essas Lágrimas de Arrependimento apresentadas abaixo – um dos inúmeros canards (folhetins) de faits divers que circularam na França entre 1540 e 1650.
{"title":"LÁGRIMAS DE ARREPENDIMENTO DE UMA JOVEM CATIVA NAS PRISÕES DE LYON QUE MATOU SEU FILHO","authors":"R. Viegas","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P170-177","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P170-177","url":null,"abstract":"A cena da jovem mãe presa numa masmorra em Lyon no início do século XVII por ter morto seu filho recém-nascido é uma imagem poderosa, e ela serve de fundamento a essas Lágrimas de Arrependimento apresentadas abaixo – um dos inúmeros canards (folhetins) de faits divers que circularam na França entre 1540 e 1650. ","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"130517005","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2015-12-14DOI: 10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P39-42
Thiago Mattos, Álvaro Faleiros
Apresentação do Dossiê
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{"title":"APRESENTAÇÃO: LITERATURAS DE LÍNGUA FRANCESA EM TRADUÇÃO","authors":"Thiago Mattos, Álvaro Faleiros","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P39-42","DOIUrl":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V4I7P39-42","url":null,"abstract":"Apresentação do Dossiê","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2015-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117002008","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}